Metade da equipe de transição de Bolsonaro será comandada por militares

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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General Augusto Heleno – Foto: Marcello Casal Jr./ABR
 
Jornal GGN – Para preparar a transição de seu governo, Jair Bolsonaro (PSL) já definiu a metade da equipe responsável pela transição entre o governo Temer e o seu, e todos eles estarão a mando do núcleo militar de Bolsonaro. Um grupo de 25 pessoas foram escolhidas e serão comandadas pelos generais da reserva Augusto Heleno e Oswaldo Ferreira.
 
Os dois generais integram o núcleo militar da equipe de campanha de Jair Bolsonaro e foram responsáveis pelas escolhas decisivas dos representantes que serão responsáveis por começar a introduzir as primeiras medidas do futuro governo. A palavra final sobre os membros e como se dará essa transição será do deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro da Casa Civil.
 
A outra metade do grupo que estará a cargo dessa transição, acompanhando o que foi feito até agora por Temer e o que estará pendente para a próxima gestão, será escolhida pelo núcleo econômico da campanha, sob o comando de Paulo Guedes, o indicado para ser o futuro ministro da Fazenda, e também pelo núcleo político.
 
Além de terem selecionados os 25 nomes, os generais da reserva Augusto Heleno e Oswaldo Ferreira devem assumir algumas pastas de Bolsonaro: o primeiro, segundo informações do Broadcast Estadão, deve capitanear a Defesa, enquanto o segundo deve ocupar alguma secretaria de Infraestrutura.
 
Enquanto isso, o grupo selecionado pelos militares e os demais que ainda devem ser indicados ficarão responsáveis por copilar informações da gestão atual e verificar a viabilidade das propostas de Bolsonaro em temas ligados a saúde, segurança, infraestrutura, trabalho, meio ambiente, intrnacional, justiça e defesa.
 
Pouco a pouco, Bolsonaro também articula os nomes definitivos que devem ingressar na nova gestão com ele, sua equipe ministerial, em janeiro de 2019. O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que deve assumir a Casa Civil, terá maior poder de decisão neste assunto que os demais integrantes indicados.
 
 
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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