Pesquisa Isto É/Sensus coloca Dilma 14 pontos à frente de Marina

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Divulgada na tarde desta sexta-feira (3), a dois dias da eleição, a pesquisa IstoÉ/Sensus aponta novo crescimento de Dilma Rousseff (PT) no primeiro turno. Segundo os dados, a candidata à reeleição conta com 37,3% das intenções de voto dos eleitores. Ela subiu 2,2 pontos desde a última pesquisa. Marina Silva (PSB), por sua vez, ficou com 22,5%, 2,5 pontos a menos, e Aécio Neves (PSDB) manteve-se praticamente estável, com 20,6% – caiu somente 0,1 ponto.

Na simulação para o segundo turno, Dilma aparece com 44% das intenções de voto e venceria Marina, que tem 37,6%. Em cenário simulado entre Dilma e Aécio, a petista tem a preferência de 45,8% dos eleitores, ante 36,9%, do tucano.

Pastor Everaldo (PSC) passou de 0,7% para 1,1%; Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (Psol) oscilaram de 0,7% para 0,9%; e Levy Fidelix (PRTB) subiu de 0,2% para 0,4%. Mauro Iasi (PCB) e Zé Maria (PSTU) se mantiveram com 0,1%. Brancos, nulos e “não respondeu” somam 16,4%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro de 2014 com 2 mil eleitores em 136 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

18 Comentários

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  1. A Mídia e as Pesquisas Eleitorais

     

    As pesquisas como elas são, a mídia como ela é

    Laurindo Lalo Leal Filho | Revista do Brasil | Setembro de 2014

    Pesquisas de intenção de voto não mudam apenas os humores de candidatos e eleitores. Elas são cada vez mais importantes para o direcionamento das doações dirigidas às diferentes campanhas. O dinheiro corre com mais facilidade para os cofres dos que aparecem com mais chances de vitória. Prestam-se também para influenciar eleitores indecisos ou determinados a mudar o voto na última hora, deixando de lado a escolha inicial e optando por outra, não tanto de sua predileção, mas capaz de evitar o sucesso do maior adversário, criando o chamado “voto útil”. Sem falar na desmobilização de militantes antes do fim do pleito ao verem seu candidato desabando nas pesquisas.

    Em 1985, nas eleições municipais em São Paulo, o candidato Fernando Henrique Cardoso sentou na cadeira de prefeito antes da hora, confiando na pesquisa do Datafolha. Nas urnas, a vitória foi de Jânio Quadros, que não perdeu a oportunidade de usar seus dotes teatrais, desinfetando o trono antes de ocupá-lo.

    Danosa, no entanto, para o jogo democrático, foi o papel da pesquisa e o seu uso pela mídia nas eleições de 1998 para o governo de São Paulo. Dois dias antes da eleição do primeiro turno, o Datafolha divulgou pesquisa apontando Paulo Maluf, com 31% dos votos, seguido de Francisco Rossi com 18%; Mário Covas, candidato à reeleição, com 17%; Marta Suplicy, com 15%, e Orestes Quércia, com 6%. Na véspera da votação, a imprensa tratou a eleição como se a decisão se limitasse a saber quem entre Covas e Rossi enfrentaria Maluf. E o temor da ida ao segundo turno de dois candidatos conservadores, Maluf e Rossi, levou um grande contingente de eleitores de Marta a optar por Covas, realizando o “voto útil”. Abertas as urnas, sentiram-se enganados. Covas ficou a apenas 0,9% de votos à frente de Marta e ela superou Rossi em 5,39%. Sem a influência do Datafolha e, sobretudo, da forma como a pesquisa foi “trabalhada”, Marta e não Covas (tampouco Rossi) teria disputado o segundo turno com Maluf.

    Notícias Negativas

    São lembranças que não autorizam a descrer totalmente das pesquisas, mas ressaltam a importância de se ter com elas muito cuidado, principalmente sabendo-se de como são usadas pela mídia. Neste ano, por exemplo, a Rede Globo considerou os 3% das intenções de voto do Pastor Everaldo suficientes para levá-lo à bancada do Jornal Nacional para uma exposição de 15 minutos. O objetivo era claro: ainda com Eduardo Campos na disputa, a tendência seria a eleição se encerrar no primeiro turno com a vitória de Dilma Rousseff. Uma pequena ascensão do pastor evitaria isso, e o Jornal Nacional estava ali, à disposição, para dar o empurrão necessário.

    Tarefa oposicionista que o principal noticioso da Rede Globo realiza não apenas durante o período eleitoral, embora seu protagonismo cresça nessas épocas. Sempre se soube disso, mas agora os dados são mais concretos. Nas eleições de 2002 e 2006, um trabalho de fôlego da pesquisadora Flora Neves, da Universidade Federal de Londrina, analisou 199 edições do Jornal Nacional, constatando a manipulação do noticiário.

    Um exemplo: em 2006, entre início no horário eleitoral obrigatório e o primeiro turno das eleições o JN levou ao ar 68,57% de notícias positivas para o candidato Geraldo Alckmin, 61,76% para Heloísa Helena, 52,94% para Cristovam Buarque e 16,43% para Lula. A íntegra está no livro Telejornalismo e Poder nas Eleições Presidenciais, da Summus Editorial, 2008.

    Em 2014 a história se repete, e quem nos prova isso é o site Manchetômetro, importante realização do Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública sediado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Seus pesquisadores acompanham desde o início do ano as manchetes dos três jornalões brasileiros (Folha, Globo e Estado) e as do Jornal Nacional. O alinhamento dos quatro veículos em oposição ao governo fica evidente. O Manchetômetro constatou que entre 1º de janeiro e 22 de agosto o JN dedicou quase uma hora e meia do seu tempo para apresentar notícias negativas em relação a Dilma. Sobre Aécio foram quatro minutos.

    Laurindo Lalo Leal Filho, sociólogo e jornalista, é professor de Jornalismo da ECA-USP e autor, entre outros, de A TV sob controle – A resposta da sociedade ao poder da televisão (Summus Editorial). Twitter: @lalolealfilho

    http://www.folhadedourados.com.br/noticias/brasil-mundo/as-pesquisas-de-intencao-de-voto-como-elas-sao-a-midia-como-ela-e

    Revista do Brasil nº 99, Setembro de 2014;

  2. Estamos diante da maior tentativa de manipulação da história

    A onda é pesquisa né?

    Olha esses números sobre a avaliação do governo Dilma de ONTEM:

    http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/10/ibope-divulga-pesquisa-sobre-avaliacao-do-governo-dilma-021014.html

    Lá está dizendo que 39% dos eleitores acham o governo ótimo ou bom!

    Quer dizer, vai ter menos gente votando na Dilma do que gente que acham que o governo é ótimo ou bom!!!

    Mas vamos continuar…

    Na mesma pesquisa, 33% acham que o governo é regular.

    Ou seja, nem 1% dos 33% que acham o governo regular vai votar em Dilma!!!

    Ou pode ser pior, digamos que 5% dos que acham o governo regular votem em Dilma.  Então, 6% dos que acham o governo ótimo ou bom NÃO votariam em Dilma.

    Some-se isso ao fato de uma candidata como Marina, que não tem propostas, que jogou no lixo todo o programa de governo do finado Eduardo Campos, uma candidata totalmente inconsistente, teve mais votos que Dilma que sempre teve mais que 33% de aprovação!  Tudo por conta de um “veloriomício”.

    Junto isso ao fato do DataEu ter encontrado em toda essa eleição 2 eleitores de Marina para o segundo turno sem Aécio.

    Gente, desculpem, mas os número NÃO BATEM!!!

    Por essas e outras que acredito que estamos diante da maior tentativa de manipulação de resultados das urnas através das pesquisas de intenção de voto da história da república!

    1. ljunior, pode ser que eu

      ljunior, pode ser que eu esteja enganado, mas entendo que a Dilma vai ganhar no primeiro turno ate com uma certa facilidade. Vamos aguardar.

      1. Penso o mesmo, Eduardo…

        … e eu não engulo essa história de “queda de #MarinaCensura”.  Ela já era ninguém há um ano! Porque, de repente, por conta do Eduardo Campos ela virou essa heroína?

        Pra mim, usaram o “veloriomício” e a pesquisa de boca de túmulo para “inflar” a #MarinaCensura e dizer que ela tinha alguma chance.  Mas o povo não caiu e agora eles têm que ajustar os número (menos o Sensus, né? Os número deles estão piores que os do Ibope).

        É como disseram no Conversa Afiada: Dilma ganha nos dois turnos dia 05/10: manhã e tarde!

        E as pesquisas vão fazer companhia ao PIG: ambas vão ficar sem credibilidade.

        1. Penso o mesmo

          Concordo plenamente. Quando morreu o EC,  o PIG vendo que o Aócio não decolaria, publicou indices falsos da Marina para ver se mais uma vez enganava o povo.

          A estratégia foi burra,  porque dividiu os antipete e colocou uma pulga atrás da orelha dos  indecisos mais informados que viram que era tudo uma grande armação pra cima da DILMA.

          Ao se aproximar do dia da verdade eles precisam se aproximar dos números verdadeiros e então inventam estes termos, tais como QUEDA, para quem nunca subiu. 

          É DILMA NO PRIMEIRO TURNO, APESAR DA GLOBO(que falta faz a educação)

  3. Piada aritmética

    Nassif: já disse e repito, esse begocio de pesquisa eleitoral é coisa para ingles ver. No caso do Brasil, chega a ser rídículo. Vejamos nessa pesquisa Isto É/Sensus, que o universo abordado é de 0,00145% do eleitorado nacional.  Dois mil foram os entrevistados. Assim, cada qual detem detem 705.000 votos de cabresto. E negociam como bem entendem. O exemplo mais classico foi a declaração do pastor Malafai, pelo twiter, que desejou fazerem o maior número possível de votos para negociar com os políticos, num eventual segundo turno presidencial ou estadual. Alias, a publicação deveria ser” Iston NÃO É/ Contra-Sensus.

  4. em todas as pesquisas,

    em todas as pesquisas, manipuladas ou não ,

    dilma subiu,

    marina desceu

    e aécio meio que estabilizou.

    pode dar dilma domingo.

    a ver./

     

    1. Fazer carreata sem carro é

      Fazer carreata sem carro é novidade pra mim. Eu contei tres carros, e ainda assim to na duvida com dois, parecem estar ali só de passagem. HAHAHA

  5. Publicado em 03/10/2014
    DILMA

    Publicado em 03/10/2014

    DILMA 44 VS 20 BLÁBLÁ. 
    DEBATE AMPLIA VITÓRIA!

    Cheira a primeiro turno

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    E o Arrocho do Ataulfo, aquele que vai virar ? 

    O Arrocho, coitado, empacou em 18.

    Está no mesmo “atoleiro técnico” da Bláblá, segundo expressão nosso “analista de número”,  Mauro Montebianco.

    Como esteve o DataCaf ontem, quinta-feira ?

    43 vs 22 vs 18.

    Ou seja, Dilma subiu com o debate e Bláblá esborrachou-se com seus sucessivos pitis.

    Segundo turno, para não estragar o sabado do Ataulfo:

    Segundo turno, se houver: Dilma Rousseff 49 vs 35 Bláblá.

    Ontem, era 48 a 38.

    Quanto mais o eleitor conhece a Bláblá, mais a Dilma se revigora !

    Paulo Henrique Amorim, subvencionado – a Bláblá detesta “subvenção” ! – pelo ouro de Havana.

     

    De Márcia Palma

     

  6. Se for have segundo turno,

    Se for have segundo turno, Aécio contra Dilma será o melhor. Assim, Dilma deve fazer acordo com Marina e levar uma turma dela para o governo que daqui a quatro anos poderão estarem mais sujos do que pau de galhileiro, quiçá alguns na mesma cela em que estiveram mensaleiros petistas, portanto, sem moral para concorrer a nada.

  7. Essa pesquisa está grosseiramente manipulada
    O Instituto manipulou a tabulação dos eleitores por faixa etária. Está diferente da utilizada pelo TSE, o que impede a verificação de alguns perfis.. +++++++++++++++++Aumentou o peso dos eleitores mais de 16/17 anos em 4 vezes (de 1,15% para 4,8%) e dos eleitores de 18 a 24 anos em 2 p.p. Faixa em que Marina tinha vantagem. Parece ter ocorrido uma “tungada” também nos eleitores mais maduros, para menos, faixa em que Dilma tem vantagem.+++++++++++++++++.Além disso, adotaram uma tabulação do número de eleitores por faixa etária totalmente diferente da que está no TSE, impedindo a conferência nas outras faixas acima de 24 anos..+++++++++++++++++Esses caras são capazes de tudo!+++++++++++++++++.FAIXA ETARIAINSTITUTO SENSUS:4,8% de 16 a 17 anos;  (TSE: 1,15%)16,9% de 18 a 24 anos; (TSE: 15%)12,1% de 25 a 29 anos; Impossível conferir21,0% de 30 a 39 anos; Impossível conferir17,6% de 40 a 49 anos; Impossível conferir27,6% 50 anos ou mais. Impossível conferir.TSE-BRASILFaixa Etária Qt %16 anos 479996   0,33717 anos 1158473   0,81318 a 20 anos 8791241   6,17121 a 24 anos 12583519   8,83325 a 34 anos 33183566   23,29235 a 44 anos 28312984   19,87345 a 59 anos 33684835   23,64460 a 69 anos 13449439   9,4470 a 79 anos 7016054   4,925TOTAL……….142467862   100,00 (http://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/estatisticas-eleitorais-2014-eleitorado)

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