O desafio de Aécio diante do novo cenário

Por Alessandro

O dilema de Aécio

Uma coisa que me chama atenção e que merece uma discussão mais aprofundada é a encalacrada em que está metido o Aécio Neves.

Tendo em vista o novo cenário e eventuais dificuldades de sua candidatura ( falta de carisma, de ímpeto, dificuldades em contagiar o PSDB, baixos índices nas pesquisas, Serra nos calcanhares etc), há, em sua órbita, uma nuvem que opina de que seria melhor a ele voltar a Minas e garantir seu feudo.
 
Se concorresse à presidência, poderia perder a eleição e, de quebra, perder o governo de Minas para o PT de Pimentel.
 
Mas há um risco enorme nisso tudo. E se Aécio desistisse de ser candidato a presidente, voltasse pra Minas e perdesse também a eleição para governador? Uma vitória de Aécio em Minas não seria automática. Há diversos novos componentes lá. O desgaste do PSDB é um fenômeno nacional, com impactos ainda mais possíveis nos estados. Sua estrutura midiática / patronal seria suficiente para elegê-lo? É possível que sim, mas é também uma manobra muito arriscada. O Pimentel está muito bem posicionado hoje. Aécio poderia perder para o petista e esmigalhar seu cacife político. Veja Serra: em 2012 voltou-se à eleição em São Paulo como estratégia de novo crescimento futuro. Deu no que deu….
 
Ao mesmo tempo, concorrendo à presidência, Aécio enfrentará dificuldades enormes nos seu próprio colégio. Pois lá haverá um palanque muito forte para a Dilma com o Fernando Pimentel.
 
Me parece um dilema e tanto.
 
É por isso que, ao meu ver, Aécio fará até briga de foice no escuro para manter sua candidatura a presidente. Pode perder a eleição, mas é um risco mais vantajoso que aquele que correria voltando pra Minas….

 

Redação

25 Comentários

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  1. Eleição em Minas

    O dilema de Aécio é realmente forte. Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come.

    Aqui em Minas, como sempre, se fala muito pouco das eleições do ano que vem. Mineiro que é bom não revela seu voto até na véspera da eleição. Mas a gente consegue capturar aqui e ali o que a maioria vem sussurrando na surdina. O PSDB não tem cacife e nem cacique para fazer o próximo governador. Qualquer nome de seu quadro político ou é um desconhecido total pela grande maioria dos mineiros ou está sujo que nem pau de galinheiro.

    Pimentel não é a menina dos olhos do povo mineiro. É um candidadto que se cacifou na Prefeitura de BH numa excelente gestão e na participação no governo Dilma não muito apagada e só.

    A bola da vez aqui em Minas também é o PSB. Lacerda (prefeito atual de BH) sofre dos mesmos males de Dilma ou seja, é o político que está no poder e é nele que todos miram quando reclamam do mandatário maior. Mas ele também tem a máquina administrativa nas mãos e além disso, um montão de obras de mobilidade urbana sendo realizadas na capital para a Copa-2014. Se a chapa EDUARDRINA exigir dele a renuncia da prefeitura para concorrer ao governo do estado e, neste caso, acredito que com as bençãos e apoio ostensivo do PSDB, Lacerda seria sim um nome bem forte para concorrer em pé de igualdade com Pimentel.

    A grande verdade é que Minas necessitava sim de uma reviravolta na sua política. São 12 anos de choques de gestões que ninguém sabe onde deu certo. É só perguntar para a maioria do funcionalismo estadual. A mídia corporativista mineira não mostra ao nosso povo o atraso em que nos posicionamos nestes 12 anos. Temos a segunda maior jazida de minérios do país que é exportada sem nenhum retorno para o estado. Perdemos indústrias de grande porte pra Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Perdemos concorrência de nossos pólos de pesquisa avançada para outras cidades do país simplesmente por inércia de nossos governantes.

    Acho que é hora de uma mudança!! O povo mineiro merece e agradece.

    1. “…É só perguntar para a

      “…É só perguntar para a maioria do funcionalismo estadual…”

      Certamente vão dizer que faz muita saudade a época que recebiam salários atrasados e o 13º salário em vinte parcelas.

      Então o lunatismo é um negócio muito curioso. Ele parte da idéia que há dois mundos: o inferno onde este vive e o paraíso onde estão os outros.

      Pois bem, o funcionalismo anda nervoso por aqui, talvez seja verdade. Mas onde ele está satisfeito? Na Bahia ou no Rio Grande governados pelo PT? Quanto você acha que pagam por lá?

      No plano federal? Uai, mas no ano passado não houve uma greve de dois meses nas universidades?

      E o Choque de Gestão é realmente um engodo. Mas onde está o exemplo a seguir? Onde estão as boas práticas?

      No Rio de Janeiro do até ontem aliado Sérgio Cabral? No governo federal? Em Pernambuco?

      Mostra aí então. Põe as cartas na mesa cara. Sou capaz de apostar que você não é capaz de escrever uma mísera linha a respeito do assunto.

      Sabe por qual motivo?

      Porque é a visão unilateralista radical com um verniz ideológico de quinta categoria.

  2. quer voltar pra Minas
    JOSÉ

     

                 E agora, José?
              A festa acabou,
              a luz apagou,
              o povo sumiu,
              a noite esfriou,
              e agora, José?
              e agora, você?
              você que é sem nome,
              que zomba dos outros,
              você que faz versos,
              que ama, protesta?
              e agora, José?

              Está sem mulher,
              está sem discurso,
              está sem carinho,
              já não pode beber,
              já não pode fumar,
              cuspir já não pode,
              a noite esfriou,
              o dia não veio,
              o bonde não veio,
              o riso não veio
              não veio a utopia
              e tudo acabou
              e tudo fugiu
              e tudo mofou,
              e agora, José?

              E agora, José?
              Sua doce palavra,
              seu instante de febre,
              sua gula e jejum,
              sua biblioteca,
              sua lavra de ouro,
              seu terno de vidro,
              sua incoerência,
              seu ódio – e agora?

              Com a chave na mão
              quer abrir a porta,
              não existe porta;
              quer morrer no mar,
              mas o mar secou;
              quer ir para Minas,
              Minas não há mais.
              José, e agora?

              Se você gritasse,
              se você gemesse,
              se você tocasse
              a valsa vienense,
              se você dormisse,
              se você cansasse,
              se você morresse…
              Mas você não morre,
              você é duro, José!

              Sozinho no escuro
              qual bicho-do-mato,
              sem teogonia,
              sem parede nua
              para se encostar,
              sem cavalo preto
              que fuja a galope,
              você marcha, José!
              José, para onde?

    .

     

  3. Pimentel é um ótimo candidato

    Pimentel é um ótimo candidato para perder aqui em Minas, assim como foi Hélio em 2010. Líder nas pesquisas até iniciar a campanha e Andrea entrar na briga. Foi uma surra. Infelizmente, Patrus, em lugar de ficar em casa ou se candidatar para a Câmara, estava como vice. A fragilidade da chapa Hélio/Patrus/Pimentel (Patrus espremido entre os dois, coitado) foi tamanha que permitiu a derrota de Dilma no primeiro turno em Belo Horizonte para Marina e Serra.  Mas, na minha modesta opinião, Pimentel é o tipo que merece ser derrotado eleitoralmente de forma inequívoca: um traíra de primeira hora. Será que, derrotado, ele volta a dar aulas na UFMG, como fez Patrus ao retornar para seu trabalho na Assemléia Legislativa? Doce ilusão.

  4. Não, definitivamente, Aécio

    Não, definitivamente, Aécio não sera candidato ao governo de Minas. Ele não suportaria mais quatro anos de costas para o mar, ainda que Brasilia padeça do mesmo mal. Mas ai o poder é muito mais interessante e o status também. Não, Aécio ou sai para presidente ou para o Senado. Para o governo deve apoiar Lacerda, que em troca, tera o apoio de Eduardo Campos num eventual segundo turno. Porque apesar do lance da dulpa Dudu-Mama, ainda acho pouco provavel que passem para o segundo turno. (toc toc toc!) 

    Ah não ser… que explodam alguns dossiês que desgatariam por demais a imagem de bom genro do Aécio.

    Alias, li que ele se casou. Então, a batalha entre ele e Serra não vai ser pouca coisa. Aécio é candidato a presidente.

  5. Hora de salvar a pele…

    Pois é, Alessandro.

    Já comentei outras vezes aqui no Blog, que algumas lições, o Vovô Tancredo deve ter deixado pro netinho. Uma delas é que macaco gordo não pula em galho seco; outra é que é melhor recuar um passo para avançar dois depois.

    Se ele aprendeu a lição, vai ficar de senador, bem quietinho e deixar a abóbora alastrar. Não sei se foi “jogada de mestre” ou pura ingenuidade(depende do ponto de vista), mas da forma que foi feita a coligação PSB/REDE, a Marina silva foi solenemente colocada “debaixo do balaio”, como se diz aqui nas Terras Geraes, sobre o frango que será o almoço do dia seguinte. Ou seja, Marina foi abafada, não será candidata, o PSB não irá usar o discurso ecológico, segundo algumas publicações, com isso não haverá a migração dos votos de Marina para o “Dudu”. A possibilidade de haver segundo é remotíssima.

    1. Já tinha colocado esta opção

      Já tinha colocado esta opção um tempo atras.

      Concordo integralmente com o Chico, ele vai de senador, continua a frequentar o Rio nos finais de semana e vida boa, que é o que ele quer.

       

  6. O nó da questão!

    Minas, mais que São Paulo, explicita a dificuldade que as oposições têm por disputarem a mesma parcela do eleitorado.

    A Dilma, com Pimentel (PT), tem um palanque regional, forte e claro, em Minas.

    Falta definir o(s) outro(s) palanque(s).

    Não se vê outras lideranças do mesmo peso de Pimentel em Minas além de Aécio (PSDB) e Lacerda (PSB).

    Se sairem os dois, Lacerda e Aécio, morrem abraçados!

    Se dividirem um só palanque, também.

    Se apenas um dos dois se lançar candidato ao governo do estado, a outra candidatura à presidência fica “sem palanque” no segundo maior colégio eleitoral.

    O PSDB, para não morrer eleitoralmente (e nacionalmente) em 2014, terá que lançar Aécio em Minas com Serra (novamente) para presidente. É tudo que o Serra quer. No meu ponto de vista é o cenário mais plausível.

    Resta saber se Aécio candidato iria apoiar Serra ou traí-lo, apoiando (mesmo que dissimuladamente) o Eduardo.

    A primeira opção preserva o PSDB e o Aécio, em caso de vitória do Serra, e deixaria a dupla Eduardo/Marina sem chances no embate nacional. No meu ponto de vista, é a opção que resta ao PSDB.

    A segunda opção mata o PSDB, pois deixaria o Serra sem chances de vitória, mas preservaria o Aécio “político” (que poderia mudar de partido) em caso de vitória da dupla Eduardo/Marina.

    Em 12 anos de governo, o líder dos consecutivos “choques de gestão” não preparou seu sucessor.

    Anastasia – sem demérito – é um gerente temporário.

    Uma sucessão não planejada é “causa mortis” da maioria das “empresas familiares”.

     

  7. Aecim Cunha e a grife mineira “Aécio Neves”

    A grife “Aécio Neves”, que congrega a direita mineira, deve estar preparando terreno para o quadro político atual. Acredito que essa grife lança a sua candidatura em 2014, levando em conta que o seu menino propaganda, Aecim Cunha, casou-se com uma eventual primeira dama.

    Minas Gerais prepara com tempo as suas peças. Poderíamos lembrar aqui do episódio de Itamar Franco o qual, quando o povo começou a duvidar da sua “masculinidade”, rapidamente foi noticiado com mulher sem calçinha num camarote do carnaval de Rio e, ainda, oficializaram um romance virtual com uma major da polícia de MG, a major Doralice, que acabou não assumindo o cargo de primeira dama, mas, em compensação, permitiu que o Itamar ganhasse até o Diploma de machão do ano pelo MMM (Movimento Machão Mineiro).

    Difícil agora será convencer ao povo de que o menino Aecim não possui grandes aspirações.

     

  8. Aécio é o candidato da Velha Mídia.

    O CANDIDATO DA VELHA MÍDIA (DO SISTEMA) É AÉCIO NEVES.

     

    A velha mídia vai apoiar o Senador Aécio Neves e José Serra. Eles são os candidatos dela, seja com Aécio ou em uma chapa única puro-sangue com Aécio para Presidente e Serra para Vice, penso eu.

    A não candidatura de Marina Silva foi ótima para a velha mídia, porque ela não adicionará para uma candidatura, se fosse candidata, votos indignados com os rumos do PT e nem toda a leva de votos dos que não se comprometem com nada, dos que querem dar uma renovada na política, nem dos evangélicos e nem os do ambientalismo tolo. Esses votos estão livres para voar em outras mãos.

    Como será ótima a não candidatura do Presidente do STF Joaquim Barbosa, e sua imagem de combatedor da corrupção! Candidaturas que roubavam muitos votos à direita no espectro político.

    O que a velha mídia quer é incensar a candidatura Eduardo/Marina por hora para tentar tirar votos da Presidenta DILMA e se possível até criar uma 3ª via, via PSOL (todas candidaturas de esquerda), para dividir os votos da esquerda e confluir os votos no único candidato da direita, o do PSDB, que é o Senador Aécio Neves! Partido que terá sobrevida em 2014.

    Todos irmanados: PSB e PSOL em tirar votos de DILMA, sendo mostradas como candidaturas progressistas mais palatáveis, esquerda mais honesta e sem mensaleiros, estas coisas.

    Neste jogo fica aberto o caminho para a direita ter os votos suficientes para tentar chegar ao 2º turno, porque Marina, não estará no páreo para abocanhar votos alienados que correm o espectro político, claro que votos que não chegam, geralmente, ao PT.

    Termos uma chapa unificada da direita via PSDB e as da esquerda dividindo votos, esta a tendência que enxergo para as eleições de 2014.

    Lembrando: o eleitor da Marina não é o eleitor do Eduardo, não vejo casamento de votos. Desde quando o voto na Marina em 2010 partiu de Socialistas? Socialismo sempre foi execrado pela velha mídia e é no imaginário dos marinistas = a CUBA, uma ditadura, para estes votantes! Tanto é que Marina Silva ao ingressar no PSB saiu-se com a frase: – vamos acabar com o chavismo do PT.

    Caberá a velha mídia o papel de, na hora certa, levantar a bola do PSDB e dizer que o socialismo do Eduardo é uma ameaça, uma cubanização do País pode até ser veiculada; próximo do pleito de 2014. E dá-lhe mensagens subliminares – endereçadas aos eleitores anti-petistas e conservadores, a verdadeira ameaça chavista chegará de verdade ao noticiário da velha mídia.

    Vai ser um jogo para que o PSDB esteja, se houver, no 2º turno, a “mudança” será mostrada como PSDB, se vai dar certo, é provável que não! Vão dar espaço nas suas mídias: a esquerda dissidente do PT, mesmo que discordemos da atual posição política destes políticos e seus partidos, e principalmente ao PSB, por longo período, até próximo das eleições.

    A velha mídia não vai de Eduardo Campos e Marina Silva porque não sabe até que ponto pode confiar em ambos. O PSDB tem comprometimento figadal com a velha mídia, já sabem quem eles são e o que planejam e fazem no poder! Só iria de Eduardo Campos se acontecesse um 2º turno, e em busca do melhor para ela; o que não sei se posso cravar 100%, porque a Presidenta DILMA eles conhecem e a dupla Eduardo e Marina, não.

    A velha mídia incentivou a candidatura e rachadura da base aliada e Eduardo Campos caiu na teia, e o interesse maior era evitar sua vitória em 2018, sabedora que em 2014 será difícil alguém vencer DILMA no 2º turno. Embarcou o Governador Eduardo com seu PSB numa barca furada. Por que vencedora em 2018? Porque seria o candidato da base aliada, a continuidade da esquerda no poder e com a possibilidade, saudável, da alternância de poder, dentro do mesmo espectro político. Isto se findou, porque os eleitores de Lula, Dilma, PT e esquerda mais aguerridos não aceitariam sequer cogitar o nome de Eduardo Campos como candidato, ele se queimou para toda essa militância; sua imagem está hoje arranhada e vista como de um Político de direita.

    Talvez, com Aécio candidato e chegando no 2º turno, dá a velha mídia uma repaginada no Senador e em 2018 quem chegará mais forte é ele, com Eduardo Campos queimado à esquerda e Marina Silva já bem enfraquecida pela pouca visibilidade eleitoral de 2014.

    Em 2018 não temos a certeza de um novo “poste do LULA”. E o Senador Aécio chega mais conhecido do eleitorado e com o “nohall” dos milhões de votos e de ter chegado ao 2º turno.

    Lembremos: o PSB não tem só o Eduardo Campos, ele tem estrutura em todos os Estados e, políticos, que realmente, são de esquerda, não tem como fugir dessa realidade, o PSDB, não! Em quem confiar? Erundina e Roberto Amaral? Desde quando a velha mídia vai apoiar partido socialista? Nunca! Imagina a Luíza Erundina discursando e digam se casa as ideias dela com as da velha mídia e seus interesses.

    A velha mídia e o Sistema, que é quem ela representa, vão de PSDB, vão de direita, sempre! Não tem outra direção.

    Quem pode afirmar categoricamente que o Governador Eduardo Campos deixou de lado todas as bandeiras do Socialismo?

    Na verdade, penso eu, o governador Eduardo Campos sairá bradando frases de que o Estado pode mais, que tem de melhorar a Saúde, a Educação, o Transporte, a Segurança, etc. neste País e a velha mídia vai embarcar, sempre no sentido de encontrar meios de enfraquecer a candidatura de DILMA e diminuir as realizações do seu Governo! Não vai a velha mídia se preocupar com o Programa de Governo do PSB (socialista lembremos), suas propostas vão ficar em 2º plano, como sempre! E toda candidatura oposicionista que houver capaz de falar mal do Governo DILMA, será bem-vinda! Eduardo Campos é a Heloísa Helena da vez!

    O Governador Eduardo Campos teve pressa e perdeu a chance de ser um candidato apoiado por Lula, já pensando em 2018. Trocou o certo pela derrota quase garantida e pelo fortalecimento da Direita para 2018! E está ai sem muita direção, até escondendo, nas inserções na TV de seu partido que PSB é Partido Socialista Brasileiro, só aparece PSB e a pomba branca na imagem, sinal de oportunismo eleitoral? Cadê a palavra socialismo? Evaporou, por quê?

    O Senador Aécio Neves agradece ao Governador de Pernambuco Eduardo Campos pelo presente a ele oferecido gratuitamente. Se houver 2º turno ele não vai se indispor com a Presidenta DILMA vai ser esperto e até mostrar propostas e garantir uma boa imagem para seu futuro político em 2018. Ele sabe que será, praticamente, impossível vencer em 2014, mas sabe, também, que pode sair com imagem positiva das eleições presidenciais do ano que vem. 

    Caberá para 2018 às esquerdas criarem uma nova candidatura, que, dificilmente sairá dos quadros do Governo Federal, que, excetuando Alexandre Padilha, possivelmente Governador em busca de reeleição, não se destacam a ponto de serem candidatos fortes. Talvez, Haddad? Mas ele vai sair se for reeleito, para a Prefeitura de São Paulo no meio do Mandato?

    Um dia ainda vamos ouvir: – quem vai disputar com o Senador Aécio Neves a Presidência em 2018?

  9. Ele tem 53 anos de idade. O

    Ele tem 53 anos de idade. O José Serra que o comentarista diz estar em seu “encalço” está com 71. O que faz a coisa beirar o ridículo do ponto de vista das perspectivas futuras, ainda mais quando se leva em conta que este tem 100% de chance de derrota.

    Enfim, pode voltar a ser candidato a presidente com toda tranquilidade aos 58. 62, 66… Mesmo que perca ano que vem, tem mais 4 anos no Senado (e ganha com um pé nas costas a hora que quiser se eleger novamente)

    Por que então haveria de correr feito um louco para alcançar o posto? Não há motivo pra isso a não ser que tivesse sede ao pote. E – convenhamos- até agora não demonstrou. Na verdade não acredito que lhe agrada muito a idéia de ser presidente.

    Seja como for, o jogo que faz é razoável, nem algo sensacional nem destrambelhado. Só é altamente arriscado para aqueles que se emocionam tecendo cenários futuros de dois anos.

    Talvez tenha perdido a chance de criar seu próprio partido. Talvez, porque por outro lado perderia – bem ou mal – a “cabeça de ponte” que possui no primeiro colégio eleitoral do país.

    Tem então nesse momento apoio bastante satisfatório numa região que concentra aproximadamente 60% do eleitorado do país. O simples fato de ser um candidato “de Minas” depois de várias décadas já lhe garante uma boa arrancada.

    (ele tem mais votos como senador que Pernambuco inteiro)

    O que na verdade não precisa fazer nesse momento é esparrar feio, pois pode muito bem construir seus apoios aos poucos e ao longo dos anos para – se for o caso – finalmenter “chegar lá”.

    Se é ou não uma boa opção para o país aí já é outros quinhentos.

    P.s: Mas é claro que ele será candidato a presidente, LÓGICO que será pois não tem absolutamente NADA a perder. Tem mais quatro anos tranquilos no Senado.

    Acho que o Eduardo Campos e a Marina tem condições de vencer, mas as chances de derrota – HOJE – são bem maiores. E aí quem corre risco na verdade são os dois, pois passando as eleições ficam sem cadeira nenhuma para se sentar.

    1. Eduardo e Marina……

      Do Cafezinho

      Malandro demais vira bicho

      Enviado por  on 11/10/2013 

      Há dias que um samba do Bezerra da Silva toca na minha vitrola interior. “Eu já disse a você que malandro demais/ vira bicho”, cantava o inesquecível filósofo das favelas. A letra é uma advertência àqueles que falam demais, contam vantagem e se acham o centro do mundo. E conclui que o sujeito, na verdade, é um “tremendo fim de festa, um pisa na bola, um zé mané”.

      Não tem como deixar de pensar na nova dupla dinâmica da política nacional: Marina Silva e Eduardo Campos.

      De início, achávamos que Eduardo havia dado uma tacada brilhante, mas que Marina seria apagada e oprimida pela contradição de se mostrar tão ávida pelo poder a ponto de entrar num partido como PSB, legenda que jamais teve qualquer protagonismo no debate ambiental e se notabilizou, nos últimos anos, pelo mais escancarado pragmatismo político de que se tem notícia.

      O PSB cresceu, aliás, na esteira desse pragmatismo. Aliando-se ao PT aqui, ao PSDB acolá. Eduardo Campos, quando iniciou suas articulações, também se notabilizou pela incrível desenvoltura com que se aliou aos nomes mais tradicionais do antipetismo – e isto ainda participando do governo petista e aliado aos petistas em seu estado.

      Pouco antes de Marina se juntar a Campos, o pragmatismo socialista atingira seu apogeu, com a filiação de Heráclito Fortes e Paulo Bornhausen, e a adesão entusiástica de Ronaldo Caiado a seu projeto.

      É justamente neste momento que chega Marina, unindo-se ao PSB numa pirueta absolutamente… pragmática. Mais que isso, numa pirueta inacreditavelmente antidemocrática e voluntarista, visto que ela decide sozinha atrelar a Rede ao PSB. Toda aquela historinha de um novo fazer político, de ativismo autoral, horizontalidade, política em rede, se esvai na primeira dificuldade. Mais importante que os princípios é a perspectiva de poder. O poder pelo poder.

      E ai de quem criticar! Na contramão do seu falso discurso paz e amor, acima das polaridades, Marina não hesitou em lançar calúnias contra quem não partilha de suas ideias, ao sugerir que todos que a criticam recebem “verba pública”. Ela criou uma nova polaridade: marineiros do bem X militantes do mal.

      A coisa, no entanto, é muito pior. Ao perder a votação no TSE, Marina Silva envereda por um caminho sinistro. Ao invés de, humildemente, admitir que falhou, ao deixar para recolher assinaturas em cima da hora, a ex-ministra opta por desqualificar a justiça eleitoral, uma das raras instituições públicas que os vira-latas, até então, jamais ousaram criticar.

      Marina se acha tão boa, tão importante, tão perfeita, que se considera acima da justiça eleitoral, a qual deveria se curvar à sua magia. Malandro demais, dizia Bezerra, vira bicho…

      Ela está acima dos partidos, da política e da lei. Paira num olimpo ético tão imaculado, tão higiênico, que pode se dar ao luxo de aderir, oportunisticamente, a uma legenda tão suja, pragmática e contraditória como qualquer outra do sistema partidário brasileiro e se manter pura como um suíno fantasmagórico a vagar incólume por um chiqueiro enlameado.

      Como íamos dizendo, a impressão inicial, de que a novidade era uma cartada genial de Campos se desfez, dando lugar a uma outra, bem menos positiva ao pernambucano. Quem parece ter sido esperta mesmo foi Marina. Em questão de dias, ela engoliu Eduardo Campos, inclusive traindo sua promessa de apoiar a candidatura “já posta” do socialista. Ela conseguiu dar outra pirueta e agora é ela, não Campos, a candidata do PSB.

      Pior, Marina passou subitamente a dar as cartas na legenda, transformada do dia para noite numa agremiação “marineira”. Seu ataque à Ronaldo Caiado gerou um prejuízo enorme a Campos, porque colou nele a imagem de um político volúvel e desleal. Seria natural que houvesse mudanças nos arranjos após a entrada de Marina. Mas esse tipo de coisa se faz com cuidado, após debates internos, alguns privados, outros públicos. Marina chegou dando ordens ao PSB, pelos jornais!

      O dano foi grande porque o PSB não perdeu apenas Caiado, que aqui entre nós não vale nada mesmo. Ele perdeu o agronegócio inteiro, ou seja, o setor econômico mais importante e mais dinâmico do país. Todas as lideranças rurais assistiram, estupefatas, a grosseria de Marina contra Caiado. Grosseria sim, porque foi Campos quem procurou Caiado. Foi Campos quem prometeu o Ministério da Agricultura a Caiado. E daí, de um segundo para outro, ele rifa o seu principal aliado no Centro-Oeste? O que ele fez com Caiado, à direita, pode ser feito a qualquer aliado à esquerda. Basta Marina dar uma entrevista aos jornais.

      Marina já está usando sua vantagem nas pesquisas de intenção de voto para se impor monocraticamente ao partido, sem necessidade de negociar politicamente. E isso tende a piorar.

      No mesmo dia em que Campos perde o apoio do agronegócio, que apesar de ser ideologicamente conservador, é ao menos um setor ligado à produção, à segurança alimentar, ao comércio exterior, no mesmo dia a imprensa nos informa que Marina irá apresentar Campos a executivos do banco Itaú, seu principal patrocinador.

      Ora, quer dizer que os “sonháticos” rejeitam os fazendeiros, mas caem de amores pelos banqueiros? Elas por elas, os bancos são infinitamente piores que os produtores rurais. Estes são conservadores, mas plantam a soja e o milho que alimentam vacas e frangos que suprem necessidades protéicas do Brasil e do mundo. Os fazendeiros são contra os juros altos, porque dependem de financiamentos bancários. Os banqueiros são A FAVOR dos juros altos, porque vivem de rendas. Os fazendeiros, mal ou bem, são nacionalistas, ligados à terra, e querem obras de infra-estrutura, para escoarem suas safras. Os banqueiros são ligados apenas ao capital, independente de sua nacionalidade, e não se importam com obras, porque o dinheiro não precisa de estradas, ferrovias ou portos.

      Ao rifar o agronegócio para se aliar ao Itaú, Campos dá um passo decisivo na direção do rentismo, que é, seguramente, o pior tipo de parasita da nossa economia.

      Voltando à mesma canção de Bezerra, há uma estrofe que também parece se encaixar perfeitamente na situação de Marina. Basta trocar Swat (apelido antigo do Bope da PM) por Globo…

      Em toda área
      Que você pinta
      Diz logo que tá
      Com a cabeça feita
      Mas não vê que a moçada da Swat
      Tá olhando você pela direita

      – See more at: http://www.ocafezinho.com/2013/10/11/malandro-demais-vira-bicho/#sthash.dwK73bAG.dpuf

    2. Eduardo e Marina……

      Do Cafezinho

      Malandro demais vira bicho

      Enviado por  on 11/10/2013 

      Há dias que um samba do Bezerra da Silva toca na minha vitrola interior. “Eu já disse a você que malandro demais/ vira bicho”, cantava o inesquecível filósofo das favelas. A letra é uma advertência àqueles que falam demais, contam vantagem e se acham o centro do mundo. E conclui que o sujeito, na verdade, é um “tremendo fim de festa, um pisa na bola, um zé mané”.

      Não tem como deixar de pensar na nova dupla dinâmica da política nacional: Marina Silva e Eduardo Campos.

      De início, achávamos que Eduardo havia dado uma tacada brilhante, mas que Marina seria apagada e oprimida pela contradição de se mostrar tão ávida pelo poder a ponto de entrar num partido como PSB, legenda que jamais teve qualquer protagonismo no debate ambiental e se notabilizou, nos últimos anos, pelo mais escancarado pragmatismo político de que se tem notícia.

      O PSB cresceu, aliás, na esteira desse pragmatismo. Aliando-se ao PT aqui, ao PSDB acolá. Eduardo Campos, quando iniciou suas articulações, também se notabilizou pela incrível desenvoltura com que se aliou aos nomes mais tradicionais do antipetismo – e isto ainda participando do governo petista e aliado aos petistas em seu estado.

      Pouco antes de Marina se juntar a Campos, o pragmatismo socialista atingira seu apogeu, com a filiação de Heráclito Fortes e Paulo Bornhausen, e a adesão entusiástica de Ronaldo Caiado a seu projeto.

      É justamente neste momento que chega Marina, unindo-se ao PSB numa pirueta absolutamente… pragmática. Mais que isso, numa pirueta inacreditavelmente antidemocrática e voluntarista, visto que ela decide sozinha atrelar a Rede ao PSB. Toda aquela historinha de um novo fazer político, de ativismo autoral, horizontalidade, política em rede, se esvai na primeira dificuldade. Mais importante que os princípios é a perspectiva de poder. O poder pelo poder.

      E ai de quem criticar! Na contramão do seu falso discurso paz e amor, acima das polaridades, Marina não hesitou em lançar calúnias contra quem não partilha de suas ideias, ao sugerir que todos que a criticam recebem “verba pública”. Ela criou uma nova polaridade: marineiros do bem X militantes do mal.

      A coisa, no entanto, é muito pior. Ao perder a votação no TSE, Marina Silva envereda por um caminho sinistro. Ao invés de, humildemente, admitir que falhou, ao deixar para recolher assinaturas em cima da hora, a ex-ministra opta por desqualificar a justiça eleitoral, uma das raras instituições públicas que os vira-latas, até então, jamais ousaram criticar.

      Marina se acha tão boa, tão importante, tão perfeita, que se considera acima da justiça eleitoral, a qual deveria se curvar à sua magia. Malandro demais, dizia Bezerra, vira bicho…

      Ela está acima dos partidos, da política e da lei. Paira num olimpo ético tão imaculado, tão higiênico, que pode se dar ao luxo de aderir, oportunisticamente, a uma legenda tão suja, pragmática e contraditória como qualquer outra do sistema partidário brasileiro e se manter pura como um suíno fantasmagórico a vagar incólume por um chiqueiro enlameado.

      Como íamos dizendo, a impressão inicial, de que a novidade era uma cartada genial de Campos se desfez, dando lugar a uma outra, bem menos positiva ao pernambucano. Quem parece ter sido esperta mesmo foi Marina. Em questão de dias, ela engoliu Eduardo Campos, inclusive traindo sua promessa de apoiar a candidatura “já posta” do socialista. Ela conseguiu dar outra pirueta e agora é ela, não Campos, a candidata do PSB.

      Pior, Marina passou subitamente a dar as cartas na legenda, transformada do dia para noite numa agremiação “marineira”. Seu ataque à Ronaldo Caiado gerou um prejuízo enorme a Campos, porque colou nele a imagem de um político volúvel e desleal. Seria natural que houvesse mudanças nos arranjos após a entrada de Marina. Mas esse tipo de coisa se faz com cuidado, após debates internos, alguns privados, outros públicos. Marina chegou dando ordens ao PSB, pelos jornais!

      O dano foi grande porque o PSB não perdeu apenas Caiado, que aqui entre nós não vale nada mesmo. Ele perdeu o agronegócio inteiro, ou seja, o setor econômico mais importante e mais dinâmico do país. Todas as lideranças rurais assistiram, estupefatas, a grosseria de Marina contra Caiado. Grosseria sim, porque foi Campos quem procurou Caiado. Foi Campos quem prometeu o Ministério da Agricultura a Caiado. E daí, de um segundo para outro, ele rifa o seu principal aliado no Centro-Oeste? O que ele fez com Caiado, à direita, pode ser feito a qualquer aliado à esquerda. Basta Marina dar uma entrevista aos jornais.

      Marina já está usando sua vantagem nas pesquisas de intenção de voto para se impor monocraticamente ao partido, sem necessidade de negociar politicamente. E isso tende a piorar.

      No mesmo dia em que Campos perde o apoio do agronegócio, que apesar de ser ideologicamente conservador, é ao menos um setor ligado à produção, à segurança alimentar, ao comércio exterior, no mesmo dia a imprensa nos informa que Marina irá apresentar Campos a executivos do banco Itaú, seu principal patrocinador.

      Ora, quer dizer que os “sonháticos” rejeitam os fazendeiros, mas caem de amores pelos banqueiros? Elas por elas, os bancos são infinitamente piores que os produtores rurais. Estes são conservadores, mas plantam a soja e o milho que alimentam vacas e frangos que suprem necessidades protéicas do Brasil e do mundo. Os fazendeiros são contra os juros altos, porque dependem de financiamentos bancários. Os banqueiros são A FAVOR dos juros altos, porque vivem de rendas. Os fazendeiros, mal ou bem, são nacionalistas, ligados à terra, e querem obras de infra-estrutura, para escoarem suas safras. Os banqueiros são ligados apenas ao capital, independente de sua nacionalidade, e não se importam com obras, porque o dinheiro não precisa de estradas, ferrovias ou portos.

      Ao rifar o agronegócio para se aliar ao Itaú, Campos dá um passo decisivo na direção do rentismo, que é, seguramente, o pior tipo de parasita da nossa economia.

      Voltando à mesma canção de Bezerra, há uma estrofe que também parece se encaixar perfeitamente na situação de Marina. Basta trocar Swat (apelido antigo do Bope da PM) por Globo…

      Em toda área
      Que você pinta
      Diz logo que tá
      Com a cabeça feita
      Mas não vê que a moçada da Swat
      Tá olhando você pela direita

      – See more at: http://www.ocafezinho.com/2013/10/11/malandro-demais-vira-bicho/#sthash.dwK73bAG.dpuf

  10. Se ele aparecer acima de

    Se ele aparecer acima de cinco pontos nas próximas rodadas de pesquisa da Folha e do Ibope, tenham certeza de uma coisa, foi mãozinha dos amigos da “Big House”.

     

    Sair do Brasil para ir aos Estados Unidos, que ficou comprovado que espionou e o cara foi lá falar mal de seu próprio país, pegou muito mal. Ele é um típico candidato de direita. Despencou, bem feito!

     

    Pesquisa é um retrato do momento, não elege ninguém, mas tá provado que o garotão aí não consegue convencer ninguém, opa, só alguns mineiros.

  11. Notícia de hoje no 247 diz

    Notícia de hoje no 247 diz que Aécio casou-se, no sábado passado, no Rio e foi em segunda para Nova York onde participou de uma palestra, organizada pelo dono do Banco Pactual. Na tal palestra, o candidato teria defendido a privatização do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

    O Banco Pactual pagou todas as despesas do casal em NY, inclusive com hospedagem no Waldorf Astoria.

    Acho tudo isso muito esquisito, principalmente se considerarmos que o Banco Pactual tem muito interesse em comprar o Banco do Brasil e a Caixa.

    Mas aqui, o fato é que tudo que tucanos fazem é considerado muito normal. 

  12. Depois de ser preterido pelo

    Depois de ser preterido pelo partido que lançará o mais preparado. Perder pro Pimentel em casa, Aécim vai aspirar uma vaga de vereador … no Rio.

  13. Concordo, o Aécio vai para

    Concordo, o Aécio vai para essa eleição mais com o intuito de fazer seu nome a nível nacional e ter recall para 2018. Claro que ele até gostaria de ganhar agora, mas sabe que a Dilma é favorita. Até mesmo se a popularidade dela estiver mais ou menos como hoje. Acontece que o povo não quer tucano no governo, talvez só em 2018, ou 2022.

    A opção de Aécio voltar para Minas é para evitar que os tucanos percam tudo. A eleição nacional, São Paulo para o próximo poste do Lula e Minas para o Pimentel. Seria mais para salvar seu partido da depressão profunda. Mas não acredito que ele se prontifque, vai preferir seu projeto pessoal.

    O problema é que ele precisa ir para o segundo turno. Se ele sentir que o novo casal do pedaço vai com tudo para atropelá-lo e ainda tendo o Serra nos calcanhares, pode arregar sim. Como diz o PHA, Aécio tem menos grana e menos pig que o Serra. Acrescento, e menos garra

  14. Aecio deve estar rindo a toa!

    a ida da Marina ao PSB resultou na queima de todas as pontes para um possivel regresso do Eduardo Campos para o lado da Dilma, afinal a intensidade das ofensas contra ele e o partido por parte da militancia petista liquidaram com essa possibilidade!  Se bem que o Lula não dá nem tchuns pra peãozada do partido hoje em dia!  

    mas agora o Eduardo e o alvo, e será atacado por todos ao ponto de não restar muita coisa na virada do ano.  deixando o campo aberto para uma aliança no segundo turno do psdb com o psb!

     

    e por isso que o Lula disse que a Marina no PSB foi um direto no figado!

    1. Não é bem assim não!

      Caro Marcel,

      O Aécio foi o maior prejudicado com a aliança PSB/REDE. Ainda não consegui entender se a aliança foi uma estratégia ou se foi ingenuidade da coligação.

      Se foi estratégia, tem o dedo do LULA, já que o Eduardo Campos é parceiro de velha data. A intenção seria tirar a Marina da disputa e evitar um segundo turno. Aí, foi jogada de mestre: conseguiram.

      Ou foi ingenuidade, com a coligação imaginando que haveria transferência de votos de Marina para Campos. Só que os votos da Marina são votos do setor ecológico da sociedade(a maior parte), votos que não se herda se não tiver o perfil ecológico… O “Dudu” não tem, e deixa claro isso. Aí, foi tiro no pé… e de escopeta 12, que é para não deixar nenhuma dúvida da burrice.

      Porque o Aécio foi o maior prejudicado?

      Primeiro, a exemplo do próprio Eduardo Campos, não tem expressão nacional, só regional.

      Segundo, O Aécio não tem regras de conduta compatíveis com o cargo pleiteado. Telhado de vidro muito grande, que pode desentabilizar sua candidatura. Por muito menos o Ciro Gomes abandonou a campanha há alguns anos, lembra-se?

      Terceiro, A Marina era o fiel da balança. Sem seus votos não haverá segundo turno.

      Então, caro Marcel, O Aécio vai continuar senador.

    2. Rapaz, segundo seu ídolo, o

      Rapaz, segundo seu ídolo, o Bob Freire, Eduardo & Marina é como o Eduardo & Monica do Legião. Só que ao contrário do casal amigo do Renato Russo, que a despeito de toda diferença, viveram felizes para sempre, o novo casal queridinho da direita, não vinga, será tipo casório de celebridada, vapt vupt. Já está fazendo água, inclusive.

      Imagina se nesse arranca rabo entra o Aécio? Menage à trois? Vão um passar a mão na bunda do outro, e no final não rola nada. Vai um empatar o foda do outro, pedindo desculpas pelas palavras de baixo calão

  15. Eu sou pessimista em Minas. A

    Eu sou pessimista em Minas. A menos que Dilma e Lula façam um trabalho bem forte, o candidato do Aécio tem boas chances de emplacar. Aécio saiu com aprovação forte e o governo tucano na pior das hipóteses tem aprovação intermediária, sem contar o apoio da mídia. Em 2012, o PSDB apanhou feio em algumas das principais cidades (perdeu no Triângulo Mineiro, mas isso nem conta porque Pimentel até ganhou de Aécio para senador lá), mas acabou fora do segundo turno em Contagem e Juiz de Fora. No entanto, isso não impede que Aécio vá dar um boom de moral para seu candidato em Minas. No entanto, acho que a pré-candidatura de Pimenta da Veiga, um político semiaposentado, seja uma pista de que ele pode “dar pra trás” e ir para o governo de Minas, porque se ele estivesse mais firme, ele iria por uma candidatura mais afirmativa. Pimentel não empolga, mas pode tirar votos aecistas, além de que se o PSDB perder Minas e/ou São Paulo, vai tender a um grande colapso.

    Se Campos/Marina conseguirem chegar juntos até 2014, acho que eles podem assustar em São Paulo. O desgaste de Alckmin vai ser um prato cheio para eles e um terror para Aécio. Eu não duvido que se eles tiverem um bom candidato a governador, eles poderão ser competitivos. Feldman não é o melhor candidato, pois ele é apenas um serrista que quase ia pro PSD, mas preferiu virar marineiro por ocasião. A melhor aposta seria o Roberto Freire largar de birra e emprestar o Ricardo Young para ser candidato a governador pela aliança. Ele já tem o recall de ter sido candidato a senador em 2010, ficando como segundo voto dos tucanos depois da doença de Tuma e Quércia, além de ser um empresário reconhecido. Ele poderia encarnar uma terceira via em São Paulo e não seria um Russomanno, além de não ter os problemas da Soninha para atrair um eleitorado conservador. Um palanque forte de Campos/Marina em São Paulo iria cortar as possibilidades de crescimento de Aécio. No Paraná e Goiás, os governos tucanos estão altamente desgastados. No Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, os tucanos não têm palanque. Desse modo, Aécio estaria em uma situação complicadíssima.

  16. As primeiras reações do eleitorado.

    Até o momento podemos afirmar que o tiro saiu pela culatra.

    No cenário mais provável, a Presidenta Dilma tem 42% das intenções de voto; Aécio Neves tem  21%;  Eduardo Campos, 15%. Votos em branco, nulo ou nenhum somam 16%. Outros 7% não sabem em quem votar, segundo Datafolha.

    Pelo menos até agora, a “jogada de mestre” não passou de desejo dos analistas da maior parte da mídia e dos membros dos partidos da oposição, e está revelando que o PSB e Marina Silva marcaram sim, é um gol contra, já que no cenário mais provável a coligação PSB/Marina Silva.  nem em segundo lugar vai ficar.
    Tudo indica que a melhor “jogada”, teria sido filiar Marina Silva em outro partido para que fosse possível aumentar o número de candidatos da oposição.

    Na pequisa anterior de intenção de voto para presidente em 2014, realizada pelo mesmo Datafolha em 07 a 09/08/2013, a soma do percentual de intenções de votos de Marina e Eduardo campos era de 31%, em um cenário com a Presidenta Dilma e Aécio Neves da oposição PSDB, agora os dois juntos tem 15% no caso de Eduardo Campos como candidato, e de 29% no cenário improvável com Marina Silva como candidata.

    No momento a “grande jogada” do PSB/Marina Silva, viabiliza a vitória da Presidenta Dilma no primeiro turno, e mantém o PSDB como principal partido de oposição.
    anexos:

    Com Campos e Aécio, Dilma vence eleição no primeiro turno

    Dilma ganha em todas as simulações de 2º turno

    Folha online/Poder———–URL:

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/10/1355617-com-campos-e-aecio-dilma-vence-eleicao-no-primeiro-turno.shtml

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/133481-dilma-ganha-em-todas-as-simulacoes-de-2-turno.shtml

  17. O Aócio vai manter sua

    O Aócio vai manter sua candidatura ao Planalto.Não tenho dúvidas. Há, concretamente, o risco de ficar fora de um eventual segundo turno. Esse é o desastre a ser evitado.  Voltar ao Executivo de Minas…..nem pensar. O midiático choque de gestão aniquilou quaisquer projetos de governo para as próximas cinco ou seis gestões. A dívida consolidada pulou, nos últimos quase doze anos de sua gestão(o Anastasia é apenas um despachante de luxo), de 14 para 100 BILHÕES.  O ESTADO ESTÁ FALIDO. Não é por outro  motivo que ele foi a Brasília arranjar um “boi de piranha”, o Pimenta da Veiga, que não tem absolutamente nada a perder. Mesmo que eventualmente venha a ficar paralisado e com a batata quente da Cadeira na Neveslândia. 

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