Ipsos: taxa de aprovação de Lula se mantém em 44%

Instituto diz que levantamento foi realizado antes do julgamento no TRF-4; índice de desaprovação de outros possíveis candidatos diminui
 
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(Foto Lula Marques Agência PT)
 
Jornal GGN – A taxa de aprovação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manteve estável em 44% entre dezembro e janeiro, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (30) pela série Barômetro Político Estadão-Ipsos. Da mesma forma, a taxa de desaprovação de Lula ficou em 54%.  O levantamento aponta taxa de aprovação, reprovação e desconhecimento e foi realizado antes do julgamento no TRF-4 que confirmou a sentença contra Lula no caso Triplex.
 
Por outro lado, todos os demais possíveis candidatos a presidência apresentados na pesquisa tiveram queda na taxa de desaprovação: Jair Bolsonaro (62% para 57%); Geraldo Alckmin (de 72% para 63%), Henrique Meirelles (75% para 63%); Rodrigo Maia (73% para 66%), Ciro Gomes (65% para 61%) e Gilmar Mendes (85% para 70%).
 
O diretor do Ipsos, Danilo Cersosimo, acredita que a redução nos índices se deve ao aumento do conformismo. “Houve aumento do desconhecimento de nomes que não têm imagem consolidada”, disse ao Estado de São Paulo. “A troca de desaprovação por desconhecimento mostra que as pessoas querem analisar melhor esses nomes.”
 
Apoiadores de Lula não acreditam que o resultado no TRF-4 resultará na diminuição da credibilidade da imagem do petista, pelo contrário. Em entrevista ao Valor antes do resultado na segunda instância jurídica, o líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stedile, previa que a condenação aumentaria a comoção em favor do ex-presidente.
 
De fato antes da condenação de Moro, em julho, a rejeição de Lula segundo levantamento do Datafolha era 46%, diminuindo para 42% após a decisão judicial e 39% agora. Em 2002, quando venceu pela primeira vez a eleição presidencial, o percentual de rejeição de Lula era 33% – semelhante a atual considerando a margem de erro de 4%. O maior índice de rejeição contra Lula foi 57% em março de 2016, quando a então presidente Dilma tentou nomeá-lo a pasta da Casa Civil e em seguida sofreu condução coercitiva. 
 
Em dezembro, o Datafolha apontava que 34% voltariam em Lula, e 29% em quem fosse indicado pelo ex-presidente. Na mesma pesquisa, o índice de rejeição de Lula em caso de 1º turno era 39%.
 
Já Michel Temer aparecia com 1% das intenções de voto em um cenário incluindo, além de Lula, Marina Silva, Joaquim Barbosa e o ministro da Fazenda, Meirelles. Ao mesmo tempo, 87% responderam ao Datafolha que não votariam em um candidato indicado por Temer. 
 
A mesma pergunta sobre o poder de indicação foi realizada se fosse feita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A resposta para 62% foi que não votariam em um candidato apoiado publicamente por FHC, contra 10% que votariam e o resto que pensaria sobre a questão.
 
 
Redação

1 Comentário

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  1. Sem credibilidade

    Se esses institutos golpistas e canalhas admitem que a aprovação e a desaprovação de Lula se mantiveram estáveis, levando em conta o massacre midiático e judicial que o Ex-Presidente oprário sofre, isso significa que a aprovação e as intenções de voto em Lula estão crescendo de forma contínua e sustentada, ao mesmo tempo em que a rejeição a ele está em queda. Simples assim. O rsto  é diversionismo.

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