Posse de Berzoini soma estratégia do PT no não desgaste com CPI da Petrobrás

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – Ao dar posse ao novo ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, hoje (1º), a presidente Dilma Rousseff ressaltou a importância da pasta para o momento delicado de negociações com o Congresso, tanto pela crise com o PMDB – partido mais forte da base governista – quanto a possível instalação de uma CPI da Petrobrás.

“Com Berzoini à frente da Secretaria de Relações Institucionais, continuaremos atuando em profícua parceria com o Congresso. Tenho certeza de que nossos aliados saberão agir para impedir que motivações meramente eleitorais acabem por atropelar a clareza e esconder a verdade na busca de respostas e soluções para os grandes problemas nacionais”, disse a presidente.

A frente da secretaria, Berzoini mostrou-se estar pronto para negociar e tentar que o Congresso não inicie as investigações de denúncias de irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, no Texas.

“A orientação é que façamos diálogo com lideranças da base para ver qual o melhor caminho para obter justamente o que ela falou no seu discurso, que é evitar a exploração político-eleitoral de um assunto tão importante para o Brasil como é a questão da Petrobras”, disse o novo ministro.

Ao citar que os aliados saberão agir, Dilma faz referência à elaboração de estratégias que o PT vem discutindo nos bastidores do Senado para tentar impedir a instalação da CPI.  E as estratégias partem de todos os pontos do partido.

Além das lideranças na Câmara e no Senado, o presidente do PT, Rui Falcão, conta com o apoio do ministro para articular justamente esse momento decisivo para a máquina eleitoral. “A nossa preocupação com o ano eleitoral é que essa CPI da Petrobras só tem esse conteúdo político-eleitoral e de enfraquecimento da empresa. Quem está conduzindo toda essa articulação são nossos representantes na Câmara, no Senado e agora o ministro Berzoini”, discursou Falcão.

Também se somam a essas medidas os esforços da própria presidente, que no discurso para empossar o ministro, ressaltou o importante trabalho que foi feito no Congresso na bancada aliada, em aprovação de projetos como a Lei de Acesso à Informação, a criação da Comissão Nacional da Verdade, a destinação dos royalties do petróleo para educação e o Marco Civil da Internet.

No Senado, o debate é um pouco mais caloroso. Com largas assinaturas para a instalação da CPI pelos deputados, na Câmara – que já conta com 178 signatários, ou seja, 7 a mais do que o mínimo necessário – a bancada de oposição se estendeu para o Senado, tomando a frente das investidas para a abertura da Comissão. Na referida Casa, 28 senadores – apenas um a mais do que o mínimo – já assinaram o pedido.

Com isso, o PT corre contra o tempo, em reuniões no Palácio do Planalto, para definir a melhor iniciativa para escapar ao resultado. Uma delas, com tom mais apelativo, já foi inclusive levantado pelos parlamentares da base.

Os senadores ameaçam adicionar à investigação da Petrobrás, casos também como as fraudes na compra de trens em São Paulo, atacando diretamente a candidatura do senador tucano Aécio Neves (MG), e as licitações do Porto de Suape, em Pernambuco, do governo de Eduardo Campos, também pré-candidato à presidência pelo PSB.

Como o senso comum da base aliada ao governo é que a Comissão vem para desestabilizar a candidatura a reeleição da presidente, a iniciativa trabalha na mesma linha. A estratégia já foi criticada por parlamentares, como o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que alegou que também defende a investigação nos contratos dos trens, mas que deve ser feito em outra CPI.

“O que não pode é juntar tudo na CPI da Petrobras. Há espaço para outras CPIs, façamos novas. O que não dá é, a essa altura, o governo tomar uma medida infantil com o objetivo de conturbar um instrumento sério de investigação, com troca-troca de acusações infantis. Isso não está à altura da República”, disse Randolfe.

Caso não consigam convencer a retirada de assinaturas do pedido no Senado, a base ainda tem um recurso posterior. Pela norma regimental da Casa, se instalada, a CPI poderá contar com os cargos de presidência e relatoria das Comissões nas mãos aliadas, já que o PT e o PMDB têm maioria nas cadeiras.

Nessa segunda hipótese, todo o peso cairá para o novo ministro, Ricardo Berzoini, que deverá usar todas as cartas para recuperar a antiga relação de apoio do PMDB com o partido da presidente.

Com informações da Agência Brasil, Agência Senado e Agência Câmara.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

24 Comentários

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  1. Uma mulher que na frente de

    Uma mulher que na frente de milhões de brasileiros disse que seu oponente queria PRIVATIZAR A PETROBRÁS vem dizer que não quer exploração política da Petrobrás?!?!?

    É muita cara-de-pau!!!

    1. “Uma mulher que na frente de

      “Uma mulher que na frente de milhões de brasileiros disse que seu oponente queria PRIVATIZAR A PETROBRÁS vem dizer que não quer exploração política da Petrobrás?!?!?”:

      A oposicao QUER sim privatizar a Petrobras.  Documentadissimo.  Aqui estao novas documentacoes, alias, negritos meus:

      “Aécio diz em público o que Serra cochichava: quer o fim do modelo Lula no petróleo”

      http://tijolaco.com.br/blog/?p=16117 (nao sei porque cargas dagua, mas o Tijolaco esta feiiiiiiiiiissimo!  Doi de feio!)

      Uma pessoa presente à palestra de Aécio Neves hoje, numa associação de empresários, relata que, ao prometer “reestatizar” a Petrobras, Aécio Neves admitiu rever o modelo de partilha do petróleo da camada pré-sal, instituído por Lula e que garante não apenas que o Estado brasileiro fica com parte da produção como assegura que a Petrobras seja a operadora única, com pelo menos 30% de qualquer consórcio privado que receba o direito de explorar o óleo.

      Não é, a rigor, novidade.

      O tucano já havia defendido a volta ao modelo de concessão de Fernando Henrique Cardoso em outubro do ano passado.

      É o mesmo que José Serra havia prometido a Patrícia Pradal, executiva da Chevron, numa reunião privada, que vazou com os telegramas do Wikileaks.

      Não seria de esperar outra coisa de um candidato que, pela primeira vez desde 2002, resolveu se assumir como “fernandista”.

      À medida em que os dias forem se passando, a mistificação em torno da CPI da Petrobras vai deixar claro o pano de fundo de toda essa história.

      Enquanto isso, a campanha de desgaste da Petrobras, além de prejudicar a empresa e o país, vai servindo para todo tipo de esperteza no mercado de capitais contra os pequenos investidores.

      Aliás, Aécio estava atacado e disse que “tanto faria” enfrentar Dilma ou Lula nas eleições.

      São provocações pueris de Aécio, contra-atacando a ânsia dos últimos dias de Eduardo Campos, que tentou se mostrar mais anti-Lula do que ele.

      1. “Aécio diz em público o que

        “Aécio diz em público o que Serra cochichava: quer o fim do modelo Lula no petróleo”

        Ou seja, não entregar o Pré-Sal para as companhias francesas e holandesas explorarem, como aconteceu agora há pouco?

  2. Esse Randolfe!!! 
    Quando foi

    Esse Randolfe!!! 

    Quando foi para incorporar até a morte do Celso Daniel na CPI dos Bingos podia. Agora não pode mais fazer CPI do fim do mundo. Porque ele não vai para o Dem, Psdb, PPS ou PSB de uma vez. Só esta atrapalhando o crescimento do Psol e demonstrando claramente a sua simpatia pela direitona.

    Além dos trens o PT tem mais é que ir para a jugular do Psdb e assemelhados e falar da Petrobrax, do desmonte da Petrobras, do genro do FHC na direção da Petrobrás, das plataformas que afundaram e por ai vai.

    1. Vera,

      Nesse caso eu dou razão ao Randolfe. Misturar o trensalão tucano com Petrobrás é o mesmo que  juntar água com oléo, são coisas distintas. Se for para montar uma CPI da compra da refinaria de Pasadena, ai sim eu concordo que deve-se fazer um pente fino desde o governo FHC.

    2. Não resta dúvida

      Não resta dúvida que essa CPI tem o fim de fragilizar o governo e, por tabela, a Petrobrás, Vera. O tema Pasadena é apenas um pretexto, usado com toda a má fé possivel pela oposição e seu maior partido, a mídia, que não têm o menor pudor em omitir informações e publicar meias verdades, com o fim de iludir a opinião pública.

      Contam, porém, a oposição e a mídia, com a colaboração dos ditos aliados e do próprio PT. Com esse jogo infantil de querer incluir escândalos que nada têm a ver com a empresa na mesma CPI, eles só vão alimentar o argumento, que será propagado com a máxima ênfase pela mídia, de que se trata de uma manobra diversionista.

      O  que eles, os “sábios” do PT e aliados, têm de fazer é aumentar o período de abrangência da CPI para 20 anos, atendo-se à Petrobrás.

      A oposição quer fazer um verdadeiro “carnaval” em cima dos últimos dez anos. Pois bém.  Todo o mundo sabe, salvo o PT e aliados, que, no período de 1995 a 2002, além do crime de lesa pátria da quebra do monopólio da Petrobrás, houve o vergonhoso episódio da venda de parte do controle da União a estrangeiros, na bolsa de Nova Iorque (quem saiu ganhando por aqui?). Fatiou-se a empresa e tentou-se enfraquecê-la de todas as maneiras e alguém do governo de então chegou ao absurdo de declarar a investidores americanos: “doravante, o petróleo é vosso”. E tudo isso com um comovente “amor” pela Petrobrax, digo, Petrobras.  E com o apoio entusiástico da mesma mídia que, hoje, faz coro com a oposição.                                                                                                                                                                               .

      Como se vê, Vera, no assunto Petrobrás, os atuais acusadores têm muito a esconder ou querer que nós, o povo, esqueçamos. E de gravidade incomensuravelmente maior de que a compra de Pasadena. Essa, mesmo que tivesse sido um negócio completamente irregular, seria como “troco” se comparada as operações imorais do período 1995 a 2002.                                                                                                         

      Além disso, agora, o candidato do PSDB à Presidência declara abertamente o que Serra dizia às escondidas, segundo o Wikileaks: é contra o modelo de partilha instituído por Lula e favorável ao Brasil e quer voltar ao regime de concessão, melhor para as empresas estrangeiras. Só isso já dava uma CPI. E é o que está por trás da campánha contra a Petrobrás e o governo. 

       Espero que o PT e aliados acordem.

  3. Só sei que esta tática de

    Só sei que esta tática de jogar merda no ventilador, sabe-se bem que sobrará para todos a sujeira! Berzoini é um bom nome para Ministro já que possui jogo de cintura e traquejo para dialogar com a base aliada. A CPI não apenas irá minar as chances de uma decisão em primeiro turno, irá sim dar um enorme prejuízo à Petrobrás e principalmente a seus pequenos acionistas!

  4. Parece que agora colocaram a

    Parece que agora colocaram a pessoa certa no lugar certo. Não que a Ideli não tivesse as suas virtudes, só não consigo lembrar de nenhuma agora…

  5. Piada pronta…

    Dia desses ele declarou que prefere “construir edificação a apagar incêndio”.

    Para quem esteve a frente da Bancoop faz todo sentido…

  6. corrupção na empresa e na medula humana

    Irregularidades existem em qualquer grande empresa do mundo das dimensões e do porte da Petrobrás, é só procurar.

    Só quem não conhece a espécie humana pode pensar diferente.

    Empresas multinacionais, como Siemens, Alsthon, Bombadier, BP, Citybank, Chase Manhatan, etc., etc., estiveram recentemente envolvidas em escândalos de propina ou de desvios, e de forma institucional, o que não é o caso da Petrobrás.

       – Com as revelações de Snowden sobre a espionagem dos EUA no governo e em empresas brasileiras,  e na Petrobrás em particular,

       – Com o estranhíssimo e simplório fornecimento pela própria Petrobrás, de dados e documentos sigilosos a indivíduos da oposição, congressistas de certas comissões, com a “promessa” de discrição e segredo,

       – Com a descoberta e licitação do Pré Sal, com ambiente regulatório e regras de licitação que desagradaram profundamente as multinacionais do petróleo norte-americanas, seu governo, a oposição entreguista demo-tucana, e o chamado oligopólio de imprensa, a serviço do mercado de interesses,

        – E com os enormes investimentos efetuados para exploração e aportes no aumento da capacidade de refino efetuados pela Petrobrás, para ter condições de exploração, refino, comércio e escoamento da produção do Pré Sal,

    É muita inocência entender que alguém desse cartel da oposição e imprensa quer a “moralização” da Petrobrás, ou achar que uma CPI a respeito vai colaborar para a melhoria ou aperfeiçoamento da empresa.

    O que eles querem é outra coisa.

    Não, não e só desgastar o governo e o PT no pleito desse ano.

    É coisa muito pior, é a justificativa, a bala de prata, para a alteração do marco regulatório, a entrega do Pré Sal para livre exploração das multis norte-americanas e algumas européias inconformadas com nosso modelo (BP, Repsol,…) e a venda ou partilha da Petrobrás, ou ao menos sua mediocrização mercadológica.

    Em alguns lugares do mundo esse tipo de ação com essas intenções não  seria considerado corrupção, seria considerado traição à pátria.

    Para quem não lembra da “enorme competência” da gestão demo-tucana na Petrobrás, frente a “desastrosa” gestão do PT, como alegado pela imprensa oligopolista e por demotucanos e novos oposicionistas, segue mais uma vez o gráfico:

     

    Ou consultem os “bem feitos” demo-tucanos na área, registrados Aqui.(clique)

  7. corrupção na empresa e na medula humana

    Irregularidades existem em qualquer grande empresa do mundo das dimensões e do porte da Petrobrás, é só procurar.

    Só quem não conhece a espécie humana pode pensar diferente.

    Empresas multinacionais, como Siemens, Alsthon, Bombadier, BP, Citybank, Chase Manhatan, etc., etc., estiveram recentemente envolvidas em escândalos de propina ou de desvios, e de forma institucional, o que não é o caso da Petrobrás.

       – Com as revelações de Snowden sobre a espionagem dos EUA no governo e em empresas brasileiras,  e na Petrobrás em particular,

       – Com o estranhíssimo e simplório fornecimento pela própria Petrobrás, de dados e documentos sigilosos a indivíduos da oposição, congressistas de certas comissões, com a “promessa” de discrição e segredo,

       – Com a descoberta e licitação do Pré Sal, com ambiente regulatório e regras de licitação que desagradaram profundamente as multinacionais do petróleo norte-americanas, seu governo, a oposição entreguista demo-tucana, e o chamado oligopólio de imprensa, a serviço do mercado de interesses,

        – E com os enormes investimentos efetuados para exploração e aportes no aumento da capacidade de refino efetuados pela Petrobrás, para ter condições de exploração, refino, comércio e escoamento da produção do Pré Sal,

    É muita inocência entender que alguém desse cartel da oposição e imprensa quer a “moralização” da Petrobrás, ou achar que uma CPI a respeito vai colaborar para a melhoria ou aperfeiçoamento da empresa.

    O que eles querem é outra coisa.

    Não, não e só desgastar o governo e o PT no pleito desse ano.

    É coisa muito pior, é a justificativa, a bala de prata, para a alteração do marco regulatório, a entrega do Pré Sal para livre exploração das multis norte-americanas e algumas européias inconformadas com nosso modelo (BP, Repsol,…) e a venda ou partilha da Petrobrás, ou ao menos sua mediocrização mercadológica.

    Em alguns lugares do mundo esse tipo de ação com essas intenções não  seria considerado corrupção, seria considerado traição à pátria.

    Para quem não lembra da “enorme competência” da gestão demo-tucana na Petrobrás, frente a “desastrosa” gestão do PT, como alegado pela imprensa oligopolista e por demotucanos e novos oposicionistas, segue mais uma vez o gráfico:

     

    Ou consultem os “bem feitos” demo-tucanos na área, registrados Aqui.(clique)

  8. Essa de Berzoini querer

    Essa de Berzoini querer resolver com a base aliada parece envolver o sacrifício de algumas candidaturas petistas a governos estaduais, como aqui em Goiás… Aí, neste caso específico, sobram candidatos do psdb e pmdb, que são reinantes aqui desde sempre…  Mas, ah, não, tudo bem se com isso não houver a tal CPI, ou CPMI da Petrobrás….

    Aí, pergunto eu, é mesmo justo?

  9. Os casos da Petrobrás já

    Os casos da Petrobrás já vinham sendo investigados pelas autoridades competentes.

    Portanto fica claro que a CPI tem como únicos objetivos enfraquecer o governo e a própria Petrobrás.

     

     

  10. Continuo achando que o

    Continuo achando que o governo não está nessa pilha de preocupação com essa CPI, que algumas matérias informam. Sei não, mas para a oposição o tiro sairá pela culatra. Aguardem.

  11. Até quando o PT vai suportar

    Até quando o PT vai suportar ser atacado ? Desaprendeu de atacar? Eu não aguento mais. É sair do Mensalão e entrar na Petrobrás. Será que ninguem percebeu o que estavam tramando esses partidos que somente sabem fazer isso: Tramar, tramar – PSDB , PPS e  DEMOs; Trair e invejar: PSOL e PSB, PSTU; Odiar, trair, xupinhar , sacanear: PMDB .

    Além de toda a imprensa televiosionada, escrita, falada, no Brasil e no estrangeiro ?  Tá duro! Se, apesar de tudo isto a Dilma for a vencedora das eleições, Deus só pode ser brasileiro.

    1. Só a Petrobras pode acabar com isto

      É só a Petrobras entregar todos os documentos e explicar tim por tim tudo que aconteceu.

       

      1. Vc que é ou deseja ser um

        Vc que é ou deseja ser um “garoto ixxxperto”, favor procurar e me dizer: Qual o valor de mercado da refinaria no momento? Não vejo em matéria nenhuma, por isso me recorro a uma pessoa tão inteligente e que quer ver os pingos nos IS, o que qualquer pessoa de inteligência mediana já percebeu.

  12. Enquanto o PT e o Governo

    Enquanto o PT e o Governo Federal não tomarem vergonha na cara, enfrentando o monopólio da mídia, estarão sujeitos a todo tipo de chantagem. O governo federal dispõe de recursos financeiros e base de apoio para construir pelo menos uma mídia alternativa que consiga fazer um contraponto à Globo e afins. Mas prefere financiar os golpistas (6 bilhões só para a Globo, o equivalente a 4 Pasadenas!!!!) e agir de forma errada, cedendo em tudo. Pagam para apanhar e não dialogam com os leais apoiadores do governo. Não demorará muito até que este esquema chegue a um limite, e pouca coisa sobrará.

    O PT afinou na discussão sobre o mensalão. Cedeu em quase tudo para a mídia – inclusive destituindo um delegado da polícia federal que tinha peito para enfrentar os tucanos; enfim, o PT tem uma turma de líderes bundões, com algumas exceções. Resultado: Dilma pressionada pela chantagem da mídia, do PMDB, e desta oposição golpista. A prinicpal causa disto chama-se: monopólio da mídia nas mãos dos mesmos que preparam o golpe de 64 e tantos outros.

    Será que vamos viver de relembrar as derrotas? Ou alguém se contenta com vitórias eleitorais sustentadas na manutenção de quase tudo o que interessa aos de cima? Acordem Dilma, Lula e PT e coloquem esta máquina de governo a serviço dos de baixo! Usem-na para enfrentar a mídia, enfrentar os tucanos, e promover uma real e substancial mudança na vida política, social e democrática da população.

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