Pesquisa IBOPE: Luciano Huck presidente em 2018, por Sergio Saraiva

Haddad presidente

Lula arrastará sua campanha como candidato até o último momento de registrar os nomes dos candidatos no TSE . 

Então entrará Haddad como candidato , com o discurso de Lula impossibilitado de competir devido  á perseguição , e aí sim transferindo os votos para Haddad , como se Haddad fosse um mandatário de Lula. 

Não sei por que essa fixação

Não sei por que essa fixação de que a única alternativa do PT para substituir o Lula seria o Fernando Haddad. São Paulo não estava preparada para uma administração Haddad; muito menos o Brasil. Na minha modesta opinião, outro petista reúne melhores condições para enfrentar esse desafio, é o Jaques Wagner: líder sindical, fundador do PT e da CUT, deputado federal – derrotou o Carlismo na Bahia, e se elegeu governador por dois mandatos, Ministro do Trabalho, Ministro das Relações Institucionais, Ministro da Defesa, Ministro da Casa Civil, Atual Secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia – Governo  Rui Costa eleito no 1º turno com o apoio de Wagner. Lula lá em 2018 com a força do povo.

também não consigo entender

também não consigo entender porque haddad tem que ser o plano B. foi facilmente atingido pelas beiradas, desde aquele indigesto band/datena até ser vencido no primeiro turno por uma invenção marqueteira. a melhor administração que sampa teve nos últimos anos, segundo organizações isentas, acabou assim, sem mais. sua longa entrevista numa revista alhures mostra que o cara não reage como deveria, supóe-se. quanto a candidato, basta ver Flávio Dino e o que vem fazendo no MA (é conservador quanto a sistema penitenciário – defende uma excrecência chamada apac – e é contra descriminalizar drogas, as das ruas, mas nada que não seja contornado se as forças assim exigirem: ele é um democrata, como vem provando. enfrentar a doença chamada “sarneysite” e sair vencendo, não deve ser fácil. se não for via voto, pensemos noutras sendas. 

Rumo ao Coração do Brasil Adentro, “Não Cabe” Plano B Agora

Hoje, na praça da Estação, longe da ‘república de Curitiba’ e mais que distante, invisível, ao monopólio da mídia, co-promotora de acusação e parceira da justiça no golpe que jogou na lata do lixo mais de 54 milhões de votos de cidadãos brasileiros, Lula, o Filho do Brasil, missão incorporada em corações e mentes de milhões, encerra em ‘Bel’orizonte’ o segundo trecho da caravana pelo Brasil justo e democrático e pelo jeitão ainda tem gaiato de navio que não se achou nesse “trem”, ao não se dar conta do imediato objetivo da imprescíndivel caravana iniciada pelo Nordeste e agora a rasgar o chão bruto do Jequetinhonha, nas Geraes.

Com o “trem” embalado chegando à plataforma da Estação em festa para encerrar o segundo exitoso trecho percorrido, é uma heresia, para não dizer outra coisa, falar-se em plano B, sem perceber o risco de descarrila-lo em seu destino, antes outro que o final e, pior, não enxergar a resposta à pergunta, a ser considerada, a depender, depois, na nuance H que se projeta em boa parte do trajeto ao lado do “maquinista” desse trem-bus-bão, desde a largada, principalmente quando a “locomotiva” invade os Campi no caminho da caravana rumo ao coração do Brasil adentro, até o destino final depois, a eleição, para voltar a botar o Brasil dentro do trem da justiça e da democracia, ou seja, nos trilhos em direção ao futuro, justo, moderno e soberano.

Golpe gestado, vai nascer o filho feio. Quem é a mãe?

Lula, preso ou não, terá de enfrentar a elite paulistana. Luciano Huck, depois de Doria e Trump, não sei. Marketing não faz milagre, diria Aécio. Acho frágil. A preocupação maior neste momento, não é a candidatura que a direita vai escolher, mas, se vai ter mesmo eleição.

O risco para a direita é grande, mesmo com Lula preso. Um colapso político não manteria um aventureiro no comando por muito tempo. Ele não aguentaria a pressão. Ainda mais sendo um boboca feito o Huck. Se for um cachorro louco feito o Bolsonaro, piorou. Que imprensa encheria a bola do Bolsonaro? Nem a Globo.

O movimento estratégico da Globo – pode-se ver pelos jornais- aponta um outro caminho. Parece que a exacerbação do discurso contra o crime organizado e a violência do tráfico caminham paralelamente a uma cortina de fumaça libertária, abordando questões raciais e de gênero e pregando a paz social. Isto é típico do ultraliberalismo padrão Hilary/Obama. Reparem também nas propagandas dos patrocinadores. Eles seguem o mesmo caminho: pretos, gays… até pobres são personagens. Prepara-se a sociedade para acatar passivamente um aumento na força do Estado e sua repressão, ao mesmo tempo em que se desvincula da imagem de apoiadora do autoritarismo, como se uma futura ditadura fosse vontade coletiva de toda a sociedade e os mecanismos de manipulação de massas nada tivessem a ver com tal escolha. A Globo e todos os formadores de opinião – incluindo as tinc-tanc – desejam ardentemente uma ditadura. Só querem que ninguém saiba quem são os pais do filho feio. O mote será o combate ao crime – com Alexandre Morais no STJ e tudo – atendendo a demanda por genocídio da ultra-direita paulistana, com todo o ar de legalidade e defesa das liberdades individuais que tanto agradam à opinão que se publica.

Só lamento que a periferia terá de admitir que está órfã politicamente. Ou será que segurança pública vai virar prioridade pra esquerda do dia pra noite? A militância terá seus desaparecidos políticos para se ocupar. Talvez, a nova ditadura os enterre nos mesmos cemitérios clandestinos que já estão espalhados pela periferia de São Paulo. Só vai dar mais trabalho pra separar as ossadas de militantes das de preto pobre. Pelo menos, saberão que muitos morreram antes por negligência política, já que para a inteligência esquerdista, idiota é o político que não tolera corrupção. Se fizer vítimas anônimas, então, nem vale à pena saber do assunto.