No Pará, Haddad diz que donos de terra sem uso e desmatadores serão punidos

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, participa nesta sexta-feira (28) de agenda de campanha em Belém, Pará, ao lado do governador Paulo Rocha. Segundo o Ibope Estados, Haddad têm apenas 14% das intenções no Pará, atrás de Ciro Gomes (PDT), com 16%, e Jair Bolsonaro (PSL), com 26%, e busca conquistar eleitorado na região.
 
Em coletiva momentos antes do ato, Haddad afirmou que irá propor a criação de um tributo progressivo para donos de terras improdutivas e a desmatadores, maior a cada ano, até que eles reparem os danos causados ao meio ambiente e à sociedade.
 
“Eu estudo sistema tributário há muitos anos e acho uma das propostas mais revolucionárias que eu conheço, você incluir a progressividade no tempo do tributo, induzindo um comportamento que você considera social e ambientalmente sustentável”, destacou, informando que criara também um mecanismo de punição dos desmatadores, sob o risco de perderem suas propriedades.
 
No mesmo dia em que a embaixadora do governo Temer na ONU negou votar favorável à Declaração dos Direitos dos Camponeses [leia aqui], Haddad também informou na coletiva que irá intervir para diminuir os conflitos agrários, principalmente na região amazônica do país.
 
“Desmatou, terá prazo para reflorestar. Se não reflorestar, vai perder a terra. Aumentou a produtividade, a gente para de cobrar imposto. É preciso criar imposto para reduzir o conflito agrário, tanto de desmatamento quanto de assentamento”, disse.
 
 
Pela manhã desta sexta, Haddad cumpriu agenda em Goiás, aonde Bolsonaro também lidera com 35% das intenções, contra 15% de Haddad, segundo o Ibope.
 
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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