Meirelles e Alckmin podem disputar voto da centro-direita em 2018

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Foto: Ciete Silvério/ASCOM

Jornal GGN – Michel Temer acredita que a economia vai dar uma guinada no próximo ano e quer um candidato a presidente da República para chamar de seu. O escolhido seria o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, incumbido de “defender o legado” do governo Temer junto ao eleitorado de centro-direita. Ele disputaria os votos de Geraldo Alckmin (PSDB), que articulou o fim da aliança entre PSDB com Temer.

As informações são da jornalista Mônica Bergamo, na Folha desta terça (8).

Por Mônica Bergamo

Na Folha

O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) já trabalha com a possibilidade de disputar a eleição presidencial contra Henrique Meirelles em 2018. A eventual candidatura do ministro da Fazenda tem sido tratada de forma aberta por aliados do presidente Michel Temer.

EXÉRCITOS
Os dois, se vingarem como candidatos, disputariam os votos da centro-direita, de acordo com aliados do governador. Meirelles poderia reunir PMDB, PSD, DEM e PRB. Alckmin partiria com PSDB, PSB, PV, PPS e PTB. Os dois –um com a máquina do governo federal, e o outro com a máquina estadual –brigariam ainda pelo apoio de partidos como PP e PR.

NAÇÃO AMIGA
Há uma crença de que a economia deve melhorar até 2018. Temer, nesse contexto, não abriria mão de ter um candidato que defendesse seu “legado”. E Alckmin, apesar da afinidade com a agenda de reformas, não assumiria esse papel –o grupo dele votou em peso para afastar Temer do cargo, na semana passada.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

13 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    1. André, admiro sua racionalidade e cultura, mas

      chamar “Alckmin, Doria, Meirelles, Arminio Fraga, Alvaro Dias” de “centro direita” não um pouco demais da conta, não?

    2. André, qual seria a

      André, qual seria a viabilidade minima de um nome como Armínio Fraga? Fiquei surpreso em você mencionar o nome dele. 

  1. Candidatos de direita

    SE HOUVER eleiçao em 2018, acho otimo que sejam 3 candidatos de direita (Bolsonaro, Alckmin, Meirelles) dividindo o mesmo eleitorado. E de esquerda apenas Lula ou quem a farsa a jato deixar

    Tudo que precisamos é de um Lula que ganhe no primeiro turno.

    E uma campanha pra voto no partido para o congresso, e nao pela fama do candidato.

    1. O eleitorado da centro

      O eleitorado da centro direita NÃO é o mesmo da extrema direita (Bolsonaro e algum evangelico).

       

      Na esquerda evidentemente virá a Marina para atrapalhar, ela não é mais  de esquerda (fase Itau)  mas quem vota nela não vota no centro direita e nem na extrema direita.

  2. “Michel Temer acredita que a

    “Michel Temer acredita que a economia vai dar uma guinada no próximo ano…”

    Vai sim. Uma guinada de 360 graus.

  3. A centro esquerda precisa estar unida nessas eleições. Não há es

    A centro esquerda precisa estar unida nessas eleições. Não há espaço para duas candidaturas neodesenvolvimentista em 2018. Diiferente de 1989, a centro esquerda não tem o direito de perder as eleições. É uma questão de sobrevivênia da nação brasileira e um risco gigantesco para todos os brasileiros.

    O Lula e o Ciro Gomes precisam estar juntos nas eleições de 2018. 

  4.   Tudo patacoada.
     
      A real

      Tudo patacoada.

     

      A real disputa é entre Alckmin e Dória. O primeiro age nas sombras e utiliza redes de poder há muito consolidadas. O segundo joga rateiro, ops, rasteiro mas à vista de todos, a exemplo da matéria comprada na Isto É, procurando se cacifar de uma forma tal que Alckmin desista – lembrando que, nessa hipótese, apenas restaria ao chuchu concorrer ao cargo de senador, o que para ele seria uma baita de uma humilhação e, por isso, contem com mais lances nessa disputa.

      Bolsonaro tem, graças aos céus, a ingrata missão de ser o anti-Lula E ao mesmo tempo o anti-PSDB. Só cairá nas graças do dinheiro grosso se correr o risco de Lula (ou vá lá, seu indicado) vencer no primeiro turno E o candidato PSDBista não decolar.

      Do outro lado, aara forçar um segundo turno, a mídia e o big money sempre podem contar com a duas-caras da Marina Silva, que ainda é capaz de atrair sua cota de idiotas bem-intencionados da esquerda cirandeira, além de simpatias de ocasião concedidas a Luciana Genro e seu eterno complexo de, ahn, ÉdiP(T)o.

      A única dúvida que tenho é quanto ou de qual modo Meirelles paga para ver, de tempos em tempos, esses afagos midiáticos ao seu gigantesco ego.

  5. A mídia porca deste país

    A mídia porca deste país demonstra a cada dia que passa o seu desespero. todo santo dia lançam um candidato para ver se cola com o eleitor.

    Para eles tanto faz,desde que seja um marionete do mercado e de seus anseios.assim,podem ir testando a vontade.

    Fizeram isso para derrubar o governo popular e,depois de muito tempo,conseguiram.

    Agora,tentam o mesmo em relação ao candidato a presidência (para eles um produto como outro qualquer).

    Parece não haver tempo hábil para isso.Terão de voltar ao plano A:Prender o presidente Lula.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador