Ministro da Segurança autoriza uso da Força Nacional em atos pela candidatura de Lula

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O ministro da Segurança Raul Jungmann assinou uma portaria na segunda (13) abrindo caminho para o uso da Força Nacional em atos de manifestantes que se dirigem a Brasília em apoio a Lula, que deve solicitar até o dia 15 de agosto, à Justiça Eleitoral, o registro de candidatura.

PT e movimentos sociais organizaram uma marcha até o Distrito Federal e planejam atos para pressionar o Tribunal Superior Eleitoral a permitir que Lula seja candidato.

A portaria diz que a uso das Forças Nacionais terá “caráter episódico e planejado, durante as manifestações previstas para o mês de agosto de 2018, na preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, na defesa dos bens e dos próprios da União, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília/DF.”

Leia, abaixo, a portaria.

PORTARIA Nº 121, DE 13 DE AGOSTO DE 2018

Dispõe sobre o emprego da Força Nacional de Segurança Pública (Força Nacional) na Esplanada dos Ministérios, Brasília/DF.

O MINISTRO DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto na Lei nº 13.690, de 10 de julho de 2018, na Lei nº 11.473, de 10 de maio de 2007, no Decreto nº 5.289, de 29 de novembro de 2004, na Portaria nº 3.383, de 24 de outubro de 2013; nos Convênios de Cooperação Federativa; resolve:

Art. 1º Autorizar o emprego da Força Nacional, em caráter episódico e planejado, durante as manifestações previstas para o mês de agosto de 2018, na preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, na defesa dos bens e dos próprios da União, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília/DF.

Art. 2º A operação terá o apoio logístico dos órgãos apoiados.

Art. 3º O contingente a ser disponibilizado obedecerá o planejamento definido pelo Ministério da Segurança Pública.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. Eleição ou vingança?

    1. Tá faltando um tostãozinho para entornar o caldo. À medida que se aproxima o dia, os ânimos vão se acirrando cada vez mais. Um motivo, precisam de um motivo só para cancelar a bagaça, e uma convulsão social, protagonizada pelo PT, é a conta e a glória;

    2. na próxima visita, Haddad e Gleisi precisam dar um cheque-mate: “Aí, chefia, daqui pra frente já é muita irresponsabilidade”;

    3.  Nassif fez dois vídeos recentes, “O risco da radicalização 1 e 2”, que não sei por quê não vieram pra cá no GGN. Permita-me um pitaco, seu Nassif: a militância aguerrida do PT, insuflada por verdadeiros cheerleaders nas redes sociais, todos passados dos 60/70 anos, naõ quer participar de uma eleição para escolha do próximo presidente, mas participar de uma vingança pessoal, uma vendetta, que vai se manifestar por muitos anos ainda. E o ódio, como se sabe, cega.

    Explica-se: o PT foi escorraçado do governo, mais precisamente chutado na bunda, de forma humilhante (e fácil), Haddad expulso da prefeitura de forma desconcertante no primeiro turno, e agora Lula encarcerado. Pense num povo mordido, magoado, ferido nos brios, sedento de vingança. Acrescente ainda que é notório nas redes sociais a gana de vingança por parte das mulheres, porque o golpe não foi só jurídico, parlamentar e midiático, mas sobretudo machista e misógino. A primeira mulher presidenta e removida desse jeito do governo. Não é uma crítica, mas uma constatação evidente. 

    Jornalistas calejados, que deveriam estar fazendo a necessária e prudente mediação, agindo como cheerleaders é um ingrediente explosivo. Ainda faltam insuportáveis 53 dias, muita água por passar debaixo da ponte. Pode acabar mal, mais ainda. 

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=H3Atkg9By6k%5D

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