Marina não quer Lula candidato e promete “presidencialismo de proposição”

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A pré-candidata da Rede ao Palácio do Planalto, Marina Silva, disse em sabatina da Folha/UOL/SBT, nesta quinta (24), que não é favorável a Lula ser candidato a presidente neste ano por conta da condenação e prisão na Lava Jato.
 
Ao contrário de adversários como Guilherme Boulos e Manuela D’Ávila, que defendem a possibilidade de Lula concorrer, Marina diz que a Lei da Ficha Limpa é clara em barrar condenados e não pode ser mudada “por causa de uma pessoa”.
 
Na entrevista, Marina também foi cobrada por ter apoiado Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição de 2014, contra Dilma Rousseff (PT). Ela disse que fez apenas “uma declaração de voto. Hoje, jamais teria feito. Tenho certeza que hoje muita gente não votaria [no Aécio] se tivesse as informações que foram reveladas pela Lava Jato.”
 
Na eleição daquele ano, a campanha de Dilma explorou acusações contra Aécio. Uma delas versava sobre desvios na saúde, mais conhecido como caso Copasa.
 
Marina confirmou a ideia de que fará uma campanha “isolada”, sem buscar apoio de outros partidos maiores. Questionada sobre a possibilidade de apoiar ou buscar apoio do PT, ela respondeu que “os eleitores do PT têm todo o meu respeito, mas a minha candidatura é uma candidatura indepentende, como venho construindo desde 2010.”
 
Ela ressaltou que, se eleita, pretende “inaugurar o presidencialismo de proposição”, quando, aí sim, buscará apoio dos “melhores” de cada partido, seja do PT ou PSDB. “Para governar, vou governar com os melhores não só dos partidos políticos, mas da academia, movimentos sociais, empresários”, comentou.
 
Assista a sabatina abaixo:
 
https://www.youtube.com/watch?v=a6NBOlKZfKk
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

11 Comentários

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  1. Haja oleo de Aspidosperma polyneuron Müll. Arg

     cobrada por ter apoiado Aécio Neves (PSDB) . Ela disse que fez apenas “uma declaração de voto. Hoje, jamais teria feito. Tenho certeza que hoje muita gente não votaria [no Aécio] se tivesse as informações que foram reveladas pela Lava Jato.”

  2. Só Cena…

    Nassif: a Fadinha da Mata veio só buscar uns troquinhos do Fundo de Campanha, daqueles banqueiros que lhe dão algum e daquele partido que de verde só tem os dólares. Seu Feudo precisa de dindim para reforçar o voto de cabresto. Assim que vender a alma ao Diabo, embarca de volta…

  3. Marina

    Ciro e Marina duas pessoas que ja estiveram proximos a Lula e que durante toda a perseguição potico-juridica de Lula lhe voltaram as costas. E agora esperam que o seu infortunio lhes façam ganhar uns votos a mais. 

    Acho que tudo o que Lula passou e tem passado, ele tem certo hoje quem são leais e companheiros. Poucos.

    1. Ciro e Marina e suas “peculiaridades”

      O Ciro, político tarimbado e de muito tempo de praia, não responde a qq processo por improbidade, desvio. Nenhum adversário no serpentário da política o incomodou neste quesito. Se vangloria disso. E não é pra menos.

      A Marina, segundo seus informes ao TSE nas campanhas presidenciais, tem um patrimônio modestíssimo, muito aquém dos rendimentos que amealhou licitamente em sua trajetória política. 

      É tanta santidade que assusta.

  4. LUla a tirou da obscuridade e

    LUla a tirou da obscuridade e fe-la Ministra, esse pecado ela não perdoa.. A Traira da Floresta segue seu caminho.

  5.   Para não ir longe, espero

      Para não ir longe, espero até hoje (na verdade não) dessa senhora pronunciamentos contra a SAMARCO que sejam no mínimo tão contundentes quanto aqueles contra Belo Monte.

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