PSOL-AM: navegando na contramão, por Mestre Yoda

PSOL-AM: navegando na contramão, por Mestre Yoda  

Esse é tempo de partido

Tempo de homens partidos

Drummond

Nunca fui homem de partido. Apesar disso, sou filiado ao Partido Socialismo e Liberdade, desde a sua fundação, pouco após minha saída do Partido dos Trabalhadores, em 2002. Não vejo qualquer incoerência nisso. Reconheço a importância dos partidos políticos, apesar de sua crise histórica, mas milito mais frequentemente em coletivos artísticos, comunitários, sindicais e, enfim, nos movimentos sociais mais independentes de partidos políticos e religiões. Nesta militância, evito, inclusive, ser correia de transmissão do partido, atuando com independência e buscando respeitar os fóruns e instâncias democráticas destes coletivos.

A política partidária é, no Brasil, uma atividade carregada de vícios, desonestidades, mesquinharia e rivalidades insensatas, à direita, por natureza e à esquerda, pela presença de práticas e concepções mais próprias dos partidos de direita. Grandes partidos da esquerda tradicional, há décadas, fazem contorcionismos teóricos grotescos para justificar sua cooptação e alianças políticas fisiológicas pra lá de esdrúxulas. Outros partidos de esquerda, apesar de ainda um pouco mais distantes desta patifaria, caminham a passos largos para a degradação de sua democracia interna por causa de decisões açodadas e filiações pouco criteriosas.

O PSOL, admirado nacionalmente por eleitoras e eleitores que comungam de uma visão progressista, por suas políticas em defesa das minorias, pela qualidade de seus parlamentares e de seus quadros e pela atuação de seus filiados em diversos setores da sociedade, encontra, no Amazonas, problemas sérios, que comprometem seu crescimento, afrontam seu Estatuto e o distanciam das bandeiras historicamente defendidas pelo partido desde a sua fundação.

Ainda assim, é o partido que possui, como candidato a senador, a pessoa mais qualificada para ocupar uma das duas vagas amazonenses em disputa, neste pleito: o importante intelectual e ativista Professor Luiz Fernando Souza Santos. É também o partido do Professor Aloysio Nogueira (fundador da APP-AM e da ADUA-SS) e do Professor Francisco Jacob Paiva (da direção nacional do ANDES-SN), além da candidata indígena à deputada federal Perpétua Tsuni Kokama. É o partido de gente como Marklize Santos, Elder Araújo, Michelle Andrews, Gabriel Mota, Carlão, Vasco, Jevaldo Silva, Ana Grijó, Jonas Araújo e tantos outros.

Alguns, por outro lado, não se pode nominar sem doses cavalares de vergonha alheia. Digo isso não somente por suas práticas políticas e pelas posições que defendem, mas, sobretudo, por ocuparem cargos no partido ou apresentarem-se como candidatos, sem uma qualificação compatível com tais postos.

Pela gravidade da situação, não poderia me omitir, calar ou compactuar, até porque os fatos que aqui apresento já são conhecidos por boa parte dos eleitores amazonenses. Defendo posições em sintonia com o partido ao qual sou filiado e, por este motivo, jamais poderia fazer campanha para um candidato ao governo do estado que se apresenta com a alcunha de “Berg da UGT”, entidade sindical que rifou os trabalhadores inúmeras vezes, dificultando a luta contra as medidas de esfacelamento dos direitos da população brasileira, implementadas pelo Governo Temer. E este é apenas um dos motivos pelos quais não recomendo voto neste cidadão. Berg, em declaração recente, defendeu as UPPs no Rio, demonstrando completo desconhecimento do assunto, passando vergonha em entrevista ao BNC-Amazonas e discordando da posição defendida nas lutas ferrenhas de Marcelo Freixo e Marielle Franco em prol de uma segurança pública mais democrática, eficiente e de uma polícia menos truculenta.

Sua candidata a vice, figura igualmente estranha ao PSOL, posiciona-se contra a descriminalização do aborto, bandeira histórica das mulheres do partido. Também não é segredo para muitos que há filiados que trabalham no gabinete de políticos de outros partidos. Há, inclusive bolsominions no PSOL-AM.

Não bastasse isso, Pedrinha Lasmar, sua presidente no Amazonas, em ato político em prol do oligarca David Almeida, de microfone em punho, defendeu, por sua conta e risco, que o partido deveria apoiar o candidato, que foi líder do ex-governador José Melo e também relator do “Escola sem Partido” no Amazonas.

Apesar disso, há quem acredite que uma postura corporativista, de cumplicidade coletiva diante de tudo o que está acontecendo no partido, seja o mais “prudente”, o mais “coerente”. Num tom mais moderado, eu concordo com o Pablo Lopes (que, lamentavelmente deixou o PSOL ontem), que me convenceu de que o melhor mesmo para o partido é que todo mundo saiba quem são certos dirigentes e candidatos, que eles sejam expostos e denunciados. Da minha parte, só lamento que mais vozes não tenham se levantado publicamente para denunciar esta situação. Apoio aqueles que, no partido, ainda lutam pela sua recuperação e, por causa destes, não terminarei o texto com um tom de desesperança.

Concluo lembrando àqueles que tem lutado, ao longo de sua vida – nos bairros, nas ruas, escolas, universidades, hospitais e em todos os espaços sociais – em prol de uma minoria oprimida pelos setores mais escrotos e atrasados da burguesia nacional, que estaremos sempre juntos, nestas lutas, seremos sempre companheiros, faça chuva ou faça sol, dentro ou fora do PSOL.

 

Redação

14 Comentários

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  1. Muito bom o texto!
    Bem
    Muito bom o texto!
    Bem explicativo!
    Agora o bloco de esquerda e o CRZ terão que tomar uma atitude!
    E mantenho o compromisso de lutar pelo povo!
    O PSOL Amazonas , e de vários outros estados , não é mais o PSOL que falei e e defendi em várias aldeias e ocupações pelo Brasil!
    Por isso continuo na luta!
    Não no PSOL Amazonas, pois este se tornou alguma coisa , menos um espaço de construção ou ajuda das lutas!
    Pessoas do PSOL fazem luta!
    O PSOL como partido faz conchavos!

  2. PSOL-AM: navegando na contramão

    Perfeito, Mestre Yoda! Infelizmente no Amazonas é assim. Vi acontecer as mesmas iniquidadades por parte do PT, em cujo partido militei durante alguns anos e hoje vejo para o que se presta. Com o PC do B, sempre coligando com a direitona descarada, em busca apenas de poder para se darem bem, pois lá, abandonaram importantes bandeiras de luta. O PCB, que após a primeira martelada no muro de Berlim, cuidou de mudar de nome, e hoje apoia os políticos mais nojentos desse País. Triste mas real, admitir como verdadeiras as palavras de um primo meu que, durante a minha militância petista falou-me: Primo, deixa de bobagem! Estás apenas servindo de bucha de canhão, pois no Brasil, revolucionário só o é enquanto não enche os seus bolsos.

  3. Mestre Yoda, confuso texto está.

    Talvez seja ingenuidade. Eu duvido.

    Por dentro das sutilezas bem escritas está revelada toda a contradição que impregna o pessoal do PSOL.

    Querem o poder sem os ônus do poder, querem fazer política sem o ônus da política. 

    E também nada fazem para revolucionar coisa alguma, pois sua revolução é moral! Piada não?

    A declaração sobre a natureza dos partidos brasileiros, sejam os de direita, sejam os de esquerda (exceção ao PSOL, claro!) é de um cinismo e sentimento vira-lata clássicos.

    Todos os partidos ao redor do planeta agem da mesma forma, e a estabilidade das suas ações está mais relacionada a posição relativa dos países onde atuam (menos desigualdade, melhor formato institucional) do que a uma questão moral.

    Ah, mas a questão moral é o centro do ethos do PSOL.

    E aí vêm os outros dilemas: já tinham se contorcido em uma eleição anterior na mesma região Norte, que salvo engano envolveu o Peter Pan do moralismo, Randolfinho.

    Claro que todo partido estará sujeito a cooptação de nomes que não são, digamos, orgânicos a ele ou às suas tradições (isso aqui é ironia), mas então, o que fazer?

    Pois é. Acho que eles estão entendendo que nem o Mestre Yoda, e nem todos os lados da força trarão a resposta.

    Quem sabe um beija mão em senador mineiro traga a resposta?

    Resumindo de forma bem chula, meu pensamento yódico: a língua é o chicote do rabo.

  4. Movimento Social ou Partido Político

    Um Partido Político busca a conquista do poder para conduzir o país até um determinado modelo de nação. O PSol é um movimento social, cuja ideologia sugere uma agrupação de pessoas com convicções teóricas de “esquerda”, mas no plano comportamental. Um partido político deve contar também com linhas comportamentais e a grande tarefa é saber harmonizar um projeto de nação com o projeto de sociedade e de convivência que a população discutirá dentro daquele modelo de nação. O partido deve saber priorizar e unir movimentos sociais dos mais diversos, para construir democraticamente o seu objetivo político de construir uma nação. Bolsonaro é o espelho do PSol, pela direita.

    1. É uma boa crítica, bem

      É uma boa crítica, bem formulada, Alexis. O PSOL tem sim um projeto político e é bem menos anacrônico do que o da velha esquerda. Este projeto está explicitado nos tantos documentos disponíveis no site do partido. Apesar disso, concordo que a maioria de seus militantes não compreendem este projeto em sua totalidade. A comparação com o Bolsonaro, entretanto, é ofensiva e não faz o menor sentido. Temos os melhores parlamentares do Congresso e projetos de lei estaduais e federais bastante bem redigidos e importantes. Se o PSOL não é um partido de massas não tenho dúvidas de que, em nível regional, no Rio de Janeiro, por exemplo, aproxima-se disso.

      1. Grato pelo comentário

        Não quis ser ofensivo.

        No assunto do Bolsonaro me refiro a que ele representa, pela direita, um conjunto de gente comportamentalmente conservadora, sem projeto definido de nação. Ainda, Bolsonaro tem crescido muito por conta do seu antagonismo com esse setor de esquerda comportamental.

        Na parte política o PSDB é o rival do PT

        Já pela linha abaixo da cintura, o PSol parece disputar contra Bolsonaro

  5. Mestre Ioda, errado teu texto está, do fim desde o começo.

    Mestre Ioda, errado teu texto está, até o fim desde o começo.

    Um texto que começa com a desculpa de militar em um partido, com um apesar no meio da frase, é bem mais do que uma forma estranha de falar, é uma desculpa de algo que achas necessária a desculpa: “Nunca fui homem de partido. Apesar disso, sou filiado ao Partido Socialismo e Liberdade, desde a sua fundação, pouco após minha saída do Partido dos Trabalhadores, em 2002. Não vejo qualquer incoerência nisso.” Também não entendo porque antes que alguém critique, vem uma frase sobre a não incoerência de uma escolha política.

    A participação na política somente através de coletivos e movimentos me lembra a definição que um colega engenheiro deu do “movimento feminista” há duas décadas, como, “um grupo de mulheres, encostadas uma na outra se sacudindo de um lado para outro”.

    Acho tão bonitinho quando falam em “atuando com independência e buscando respeitar os fóruns e instâncias democráticas destes coletivos”, que vou colocar esta frase no meu gerador de lero-lero para utilizar quando quiser aumentar o tamanho de um texto.

    Para mostrar a degringolada do texto, já no segundo parágrafo aparece uma frase lapidar do lavajatismo aliada com síndrome de cachorro vira-lata e de todas as críticas pequeno burguesas da política no Brasil: “A política partidária é, no Brasil, uma atividade carregada de vícios, desonestidades, mesquinharia e rivalidades insensatas, à direita, por natureza e à esquerda, pela presença de práticas e concepções mais próprias dos partidos de direita…..”. Caro Mestre, em que local do mundo a política partidária, não é assim?

    Na verdade, até aqui, a demonstração do querido Mestre é simplesmente de infantilidade e ingenuidade e de uma crítica Pequeno Burguesa (não é por nada que coloquei isto mais acima) da política feita geralmente por quadros universitários (por isto aparece o Professor Tal, o qual e o talvez) na lista de sumidades do PSOL no Amazonas, e uma índia para dar cor ao palanque está sendo a tônica do partido.

    Política meu caro, não é feita para amadores e muito menos para crianças que pertencem a um grupo de escoteiros (mas os pequenininhos, pois com o tempo….).

    O PSOL, meu caro, só é admirado nacionalmente por quem coaduna com a visão ingênua, tortuosa de sua política, que quem diz duas palavras que colem ao discurso do partido chega até a ser deputado pela legenda, sem precisar de muita ligação programática, pois pelo visto o partido não tem programa (Vide o caso do Cabo Daciolo, ex-deputado pelo PSOL).

    A qualidade dos parlamentares do PSOL é altamente questionável, pois acompanha todas as propostas de aumento do punitivismo antidemocrático que a direita levanta. E falando em levantar, outra característica dos parlamentares do PSOL é levantar papeizinhos em votações na câmara.

    Quanto a escolha de seus candidatos, é uma opção do PSOL, se perdeste na convenção tens duas saídas, a saída pela porta da rua (atrás do Pablo Lopes) ou aguentar e militar no teu partido, este mimimi para o público externo, não tem o menor sentido. Como se diz aqui na campanha gaúcha, “aguenta que o finado Troncudo aguentou coisa muito pior” (e na verdade até hoje não sei o que o finado Troncudo aguentou!).

    Quanto a importância de denunciar o PSOL, não te preocupes, “nois” já sabe.

     

  6. A infâmia política do mestre Oda ao PSOL AM
    Como uma homem que não é partido quer discutir ou refletir sobre um determinado partido? Talvez a tua imagem sobre os partidos políticos somente representa ou justifica a tua falta engajamento, tua abstenção aos foruns do partido. De fato, cada um desposita aonde quiser, seu tempo e dinheiro,  aonde deseja promover uma transformação radical da sociedade. Por isso sou oposto de você, sou uma pessoa de partido. Não há como ser correia de transmissão do partido se não existe da tua parte engajamento no projeto político nenhum. Um jogo de palavras para confundir e convencer os desaviados. Você optou em ser um filiado daquele tipo que teus companheiros mais criticam: não constroe, nem contribui, nem poltica, nem financeiramente, somente aparece para votar, e quando aparece. Segundo Lenin, a prática é critério da verdade.  A política partidária ainda tem sua importância no cenário brasileiro. Por dois motivos. Primeiro foi  o principal partido da burguesia MDB liderou e promoveu um golpe de estado. E este governo ilegitimo, produto deste golpe,  promoveu os  piores ataques aos direitos dos trabalhadores. Segundo, é através de um partido como PSOL, que apresentamos num projeto popular para as pessoas comuns o meio fundamental resistir aos desacaso dos governos que é a ação política. Somente quando uma trabalhadora ou estudante faz política nossas possibilidades revolucionárias ampliam-se. Existem diferenças políticas entre as instancias nacionais e regionais do PSOL. Existem foruns e periodo regulares onde devemos discutir a exastão, talvez seja hora de você voltar participar para comprovar isso. Não optamos pelo pensamento democraticamente centralizado, lhe dando, paradoxalmente, o direito de manter a rixa interna no instante precisamos de unidade para apresentar o partido, as eleições.  Você não ver um petista criticando o partido no periodo eleitoral por diferença política que ele tenha, porque esse é instante de unidade. A situação do PSOL no Amazonas reflte decisões dos militantes e filiados do partido, inclusive aval da direção nacional, onde todos companheiros que citou participaram e compeo as instâncias.  A direção e os candidatos foram escolhidos e reflete quem constroe o partido todo os dias quem tira do seu tempo e dinheiro para projeto político. Não podemos reclamar da criação de um filho que foi abandonado. Afinal, ninguém culpado por não se enquadrar no teu modelo de militante que nunca foi dentro do partido. Essa imagem do militante perfeito e completo fica mais evidente quando cita dirigentes e companheiros que assumiram a tarefa ser candidato pelo PSOL em 2018. Isso ganha um caracter preconceituoso para delimitar suas diferenças ou justiticativa para não fazer campanha, apesar de ninguém está cobrando isso nenhum instante. De fato existem erros, mas isso não é motivo nenhum para um ataque descabido. Não podemos julgar ninguém por sua localização no cenário sindical. O PSOL tem presença variadas em centrais e frações sindicais, como CSP-Conlutas e Intersindical ou Unidos pra Luta. É importante quando alguém reflete sindicalmente a realidade de uma categoria opta pelo PSOL, porque aqui faz experiencia política numa alternativa democratica, radial e popular. Detalhe, tu não convencer nosso companheiros do ADUA se optarem pela nossa organização, nem você acredita que somos uma alternativa para combatentes professores do ensino superior. Outra, nosso candidato ao governo Ninderberg Barboa, registou na entrevista, que programa eleitoral protocolado iria passar por uma revisão, a diferença sobre política de segurança pode ser revolvida de diversas formas, inclusive com a sua contribuição sobre esse assunto, porque não resumir a campanha em texto na redes sociais, o dialogo com povo é presencial, e essencial para vitória do nosso projeto. Dá perceber numa parte do texto não conhece ou ignora a história do PSOL. Tu sabias que Heloisa Helena, nossa melhor candidata, qual você pediu voto em 2006, é contra discriminalização do aborto? Sim, alguém fundou o PSOL, não estava de acordo com uma das bandeira que defendemos. Porque nossas diferenças nunca foram motivos ou justificativas para não construimos esse projeto político radical. Então, não é errado uma católica como Ilzanete Campos (não chamar a mulher pelo nome é uma atitude machista) manter sua posição em relação ao tema, esse não nem questão resolveremos a nivel estadual.  Sempre sabemos que decisão final sobre nossa tática eleitoral regional se resolveria nos foruns do partido. Isso aconteceu na prática. Faltou honestidade dos companheiros Coletivo Rosa Zumbi de exigir uma retratação da companheira Pedrinha Lasmar que pronunciou no comicio do Davi Almeida. Sem qualquer sensibilidade promoveram uma campanha caluniosa contra a presidente afirmando covarde ela “é o governo temer no PSOL” (Jonas Araujo)  Por tanto, não acredito que a denuncia e exposição sistemática, numa rixa interna pública pernante resolva as contradições e diferenças política existe dentro do PSOL. Isso indepdente da posição ou imagem que tenha do partido ou partido, ou do modelo militante qual é guardiãom, porque temos foruns e instancias que funcionam. E este artigo apresenta uma versão irreal sobre nossa organização e projeto político. 

  7. Sociedade doente

    Tempos difíceis…

    Cabo Daciolo foi eleito deputado pelo PSol…

    Palocci calunia Lula para preservar parte de seus milhões…

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