PSDB oficializa Alckmin como presidenciável com maior número de partidos apoiando

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Oito siglas do “Centrão” abdicaram de candidaturas próprias e ofereceram apoio ao tucano, com custo eleitoral que pode comprometer a gestão de um hipotético governo Alckmin
 

Foto: Reprodução Redes Sociais
 
Jornal GGN – Além da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, o PSDB também realizou a sua convenção nacional neste sábado (04), oficializando o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como escolhido para a disputa presidencial. O nome dele foi aprovado por 288 votos a favor, 1 contra e uma abstenção.
 
O resultado das eleições internas foi anunciado pelo vice-presidente do PSDB, Marconi Perillo. Antes de chegar à convenção de seu partido, Alckmin compareceu aos eventos realizados pelo PPS e pelo PR, também neste sábado, que apoiam o tucano.
 
Além das duas siglas, Alckmin também conta com a aposta de um total de oito partidos, todos do centrão. O maior deles, o DEM, que teve a candidatura própria de Rodrigo Maia (RJ) abdicada, e também o PP, PRB, PSD, PTB e Solidariedade.
 
Apesar dos baixos índices de aprovação e intenções de votos nas pesquisas eleitorais, até agora, o tucano é o que conta com maior apoio de siglas, todas de direita. Outros candidatos conseguiram o apoio de até três partidos. 
 
O apoio das siglas do centrão significa, na prática, promessas de cargos de um hipotético governo. O PRB, por exemplo, cobrou participação direta na gestão do tucano, caso ele ganhe. Questionado sobre isso por jornalistas, Alckmin se esquivou da pergunta.
 
“Aceito ser candidato à Presidencia da República. Sou candidato para buscar um mandato que pode ser resumido em uma frase: Vamos mudar o Brasil e devolver aos brasileiros a dignidade que lhes foi roubada”, discursou o presidenciável, na convenção.
 
Buscando um nome feminino para o posto de vice, a senadora Ana Amélia (PP), entrará na chapa para a disputa eleitoral. Ao falar, a parlamentar disse que será “absolutamente leal” a Alckmin e que quer um “governo austero”.
 
Também presente no evento, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que Alckmin e Ana Amélia têm juntos uma “responsabilidade histórica” em recuperar a confiança na classe política. “Há momentos em que as decisões são cruciais, e vocês foram escolhidos para expressar esse momento. O vento da história passa por eles, os nossos candidatos”, disse.
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

2 Comentários

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  1. Mais uma Derrota do PSDB

    Candidato   do   PSDB,  partido   que  entregou  praticamente  quase  de  graça  várias  empresas  do  povo  Brasileiro,  e  o  candidato  Sr  Geraldo  Alckmin,  já  pode  ir  preparando,  mais  os  aliados,  em  pouco  tempo  registrar  na  coleção,  mais  uma  grande  DERROTA    na   próxima  eleição,  pois  referido  partido  NÃO  tem  nenhuma  condições  de  governar   este  País.       

  2. Dignidade Roubada

    Nassif: grande jogada essa do Xuxu em dizer que “vai devolver ao Brasil a dignidade roubada”. 

    Lógico, os quibecoxinhas vão ao delírio. Aquele outro movimento que fez rebu por vinte centavos, também. Os das sacadas gourmet terão orgasmos eleitorais. E o grupo de recebia mortadela para fazer arruaça nos comícios-shows vai querer agora pão com linguiça, ovo e pernil (agora que sabem o valor do Fundo Eleitoral, estão se valorizando). Dignidade, mesmo que o bando esteja sendo indiciado por roubo e outras falcatruas, é coisa importante para eles. Se ganhar, manda creditar a “dignindade” na conta corrente do Zépovinho.

    E vou te dizer, ele fai devolve mesmo. É cara de palavra. Viu como fez na reintegração de posse de São José dos Campos? E a negociação com o PCC, quando aquele ministro comanda a segurança?

    Quanto a grana surrupiada no rodoanel, no trensalão e nos metrôs (só pra falar do grosso), isso é outra estorieta. Ele está prometendo a devolução da “dignidade roubada”. Essa de bufunfa tem que ser acertada antes com o Carcamano da Moóca, o Príncipe de Paris e Haluisim Odebrecht. 

    Dizem que o slogan de campanha vai ser “o bando unido jamais será vencido”. Com a grana que a povalha (via Fundo Partidario) vai dar a ele comprarão toda patota escrota, seus cúmplices.

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