O mito da Urna:
Desvendando a (in)segurança da urna eletrônica
Jeroen van de Graaf
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–Prelúdio:
“A urna é segura?” Todo cidadão responsável deve ter se perguntado isso pelo menos uma vez na vida. Talvez a dúvida volte a cada dois anos. Pessoas com um viés mais técnico devem ter percebido o cabo de 5 metros que
conecta o teclado onde o mesário digita seu tı́tulo de eleitor à própria urna. Será que isso está seguro?
O Tribunal Superior Eleitoral garante que a urna é segura, mas quem vai bus car na internet encontra crı́ticas severas. Mas no que deve-se acreditar? E ainda houve a contestação do PSDB em 2014, que menciona que grande parte
da população desconfia da urna.
É uma situação confusa e insatisfatória, que este livro explica detalhadamente numa forma simples. Apresenta uma análise da segurança da urna eletrônica, fazendo uma comparação com uma eleição tradicional com cédulas em papel. O eleitor será capaz de formar a sua própria opinião.
Este livro também discute o mito ao redor da urna, que teria segurança perfeita e que seria a inveja do mundo. Claro que o paı́s todo tem interesse em um sistema eleitoral confiável com credibilidade. Mas não existe um diálogo aberto e racional entre o TSE e a sociedade sobre a segurança do processo eleitoral. Decisões são tomadas sem base cientı́fica.
Einstein já disse que as coisas devem ser explicadas de forma mais simples possı́vel, mas não mais simples do que isso. Com base nesta filosofia, este livro se dirige a não-especialistas: advogados, juı́zes, médicos, jornalistas, dentistas, arquitetos, etc. Ou seja, qualquer cidadão interessado e persistente, que realmente gostaria de entender se a urna é segura ou não.
–Sobre o autor:
Jeroen van de Graaf (1960) é mestre em matemática pela Universidade de Amsterdam (1985) e doutor em informática pela Universidade de Montreal (1998). Faz pesquisa em criptografia já há mais que três décadas, sempre com foco em privacidade e transparência. Estuda sistemas e protocolos de votação já há mais que quinze anos. Hoje é professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais, onde é um dos coordenadores do INSCRYPT, o Laboratory for Information Security, Cryptography, Privacy, and Transparency. Reside no paı́s desde 1998 com visto permanente (Holanda não permite nacionalidade dupla); portanto nunca votou no Brasil.
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O Louco…
Gente, a Urna Eletrônca é uma máquina independente!….Não conectada…trabalha por secão eleitoral!…
A apuração dos votos é feita na secção eleitoral.
A totalização é que vai em arquivos para o computo geral!…
Depois esssa totalização e auditada com o resultado saído das secções. As Atas assinadas por todos os representantes da Justiça e Partidos!…
O Sistema é seguro!..
Precisaria de um grande conculio pra fraudar uma Eleição!….
Ponto!
O código da urna eletrônica é
O código da urna eletrônica é aberto? Não???
Então não dá para saber se é segura ou não.
revoada do troll adivinho
Precisa de um grande concluio para:
Impixar uma presidenta eleita
impedir o Grande Presidente Lula ser candidato
eliminar as leis trabalhistas
etc. etc. etc.
PRONTOOOOOO!!!!!!!!!
Conclusão
Após a leitura de todo o texto do livro, cheguei a mesma conclusão que já possuia anteriormente: Não se pode garantir que ocorra fraude na urna eletrônica; mas não se pode garantir que não ocorra. Por ser inacessível a auditagem, os demais países não adotaram e acho que nunca irão adotar.
Alguns trechos do
Alguns trechos do livro: “Para terem credibilidade, as eleições devem ser totalmente transparentes. O problema é que, no Brasil, para acreditar no resultado das eleições, é preciso ter fé cega nas autoridades eleitorais. Nenhuma confirmação independente da corretude do resultado da eleição é possével, pois não é possível recontar os votos. E esta é a forma como o sistema foi construído: e uma caixa preta, cujo funcionamento interno é conhecido apenas por um pequeno grupo de técnicos do TSE.” “A urna eletronica atual nunca foi projetada para ser transparente. A segurança da urna baseia-se na filosofia de ”segurança por obscuridade”, de acordo com a qual os detalhes do projeto de um sistema devem ser mantidos secretos para evitar quea segurança seja comprometida.” “Essa falta de transparencia tem sido alvo de severas críticas de muitas pessoas na academia desde que a urna foi projetada, dentro do Brasil e tambem no exterior. É também a razão que este mito, criado e cultivado pelo TSE, de que a urna é a inveja do mundo e que poderia ser um produto de exportação, simplesmente não é verdade. Por exemplo, em vários lugares como Holanda, Alemanha, Califórnia e India, o uso de tecnologias equivalentes a urna foi banido.” “Nao estou dizendo que a urna já foi fraudada. Durante todos esses anos eu nunca vi provas convincentes deste tipo de fraude no Brasil, o que nao quer dizer que não houve. Este é exatamente o problema: a urna sofre de uma falta de transparencia muito séria. É tão mal concebida que a sua segurança não pode ser comprovada.” … “Em 2002, o TSE solicitou que representantes da Sociedade Brasileira de Computação acompanhassem as eleições daquele ano. Duas pessoas se candidataram: prof. Ricardo Felipe Custodio da UFSC, e eu.” “O relatorio continha várias críticas e sugestoes, mas o TSE não gostou. Não fomos convidados para dar explicações, e o TSE essencialmente engavetou o nosso relatorio.” … “A um sistema eleitoral nao basta ser correto, tem-se que provar que é correto e auditavel” https://inscrypt.dcc.ufmg.br/wp-content/uploads/2017/11/o-mito-da-urna-1-1.pdf
O mito da urna eletrônica, por Jeroen van de Graaf
Com certeza o sistema é seguro e inviolável.
Também acredito em papai noel, coelhinho da páscoa e na árdua tarefa da cegonha.
Qualquer técnico da área sabe, e muitos dizem, que não há programa/máquina seguros. Há mais ou menos esforços para invadi-los.
Porque será que muitos sites pedem senhas de vários dígitos e com variações de letras, algarismos e sinais gráficos ?
Pelo texto deve ser só para chatear os interessados.
Vc nem leu
Fica claro que vc reagiu antes de ler o livro.
Vc nem leu
Jeroen,
Falha nossa.
A referência deveria mencionar o comentário de Sergio Rodrigues.
Sim, não li o livro mas concordo com o que escrevestes.
fraude
1) o software em todas as urnas é idêntico, então seria possível sistematicamente desviar votos para Candidato A para Candidato B
2) Como o eleitor tem garantia que o software na urna em frente dele tem a versão oficial do software?
fraude
1) o software em todas as urnas é idêntico, então seria possível sistematicamente desviar votos para Candidato A para Candidato B
2) Como o eleitor tem garantia que o software na urna em frente dele tem a versão oficial do software?