PT tenta convencer Suplicy a concorrer à Câmara e deixar Senado para Haddad

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Divulgação/Eduardo Suplicy

Jornal GGN – Há algumas semanas, o PT tem demonstrado alguma dificuldade para decidir qual será o futuro dos candidatos de São Paulo, a começar por Fernando Haddad e Eduardo Suplicy.

Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha desta quarta (22), Lula e Luiz Marinho, pré-candidato a governador do Estado, tentam convencer o vereador Suplicy de que ele deve concorrer à Câmara dos Deputados e deixar o Senado livre para a empreitada de Haddad.

“Marinho disse que o partido poderia disponibilizar estrutura e mais tempo de TV ao atual vereador do que para outros concorrentes, por exemplo.” Mas Suplicy respondeu que será “muito difícil” sair a deputado. O vereador ainda descartou a hipótese de ele e Haddad se candidatarem ao Senado. O ex-prefeito também discorda.

Ainda de acordo com a coluna, o PSDB também tem discutido a situação de Aloysio Nunes. Bergamo escreveu que “ainda não é certo que o chanceler concorra à reeleição ao Senado. ‘Estou avaliando as condições da minha candidatura’, disse ele”. “A decisão só será tomada depois de uma avaliação do cenário, que ainda não está ‘presente no momento'”, acrescentou.

22 Comentários

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  1. Eduardo Suplicy é uma

    Eduardo Suplicy é uma belissíma figura humana,mas convenhamos,é um chato de galocha.E quando encasqueta com uma coisa,PQP.

  2. Na eleição de dois terços

    Na eleição de dois terços paro o Senado oito anos atrás, a tática da esquerda de tentar eleger dois senadores não deu certo, só a Marta Suplicy acabou eleita, sendo a segunda mais votada, sendo superada pelo Aloísio Nunes na reta final por uma boa margem. Depois, para piorar, ainda traiu o campo político que a elegeu se aliando com os golpistas. Será defenestrada com certeza nessa renovação de dois terços do Senado. Acredito que se as articulações e a campanha forem bem feitas, é possível para a esquerda eleger dois senadores como Haddad e Suplicy. Nessa eleição o povo escolherá dois senadores, e nada impede se votar em Haddad e Suplicy ao mesmo tempo. Seria uma boa resposta a esse golpista cretino Aloysio Nunes que no dia seguinte ao impeachment foi prestar contas aos seus superiores americanos. 

    1. Creio que Suplicy deveria se

      Creio que Suplicy deveria se candidatar à Câmara para puxar votos para a esquerda, e trazer outros deputados.

      Ainda me pergunto por que Marinho e não Haddad para o Governo do Tucanistão.

      O PT deveria ter candidaturas de mais puxadores de votos e de caras novas conhecidas, por exemplo, da Elika Takimoto, Miruna Genoíno, etc.

       

    2. Até porque não adianta ser o mais votado

      Nessa eleição com duas vagas para o senado, não adianta ser o mais votado no primeiro voto do eleitor se o segundo e terceiro colocados casarem os votos entre si. Por isso, é importante que o mesmo campo político tenha dois candidatos fortes. Não estou vendo quem seria o outro candidato forte que a esquerda poderia oferecer em São Paulo. Por isso, seria melhor mesmo lançar os 2.

      1. Senador é majoritário, não tem puxador de voto.

        Não existe isso de o mais votado não ganhar se segundo e terceiro obtiverem mais votos. Para o senado não é eleição proporcional como para a câmara. Vencerão os dois primeiros mais votados e pronto.

        Acho que o PT deveria lançar um nome como Márico Porchmann ao Senado e todos os nomes mais conhecidos como puxadores de votos para a Câmara. Fazem maior bancada na Câmara e ainda elegem um senador. O eleitor está propenso a renovar o Senado, logo estará aberto a votar em um candidato novo como Porchmann (professor, defensor de empregos e bem estar social).

          1. Seu texto está confuso.

            Você diz “(…) se o segundo e terceiro colocados casarem os votos entre si”. O que está querendo dizer com casar os votos entre si? Eu entendi que você está usando a lógica de legenda, apesar de estar difícil de entender exatamente o que quis dizer. Ficou confuso. Melhor expor a idéia com mais clareza.

            Talvez você esteja dizendo que nos santinhos a campanha será com dois nomes para o senado (casar as campanhas). Mas o PT também formará uma chapa com dois nomes nos santinhos e, provavelmente, precisará deixar a segunda candidatura ao senado para algum partido aliado, senão fica difícil fazer coligações, mesmo que só entre partidos de esquerda.

          2. Desenhando

            Digamos assim:

            Suplicy primeiro lugar no primeiro voto, 3 milhões de votos

            Reacionário 01 segundo lugar no primeiro voto, 2,2 milhões de votos

            Reacionário 02 terceiro lugar no primeiro voto, 1,7 milhões de votos

            Fraco de Esquerda quarto lugar no primeiro voto, 500 mil votos.

             

            Suplicy, 500 mil votos no segundo voto (do casamento com o Candidato Fraco de Esquerda). Total: 3,5 milhões de votos

            Reacionário 01, 1,7 milhões de votos no segundo voto (do casamento com Reacionário 02). Total: 3,9 milhões de votos

            Reacionário 02, 2 milhões de votos no segundo voto (do casamento com Reacionário 01, mas como ele é menos popular, perde uma parte). Total: 3,7 milhões de votos

            Fraco de Esquerda, 1 milhão de votos no segundo voto (do casamento com Suplicy, por ser fraco não capta tudo de Suplicy). Total: 1,5 milhão de votos.

             

            Resultado: eleitos Reacionário 01 e Reacionário 02 embora não liderem o primeiro voto.

          3. Errado. No seu exemplo se elege Suplicy e reaça 2.

            A eleição para senador é majoritária. Você está seguindo regras de eleições proporcionais que se aplicam à eleição de deputados e não de senadores atualmente (já foi no passado. Na ditadura até para prefeito contava a soma dos votos na legenda, dos candidatos da Arena 1 com Arena 2 contra do MDB 1 com MDB 2).

            Atualmente, em ano que renova duas vagas no senado (como 2018), se elegem os dois candidatos mais votados, indepentemente da votação do terceiro, quarto colocado, etc, e independe de que partido sejam e de como estão coligados. 

  3. ?

    O PT vai continuar achando que está tudo normal na nossa democracia? Acredita que não haverá nova onda até o pleito de 2.018 (se houver) de caça aos políticos e a polítca petista? e por tabela das esquerdas?

     

  4. Parece piada essa história de lançar o Luiz Marinho para

    Parece piada essa história de lançar o Luiz Marinho para governador. Ele não tem nenhum carisma. É um autêntico representante da burocracia autoritária do PT. Sua maior virtude é ser, como o Ruy Falcão, puxa saco do Lula. Desse jeito o PT vai receber 18% dos votos para governador como na eleição passada com o Alexandre Padilha.

    A legenda deveria aproveitar a oportunidade e projetar a imagem do Haddad, que é carismático e desperta simpatia entre os jovens. O certo era lançar o Suplicy ao Senado, o Haddad ao Governo do Estado e o Luiz Marinho à deputado federal.

    O PT acertou em escolher a Gleisi Hofffmann como presidente do partido. Ela tem feito um trabalho extraordinário à frente do partido. Sua imagem de mulher jovem e combativa tem atraído muitas mulheres ao partido que a seguem como exemplo. O mesmo poderia ocorrer com o Haddad.

    O eleitor tende a votar em quem se identifica. O Haddad é um político jovem, honesto, inteligente e bem articulado. É o melhor quadro do PT em São Paulo e o que mais poderia estabelecer pontes com a classe média e a juventude paulista. Lançar o ex-prefeito à deputado federal é um desperdício gigantesco. 

    1. Lançar nomes novos também

      Pois é, Wilton, também fiquei pensando do porquê dessas escolhas do PT para as proximas eleições. Sera que o partido tem uma pesquisa interna com o nome de Haddad para governo na qual ele estaria muito baixo nas intenções de voto? Sera que lançam o Luis Marinho para governo porque não acreditam que possam ganhar o governo de SP? Em todo caso, acho estranha, senão atrapalhada essas escolhas. Quem sabe ha mais entre o PT e o PT do que sabemos ?

      1. Na eleição para prefeito de São Paulo em 2012 o Haddad começou a

        Na eleição para prefeito de São Paulo em 2012 o Haddad começou a campanha com apenas 3% das intenções de votos. Na véspera do pleito estava em 3º colocado. E no final das eleições acabou sendo eleito. Diante da imprevisibilidade das eleições de 2018 é possível que o Haddad acabe sendo eleito. 

        Os dirigentes petistas precisam valorizar mais o Haddad. O ex-prefeito tem tudo para ser presidente, mas antes seria importante ser governador de São Paulo.

  5. O candidato a governador
    O candidato a governador deveria ser o Haddad. É burrice e furo na água colicar o marinho de candidato a governador.

  6. Esquerdas precisam crescer na Câmara

    As esquerdas precisam de puxadores de votos para crescer na Câmara. Foi por não crescer as bancadas na Câmara que Eduardo Cunha cresceu e controlou o golpe, primeiro inviabilizando o governo Dilma em 2015, depois conduzindo o impeachment em 2016. Também foi por falta de bancada que não teve reforma política nem ley dos medios.

    E se não crescer em 2018, farão o golpe dentro do golpe (parlamentarismo). Se a esquerda crescer na Câmara o parlamentarismo naufraga para os atuais donos dos poderes (Itaú-Bradesco-Santander).

    Eu prefiro mais nomes fortes candidatos à câmara e novos nomes ao senado (o povo vai mesmo querer ronovar no senado em estados “coxinhas” com São Paulo e do Sul). Um nome como Márcio Porchmann pode vencer para o Senado por São Paulo mais fácil se tiver um monte de puxadores de votos se candidatando a deputados.

    É hora dos partidos de esquerda, mais do que nunca, pensarem em bloco, sem lideranças pensarem individualmente em status de senador e vôos mais altos. Por mim, Tarso Genro, Olívio Dutra, deveriam candiatarem-se no RS à Câmara em 2018. Gleisi no Paraná. Dilma em MG. Suplicy, Mercadante, Haddad (se não for candidato a governador ou presidente no caso de Lula ser impedido), Padilha também à câmara por São Paulo.

    1. Aloysio Nunes se elegeu em 2010 pelos deputados

      demotucanos que puxaram votos, não por ser popular. Hoje ele mais conhecido, mas não vai tentar a reeleição ao senado porque sabe não ganha tendo sido ministro de Temer.

  7. O PT de São Paulo e Lula não

    O PT de São Paulo e Lula não sabem o que fazer com Eduardo Suplicy. Ele insiste em ganhar eleições e sempre bem votado. Não é processado por nada, um absurdo. Tem um enorme problema, é fato: seja para o senado, seja para o governo do estado, corre o risco dele ganhar! E aí, o que fazer? 

  8. O ‘Safo Sr. Smith’ e os Deputados Federais Precisos

    “Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha…”.

    Suplicy continua com o mesmo truque de coitado injustiçado, alimentando o fermentol da mídia contra o partido, para se dar bem, a cada eleição.

    Mais previsível que a exumação política do cadáver de CD, a cada dois anos, pela mídia, confessa líder da oposição, como também a previsível dificuldade no ‘jeitão Rui Falcão’ de ser orgânicamente o PT, ao permanecer sem saber como neutralizar antecipadamente a manjada e repetida manha do ‘Sr. Eduardo Smith’.

    Outra dificuldade mastodôntica do PT é desconhecer a importância de eleger-se o maior número de deputados federais possíveis, de forma que associado aos demais partidos do mesmo campo político, tenha-se o mínimo, hoje, de 171 deputados, para eliminar de vez a porta do Golpeachment para o inimigo, sem falar que na escolha do vice deve ser  minimamente são, garantir estar de fato e direito comprometido com o programa da chapa.

    Portanto, tanto quanto para Presidente, deve-se dar prioridade a eleição do maior número de Deputados Federais possíveis, seguido de Senadores, quanto ao ‘Sr. Smith’, agora é deixar rolar o mais do mesmo. 

     

  9. Suplicy a verdadeira bananeira que já deu cacho.

    Como sou gaúcho e não sigo diretamente a política paulista, porém acho que Suplicy na política do PT dá mais problemas do que solução, pois fortalece o discurso moralista e sínico da oligarquia brasileira que coloca nas qualidades “morais” para os políticos (para o capital vale tudo) acima de tudo, algo extremamente bem explicado do que outras na política.

    Suplicy foi mais um marco na política brasileira do que outra coisa, era alguém fino, com um sobrenome agradável para a “elite paulista (Eduardo MATARAZZO Suplicy) que no meio de toscos e nada educados candidatos do PT, fazia sentido em 1978 a sua candidatura como deputado e senador em 1991! Bisneto do conde Francesco Matarazzo, administrador de empresas formado FGV e professor de economia e mais outros títulos fez o Senador Suplicy uma das últimas vacas sagradas da política brasileira.

    Apesar de seu currículo impecável, apesar de junto com outros pensadores internacionais ter formulado a política de renda mínima, que não é mais nada menos do que garantir a sobrevivência de pessoas que se tornam inservíveis dentro da lógica capitalista atual. Maldosamente podemos dizer que o projeto de renda mínima é uma espécie de migração da caridade cristã para os tempos modernos. O diferencial entre as políticas de bolsa família e a renda mínima é que a primeira não permite que as pessoas deixem de lutar contra a exclusão social e a segunda simplesmente institucionaliza a mesma exclusão.

    A figura impecável de Suplicy na política burguesa faz com que o mesmo se torne algo acima de suspeitas e simplesmente aceito em todos ambientes, exceto pela extrema direita canibal brasileira. Porém esta figura não se mostrou muito “votável” pelas classes populares, vejam as suas derrotas para Jânio Quadros (1985), Orestes Quércia (1986) e Paulo Maluf (1992), ou seja, três expoentes do que há de pior na política brasileira.

    Nas últimas eleições para vereador de São Paulo demonstra um volume de votos que é significativo, porém por alguém que já havia passado por todas as campanhas e cargos que teve é claro que há um desgaste no seu eleitorado.

    Suplicy, com toda a formação acadêmica, política que tem se vê claramente nas suas contribuições mediáticas que falta ao Senador é capacidade de autocrítica e mesmo, maldosamente falando, um verdadeiro senso de ridículo.

    O Suplicy é um quadro histórico do PT, porém até hoje se vê que apesar de toda a sua trajetória política ele nunca entendeu o que é política, ele tem uma visão franciscana do que seria uma atuação real de um político e por sorte nunca se elegeu a nenhum cargo executivo, pois simplesmente seria um desastre. Poderíamos dizer que Suplicy é uma verdadeira bananeira que já deu cacho. A falta de noção política de Suplicy chega ao ponto que ele ainda não entendeu os reais motivos da lava-jato e simplesmente não internalizou o que se chama luta de classes, realmente finalizando pode-se dizer que Suplicy é uma excelente figura humana que deveria estar mais num convento de uma ordem contemplativa do que na política.

    Em última instância, uma opinião completamente pessoal, Suplicy passou de marco da política brasileira para uma figura patética.

    1. Não exegere. Suplicy está sempre junto a mov. sociais.

      Suplicy já me fez passar muita raiva no senado por fazer o jogo da oposição em alguns momentos (de boa fé, ele não é traidor).

      Mas é um dos poucos parlamentares que está na favela quando pega fogo, que os  manos ligam (tem o número do celular dele) quando tem chacina, que estava no Pinheirinho, que está no acampamento do MTST em São Bernardo. Então não vamos exagerar nas críticas, olhando só o lado negativo.

      Mas ainda acho que ele próprio tem maior importância política como transformador se candidatando a deputado para eleger uma grande bancada na Câmara. Se a esquerda não crescer na Câmara não haverá como reverter por vias institucionais as perdas sociais e nacionais que estamos sofrendo com o golpe.

  10. Sou Suplicy sempre.

    São descabidas as criticas ao Suplicy.

    Sempre me irritou as criticas ao Suplicy porque estão demonstrando ser mequinhos e pouca visão politicas (o que não chega a ser novidade).

    Suplicy além de leal com o partido, nos piores momentos, segurou todo tipo de critica e serviu como parachoque.

    Ele se fosse outro teria dado uma banana para eles e com bom motivos!!!

    Foi o primeiro senador pelo partido. Foi um dos primeiros parlamentares!!!.

    Mesmo o Lula merece uma critica pois nunca se mostrou apoiador do Suplicy quando necessário. Nunca ouviu as sugestões.Tivesse ouvido não teria cometido tantos erros…pelo menos no campo etico e moral!

    O partido nem se fala. A direção se mostrou completamente confusa,sem estratagia (sempre me pergunto: será que nunca leram Lenin, Trostsky?)

    O SUPLICY pode concorrer ao que quiser e se quisar vai ter  o eu apoio e entusiasmo.

     

     

  11. Vamos ter eleição em 2018?
    Nassif, 1) – Vamos ter eleição em 2018? Se muito antes das medidas neo-temeristas entrarem em vigor e estalarem no bolso-cérebro da população os institutos de pesquisa dão vitória à Lula no primeiro turno, como será o cenário a partir de março vindouro, quando a pejotização e demais bombas da reforma trabalhista acertarem em cheio o alvo, nós? Ou Moro inviabiliza Lula nas próximas duas ou três semanas ou este se tornará invencível, graças ao seus principais cabos-eleitorais, Temer-Meirelles; 2) – Caso Moro decida desferir o golpe mortal em Lula, convertendo-o em mártir da democracia e do bem-estar nacionais, Haddad deverá ser o candidato do PT, com alguma chance de vencer o pleito, mesmo que até lá surja a chapa Moro/Bolsonaro por uma questão de lógica, uma vez que a campanha partidária da lava-jato completa quatro anos em março e é a mais conhecida do eleitorado, canalizando e centrando todos os ódios e demais heranças dessa era pós-bateção de panelas e de coxinhas-versus-petralhas; 3) – Se Haddad, entretanto, repetir a performance que teve como prefeito, vai perder feio. Afinal, ao invés de combater o líder do PSDB na Câmara Municipal e conseguir aprovar um orçamento minimamente razoável em seu primeiro ano de mandato, Haddad não tugiu nem mugiu quando esse líder, Andrea Matarazzo, lhe deixou como única alternativa investir em ciclovias e quase nada mais. Ao invés de combater desde a primeira hora o tucanato, forçando a presidenta Dilma a ajudar a equacionar problemas nacionais que atingem a capital econômica do país, Haddad permaneceu em silêncio, e como quem cala, consente, perdeu a reeleição para um play-boy sexagenário – o mesmo Dória que, quando perguntado pelo El País sobre quem eram os coxinhas, retrucou; “Ué, nós, os Jardins”; 4) – Mesmo que ocorram eleições e Lula não seja preso ou inviabilizado antes das mesmas, o PT já desistiu de SP: ao invés de lançar Eduardo Suplicy como candidato ao governo paulista, já escolheu o ex-prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, desprezando quem foi senador por SP durante um quarto de século, elegeu a ex-esposa prefeita da capital e jamais traiu o povo paulista em seus 77 ou 78 anos de vida, além de poder deixar dividida a Coxinholândia. Afinal, continua sendo bisneto do conde Francesco Matarazzo, para deleite de uma aristocracia remanescente sem nobreza alguma…

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