Após construir a candidata, a grande mídia vai marinar?

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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A candidatura de Marina Silva rachou a campanha pró-Aécio e dividiu os jornais, mas tudo indica que o anti-PT vai favorecê-la no segundo turno

Jornal GGN – Em 14 de agosto, um dia após a morte de Eduardo Campos, o Manchetômetro colocou no ar um novo projeto, o Marinômetro, com o intuito de acompanhar o tratamento especial da mídia com o episódio trágico e com as expectativas em torno da candidatura de Marina Silva pelo PSB.

O cientista político João Feres Júnior, coordenador do Manchetômetro, relatou, em entrevista ao GGN, que os veículos de comunicação analisados – O Globo, Estadão, Folha e Jornal Nacional – convergiram em dois pontos. “O primeiro foi colocar Marina Silva como a candidata inescapável. A imprensa escolheu Marina antes mesmo de o PSB fazê-lo. O segundo ponto foi o endeusamento de Eduardo Campos. Transformaram ele, depois de morto, no grande político que ele não demonstrou ser em vida.”

O Marinômetro concentra resultados de análise de mídia até dia 21 de agosto, um dia após Marina, finalmente, ser anunciada a cabeça da chapa presidencial do PSB. Nesse intervalo de tempo, segundo Feres, a imprensa teve “uma atitude diferenciada” em relação a ela. O traço comum foi a construção da Marina concorrente em 2014.

“O Globo falou muito de Marina, fez uma campanha favorável. A Folha tentou ser mais descritiva, e o Estadão, desde o começo, é muito econômico em relação a ela. O certo é que houve um racha na grande mídia acerca dessa candidatura. Antes, eram todos anti-Dilma e anti-PT, e consequentemente pró-Aécio. Quando Marina entrou em campo, esse bloco sofreu uma divisão, mas todos impulsionaram a candidatura dela”, disse. (Ver gráficos abaixo)

Na avaliação do cientista político, agora, mesmo que Marina apareça com fortes condições de derrotar a presidente Dilma Rousseff (PT) em outubro, o suporte que a mídia deu a Aécio Neves (PSDB) ainda não é tão certo à ex-ministra do Meio Ambiente.

“Apenas O Globo segue claramente a linha pró-Marina; a Folha faz o meio de campo e o Estadão continua em cima das tamancas, com cobertura focada em desancar Dilma e o governo, todos os dias, em reportagens e artigos devastadores. Eles também são bastante críticos à Marina”, ponderou o coordenador.

As pesquisas de opinião e o sentimento anti-PT

Para João Feres, a exposição exacerbada de Marina Silva na mídia após a morte de Eduardo Campos explica o desempenho da presidenciável nas primeiras pesquisas de opinião. Enquanto Campos deixou o pleito com 9% das intenções de voto no Datafolha do início de agosto, Marina entrou na disputa com apoio de 29% do eleitorado em 26 daquele mês, quando já era oficial sua campanha.

“A mídia insertou demais Marina e a morte de Campos na rotina das pessoas. Isso deu a ela um pico de exposição que refletiu nas pesquisas. Mesmo que a cobertura fosse neutra, era positivo para ela, pois era mais exposição. Mas todo pico, eventualmente, chega a um teto. E parece que Marina acaba de atingir o dela”, avaliou Feres, em alusão às pesquisas divulgadas essa semana, indicando que Marina parou de crescer no calcanhar de Dilma.

Embora existam traços de alguma resistência (ou dúvida) a uma marinada por parte da mídia nesse momento atual, certo é que se a eleição caminhar para o segundo turno conforme demonstram as pesquisas – num cenário banho-maria, sem grandes revelações ou tragédias -, cedo ou tarde, os grandes grupos de mídia vão convergir no projeto anti-PT. Pelo menos, é no que acredita o coordenador do Manchetômetro.

“Já é evidente que Globo prefere Marina à possibilidade de Dilma ser reeleita. No segundo turno, haverá uma unificação e serão todos pró-Marina. Fora da imprensa, Marina vai unir forças à direita, que é para onde ela pode correr. Vai fagocitar o máximo de espaço que puder de Aécio, abraçar a parcela anti-PT para tentar ser eleita.

“Marina naturalmente vai para a direita, fará um governo de direita. É o que o cenário permite e o que as propostas dela sugerem. A Marina de 2010 já era de direita, só não teve tempo nem foi cobrada a expor isso. Dilma também vai ter que conquistar uma parte da direita, do empresariado e outros setores brigados, se quiser sobreviver a essa disputa”, analisou.

O fator Malafaia

A exposição dos candidatos nos veículos analisados pelo Manchetômetro entre agosto e o início de setembro reforça a tese de que a grande mídia ainda não marinou. “Em setembro, Marina já tem mais citações contrárias do que Dilma”, destacou Feres. Para ele, é possível que Marina já tenha sofrido os efeitos da crise com o pastor Silas Mafalaia, em função da agenda para o segmento gay exposta inicialmente no programa do PSB, desautorizada por Marina quando Malafia reclamou.

Até 4 de setembro, a ex-ministra registra 10 matérias de valência negativa na parcial do Manchetômetro, ante 3 de Dilma e 1 de Aécio. Em agosto, Marina teve mais exposição negativa que Aécio: foram 23 contra 6. Mas, ainda assim, Dilma liderou com 32 matérias negativas.

Após Marina ser candidata oficial, “começou a crescer a crítica em artigos e reportagens. Primeiro questionando o que seria essa nova política dela, que nega a política que conhecemos hoje; depois, colocando em xeque a governabilidade, e agora temos essa superexposição com o Malafaia”, finalizou Feres.
 

O MARINÔMETRO DO MANCHETÔMETRO

 

Os gráficos acima, reprodução do site Manchetômetro, ilustram o que o coordenador do projeto, João Feres Júnior, relatou ao GGN: houve uma dividão entre os grandes jornais a partir do momento em que Marina poderia tornar-se candidata. Antes, a frente pró-Aécio e anti-Dilma era latente. Com a morte de Eduardo Campos, O Globo deu mais espaço à ex-ministra em editoriais, capas, colunas e reportagens, a maioria com valência positiva; a Folha tentou ser equilabrada na exposição, que aumentou para Marina na mesma proporção em que caiu a de Aécio, e o Estadão “economizou” na cobertura positiva, optando por ser mais descritivo e ambivalente que os concorrentes.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

80 Comentários

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  1. A máscara da MARINA-ITAÚ
    A máscara da MARINA-ITAÚ caiu!O grande golpe caiu! Vejam e escutem as palavras de Roberto Setúbal, presidente do Itaú, sobre Lula, num evento da revista Carta Capital, alguns anos atrás. Só elogios! http://www.conversaafiada.com.br/tv-afiada/2014/09/04/setubal-dilmou/ Hoje, Roberto Setúbal mudou radicalmente: http://www.brasil247.com/pt/247/poder/152404/Setubal-do-Ita%C3%BA-assume-torcida-e-voto-em-Marina.htm A única explicação é um número: R$ 18.000.000.000,00. É o que o Itaú deve à nossa Receita Federal, da compra do Unibanco, e não quer pagar! Quem cobra é Dilma. Em tempo:Sindicato dos Bancários de Goiás preparando denúncia ao Ministério Público contra o Banco Itaú: gerentes pressionam em favor de Marina. 

  2. A máscara da MARINA-ITAÚ
    A máscara da MARINA-ITAÚ caiu!O grande golpe caiu! Vejam e escutem as palavras de Roberto Setúbal, presidente do Itaú, sobre Lula, num evento da revista Carta Capital, alguns anos atrás. Só elogios! http://www.conversaafiada.com.br/tv-afiada/2014/09/04/setubal-dilmou/ Hoje, Roberto Setúbal mudou radicalmente: http://www.brasil247.com/pt/247/poder/152404/Setubal-do-Ita%C3%BA-assume-torcida-e-voto-em-Marina.htm A única explicação é um número: R$ 18.000.000.000,00. É o que o Itaú deve à nossa Receita Federal, da compra do Unibanco, e não quer pagar! Quem cobra é Dilma. Em tempo:Sindicato dos Bancários de Goiás preparando denúncia ao Ministério Público contra o Banco Itaú: gerentes pressionam em favor de Marina. 

  3. Quantos escândalos forjados

    Quantos escândalos forjados aparecerão do primeiro para o segundo turno? Que aparecerão temos certeza. A dúvida é só quanto a quantidade.

    Já o avião caixa dois sumiu do noticiário.

    1. Nope.  Nao era aviao “caixa

      Nope.  Nao era aviao “caixa dois”.  Era aviao doado E ERA MESMO. 

      Chances muitissimo boas da falsificacao ter incluido falsificacoes pra todo lado em ambos os tres, banco privado voador nao identificado, aereas americanas que comecam com a letra C mas nao conte pra ninguem, e Eduardo Campos.

      So pra deixar claro…  todos os laranjas tinham conta bancaria em qual banco em comum mesmo?

      E ninguem acha que a peixaria favelada “doou” 13 mil reais e a policia nao investigou as ligacoes trabalhistas do “pescador” ainda?  Ninguem acha “engracadinho” que nem o seguro nem a Cessna disseram nada ate agora?

      Advinhem…  Nao vai dar outra…  O seguro do Bradesco ta com uma cara que vai ser pago debaixo dos panos que nem te conto.

  4. De onde se conclui que a rede

    De onde se conclui que a rede golpe apoia QUALQUER gato pesteado ou vaca atolada pois sabe que nao vai perder nada devido a chantagem e devido a dinheiro do governo do qual os militantes estao reclamando desde o fim de Lula 2 e nao adiantou nada.

    Nao contem comigo nessa “militancia”, ja nao sou parte dela ha 4 anos.

    Espere ate o resto do PIG descobrir o quanto tem a perder em prol do bem estar da rede golpe…

  5. Eu não entendo uma coisa:

    Eu não entendo uma coisa: dizem (e ela não nega) que ela faturou R$ 1,6 milhão com palestras. Mas no TSE foram declarados bens no valor de apenas R$ 135 mil. Se esse dinheiro estiver aplicado (no Itaú?), também não deveria constar da declaração do TSE? Onde foi parar?

    1. Pouquissimos palestrantes

      Pouquissimos palestrantes brasileiros jamais lucrariam 1.6 milhoes por ano, JL, e se ela o fez, seria um milagre e eu lhe daria parabens com todo calor…  mas nao haveria sombra de razao pra nao estar declarado.  Ate prova em contrario:  rumor, fofoca, ou lenda urbana tipo a conta bancaria de JK na Suissa ou as propriedades do Lulinha.

        1. Fantastico!  De qualquer

          Fantastico!  De qualquer maneira Marina tem que ser congratulada por um resultado estupendo!

          Mas…  ou ta declarado ou nao ta:  nao da pra ficar no meio termo.

    2. Neca é Educadora Social, nao é?

      Marina doou para o Itaú para os  fins “educativos!”….

      A neca nao é educadora social, segundo Marina??

      Entao tá explicado..

  6. Cínica: Continua encostando em Lula!

    Hoje: Jornal O Globo

    “Eu vi muita gente desqualificando o Lula. O intelectual tinha que dar o aval para o operário se colocar como presidente da República — disse a ex-senadora — Esqueceram muito rápido do que nós tivemos que passar, mas eu não esqueci, o povo brasileiro não esqueceu.”

    Mais um capítulo da novela: Lula é meu, não da Dilma!

    1. Um absurdo essa pretensão da

      Um absurdo essa pretensão da Marina Silva. Um verdadeiro absurdo. Lula possui qualidade intrínsecas de líder, de pessoa realmente com dotes excepcionais em termos de galvanização de massas. Deu provas soberbas disso quando no estado mais rico da federação ele, um retirante semi-analfabeto, passou a liderar o maior sindicato da América Latina. 

      Há um documentário(agora não lembro o título) retratando as lutas sindicais daquela época. Fiquei pasmo, estupefado da dessa capacidade anormal de liderar, conduzir e influenciar pessoas.

      Só sociólogos e psicólogos de botequins, além, é claro, dos desonestos, pode colocar como fatores de causa e efeito em termos  das qualidades citadas uma eventual similaridades nas trajetórias pessoais. Se fosse por privações, sofrimentos. interdições materiais e sociais, quantos Lulas e Marinas não existiriam por aí? Milhões. Eu mesmo me consideraria um dado o quanto ralei para escapar da nulidade social.

      Claro que há gradações. Alguns não saem do lugar. outros vão se destacar num coisa ou outra. Mas tudo dentro de um limite. Mas Lula passou desse limite não só pela trajetória de dificuldades, e sim, porque possui qualidades raras e singulares.

      Marina é pretenciosa ao extremo ao querer traçar esse tipo de equivalência. 

  7. E não é só a imprensa

    Ela acredita nela. Seja por escolha divina ou por ser julgar predestinada ou realmente acreditar que ela, juntamente com sua equipe, irão transformar o país. 

  8. E o curioso é que a revista

    E o curioso é que a revista Isto É não poupa críticas á Marina Silva. Enquanto todas as revistas semanais deram capa à ela, ou bajulando-a (como a Época) ou a Veja (inacreditavelmente mostrando um pouco de imparcialidade), a revista da Editora Três atirou na “fadinha da floresta” com uma matéria intitulada “As Contradições de Marina”. Na semana seguinte, uma chamada no alto da capa, falando das (claras) inconsistências a respeito do “jatinho sem dono” usado pelo PSB.

    Agora, quando se abre a revista e se vê matérias falando que Aécio é aquele que pode dar sequência ao “legado” de Eduardo Campos (ou seja, ele virou socialista agora?), ou que “o candidato do PSDB tem propostas consistentes”… Vemos que a revista é aecista nessa eleição. Por mim melhor, se ela “sangrar” e perder.

    Para mim, o que importa é não elegerem Marina. Se eles pregam o “anti-PT”, eu prego o “anti-direita”. Na boa, até Aécio eu prefiro no lugar dela. N é aposta, é um buraco s/ fundo p/ o país. Marina é um 2o Fernando Collor, um 3o Janio Quadros. Tô fora.

    1. Marina
      A Sra. Marina é candidata do Itaú, dos usineiros, do Malafaia, do Roberto Freire, … querem mais?

      A pergunta que fica:
      Marina, com seu papo de pastor de periferia, é de direita e está se elegendo prometendo o paraíso para o povo.
      Não vai atender é claro!!!
      Até porque para entregar o prometido vai ter que sacar muito dinheiro dos super-ricos. Não tem força nem vontade.
      Logo, se eleita for (cruz em credo!!!) apertem o cinto porque teremos muita turbulência pela frente.
      Será que o avião aguenta?????

  9. Pesquisas em tempo real?

    Marina caiu bem, os trackings das corretoras já identificaram isso.

    Para bom entendedor algumas cotações bastam, ITUB3 queda de 4,94% e PETR4 4,84%.

    Desde a morte de Eduardo Campos as ações do Itaú chegaram a subir 15,4%, começa a cair hoje.

    Outra observação, os gráficos das duas ações citadas são idênticos com a chegada da Marina ao páreo.  Sugiro observarem as ações do Itaú, ela pode estar refletindo as oscilações de votos em tempo real, considerando que a bola da vez nas corretoras são os trackings eleitorais.

  10. Os piores capítulos de

    Os piores capítulos de “Viagem ao Fundo do Mar” e “Túnel do Tempo” são melhores que as propostas e propagandas de Aécio Neves e Marina Silva. O tucano naufragou antes do fim do primeiro turno, a evangélica quer nos levar de volta aos tempos de juros altos e desemprego elevado do governo FHC. Isto é coisa de maluco, mano…

  11. a grande já marinou – ela

    a grande já marinou – ela precisa manter as mentiras que criou do mensalão para sobreviver e se dilma permanecer e lula voltar com tuo em 2018,  um midia a farsa sewrá desnudade e finalmente vinculada nacionalmente com a mesma força com que foi inventada..

    as estripuçias do avião do  p´sb não têm os desdobramewntos que costumam dar às matérias sobre corrupção

     

    é não  denunciam, ampiam  nem repercutem   essa dívida de 18  milhões/bilhões do itau para a receita.

  12. Tem mais em jogo,o que podem perder com a aposta em Marina

          Hoje estão reticentes mas sem dúvida levaram marina nas costas num primeiro momento, talvez com a intenção de repetir 2010 levando o candidato tucano para o segundo turno.

        O problema é que pagaram um preço altíssimo para isso, a reabilitação da política, demonizada por anos a fio pelo PIG com a intenção de atingir Dilma e o PT. De repente tiveram que transformar Campos em santo junto com Marina, Campos tinha conseguido uma façanha inigualável, colocar no mesmo barco Erundina, Heráclito Fortes e tantos outros teoricamente “imisturáveis”, tudo o que supostamente era sinônimo da “velha política” tão detestada até bem pouco tempo mas que Marina e Campos trouxeram para um nível que o PT já mais pensou em praticar.

       Sabem que se conseguirem enfim derrotar o PT terá que ter um governo no lugar, além de terem que explicar a bagunça em que se tornou o PSB. Uma derrota petista seria um feito notável da direita que depois de ter causado causado uma reação furiosa da população contra a brutalidade da polícia paulista conseguiu, pelo menos por um tempo, reverter a situação e redirecionar  a revolta para o governo federal, mostrando que o PIG ainda tem uma enorme força para liderar movimentos de manada mesmo tendo perdido as últimas 3 eleições presidenciais.

       No entanto uma vitória petista desfaz o encanto. Reabilita o PT e suas alianças que já vinham sendo atacadas bem antes das tais jornadas de junho tirando o principal discurso da oposição, a governabilidade agora é uma coisa linda. Com a morte de Campos e provável esvaziamento da candidatura de Marina somem do mapa as futuras promessas anti-PT que viriam fortes em eleições futuras, Marina dificilmente resiste a um mês de exposição de suas confusões mentais, deve sair bem menor do que entrou. Restará a oposição no futuro procurar um novo ex petista, agora entendo porque um certo senador adorado pela oposição ainda é mantido no partido.

      E mais o PT, ao que parece, acordou com o susto provocado pela onda Marina, com o terrorismo contra a copa e olimpíadas e já sente a necessidade de se combater com força o bestiário do PIG, que toca o terror dia e noite contra o governo. É preciso reagir promover canais de comunicação direta com a população quanto antes.

    1. é preciso tanta coisa…

      depois falam em fumar um baseado. Esse aí me parece sóbrio e… “proclama reagir promover canais de comunicação direta com a população o quanto antes”. Volto ao Multimídia do Dia (que hoje tem uma crônica de Rubem Braga. Ah, só vão se for política, é? Se for de conscientização, é? Pois é, minha gente. Não nos deixem sós lá no Multimídia. E a crônica vale mais do que mil discursos e do que essas originais mal traçadas linhas.

  13. Falam do apoio dos

    Falam do apoio dos empresários e banqueiros endereçados a candidatura Marina. O apoio mais importante , porém , permanece oculto. Intocável , decisivo , comparável a “Providência” , invocada pela candidata para justificar sua presença na corrida presidencial. O apoio do freio de mão puxado , o apoio do império norte americano. Há alguma dúvida sobre suas preferências eleitorais ?  O sujeito oculto das orações políticas da história desse país , insere-se , agora , nas orações  endereçadas a “Divina Providência ” …

  14. Os sentidos ocultos de uma

    Os sentidos ocultos de uma candidatura: infalibilidade, supremacia e messianismo

      Rogério Dutra dos Santos (*) Em termos pragmáticos, a “nova política” pregada pela candidata à presidência pelo PSB tem sido demolida desde a sua “apresentação” nas últimas semanas, embora a sua consistência já seja de conhecimento público há tempos. Financiada pela Natura e pelo Banco Itaú, orientada pelo mercado financeiro em suas propostas macroeconômicas e aberta às negociações e coalizões eleitorais, Marina Silva não traz nenhuma novidade. Pelo menos não é nova a estratégia para os que acompanharam a sua trajetória de saída do PT para uma candidatura à presidência no PV, em 2009. Ela, inclusive, não pulou do barco por problemas éticos, ou pela “nova política”, mas por já saber que a candidata preferencial de Lula era a Dilma. Mas a dita “nova política” quer significar, na ideação apresentada pela candidata, uma coisa completamente diferente. É sobre os significados “profundos” ou “ocultos” atribuídos à concepção de política cunhada por Marina Silva que é dedicado este texto. Marina Silva entende que, na sua essência, a “nova política” a coloca acima do plano político e dos conflitos a ele inerentes. Entretanto, apesar de pertencer a outro nível político, ela é capaz de assumir um papel de protagonismo e de direção no mundo comezinho do jogo do poder. A primeira dificuldade de entender a “nova política” idealizada por Marina Silva é que ela não irá operar uma mediação entre interesses opostos e inconciliáveis – meio-ambiente e agronegócio, por exemplo –, cujo resultado seria uma síntese dialética. Ela não quer representar uma fusão destas oposições, pois assim fazendo, ela estaria reproduzindo a “velha política” do toma-lá-dá-cá. Na entrevista ao JN nesta semana, questionada sobre a origem do jatinho da campanha, Marina Silva disse que a “nova política” significa a verdade, e que a verdade não vem “pelas mãos do partido” nem pela investigação da imprensa, mas “ela terá que ser aferida pela investigação que está sendo feita pela Polícia Federal”. Ou seja, a verdade surge da ação competente, pelas mãos do aparelho de Estado que ela pretende governar. Em outro momento, o entrevistador pergunta se a chapa Marina Silva e Beto Albuquerque – ligado a fabricantes de armas e de bebidas – não representaria a “união dos opostos tão comum à velha política, apenas para viabilizar uma chapa, apenas para viabilizar uma eleição”. A resposta de Marina Silva, como a sua explanação sobre a “nova política” durante o debate dos candidatos na Band, é a de quem paira acima dos partidos, das velhas “polarizações”: “– A nova política sabe trabalhar na diversidade e na diferença”. Ao marcar a sua distância das polarizações e o seu papel diretivo na ordenação dos diferentes, Marina Silva quer representar uma espécie de dínamo agregador, capaz de abarcar todas as oposições do mundo material, mas sem desfazê-las. Ela quer coordená-las a partir de uma situação de supremacia formal/institucional, garantida pela escolha de sua pessoa como representante da “nova política”. Como líder política, acima dos partidos ou independentemente destes, a atual candidata se compreende portadora de uma vontade de decisão racional, e mesmo jurídica, apta a conformar a realidade. Pode-se argumentar que o próprio PT, em 2002, utilizou-se da retórica do novo, como Marina Silva está fazendo. Lula também chamou a sua presença de novidade na política. Mas a sua plataforma e o seu discurso eram claramente antitéticos ao projeto de Serra e do PSDB. A clivagem era sólida e a polarização representava a demarcação entre duas realidades mensuráveis racionalmente. Assim, conclui-se que, na “velha política”, a realidade é racional. Ela pode ser totalmente transformada, sintetizada e alterada pelas mediações políticas, pela dialética da composição, sempre dentro da lógica da racionalidade. Não é este o modelo político de Marina Silva. O caráter universal da “nova política” se diferencia da noção de totalidade racional, visto que nele a realidade disforme é preservada em suas oposições e inconsistências materiais, embora seja orientada por uma decisão racional da vontade de quem ordena. Assim, a razão não está no mundo, mas na ordem produzida pela “nova política”. Veja-se o caso da matriz energética brasileira. Para Marina Silva, que entende atuar para as futuras gerações, preservar o meio ambiente é a verdade da “nova política”. Como conseqüência, a exploração do petróleo na camada do pré-sal deve ser revista. Seus resultados previstos devem ser considerados conjunturais: “Temos que sair da idade do petróleo. Não é porque falte petróleo. É porque encontraremos e já estamos encontrando outras fontes de suprimento de energia”. No seu sistema “multimodal”, os investimentos na energia solar, eólica e no etanol devem ser priorizados, sem abandonar de todo o que ainda é “um mal necessário”. A lógica aqui não é beneficiar os interesses geopolíticos norte-americanos, temerosos do crescimento estratégico do Brasil a partir da independência energética que o pré-sal prenuncia. Este seria um raciocínio apequenado, opaco, característico da “velha política”. Deriva não da essencialidade da representação verdadeira, mas das conveniências das delegações partidárias, parciais e geralmente corruptas. O que garante a ordem balanceada do universo, em convergência com o futuro da vida ecológica é a verdade da representação. Assim, segundo a “nova política”, a irracionalidade das oposições do mundo é gerida pela racionalidade assentada em quem representa. Os representados – e seus anseios por um mundo melhor, mais sadio e mais puro, que não são necessariamente compartilhados conscientemente – dependem da representação para existirem. Trocando em miúdos: na “nova política”, o real é irracional. A racionalidade é portada apenas pela representante, e somente se materializa no ato de suas decisões, ordenando e dando forma ao mundo. Pairando acima da impotência cega da “velha política” e portando a vontade de decisão que falta ao país para “mudar a realidade de política brasileira” e para que este alcance o futuro, Marina Silva quer “governar com os melhores”. O recado no debate dos presidenciáveis não poderia ser mais direto. A sociedade brasileira, por via da “nova política” que Marina Silva representará e que se mobilizou em junho do ano passado, vai, enfim, poder “escalar uma nova seleção” de homens bons de todos os partidos. Para isto, basta eleger a candidata. Sacramentada e sacralizada pelas urnas, a “nova política” não falhará. Todas as suas decisões serão portadoras da verdade e da unidade concretas derivadas da representação. Quais são os problemas da “nova política” da candidata Marina Silva? O primeiro é que esta “nova política” é uma velha conhecida dos reacionários alemães. Está detalhadamente exposta na obra do jurista e politólogo alemão Carl Schmitt. As teses de Schmitt serviram, dentre outras serventias, para fundamentar o regime nazista. Não se trata de dizer que a “nova política” flerta com o nazismo, mas que a estrutura da representação idealizada pelo discurso de Marina Silva é muito próxima das teses de Schmitt. E a representação política, nos termos estabelecidos por Schmitt – e explicitados acima, sob o pseudônimo de “nova política” –, permite casar as ideias de democracia e ditadura. A infalibilidade da representação política schmittiana é a infalibilidade do Papa, representante de Cristo. O segundo problema é que a “nova política” de Marina Silva flerta abertamente com a crítica aos partidos, a “velha política” das agremiações tradicionais, que se expressam no parlamento. O seu programa de governo defende, por exemplo, candidaturas sem partido. Este flerte é preocupante, visto que a implicação política da crítica aos partidos é a tese do partido único, em conjunto com a tese da desnecessidade do parlamento, o que também tem como consequência um modelo de Estado ditatorial. O terceiro problema é que a “nova política” é a expressão de teses elitistas. E o elitismo, no plano político, é gêmeo univitelino do fascismo. Nesse sentido, as críticas ao discurso vago e ambíguo de Marina Silva, se aliadas ao seu desejo de escolher os melhores através de critérios também vagos e obscuros, têm como consequência o predomínio da autoridade de quem comanda, o que origina um governo fascista. O quarto problema é o claro messianismo disso tudo. Marina Silva, com o discurso da “nova política” se coloca na posição de guia do futuro, de modeladora da realidade e de líder cujo destino de liderança foi atribuído à providência. Aliado às suas crenças religiosas, o messianismo de Marina Silva será suficiente para que ela desconheça os limites do sistema constitucional, se este ficar no caminho do futuro. Como demiurgo da ordem, a ela Marina Silva não se submete. O quinto problema é que esta ideação de uma relação representativa calcada numa identidade substancial entre representante e representados não encontra respaldo na realidade. Marina Silva não foi capaz de produzir esta galvanização entre a “nova política” e os anseios de uma sociedade plural e complexa. Portanto, não há substrato material para justificar a construção de uma ordem orientada por valores não definidos e assentados numa relação de representação fluida. O sexto e último problema levantado aqui é que subjaz, silente no discurso, a questão de que há interesses específicos e muitíssimo racionais financiando a candidata. Estes interesses não representam o futuro verde, nem a preservação do meio-ambiente, e também não representam o Brasil, visto que falam em nome de investidores e empresas multinacionais. Num mundo real, como garantir o futuro verde com o financiamento dos que o exploram selvagemente? Se ganhar as eleições, Marina Silva não representará somente um problema de ordem econômica e financeira, nem mesmo deixará como legado o desmonte do Estado. O pior que pode acontecer é que a sua “nova política” signifique a destruição da democracia brasileira que, com tanta luta e com tanto sangue, o povo conquistou. (*) Professor do Departamento de Direito Público da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense. Doutor em Ciência Política pelo antigo IUPERJ.

     

    1. Pitaco de um leigo

      Dentro do que voce escreve, se válido, como Marina não disporá de apoio parlamentar para suportá-la incondicionalmente; como seu partido é nanico e não tem repesentação em grande escala para permitir ampliar seu “raio de ação” na aplicação das suas teses; se não terá apoio da igreja católica e seus seguidores ainda a maioriaa no Brasil, uma vez identificada mais claramente sus forte relação com os evangélicos; se os seus formuladores econômicos, uma vez no poder não lhes proporcionarem meios financeiros, para a realização de seus projetos messianicos, teremos como consequencia real o golpe civil ou militar, que será aplicado sem sombra de dúvidas e, acredito eu,  pela forças mais reacionárias dentro do Brasil.

      Em suma, pelos expostos,  a Marina pode ser taxada como uma messianica lunática e representa um grande risco para o nosso país em termos de um futuro democrático e distribuitivo de bens.

      PORTANTO TEMOS QUE LUTAR, NESTE MOMENTO, COM TUDAS AS NOSSAS FORÇAS PARA IMPEDÍ-LA!   

  15. Ah, como eu queria…

    que essas análises e comentários tivessem sido elaboradas algum tempo atrás, 1, 2, 3 anos, ah, como eu queria! Parece que não se renovaram algumas coisas: Não temos mais um Wanderley G. dos Santos (de Quem Dará O Golpe no Brasil?, em 1962, já se referindo a 1961), ou será que não os buscamos? Não os procuramos? Se for pra Emir Sader, nós tamos é f (posso completar, Nassif?). Ficamos em análises e descobertas de vésperas, mais um pouco virão as posteriores. A partir do momento em que Marina se pôs neutra no 2. turno nas eleições passadas, por exemplo. Ela não é burra, tem raciocínio rápido, rapidíssimo, prum lado ou pro outro, isso é o de menor importância que compensa o gaguejar da Dilma com todos os números da economia despejando em debate ou entrevista. Burros somos nós. Ora, bolas (queria usar o termo popular que todo o mundo tá pensando, e pensa, tá na ponta da língua, mas o politicamente correto e a Globo inventaram o moderninho “caraca”, e,novamente, pergunto: tá liberado “falar as coisas como elas são” ? – ôps, isso é um plágio de um romance que não cheguei à metade, por limitação e preguiça minha, A Montanha Mágica): O povo não quer, não entende, esquece e ponto e tá se lixando pra blogosfera, pra debates, pra livros, senão os best-sellers, os Paulos Coelhos. E os que virem debates, cada um já com voto fechado, vai achar a sua candidata a que melhor se saiu. Estão, e se puderem, indo ao cinema-pipoca, mexendo em tablets e smartphones, pegando filme na locadora, ou no câmbio negro, desfilando em shoppings-centers, sentindo-se americanizados, isso , sim, e não a Carmem. Os que podem, vêem a capa de Veja, alguns a folheiam de graça, tb. se “informam” , e outros menos mesquinhos da classe média a compram ou assinam. Os sindicatos peleguearam de vez (sim, porque existem os pseudo-combativos). E outros, muito, mas muito poucos, estamos aqui. Fomos incapazes. O oba-oba deste momento, ao invés de animar, de não entregar os pontos (“pra não fazer o jogo da direita”, e… escondamos parte da realidade da URSS), me parece tardio e desesperado. Deus queira que eu esteja errado (sim, se preciso for, eu vou, sugiro que vamos todos, acompanhar Dilmas, Serras, a missas, visitar Papas – que o Mujica do Uruguai não fez ou nem foi receber). Ou será que o povo sempre cai nesses marketings e nesses enormes tempos de horários gratuitos que as amplas alianças conquistam? E nessas conversões do dia pra noite? Imagina se o tempo fosse igual (nem quero imaginar se forem iguais). Obs: Eu disse parte da realidade da URSS (porque acho positivo seu papel. A Revolução Francesa teve o seu Terror, só pra lembrar aos apressados). Um da esquerda jurássica – pra lembrar gostosa expressão usada pelo Gunter.

  16. O manchetometro é otimo

    O manchetometro é o que aconteceu de mais importante nestas eleições. Bendita ideia.

    Depois de muito matutar, eu cheguei a conclusão de que. um eventual governo de Marina (toc,toc,toc) será tranquilo e sereno como qualquer outro. Ela parece intransigente, e incapaz de compor uma maioria no Congresso, mas não é nada disso. É dissimulação. Vai negociar na base do toma lá dá cá como todo mundo. Mas nós não vamos ficar sabendo, por que a grande midia vai blindar e trasnforma-la em Moises conduzindo o povo atraves do deserto. Vai compor com todos os partidos (menos o PT) e os “melhores” serão transformados pela midia nas pessoas mais honestas, puras e castas, que o mundo já viu. No primeiro ano de seu governo Dilma teve que demitir 5 ministros por causa das “denuncias” da Veja. A maioria  das acusações não se provou. Mas os caras foram demitidos e passou-se a ideia de governo corrupto por natureza. Com Marina não haverá “denuncias”. Mesmo que a safadeza corra solta no Planalto. Capice??? 

    1. Será? Tá mais pra mídia

      Será? Tá mais pra mídia “endemonhar” a Marina durante o mandato enquanto prepara o terreno para um candidato mais confiável.

  17. Água morro abaixo, fogo morro acima eMídia anti-PT tudo a ver
    Estou tranquilo, sempre foi assim e sempe será assim em todas as campanhas.
    Terrorismo da noticia ruim.
    esconde ou desdenhar r notícia boa
    dissimular fatos.ruins em governos oposicionistas.
    Pra quemtem dificuldade de entender: Véspera da Copa e véspera das eleições tudo a ver.

  18. Se o malafaia com 3 twittes

    Se o malafaia com 3 twittes fez o que fez…
    Imaginem o PIG batendo nela o dia inteiro…
    Ela entregou muito rápido…

      1. Bem aventurado os mansos porque eles herdaram a Terra.

        Ao que esse povo não é submetido?

        Eles realmente acreditam que têm algo a destruir em nome de Deus.

      2. Temos que conversar

        Eu pensando que os familiares com quem convivo diariamente iriam votar em Marina e não é nada disso, nem os que são evangélicos farão isso, um deles, da Assembléia de Deus, se referiu a Marina como uma “pessoa despreparada”. Tenho explicado para eles que Dilma fez muito e que foi boicotada pela imprensa e que o que a elite está vendendo como alternância de poder é na verdade mudança de visão de estado, falei o que é estádo mínimo que, como sabemos, se traduz em neoliberalismo, arrocho, austeridade, sucateamento do pré-sal, ensino superior pago…

    1. É isso aí! Tá vendo só onde a

      É isso aí! Tá vendo só onde a gente tá enfiado? Agora não foi ninguém… 

      Eu hein, a gente é militante, não é exorcista, não!

  19. O leitor Gão fez uma análise

    O leitor Gão fez uma análise perfeita do enrosco em que se meteu o PIG. Na tentativa de levar o pleito para o segundo turno, pouco provável até o momento da morte de Campos, tratou de expor a Marina de forma clara a tirar votos do PT e preservar Aécio. Marina, no entanto, arrombou a porta do eleitorado tucano, prejudicando sobre maneira seu presidenciável. O tiro saiu pela culatra e a grande mídia está mais confusa do que camaleão na Marques de Sapucaí.

  20. Isenção nenhuma

    Nassif,

    É um plebiscito.

    Marina Silva ou um jacaré, tanto faz o candidato, desde que seja anti-PT-Lula-DR.

    Vou imaginar o bloco de situação com um vice como este Beto Albuquerque desastrado prá xuxu, com o aeroporto particular do mineirim, com o avião-fantasma doado/ emprestado /comprado do PSB, com um Malafaia a conseguir alterar Programa no grito – vamos e venhamos, o bloco de situação já estaria literalmente fulminado por deus e o outro.

    E as palestras, reunião em que muitos estão presentes, que a acreana concedeu sob pagamento $$$, porque ela não pode dizer quem a contratou ? Querer comparar esta circunstância com a de Antonio Palocci, advogado que prestou serviço de advocacia a clientes, serviço cuja natureza depende de sigilo profisssional, algo mais que evidente, é atitude de débil mental. 

    É assim, com esta isenção de padrão zerozerentezero que funciona este patropi, e não somente a grande mídia.

  21. E……………..

    A grande maioria da população do Brasil, é de pobre!!!!

    SE os pobres, votarem em Marina, a meu ver significa que querem ser explorados, tal quel foram nos governos de Collor e FHC.

    Fazer o quê?

    A menos que as urnas, como muito dizem estão viciadas, e de acordo com a Agenda, é hora de mudar o governante da hora!

    Atentem para o fato de que, com Lula/Dilma, compramos aviões que não dos EUA. Fortalecemos o Mercosul em detrimento do Nafta. Abrimos mercados na Europa, Ásia e Africa, sem ficarmos dependendo só do império, sem falar na formação dos Brincs. Aproximação com o Irã, arqui inimigo do império. Chamar de volta nosso embaixador em Israel por conta dos ataques genocidas daquele país às populações da Palestina. Enfim…, é muita afronta a quem se julga lider das nações !!!!

    Acham voces que o império está sorrindo com este comportamento rebelde?

    Farão tudo para atrapalhar a eleição da Dilma. Não tenham dúvidas!!!!

    Tomem atitude, senão……, Inês é morta!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    1. Tio Marcola.

      Soube do caso mas nunca tinha assistido ao vídeo.

      Esses garotos têm tanta chance de ser do PCC quanto Tio Almir ser pseudônimo do Marcola.

      1. Montagem tosca

        Montagem tosca pra youtube.

        Vejam a deiferença da qualidade das imagens. Além do discurso com menções políticas e maus atores.

        O que foi feito na época foi uma leitura de um texto do PCC. Não teve vídeo.

    2. Autosequestro e encenação

      Os “bandidos” são de classe média alta, pele bonita, lindinhos, falam inglês, sabem o que Chiapas, Cuba, ou seja, tiveram boa educação, e falam de rede, publicidade, capitalismo… – min 4:40

      Tá mais ter sido autosequestro e encenação

      Jefferson Hermes

      1 mês atrás    Cara q video falso do caralho a reportagem se retrata em 2006 e o sujeito fala de FACEBOOK coisa q surgiu aqui em 2011. So pra vcs terem uma ideia o orkut surgiu em 2006 coisa q nao era pra todos e ele menciona de algo q nem existia. e tbm o video postado foi enviado em 25/01/2009
      Ou seja video falso= Coisa da GLOBOSTA

       

      1. Era ironia, mas se deseja o

        Era ironia, mas se deseja o original e texto abaixo.

        Como integrante do Primeiro Comando da Capital, o PCC, venho pelo único meio encontrado por nós para transmitir um comunicado para a sociedade e os governantes.

        A introdução do Regime Disciplinar Diferenciado [RDD] pela Lei 10.792/2003, no interior da fase de execução penal, inverte a lógica da execução penal. E coerente com a perspectiva de eliminação e inabilitação dos setores sociais redundantes, leia-se ‘a clientela do sistema penal’, a nova punição disciplinar inaugura novos métodos de custódia e controle da massa carcerária, conferindo à pena de prisão o nítido caráter de castigo cruel.

        O Regime Disciplinar Diferenciado agride o primado da ressocialização do sentenciado vigente na consciência mundial desde o ilusionismo [referindo-se ao iluminismo] [sic] e pedra angular do sistema penitenciário, a LEP.

        Já em seu primeiro artigo, traça como objetivo do cumprimento da pena a reintegração social do condenado, a qual é indissociável da efetivação da sanção penal. Portanto, qualquer modalidade de cumprimento de pena em que não haja constância dos dois objetivos legais –castigo e a reintegração social–, com observância apenas do primeiro, mostra-se ilegal, em contradição à Constituição Federal.

        Queremos um sistema carcerário com condições humanas, não um sistema falido, desumano, no qual sofremos inúmeras humilhações e espancamentos.

        Não estamos pedindo nada mais do que está dentro da lei. Se nossos governantes, juízes, desembargadores, senadores, deputados e ministros trabalham em cima da lei, que se faça justiça em cima da injustiça que é o sistema carcerário, sem assistência médica, sem assistência jurídica, sem trabalho, sem escola, enfim, sem nada.

        Pedimos aos representantes da lei que se faça um mutirão judicial, pois existem muitos sentenciados com situação processual favorável, dentro do princípio da dignidade humana.

        O sistema penal brasileiro é, na verdade, um verdadeiro depósito humano, onde lá se jogam seres humanos como se fossem animais.

        O Regime Disciplinar Diferenciado é inconstitucional. O Estado Democrático de Direito tem a obrigação e o dever de dar o mínimo de condições de sobrevivência para os sentenciados. Queremos que a lei seja cumprida na sua totalidade. Não queremos obter nenhuma vantagem.

        Apenas não queremos e não podemos sermos [sic] massacrados e oprimidos. Queremos que, um, as providência sejam tomadas, pois não vamos aceitar e não ficaremos de braços cruzados pelo que está acontecendo no sistema carcerário.

        Deixamos bem claro que nossa luta é contra os governantes e os policiais. E que não mexam com nossas famílias que não mexeremos com as de vocês. A luta é nós e vocês.

        [video:https://www.youtube.com/watch?v=enHhZ9F42Z8%5D

  22. No dia que a midia calou!

    Hoje. Calaram!

    quase nada das eleicoes nas paginas principal online 

    por horas o Google nao colocou, ate agora, nada nas ultimas noticias

    no google do Brasil nada das eleicoes.

    a grande midia esta pensando como sair da sinuca.

    1. O dilema deve ser algo nessa

      O dilema deve ser algo nessa linha:

      – Ela é muito instável. Vai que ela bate o pé e toca adiante algo perigoso?

      – E ser merda, podemos confiar no vice? Vai que o cara vira um Jango da vida…

      – Só que o Aécio tá quase virando pó e não busca ajuda.

      …e por aí vai…

  23. Pau prá toda obra

    Marina é pau pra toda obra no PIG. Se Aécio não serve mais como instrumento para derrubar o Estado Social vão de Marina. Depois eles vão ver como é que fica. Se ela não se submeter aos desejos dos banqueiros e entreguistas será fácil derrubá-la. O caos que se seguirá não importa e nem nunca importou para eles, afinal nunca se preocuparam com o nosso desenvolvimento.

    Já fizeram de tudo para difamar o atual governo, agora só lhes resta inflar o balão Marina.

  24. A mídia tucana não sabe mais para onde ir

        Na falta de argumentos para convencer os eleitores a escolher o PSDB, a mídia demonizou o PT. Como este ardil não foi suficiente para levar a eleição ao segundo turno, tentaram inflar a candidatura da Marina. O problema deles é que isto foi consequido às custas do esvaziamento do PSDB. E agora? qual será a estratégia? abandonar o Aécio e embarcar em uma aventura sem base de sustentação, nos moldes de Fernando Collor; ou então tentar esvaziar a candidatura da Marina para trazer de volta  o eleitorado do PSDB? Esta brincadeira está ficando divertida, pois aqueles que quiseram bancar os aprendizes de feiticeiros estão perdidos sem saber o que fazer. Se não bastasse tudo isso, sem um nome para puxar os votos para a legenda, o PSDB deve diminuir sua bancada no congresso. Parece que finalmente está chegando ao fim a prática de fazer política sem povo no Brasil.

  25. Eu confesso que estou meio

    Eu confesso que estou meio confuso com o que deve estar passando nas redações da velha mídia.

    Certamente estão surpresos como nós estamos, com os tucanos demovidos da competição. Acho que nem eles imaginavam que, ao darem guarida a ela, ela iria tão longe. “Mas era só para garantir o segundo turno… ” deve ter esbravejado algum Frias, Mesquita, Civita ou Marinho !!

    Agora estão meio perdidos, tentando identificar para qual lado vão apontar as novíssimas impressoras tiopográficas: se querem preservar seus negócios ou se querem apenas manter poder de influência visando um Brasil mais liberal. Com Aécio os negócios das Famiglias iriam bem, seja por conta do programa de governo tucano liberal, seja por conta de benesses diretas. E, como bônus extras, vários programas sociais seriam desidratados.

    Mas com Marina eles só tem a garantia de uma política econômica liberal, mas certamente nenhum recuo de programas sociais. E certamente tb um Congresso mais à esquerda.

    “Chefe, chefe !! Qual a pauta ?? Bate nela tb ?? Vamos pra cima pra recuperar espaço e garantir algo a mais no Congresso, ou agora é com ela que vamos? “

    Tempos sombrios e confusos na imprenssolândia brasuca…rs.

    1. tem uma coisa muito importante nesta sinuca!

      a midia e o PIG esta na sinuca feia mesmo. afina o instrumento.

      Se o Aecio continuar a cair no Brasil, surpresa em BH tambem e a eleicao corre o risco de ser definida no primeiro turno.

      Assim, nanicos com 5% ( incluindo o Aecio/PSDB )

      os votos validos seram

      pode dar Dilma, a eles como medo de nos, e pode dar Marina.

      Por pesquisa do Ibope e datafolha, Dilma mantem e aumenta os votos, novamente nos segurando a peteca – os tais aproximados 35 a 40 %, Marina nos 35% e em um 30 dias Marina cai e Dilma mantem.

      Dilma leva no primeiro turno. O risco para o Pig agora no primeiro turno que Marina nao passou a Dilma e o Aecio com os nanicos nao sao suficientes para levar para o segundo turno.

      Precisamos que todos agora pois pode ser que por uns poucos votos Dilma leve no primeiro turno.

      Como reviver o Aecio agora

      Como aumentar a Marina?

      Como tirar Dilma desta fronteira dos 40%?

      Como Sacudir Marina e Aecio para nenhum dos dois cair da Arvore? virou frutas maduras antes do tempo. 

      Se Lula e Dilma continuar Batendo e nos debates Bater mais Cai a Marina, estao fazendo uma protecao.

      Como falar da Marina sem citar Dilma,(?) ai Aecio cai mais

      Temos de agrader a internet, LN e outros blogs. A midia e o PIG estao cercados, se corre para Marina a posicao nao eh facil, se socorrer Aecio quem disputa o segundo turno e as possibilidades de nao da certo.

       

  26. tempo de calmaria………………..ou

    espiritualmente falando:

    …todo reino dividido contra si mesmo é devastado…

     

    tempo de calmaria……………………….ou

    politicamente desenhando:

    …ninguém deve alimentar os corvos que maltratam pombas…

     

    tempo de calmaria……………………….ou

    religiosamente desenhando:

    …católicos do Brasil, uni-vos…

  27. eu sabia que um belo dia…

    a nossa mídia iria se encontrar nessa dúvida atroz………………………..

    quando um demônio é possuído por outro, o que expele, um anjo?

  28. Fator PMDB ignorado por todos os comentários daqui e da mídia
    PMDB a maior máquina
    PMDB o maior numero de prefeitos
    PMDB a turma que se bandeou pro Àão convenceécio jamais irá´
    pra Marina (antidemocrática , desdenha partidos , criou uma REDE para falsear a idéia de partido,
    Ela é uma enganadora de marca maior , pois, é dissimulada e tenta vender gato por lebre.
    É uma política das antigas , daquelas que tem um discurso pra cada púbilco incauto.
    Ela tenta dizer sim pra todas as pessoas de opiniões diferentes.
    Nunca acreditei em alguém que tenta concordar comigo em tudo .
    Nunca acreditei em alguém que estudando o que penso diz somente o que eu gostaria de ouvir.
    ou seja ela a leglítima representante de uma velha política que convence pouca gente : somente os incautos , ignorantes, trouxas ou interesseiros que participariam do banquete de sua eleição.

  29. O JN de ontem resolveu dar

    O JN de ontem resolveu dar mais um passo em relação a denúncias vasias contra Lula. Desta feita envolvendo um ministro do TCU. Deu a nota de que prestará serviços a Marina, o que não estava fazendo até pouco tempo.

  30. A requentação de notícia

    A requentação de notícia contra Lula no JN de ontem pode indicar o mal-estar sofrido pelas Organizações Globo com a ausência de Dilma na entrevista do Jornal de Noite. Provavelmente outras denúncias vasias virão, pois Dilma não comparecerá à entrevista da CBN. Caberá, então, a Dilma usar todos os espaços possíveis para se defender dessas Organizações malditas. Argumentos não faltam, talvez, sim, uma assessoria semelhante a de Marina, que está sabendo jogar o jogo com craque.

  31. O Título tem um erro

    O verbo Marinar significa mudar de posição, adotar postura dúbia, tergiversar, usar de subterfúgios, desculpas; fazer rodeios; evitar afirmações claras, nunca dizer nada claramente ( a não ser que seja uma ordem do Malafaia ou da Neca do Itaú).

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