PMDB e centrão têm 39% do tempo de TV e Lula, com frente de esquerda, teria 25%

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Ricardo Stuckert

Jornal GGN – Se o PMDB de Michel Temer e os partidos do chamado centrão – siglas médias lideradas por PP, PSD, PR, PTB e PRB – se unirem para a eleição presidencial de 2018, o candidato do “governo” terá a maior parte do tempo total de propaganda de TV e rádio: cerca de 39%, ou quase 5 minutos em cada bloco de 12 minutos e meio. 
 
A reportagem ainda aponta que se Lula conseguisse tirar do papel a tal sonhada frente de esquerda, seu tempo de TV saltaria dos atuais 13%, garantidos apenas por ser do PT, para 25%. Sem apoio de outras legendas, o ex-presidente falaria, dentro dos blocos de 12 minutos e meio, por apenas 1 minuto e 35 segundos.
 
O mesmo serve para o PSDB de Geraldo Alckmin, que hoje tem 10%, ou 1 minuto e 18 segundos dentro do bloco. Se Alckmin atrair o PMDB, diz o jornal, pode dominar metade do tempo de propaganda. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) ficaria com 4% (33s). Por isso, os postulantes ao Planalto promovem uma verdadeira corrida para formar alianças partidárias.
 
É nesse cenário que parte do PT criticou o lançamento da candidatura de Manuela D´Ávila pelo PCdoB. O Painel publicou nesta terça (12) que a Frente Brasil Popular, formada por integrantes de vários partidos e movimentos sociais, reafirmou que não fechou apoio a Lula já no primeiro turno.
 
“Por entrarem na disputa abrigados em legendas nanicas, Jair Bolsonaro (deve ser lançar pelo Patriota) e Marina Silva (Rede) terão tempo ínfimo se não convencerem outras legendas a ingressas em suas chapas –10 e 12 segundos, respectivamente”, pontuou a Folha. 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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    1. Tá louca? A maior vantagem dele concorrer é poder falar p/ todos

      Claro que é importantíssimo ganhar a eleiçao. Mas mais importante ainda é a oportunidade de denunciar as maldades do golpe e mostrar ao povo o que ele perdeu. Aumento de consciência política da populaçao é a única coisa que pode ensejar uma mudança positiva de médio prazo.

    2. Participação em debate

      Não participar dos debates é suicídio político. Isso está fora de qualquer cogitação. O debate pode ser utilizado para denunciar a Rede Golpe e o próprio golpe. Além disso, nenhum dos candidatos está preparado como Lula e fala de uma forma tão acessível ao povo quanto ele. Ou seja, o debate é uma grande oportunidade de exposição contra a massiva propaganda feita contra a esquerda nos útlimos anos.

       

  1. A “frente de esquerda” nada
    A “frente de esquerda” nada mais é que um vinde a mim do PT para os poucos partidos de esquerda que nos restam. Qualquer partido que apoiar o PT estará carimbando em sua testa sua coaptação ao neoliberalismo.

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