PT avalia que decisão da ONU favoreceu resultado das pesquisas eleitorais

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: PR Press
 
Jornal GGN – A decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU, determinando que o Brasil garanta que o ex-presidente Lula participe das eleições 2018, influenciou no crescimento das intenções de votos ao líder petista. 
 
Essa foi a conclusão tomada pela cúpula do PT, após verificar os números do Ibope que registram 37% das intenções a Lula, com larga diferença do segundo colocado, Jair Bolsonaro (PSL), com 18%.
 
De acordo com o registrado a vice da chapa pestista, o ex-prefeito Fernando Haddad, a posição do órgão das Nações Unidas, na última sexta-feira (17), “teve um impacto brutal na pesquisa” do Ibope, que foi realizada entre sexta e domingo.
 
E se inicialmente o ex-ministro Jaques Wagner (PT) adotava uma postura contra a insistência do partido em levar Lula adiante nas campanhas e disputa eleitoral, agora, candidato ao Senado demonstra otimismo, reforçada ainda mais com a notícia do Comitê da ONU.

 
Haddad e Jaques Wagner participaram nesta terça-feira (21) de um encontro junto ao governador da Bahia e candidato à reeleição, Rui Costa (PT). 
 
Ao comentar o resultado das pesquisas eleitorais, jornalistas questionaram a capacidade de transferência de votos de Lula, uma vez que nesta pesquisa Ibope, divulgada na segunda, Haddad aparece com 4% em um cenário sem Lula.
 
Mais confiante, na reunião, o ex-ministro Jaques Wagner respondeu que espera que a transferência de votos para Haddad não seja necessária, na expectativa de o TSE liberar o ex-presidente para a disputa. 
 
Ainda assim, Wagner acredita que a “transferência aumenta a cada dia que Lula está preso” e que o cenário deve ser mais favorável a Haddad nas próximas pesquisas. Haddad confirmou que a transferência de votos não é a preocupação, agora, do PT.
 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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