Levy Fidelix faz discurso homofóbico em debate na TV

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O debate presidencial promovido na noite deste domingo (28) pela Rede Record caminhava para a conclusão de que o desempenho de Marina Silva (PSB) foi bastante tímido, já que a candidata permaneceu na defensiva, sempre atacada por Dilma Rousseff (PT). A petista também não poupou Aécio Neves (PSDB), mas serviu de alvo para todos os candidatos quando o assunto era corrupção. Luciana Genro (Psol) e Eduardo Jorge (PV) seguiram o script e continuaram levando temas polêmicos à pauta. E foi justamente em uma dessas rodadas que Levy Fidelix (PRTB) fez um discurso homofóbico em plena rede nacional, colocando fim às discussões programáticas.

Tudo começou quando Luciana Genro perguntou a Levy por que os candidatos que defendem a família não conseguem respeitar os direitos da comunidade LGBT, como o casamento civil igualitário. “Jogou pesado aí agora, hein?”, respondeu Levy, sob os risos da platéia. E continuou: “Olha, minha filha… Tenho 62 anos, e pelo que eu vi na vida, dois iguais não fazem filho. E digo mais, desculpe, mas aparelho excretor não reproduz. Não podemos jamais, gente, deixar que tenhamos esses que aí estão achacando a gente no dia a dia, querendo escorar essa minoria à maioria do povo brasileiro.

“Como pode um pai de família, um avô, ficar aqui escorado porque tem medo de perder votos? Prefiro perder esses votos, mas ser um pai, um avô que tem vergonha na cara. Que instrua seu filho, que instrua seu neto! E vamos acabar com essa historinha… Eu vi, agora, o santo Papa expurgar, e fez muito bem, do Vaticano, um pedófilo. Tá certo. Nós tratamos a vida toda com a religiosidade para que nossos filhos possam encontrar um bom caminho familiar. Então, Luciana, eu lamento, que façam bom proveito do que querem fazer, mas eu, como presidente, não vou estimular a união homoafetiva.”

https://www.youtube.com/watch?v=oPNs7owXs60&app=desktop width:700 height:394]

Não satisfeito, na tréplica, Levy seguiu dizendo que o Brasil tem 200 milhões de brasileiro e que se o casamento civil igualitário for estimulado, a população cairá pela metade. “Vai para a Paulista e anda lá e vê – é feio o negócio. Então, gente, vamos ter coragem. Nós somos maioria. Vamos enfrentar essa minoria! Vamos enfrentar e dizer que somos pai, mamãe, vovô… E mais importante: que quem tenha esses problemas seja atendido no plano psicológico, mas bem longe da gente, porque aqui não dá!”, disparou.

Os concorrentes de Levy não rebateram as declarações à altura.

Confira outras falas do debate destacadas pelo GGN:

“Marina, não entendo como a senhora pode esquecer que votou quatro vezes contra a CPMF. Atitudes como esta reproduzem insegurança. Me estarrece que a senhora não lembre quando votou quatro vezes contra a CPMF.”

De Dilma à Marina, quando a pessebista disse que em uma das etapas de votação da CPMF, ela votou a favor do Fundo de Combate à Pobreza.

“Quando eu coloco que nós temos que reduzir o Estado, que hoje é inchado, com velhas empresas que só servem de cabide de emprego e focos de corrupção – lamentavelmente, um diretor, membro do governo, declarou que só ele recebeu de propina 50 milhões de reais.”

Pastor Everaldo em resposta à Aécio Neves sobre as denúncias de corrupção em instâncias do governo. A sentença provocou um dos pedidos de resposta de Dilma, que foi rejeitado.

“Everaldo, aqui não é jogo de comadre mas eu concordo com você. Nós somos de centro-direita, queremos a nossa pátria livre. Forças armadas precisam de condições, e o governo atual não investe o suficiente. Isso porque ele quer enfraquecer o Brasil, e no futuro, esses países bolivarianos invadirem o Brasil.”

Levy Fidelix em resposta a Pastor Everaldo sobre as propostas para as Forças Armadas.

“Importaram porque não formou. Não prestigiou o médico da família. De última hora, de olho nas pesquisas, importaram esses médicos. Importar médicos não tem problema, importar semi-escravos sim. É uma desonra ao Brasil pagar 3 mil ao médico e 10 mil ao governo cubano!”

Eduardo Jorge em resposta a Levy Fidelix, sobre o Mais Médicos.

“Não entendi o seu risinho quando dissestes ‘se você fosse presidente’. Eu posso ser, sim, presidente do Brasil. (…) Eu vejo que tem uma postura muito semelhante a minha em várias pautas progressistas, só que eu me preocupo, porque é muito difícil avançar nestas pautas com o tipo de aliança que tu e o teu partido costumam fazer. Tu fostes secretário do Kassab, secretário do Serra, alguns dos governos mais truculentos.”

Luciana Genro a Eduardo Jorge.

“Eu tenho sido absolutamente claro no que diz respeito a Petrobras. Não vou privatizá-la. Eu vou reestatizá-la, tirar das mãos do grupo que aí está. (…) O coordenador de campanha do PT pediu recursos para sua campanha para esse esquema. Não vejo em você uma reação de indignação, e eu expresso aqui. E quando nós assumimos aqui com o governo Fernando Henrique, assumimos com 900% ao ano. E a senhora será a primeira que entregará o governo com a inflação maior do que recebeu.”

Aécio à Dilma, sobre a possibilidade de privatizar a Petrobras.

“Eu combato a corrupção para fortalecer a Petrobras. Tem gente que combate para ter denúncias para enfraquecer a Petrobras. Os senhores [do PSDB sempre foram favoráveis à privatização da Petrobras. É eleitoreiro falar que o senhor vai reestatizar. Aliás, venderam as ações a preço de banana, e quiseram tirar o Bras, para colocar braz com z, para que? Para vender mais fácil no exterior.”

Dilma em réplica a Aécio, após o tucano prometer que não vai privatizar a Petrobras, mas sim estatizar.

“Na verdade uma coisa tem que ficar clara, quem demitiu o Paulo Roberto, fui eu, e quem a Polícia Federal, no meu governo, foi quem investigou todo esses ilícitos. Eu fui a única candidata que apresentou propostas para o combate da corrupção.”

Dilma, fazendo uso do único direito de resposta concedido pela Record.

“Primeiro você tem que entender o que é a Nova Política, ela não é um monopolio da esquerda ou da direita. Ela é praticada pela sociedade, esse discurso que há um supremo mal é uma visão autoritária do mundo. A nova política está sendo feita pela sociedade brasileira, que tem a capacidade de fazer as mudanças que o Brasil precisa. É o que eu chamo de ativismo da sociedade, ativismo autoral.”

Marina à Luciana Genro, sobre a nova política pregada pela pessebista.

“Quem vai decidir a manutenção dos programa sociais do governo é a sociedade brasileira. Conheço gente que nasceu em berço de ouro que se preocupa com a população. Pessoas boas existem em todos os lugares. Pretendo manter os programas sociais. Minha equipe de governo se comprometeu a manter as conquistas sociais dos governos anteriores.”

Marina sobre quem vai decidir as políticas sociais de seu governo – ela ou os economistas de sua campanha.

“Eu não tenho nenhuma utopia de ganhar, até porque quem disputa hoje são os que estão por trás das grandes empreiteiras, grandes bancos. Se eu sair dessa eleição com apenas o fato dos temas macroeconômicos serem debatidos, eu já saio satisfeito desta eleição.”

Levy Fidelix.

“Estava na reunião do diretório quando houve a cisão. Fui crítico. O que aconteceu na ocasião foi uma disputa de poder entre a antiga direção e o grupo que estava no entorno da Marina. Como o grupo da Marina não conseguiu, ela saiu e tentou montar seu partido, à sua imagem e semelhança, um direito dela, é democrático.”

Eduardo Jorge à Luciana Genro, sobre a saída de Marina do PV.

“A presidente protagonizou um dos mais tristes episódios da política externa brasileira. Ela foi lá para fazer elogios ao seu governo, fez um discurso eleitoral. E para a perplexidade de todos, inclusive diplomatas, ela defendeu o diálogo com terroristas que estão decapitando pessoas.”

Aécio a Everaldo, sobre a política externa e o discurso de Dilma na ONU. A petista teve pedido de direito de resposta negado.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

51 Comentários

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  1. E a gente é obrigado a aturar Levy Fidelix!

    Essa legislação eleitoral que manda convocar pra debate candidato com intenção de voto entre zero e traço, acaba dando margem a esse tipo de manifestação, porcarias como o Levy Fidelix abrindo a boca pra despejar esgoto no nosso ouvido.

    È um preço alto demais a se pagar pela democracia, que alguém tenha o direito democrático de pregar contra a democracia!

  2. O pior é a lei eleitoral que

    O pior é a lei eleitoral que obriga a ter que convidar para os debates candidatos que não possuem a menor chance de chegar ao poder. É um tempo precioso que eles tomam e que poderia ser usado pelos candidatos que podem chegar lá. Esses nanicos não têm pressão nenhuma e podem falar o que bem entender, pois sabem que não terão que cumprir o que falam. Gosto de alguns pontos do Eduardo Jorge. Mas quero ver se ele vai falar a mesma coisa quando ele estiver numa eleição com chance de real. É como disse Creonte, na peça Antígona = só conhecemos de verdade um homem quando ele tem o poder nas mãos. 

    Quanto à asneira que disse o Fidelix, nem me espanto. Afinal, o que pode se esperar de um candidato que diz “oinbus”? O problema é a lei dar espaço de mídia prum desqualificado desse. Mas que partido faria uma reforma para acabar com essas bizarrices ? Infelizmente, hoje, nenhum. 

    1. Está reclamando de

      Está reclamando de que?

       

      Graças “a lei eleitoral que obriga a ter que convidar para os debates candidatos que não possuem a menor chance de chegar ao poder” é que o Alexandre Padilha comparece aos debates.

    2. Arre! P/ que misturar preconceito linguístico nisso?

      Esse “argumento” (o que pode se esperar de um candidato que diz “oinbus”) é o mesmo dos que diziam que Lula nao podia governar o Brasil porque nao sabia português. É elitista e reacionário. E além do mais demonstra a ignorância de quem o usa. Se é para exigir conhecimentos, vá estudar Sociolinguística, e parar de falar bobagens. 

  3. Então, gente, vamos ter

    Então, gente, vamos ter coragem. Nós somos maioria. Vamos enfrentar essa minoria!

    Que machão mais medroso, sô!!

     

    Ele tem medo do quê?

    Ele tem fome do quê?

     

    Bebida é água

    Comida é pasto

    Para os eleitores deste nefasto.

     

  4. A Luciana mostrou total falta de jogo de cintura.

    Se o Fidelix tivesse dado esta resposta a um político profissional, ele tinha levado uma que sairia uivando do debate.

    Desde dizer que não faria uma réplica a tal asneira, e que ela não via nele capacidade nem de se candidatar a síndico de edifício.

    Ou dizer para ele que:

    Não responderia a quem não sabe qual é a diferença de um pedófilo a um homossexual.

    Ela saiu simplesmente com uma resposta que já havia preparado desde o início, falta completamente jogo de cintura na Luciana, é de uma ingenuidade fantástica, não está preparada para discutir NADA.

    Imaginem qual seria a resposta se no lugar da Luciana estivesse o Plínio Sampaio.

    1. Bem lembrado, rdmaestri

      pra mim, o mais incrível foi comparar homossexual a pedófilo e não ser rebatido por isso. O cara ser estúpido e ignorante é problema dele, mas isso que ele disse é inadmissível e não deveria, jamais, ficar sem uma resposta a altura.

  5. Levy Fidelix radicalizou

    O pior é que ele exprimiu uma opinião que é a de muita gente no Brasil que ainda não aceita nem o casamento homoafetivo nem a união estável homoafetiva. Inclusive ontem, nas redes sociais, existiam muitas pessoas apoiando as declarações dele. Ele ganhou muito mais votos com essas declarações do que perdeu. Essa é a triste verdade.

  6. o único  partido construido

    o único  partido construido com base em movimentos populares foi o PT, desde as greves no ABC durante a ditadura. depois que o PT chegou ao governo, parece que as ligações afrouxaram (ou enrijeceram) dos 2 lados. Mesmo assim o PT é dos poucos no poder que não repime movimentos populares, o que explica O MEDO E O ÓDIO dos porta-vozes de bancos & empreiteiras como VEJA, GLOBO, ESTADÃO, FALHA DE SP, fiecs e generais saudosos da dita que já foi dura mas NÓS amolecemos. 1°) reeleger DILMA 13 PT, depois batalhar por reforma POLÍTICA, AGRÁRIA, IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS, REGULAMENTAÇÃO DO OLIGOPÓLIO MIDIÁTICO GOLPISTA… essas coisas que os saudosos dos 25 anos de ditadura DESCARADA odeiam

  7. A resposta de Luciana Genro foi de uma mediocridade absurda

    Fraquíssima essa menina gaúcha. Não pensa rápido, usa frases ensaiadas, não é inteligente, não é articulada, terrível.

    Ela, enquanto socialista auto-declarada, ainda teve o disparate de ensaiar um discurso conservador dizendo-se defensora de “todas as famílias”, o que inclui o modelo da família burguesa. Marx se revirou no túmulo.

    1. Menos, Argolo. Luciana é a

      Menos, Argolo. Luciana é a única candidata que se expõe com opiniões francas sobre aborto, sistema econômico, religião e homofobia.

      1. Discordo, ela deixa muito a desejar

        Em relação a tais temas, ela é muito panfletária e repetitiva. Repete dogmas políticos sem dinamizar o assunto. Tampouco sabe argumentar com decência razoável. Quando sai do decorado, vira um “Deus nos acuda”, cada falácia que francamente. Ainda tem que crescer muito para ter um mínimo de presença política apta a dialogar com o povo, o que é preocupante por ela já está na casa dos 40 anos, por aí. Considero-a distante do eleitor brasileiro e isso não significa que ela esteja na “vanguarda”. Creio que é incompetência mesmo para assumir uma posição de liderança. Muito ruim o discurso em termos oratórios e argumentativos. E olhe que eu tenho a maior boa vontade com ela. O PSOL sempre é uma opção de votos para mim. Mas o partido nunca consegue sair de uma mesmice que não empolga, de jeito nenhum. Não tem um político do PSOL que seja brilhante. O último interessante foi o Plínio de Arruda Sampaio, que já tinha uma história no PT. A Heloísa Helena tinha o seu poder, mas extrapolava a indignação para ser uma liderança nacional (vou votar nela para o senado, inclusive).

  8. Ninguém merece estes

    Ninguém merece estes candidatos da ultradireita, Levy Fidelix e Pastor Everaldo. Aliás, eles atuam como linha auxiliar de Aécio Neves nos debates e nos programas eleitorais. Um discurso falso moralista típico da direita que critica aquilo que pratica em dose dupla. Eles se merecem. O Brasil é que não merece estes imbecis que tratam a população como se todos fossem idiotas como eles. Nos poupem!

  9. No aparelho.

    Não tinham que rebater. Como assim “rebater a altura”?

    Que raio de “altura” tem um argumento de um sujeito que chama cu de “aparelho excretor”? 

     

  10. O maior problema dessa

    O maior problema dessa excrescência chamada L.F. nem é sua homofobia delirante, mas que ele receba fundo partidário, doações de campanha e alugue seu pequeno partido para atacar ou servir de escada para o ataque nas eleições.

    Sim, é claro que sua homofobia deve ser mostrada e criticada. Mas ele não deveria ter espaço para sequer chegar lá.

  11. Eu assisti o debate e fiquei

    Eu assisti o debate e fiquei pasma com a falta de senso, educação e cultura deste cretino preconceituoso e homofóbico.

  12. esse levy fidelix não se

    esse levy fidelix não se elegeria

    síndico no meu condomínio de jeito nenhum…

    ou em qualqer outro que       defenda  a democracia.

    e o consequente respeito pelo uso da palavra como ferramenta

    fundamental para     preservá-la.

    esse cara é meio maluco às expensas do obscurantismo.

     

     

  13. É a plataforma dde ódio e

    É a plataforma dde ódio e intolerância defendida por pessoas como Silas Malafaia e afins.

    Aliás, falando em Silas Malafaia, por onde anda o Gunter?

  14. A “nação” que o povo desconhece

    Acabei de ver este video. 

    Trata-se de um excelente registro  audio visual para o  estudo dos direitos humanos, ai incluido, o da dignidade da pessoa humana. Ou seja, serve de exemplo de como NÃO SE DEVE abordar o tema.

    E  nessa oportunidade fico a me  perguntar?  Como é possível que  pessoas tão DESPREPARADAS,  com absurdo  DESCONHECIMENTO do tema, possam ser   indicadas para ocupar um cargo de presidente de uma república?

    Não, eu não acredito… Só um minuto pessoal. Vou ver o video de novo para ver se se  trata de um surto, ou coisa parecida.

    zzzzzzzzzzzzzzz

    Voltando…

    Desculpem-me pela demora. Vi de novo video. 

    Acho que não foi surto não. Foi isso mesmo. O candidato e a candidata disseram aquilo mesmo…Mamamia!

    Casamento entre pessoas do mesmo sexo? Será mesmo que existe isso? Ou seria União homoafetiva?

    Casamento é um contrato ou uma  instituição? Uma pessoa se casa “no civil ” e ” no religioso”? … Bom, deixemos as respostas para outro debate.

    Aliás, deixe que a lei nos diga:   casamento se realiza no momento em que o HOMEM e a MULHER manifestam perante o JUIZ a sua vontade de estabelecer um vínculo conjugal, e o juiz os declara casados!  Notaram bem? Casamento, homem e mulher.

    Compreenderam o que é o casamento neste Estado?

    Já a união homoafetiva é outra coisa…

    Mas os candidatos parecem desconhecer tal conteúdo, razão pela qual, debatem o tema com TOTAL inabilidade!  E ainda esperam representar O POVO na esfera executiva federal!

    A candidata foi mais feliz em sua fala embora tenha  cometido  alguns equívocos. Já o candidato se saiu muito mal. Francamente…

     

     

    1. Você está desatualizado. Já

      Você está desatualizado. Já existe casamento civil entre homossexuais no Brasil desde a decisão do CNJ no ano passado:

      Casamento – Em maio, o Plenário aprovou a Resolução n. 175, que disciplinou a atuação dos cartórios na celebração de casamentos entre pessoas do mesmo sexo. A partir da edição da norma, cartórios de todo o País ficaram proibidos de recusar a celebração de casamentos civis de casais do mesmo sexo ou deixar de converter em casamento união estável homoafetiva.

      http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/27273-conselho-regulamentou-casamento-gay-e-participacao-de-juizes-em-eventos

      1. Desculpe-me meu caro. leia de novo

        Caro Helio, obrigado pelo comentário.

        Note bem, você está me dizendo que uma RESOLUÇÃO do CNJ, quer seja do plenário ou não, supera a lei a ponto de DEFINIR o que é um casamento?

        Desculpe-me mas não há como concordar com você.

        E antes de mais nada, não estou aqui a manifestar a minha discordância em relação às uniões homoafetivas. Pra mim, pessoas capazes e normais decidem o que devem ou não fazer de suas vidas desde que suas condutas não sejam proibidas por lei. In casu, as uniões já foram , digamos, “autorizadas”, primeiro pela receita federal e depois pelo STF.

        Seu equívoco foi trazer uma fundamentação inferior à lei para tentar combater meu argumento que se baseou na lei. ( leia o código civil. o que escrevi lá está escrito)  É evidente que uma resolução , sobretudo do CNJ não SUPERA os mandamentos LEGAIS. O casamento ainda é instituto ( ou contrato) entre HOMEM E MULHER. 

        Ademais, no próprio texto constitucional a UNIÃO HOMOAFETIVA ocorre entre homem e mulher que poderão então receber proteção do estado como “entidade familiar”.  Se o menos acontece entre homem e mulher no texto constitucional,pense no casamento…

        Os cartórios estão obrigados a celebrar “casamento” entre pessoas do mesmo sexo e isso não quer dizer que tal celebração passou a definir o casamento no brasil. Compreende? Cuidado com o pragmatismo…

        É certo que  em algum momento futuro, quando outros institutos , outras condutas sociais forem surgindo na prática, complicações jurídicas vão surgir. Talvez, até lá  o PODER LEGISLATIVO, órgão do poder que tem como função precípua elaborar nossas leis   de acordo com o PROCESSO LEGISLATIVO, respeitando-se o quorum, o instituto casamento já tenha sido mudado. Por enquanto, ele ainda é entre homem e mulher, DE ACORDO COM A LEI e, a CR/88 se considerarmos que quem  pode o mais pode o menos e não o contrário.

        Por último, sociologicamente, penso que a própria “família” já está mudada. Já não é mais aquela família  única que muitos ainda defendem( como parece ser o caso do candidato).

        O pátrio poder já se tornou poder familiar. A mulher já não precisa de autorizaçao do marido para trabalhar. Aliás, ela já tem dirteito de votar e de ser votada. Presidenta? Só essa de hoje, não é mesmo?

        O débito conjugal já está bem próximo do estupro. E por ai vai…

        Saudações

         

         

         

      2. Eu tenho uma dúvida quanto a

        Eu tenho uma dúvida quanto a isso. Cartório não faz o casamento, ele registra não é? Quem faz o casamento é o juiz e tem juiz que se recusa porque Resolução do CNJ não é lei. Então, os cartórios não podem se recusar a dar entrada nos pedidos, mas se o juiz se negar, não tem casamento. Ou juiz não tem mais nada a ver com isso?

        1. Cara Arthemisia
          sim, é claro

          Cara Arthemisia

          sim, é claro que o juiz tem a ver com isso. Ele é o Estado-juiz, razão pela qual, tudo que ocorre nas relações sociais, que vão de encontro às leis e que por alguma razão alguém provoque adequadamente  o judiciário, o juiz estará OBRIGADO a se manifestar através da sentença.  E mais. Ele vai se “manifestar” de acordo com os AUTOS e de acordo com o ORDENAMENTO JURÍDICO. 

          As pessoas, normalmente, não têm noção de como funciona e para que serve um Ordenameno jurídico. Igualmente, desconhecem qual é o papel, digamos assim, do juiz ( do estado-juiz). 

          Há também casos que o próprio juiz se manifesta, digamos assim, contra o próprio ordenamento. Neste caso teremos o sistema , isto é, toda a estrutura do poder judiciário , aliados novamente às regras instrumentais e materiais para  PACIFICAR O CONFLITO. 

          Obs: eu cometi um equívoco neste meu segundo texto: na constituição, precisamente no artigo  226 parágrafo 3º trata de união estável e não de união homoafetiva, como eu disse acima. De qualquer forma, a união estável prevista neste artigo ocorre entre homem e mulher a qual vai ser reconhecida a “entidade familiar”.

           

          Bom, isso é uma coisa.

          Outra coisa é observar o devir social para opinar à respeito de união entre homem e mulher, mulher e homem, homem e homem, mulher e mulher e por ai vai. 

          Nesse sentido,  penso que o candidato  foi muito infeliz em sua manifestação pública.  

           

           

           

           

  15. Não nos enganemos, foi o povo

    Não nos enganemos, foi o povo que colocou ele lá no debate, quando elegeu 2 deputados federais com o seu partido.

    Se quem votou no partido dele sabia desta consequencia é outra história.

    Mas que foi o povo, foi… Agora aprendam…

  16. Menos mal que Fidélix é católico

    Fico imaginando o quanto de discurso de ódio contra Marina que os comentaristas deste blog desfiariam se ele fosse evangélico ou se Everaldo concordasse com ele.

     

      1. Não concordo. Cinismo a gente sabe onde mora.

        Se um candidato é LGBT, como Jean Wyllys para legislativo, muito dificilmente fala asneira.

        E se fosse um candidato evangélico, como Everaldo, o autor da asnice, muito provavelmente os dilmistas já estariam instrumentalizando à toda contra Marina.

        A realidade é que há muito “falso simpatizante” de direitos civis LGBT no meio governista.

        Toda a turma, por exemplo, que me critica hoje por ser marineiro, que “curtiu” o recuo de Marina no programa, mas que se CALOU COMPLETA e CINICAMENTE quando:

        – (março/2011) Gleisi declarou-se contra o PLC 122/06, na ânsia de obter de 10% dos votos na campanha atual

        – (maio/2011) Dilma cancelou o kit antihomofobia (elogiado uma semana antes por seu ministro da Educação)

        – (março/2013) Padilha recolheu, a pedido de Feliciano (indicado logo após para a CDHM), a cartilha de oirentação sexual do Min. da Saúde (projeto de Temporão, hoje PSB)

        – (abril/2013) Jacques Wagner declarou desejar, após Feliciano ser guindado à CDHM, o apoio do PSC em 2014

        – (maio/2013) Agnelo revogou, a pedido de um deputado distrital, a lei antihomofobia do DF, projeto de Rollemberg (PSB) que, não por acaso, ganhará dele agora

        – (nov./2013) Idely pediu para os senadores governistas engavetarem pela segunda vez (a outra foi em nov./2009 pra quem quiser lembrar do presidente em exercício) o PLC 122. Apenas 4 de 12 senadores do PT apoiaram o projeto, portanto, com vistas a não prejudicar o tempo de TV de PP/PR/PRB usado agora para “desconstruir” Marina.

        – (maio/2014) Lindberg posou várias vezes em cultos ao lado de Malafaia (o que deixou de fazer ao receber o apoio de Romário-PSB)

        – (junho/2014) O Min. da Saúde, a pedido de Eduardo Cunha, revogou a portaria do SUS sobre aborto legal

        – (setembro/2014) Dilma recuou (de novo) da promessa de pôr a criminalização da homofobia em programa (prometido para 20-set e que não foi cumprido.)

        Gostaria mesmo de ter visto em muitos posts nos últimos anos os comentários desses “simpatizantes de ocasião” que andaram surgindo neste blog.

        Mas nem a Blogo comentou nada sobre todos os recuos do governo, não é mesmo?

        Foram presidentes (do PT) colocados nas comissões de Constituição e Justiça, Família e Seguridade Social e atualmente também em Direitos Humanos e Minorias que em 4 anos não colocaram um único e sequer projeto de interesse LGBT em votação. Total “engavetation”.

        Em total cumplicidade com a homofobia rampante no país.

        Agora querem regenerar a imagem de Dilma no assunto? Não cola. Dilma JAMAIS se manifestou a favor do PLC 122 ou do Casamento Igualitário. Quando muito nivelou por baixo e NUNCA usou seu poder de liderança no Congresso para mover um dedo a favor de LGBTs.

        Enfim, o desempenho recente do PT na questão é pavoroso.

        E ainda prefiro Marina. Muito menos falsa na questão de direitos civis de LGBTs.

        E Marina, entre outras coisas não é favor do “embromation” nas Comissões do Congresso e fala melhor a respeito de Povos Indíginas, Gestão Pública, Meio Ambiente e Política Externa.

        Se Marina não é melhor que Eduardo Jorge, paciência.

        Mas é o que a gente tem pra hoje.

         

         

         

        1. Creio que voce esta

          Creio que voce esta equivocado e sabe disso , assim como sabe

          que sua opinião não reflete e nunca refletiu o pensamento politico

          LGBT ( como se fosse diferente dos demais) mas ..sempre..”cada um

          é um”.Há LGBT’s reacionários e progressistas, há os que se preocupam

          com o todo e outros apenas com seu universo e assim por diante, enfim

          penso que alguem optar por Marina não é abraçar o demônio, apesar de

          não se dar a outra face não se deve largar ninguem na estrada(by Paulo preto)

          há o resgate.

           

          1. Na verdade nem existe

            Na verdade nem existe LGBT..existe “gente” e gente acerta e erra.

            Gente é prá ser feliz e não prá morrer de fome”.

             

             

        2. Gunter faça como o Mark Ruffalo!

          Ao invés de se preocupar com os “falsos simpatizantes” LGBT do governo, faça como o Mark Ruffalo, identifique quem é anti-LGBT declarado e não vote neles!

          Mark Ruffalo descobre que Marina Silva é contra o casamento gay e retira apoio à candidata

          Equipe de campanha de Marina respondeu ao ator pelo Twitter: “Isso é mentira”

          http://rollingstone.uol.com.br/noticia/mark-ruffalo-descobre-que-marina-silva-e-contra-o-casamento-gay-e-retira-apoio-candidata/

    1. O Pastor Everaldo deve

      O Pastor Everaldo deve concordar com ele, só não tem coragem de expor essa opinião em rede nacional como o Levy Fidelix fez.

    2. Prezado
      A Marina é tão

      Prezado

      A Marina é tão homofóbia quanto o Fidelix.

      E o pior, ela é tuiter-guiada pelo “Mala-falha”.

      E mostrar isso não é discurso de ódio contra ninguém. São fatos. Ela mudou seu programa depois de 3 tuítes do Mala.

      Mas, talvez, você seja tão homofóbico quanto os 2 e, por isso, não perceba a homofobia nas falas e atitudes deles.

      Vai saber …

    3. Gunter, não seja injusto

      Gunter, não seja injusto nessa parada aí. Dê uma olhada na matéria abaixo (Viomundo) e neste trecho que selecionei: “O deputado Renato Simões (PT-SP) também acionou o candidato. A primeira representação foi feita à Procuradoria Regional Eleitoral do Ministério Público Federal, instituição cujo procurador-geral, Rodrigo Janot, recentemente se pronunciou pela adoção do crime de discriminação previsto na legislação contra o racismo para embasar processos por homofobia.”

      http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/oab-quer-cassar-candidatura-de-fidelix-por-homofobia.html

       

       

  17. Levy estamos contigo!

    Opinião não é crime,  entendam. 

    Valeu levy, precisamos de gente como vc, com coragem para representar a voz da maioria, que está sendo acuada por esta minoria que quer ganhar no grito de qualquer jeito. AQUI NÃO!!!

     

  18. Lembrou-me certa “jornalista”

    Lembrou-me certa “jornalista” que, na condição de âncora de um jornal qualquer em uma rede de televisão qualquer, incitou as “pessoas de bem” a amarrarem jovens negros em postes e fazer a “justiça das ruas”. 

    Já disse isso aqui e repito, há muita semelhança entre esses propagadores do ódio no Brasil e aqueles da Alemanha nas décadas de 1930 e 1940.

     

     

  19. Cláusula de barreira

    A cada debate como esse fica mais clara a necessidade de aprimorar a cláusula de barreira. Os “nanicos” deveriam militar dentro de grandes partidos e colocar essas posições nas convenções e prévias desses partidos, que tratariam de aplicar o filtro necessário. O eleitor não merece ouvir isso, qual a representatividade de um Levy Fidelix ou de um Eymael? E a Marina ainda é a favor de candidaturas avulsas. A democracia representativa precisa de partidos fortes.

  20. Levy Fidelix seria alguem

    Levy Fidelix seria alguem perigoso se nao fosse absolutamente obtuso.

    O que ele falo ontem ( como ja bem ressaltou o Argolo ) foi altamente benefico para sua imagem em termos de ser conhecido e ate mesmo lembrado como opção para alguma coisa.

    Como é um comedia não é necessario maiores preocupaçoes… 

  21. Melhor assim do que ter um presidente imposto

    Os termos usados podem causar desconforto. Os envolvidos podem ser considerados menos diante dos candidatos que apresentam-se com mais probabilidade de ganhar a eleição. Contudo, esse é o processo eleitoral que temos. Essa é a política que a nossa sociedade construiu nesses últimos 30 anos.

    Ela é imperfeita – como toda política. Mas é o melhor que temos. Há que se aperfeiçoar.  É ncessário que aprendamos com a experiência.

    Discordo frontalmente de um dos debatedores, abaixo, que tomando a função fisiológica que fez menção o candidato citado no post, identificou o nosso sistema eleitoral com essa função e os candidatos – e, então, a nossa democracia – ao produto dessa função fisiológica.

    Mil, milhões, infinitas vezes melhor o que temos hoje do que ter de engolir (e ficar quietinho) um presidente que não fosse eleito diretamente, por um processo democrático.

  22. Levy Fidelix precisa ser seriamente investigado

    No caso, se houvesse lei, ele poderia ser punido penalmente. Ele foi extremamente grosseiro, assumindo praticamente um comportamento racista escandaloso. Mas creio que será processado pelo MP. Ação civil pública para requerer indenização. Direitos individuais homogêneos dos homossexuais foram violados. Houve violação da dignidade, da honra e da imagem dessa categoria de pessoas. Colocou os homossexuais como grupo a ser combatido. Isso em cadeia nacional. Sem limites o sujeitinho, heim?

    A Carta Capital já tratou de bater pesado nele. O tal Levy Fidelix vem sendo candidato em eleições desde 1996, ao que parece, por um partido que não representa ninguém, o PRTB, que teve apenas um deputado federal eleito em 2010 pelo RJ e hoje é filiado ao Solidariedade. Em razão disso, o PRTB já embolsou 6,1 milhões do fundo partidário. É dinheiro público financiando homofobia. Isso é grave e ele será investigado, não tenha dúvida.

    Até ligação com o Cachoeira esse sujeitinho ridículo tem. Já perdeu 10 eleições e continua participando para ganhar recursos do fundo partidário. Picareta. Politicozinho safado. Não acrescenta nada ao país, só coisas atrasadas como homofobia e operações de enriquecimento ilícito. Ele tem que ser proibido de participar das eleições daqui em diante, isso pelas vias legais (sem implicar censura prévia).

    Tem que ser investigado e condenado pela lei da ficha limpa. Se investigar, num instante aparecem os podres desse homofóbico.

  23. Partidos nanicos que

    Partidos nanicos que enriquecem seus fundadores pelo recebimento do fundo partidário. LF sempre teve um escritório na República do Líbano, na Vila Nova Conceição, o metrô quadrado mais caro de São Paulo. E, como nunca é desmontado, parece ser prédio proprio.

  24. A homofobia de Levy Fidelix

    A homofobia de Levy Fidelix doeu tanto quanto o silêncio dos candidatos

     

    Um dos pontos mais baixos da campanha presidencial foi protagonizado por Levy Fidelix (PRTB), na madrugada desta segunda (29), durante o debate dos presidenciáveis organizado pela TV Record.

    Questionado por Luciana Genro sobre direitos homoafetivos, ele soltou um rosário de impropérios que fariam corar até os mais fundamentalistas dos parlamentares religiosos. Começou afirmando que “dois iguais não fazem filho”, que “aparelho excretor não reproduz” e ainda teve tempo para comparar homossexuais a quem pratica o crime de pedofilia. Ao final, conclamou: “Vamos ter coragem! Nós somos maioria! Vamos enfrentar essa minoria. Vamos enfrentá-los”.

    Algumas considerações:

    1) Levy Fidelix era visto por parte da população como um personagem caricato e por parte dos jornalistas como um aproveitador à frente de uma legenda de aluguel. Após esse discurso incitador de violência contra homossexuais, poderia muito bem entrar na categoria de criminoso.

    2) Nas redes sociais, parte dos leitores apoiaram Levy Fidelix “por ele ter a coragem de dizer o que pensa”. Isso não é coragem, é idiotice. Se ele pensa aquele pacote de sandices, que guarde para si e não propague isso em uma rede nacional de TV, concessão pública, sendo visto por milhões de pessoas, difundindo e promovendo o ódio contra pessoas.

    3) Discordo de quem afirma que é melhor que isso seja dito abertamente para mostrar o que ocorre no subterrâneo da sociedade. Porque isso não está no subterrâneo. Esse esgoto corre a céu aberto, dia a pós dia, dito e repetido exaustivamente, justificando atos de violência. Acham que os indignados com a ceninha feita por Levy no debate são a maioria da população? Sabem de nada, inocentes! A maioria achou graça no que ele falou ou mesmo concordou com ele. Revelar o quê, portanto? O espelho no qual a maioria já se vê diariamente?

    4) Fosse uma eleição decente, com candidatos que realmente estão preocupados com a dignidade das pessoas, todos e todas iriam repudiar veementemente a fala homofóbica de Levy ao final do debate. Mas é cada um por si em um grande “vamos usar nosso tempo precioso para tentar angariar alguns votos na fala final”. Ou, pior: “melhor não falar nada para não perder os votos dos malucos que concordam com o que ele disse”.

    Pessoas como Levy Fidelix deveriam também ser responsabilizadas por conta de atos bárbaros de homofobia que pipocam aqui e ali – de ataques com lâmpadas fluorescentes na Avenida Paulista a espancamentos no interior do Nordeste. Pessoas como ele dizem que não incitam a violência. Não é a mão delas que segura a faca ou o revólver, mas é a sobreposicão de seus discursos ao longo do tempo que distorce o mundo e torna o ato de esfaquear, atirar e atacar banais. Ou, melhor dizendo, “necessários”, quase um pedido do céu. São pessoas como ele que alimentam lentamente a intolerância, que depois será consumida pelos malucos que fazem o serviço sujo

    Nessas horas, a gente percebe a falta que faz uma lei contra a homofobia.

     

    1. Prezado, 
      Tu esqueceste  de

      Prezado, 

      Tu esqueceste  de dar os créditos: esse texto é do Leonardo Sakamoto e foi publicado ontem no blog dele. 

       

       

      1. Grato, revisor.Copiei e

        Grato, revisor.

        Copiei e colei aqui, já que nenhum dos governistas, marinistas, tucanos ou qualquer outro o faria, pois o texto do Sakamoto escancara a hipocrisia de todos os participantes deste circo.

        Quando cortei os links do twitter, fb e twitter, infortunadamente, cortei também o nome do Sakamoto.

        Incrível mesmo foi ele ter publicado ontem uma opinião sobre algo que foi dito na madrugada de hoje.

        Coisas que não se explica.

         

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