Jornal GGN – A região norte levou quase todos os seus estados a votar para governador no segundo turno. Somente Tocantins decidiu no primeiro turno, elegendo Marcelo Miranda (PMDB). Nos outros cinco estados, a segunda votação determinou uma variedade de partidos liderando, mas deixou o PSDB com derrota em três deles.
O Acre foi um deles: Tião Viana (PT) foi reeleito no estado, com 51,29% dos votos, contra 48,72% de Márcio Bittar (PSDB). O petista foi senador em 2006 e, em 2010, foi eleito pela primeira ao governo. O resultado já era esperado, já que no primeiro turno obteve 49,7% dos votos. Entretanto, neste segundo turno teve a vitória apertada, considerando que o estado estava com direcionamento para a votação tucana, indicada a nível presidencial por Marina Silva. O Acre foi o último estado a ter suas urnas abertas, às 20 horas do horário de Brasília.
Em Amazonas, José Melo (PROS) venceu por 55,54% contra 44,46% de Eduardo Braga (PMDB). Melo também foi reeleito, alertando sua prioridade para os próximos 4 anos: “educação vai ser a âncora do nosso governo. A partir dela, vamos enfrentar todos os problemas do estado”, disse em coletiva de imprensa, após a divulgação do resultado.
Suely Campos (PP) foi eleita a nova governadora de Roraima com 54,86%. Chico Rodrigues (PSB) obteve 45,15% dos votos. A vitória de Suely marca o retorno do PP ao governo de Roraima, que desde 2002 não elege governadores, e será a primeira mulher a governar Roraima. “A população confiou em mim e eu vou trabalhar para que continuem confiando”, disse à imprensa.
Com 53,43% dos votos, Rondonia relegeu Confucio Moura (PMDB), contra 46,58% de Expedito Júnior (PSDB). Antes de chegar ao governo do estado, foi duas vezes prefeiro de Ariquemes. Derrotado, o candidato tucano chegou a ser considerado ficha suja em 2010, mas teve a candidatura autorizada nesta eleição.
Pará foi o único estado do Norte que elegeu um candidato tucano a comandar o governo: Simão Janete (PSDB) obteve 51,92% contra 48,08% de Helder Barbalho (PMDB). Também reeleito, Janete afirmou que a campanha representou mais que uma eleição para governador. “Essa disputa entra para a história, o debate foi decisivo para a minha virada”, disse em coletiva, completando que não via “problemas com a Dilma”. Como representante da oposição na região, declarou: “eu respeito [a presidente eleita] e espero reciprocidade”.
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VIVA DILMA!!!!
VIVA DILMA!!!!
parece que a maioria dos
parece que a maioria dos eleitos nos estados
apóia dilma, segundo li ontem.