MDB não confia em Temer para eleições 2018

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Partido assume que impopularidade do mandatário rebaixaria a de qualquer um que subisse no palanque de Temer
 

Foto: PMDB Nacional
 
Jornal GGN – A falta de popularidade do presidente Michel Temer entre os brasileiros – atingindo o índice de 70% dos que consideram seu governo é ruim ou péssimo e apenas 6% que pensam que é ótimo ou bom, segundo a última pesquisa Datafolha, derrubaria não apenas a tentativa de se reeleger do emedebista, como também rebaixaria a de qualquer que subisse em seu palanque.
 
Essa segunda constatação foi o que desmotivou Temer a tentar disputar a reeleição. Antes, o mandatário acreditava que, ainda que com índices super baixo de aprovação, somente ele teria a competência para fazer a defesa de seu próprio governo e de rebater as críticas que viriam no pleito eleitoral.
 
Por isso, sustentava, ainda que sofrendo resistências dentro do próprio partido, a possibilidade de se postular a um segundo governo. Mas a disputa eleitoral não depende apenas dele. No jogo de alianças, apoiadores desde a esfera municipal, estados e regiões, é necessário um esforço de palanque.
 
“Quem vai querer subir no palanque do Michel? Com essa rejeição histórica, ele afunda qualquer projeto regional do partido”, teria dito um integrante do MDB ao blog de Gerson Camarotti.
 
Não apenas a aliança com outros partidos seria complicada em um cenário de disputa para Temer, como membros do próprio MDB em disputas para governadores, senadores, deputados federais e estaduais em 2018, não querem somar a imagem de Temer para suas candidaturas.
 
É nesse sentido que o governo vem apostando, pouco a pouco, em assumir a candidatura do ex-ministro Henrique Meirelles. Mas ainda dentro da legenda, o tema não foi resolvido por completo. Enquanto isso, os diretórios estaduais vão buscando parcerias de alianças com o PT e o PSDB.
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

5 Comentários

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  1. … num fica um, meu irmão!

    Nassif: fofoca ou não, disseram que a empregada dos caras disse que até dona Marcelina põe a bolsa em baixo do travesseiro. Vai que numa dessas o Mordomo resolva pegar uns troquinhos dela para aplicar no Porto de Santos. Ou nas Hidroelétricas. O cara manja um bocado desses troços. Sem esquecer que se gritar “pega ladrão” no Jaburu só ficam os serviçais.

  2. A fé
     

    O temer acredita em cada coisa.

    Achava mesmo que pudesse ser candidato à reeleição.

    Não fosse aquele banho de realidade no Largo do Paissandú e ainda estaria iludido de sua “popularidade”

    Não será vicioso lembrar as mostras de afetividade ao mandatário

    [video:https://youtu.be/glM1jiGJV2g%5D

     

     

     

    PS-

    Gostei do logotipo  do pmdb

    Verde, amarelho, preto e vermelho.

    Parece caixa de sabão em pó.

     

  3. Já a imagem do MDB está tão

    Já a imagem do MDB está tão boa que até mudaram a sigla do partido pra ver se dava uma disfarçada.

  4. Nem ela confia.

    Nem a Marcela confia. Apesar de vários seguranças na residência foi ela quem caiu na água para retirar o animal de estimação. Nem pensou que o animal sabia nadar.

  5. Confiança…

    Confesso que são poucos os políticos confiáveis. Do PMDB, ( não adiantou mudar para MDB ), o único que para mim se salva, é o senador REQUIÃO. Agora uma coisa posso afirmar:  Jamais confiem naquelas mãos nervosas a gesticular ao falar e também nos olhos piscantes de outro personagem… Um psicólogo, por favor, para nos explicar o porquê das mão inquietas e olhos que piscam muito e não encaram…

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