Para Dilma, não existe nova política sem reforma do sistema

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A presidente Dilma Rousseff (PT) fez críticas à “nova política” defendida pela adversária Marina Silva (PSB). Na tarde desta segunda (8), durante sabatina do Estadão, Dilma disse que Marina é “bem intencionada”, mas que o discurso de “governar com os homens de bem de todos os partidos” é vazio.

“Todas as pessoas acham que vão negociar com notáveis, que é possível governar sem partido, e geralmente ocorre alguma coisa muito perigosa. Quem governa sem partido tem uma pessoa muito poderosa por trás, geralmente os mais ricos. Isto não é nova política, é a política que levou o País a um tipo de visão que a democracia pode ser feita apenas por uns poucos”, disparou a presidente.

Na semana passada, a candidatura de Marina foi comparada aos governos Jânio e Collor por uma propaganda do PT. A ideia é reforçar que a ex-ministra, ao empunhar a bandeira da não-política, acabará por fazer um governo com governabilidade pífia, caso seja eleita em outubro.

Segundo Dilma, uma nova política só pode ser feita por meio de um plebiscito exclusivo para reforma política, proposta que Marina não tem colocado em pauta. “Tenho convicção que sem reforma política, sem participação popular, sem regras de financiamento de campanha, não tem essa questão de nova política. A nova política implica em termos o povo participando por um plebiscito. Temos que retomar tudo que foi dito nas manifestações [de junho de 2013]. Governar é uma dificuldade e continuarei enfrentando isso enquanto não houver reforma política”, afirmou.

Questionada sobre a proposta de Marina e Aécio Neves (PSDB) de acabar com a reeleição para cargos do Executivo, Dilma disse que é favorável, desde que os mandatos passem de quatro para cinco anos. Mas, na visão da presidente, o alinhamento de eleições a cada cinco anos (e não mais a cada dois anos) pode ser prejudicial e distanciar o eleitor ainda mais da política.

“Eu ainda quero entender o que os cinco anos de mandato fazem no todo. Sou contra a coincidência de todas as eleições. Nós temos muito pouco tempo de democracia para abrir mão do voto popular sistematicamente”, comentou.

Volta Lula

Sobre o movimento “volta, Lula”, Dilma disse que não sente incômodo e que apoiará o ex-presidente petista em “qualquer circunstância”. “Todo mundo que apostou em algum conflito entre eu e Lula errou. Eu tenho com Lula relação fortíssima, pessoal. Convivi com ele de junho de 2005 até o dia em que ele saiu do governo, diariamente. A mim não incomoda um milímetro o ‘volta, Lula’. O que ele quiser fazer, eu apoiarei em qualquer circunstância, não só em 2018 [se ele quiser disputar a eleição presidencial]. Quando for necessário, estarei com ele”, garantiu.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

53 Comentários

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  1. Marina

    Marina, governar sem alianças políticas, esquece. Para de falar asneira e cai na realidade. Temos um congresso nacional que, bem ou mal, representa a população brasileira. Escantear aquelas casas (câmara e senado) desencadeará uma reação que com certeza gerará uma anarquia constituicional ao país, algo impensável e inadmissível.

  2. Acho que o tom é esse. Não há

    Acho que o tom é esse. Não há porque falar mal dela. Não é necessário e isso é o expediente da direita que se acha mais e mais superior quanto mais fala bobegem e se afunda em preconceitos.

    Mas a fómula é essa: “é bem intencionada mas o discurso é vazio”. Pode até acrescentar: “se não tiver consistência perde todas as bolas dividias; e não adianta ficar chorando depois, porque quem vai chorar é o pais”. “Não tem como dizer que vai ter no governo quem é à favor da recessão e medidas impoulares e quem é à favor do aumento do emprego e do salário. Tem que decidir. Por exemplo: no governo do Presidente Lula ela era à favor de o Brasil se posicionar à favor da ideia de que energia hidroelétrica é recurso não renovável eu fui contra e o Presidente Lula tomou a melhor decisão….”

      1. Quando o Supremo votar o
        Quando o Supremo votar o financiamento público e a qualidade da politica melhorar haverá no médio longo prazo alguma chance de uma Constituinte. A questão é o tempo, que não temos.

        Assim, o que se deve fazer sao mudanças paulatinas no sistema começando pelo que é mais fácil. Dito de outro modo, alterações parceladas, em fatias, aos pedaços.

        Numa hora aprova-se o fim da suplência (que é instituto asqueroso e de grande repercussão). Noutra oportunidade, mexe-se nas coligações reduzindo o numero de partidos de aluguel, depois o financiamento, quem sabe lá pelas tantas um sistema em listas fechadas que discutivelmente pode aumentar a força ideológica dos partidos, a participação de mulheres e negros.

        Seria difícil? Sim, sem dúvida. Bem menos, MUITO MENOS, todavia, que uma reforma em bloco dificílima de explicar, espinhosa juridicamente, turbulenta.

        Um presidente com alta popularidade num cenário econômico favorável teria chances. Não á toa digo sempre sobre as oportunidades perdidas nos últimos anos: há muito medo, pouca destreza e ousadia política.

  3. De uns tempos prá cá

    Parece que tem alguém aqui no site escolhendo as melhores fotos da Marina e as piores da Dilma !  Essa foto aí da Marina é bem antiga. Hoje ela está bem mais feia e sinistra. Tanto que a Neca Setúbal já está bem mais velhinha.

  4. Comentando as ideias…

    …e não as pessoas.

    Este negocio de tentar isolar a Marina por falta de sustentação politica é um argumento que perde credibilidade, todo mundo ssabe que existe um tal partido que apenas espera o ganhador da eleição para lhe dar a sustentação necessaria.

    E nesta eleição tudo leva a crer que o proprio PSDB vai ser o partido que sustentaria um provavel governo de Marina.

     

    …sem reforma política, sem participação popular, sem regras de financiamento de campanha, não tem essa questão de nova política. A nova política implica em termos o povo participando por um plebiscito. Temos que retomar tudo que foi dito nas manifestações [de junho de 2013].

     

    E porque esta pauta não foi colocada em discussão de forma firme e factivel até hoje?

    Porque o eleitor tem que escutar as mesmas promessas de sempre antes de cada eleição?

    Quatro cinco ou vinte anos não distancia o eleitor da politica o que faz isto é a ineficiencia e a corrupção.

      1. O bebado e o equilibrista

        Os tolos metidos a sabichões realmente acreditam que o que eles sabem só eles sabem e o que eles não sabem ninguém sabe. Pior ainda são os tolos que seguem os tolos metidos a sabichões repetindo e repetindo que “não se deve ir contra a corrente”

        Principalmente qdo acorrente esta no proprio pescoço…

        1. Conde,eu venho inistindo

          Conde,

          eu venho inistindo nesse ponto: “Os tolos metidos a sabichões realmente acreditam que o que eles sabem só eles sabem e o que eles não sabem ninguém sabe.”

          Mas pra mim não é o psdb que vai “dar o bote” em cima de um governo nefelibático de marina e dos “bons” que ela arregimentou até agora e de outros mais que aderirão depois; será o “mau e velho” centrão que o fará. O pt é o único que já provou que é duro na queda (por isso o ódio).

          Se o centrão fez o que fez com os governos de Lula e Dilma – com o apoio dessa oposição irracional – com a marina eles vao fazer pior: vão comer com farinha!

          E lamber os beiços. Ela já tem o “plano b” dela, que é se fazer de vítima. A grande líder sequer conseguiu criar o partido dela, meu deus, como vai lidar com o congresso de empresários e fazendeiros e com a mídia que a chantageia desde a campanha eleitoral e que encosta a candidatura dela nas cordas ab ovo? Fazendo apelos contritos por uma nova política?

    1. Reforma política

      “E por que esta pauta não foi colocada em discussão de forma firme e factivel até hoje?”

      Porque o congresso (CORPORATIVISTA) barrou… Dilma bem que tentou, eu a vi em pronunciamento na TV defendendo essa ideia no ano passado.

      1. Quem perde quem ganha

        Um dos argumentos de defesa do governo do PT é que não tem a maioria ideológica no congresso. Dizem que a dissociação entre o voto do eleitor no Executivo e no Legislativo. O PT vence eleições para Presidente (a) e não faz nem 20% do Congresso Nacional. O Governo de centro-esquerda é eleito e o Congresso eleito é, majoritariamente, de centro-direita. 

        Esta seria a maior dificuldade do PT em fazer acontecer as reformas necessárias para reaproximar o povo do governo e manter a popularidade perdida.

        Sempre repetem que a reforma política e eleitoral é urgente e que forças conservadoras (por motivos óbvios…)  teimam em não levar adiante.

        O problema de governança é este presidencialismo de colisão, que obriga o governo a constantes conchavos para se aprovar as matérias de seu interesse.

        Sera que  o PT é vitima deste sistema eleitoral?

        Quem ganha com ele?

        Porque não muda?

        1. Comeca com:
          Um dos argumentos

          Comeca com:

          Um dos argumentos de defesa do governo do PT é que não tem a maioria ideológica no congresso

          e termina com:

          Sera que  o PT é vitima deste sistema eleitoral?

          Quem ganha com ele?

          Porque não muda

          Vc mesmo responeu.

          O mais engracado eh que as pessoas pedem que o PT mude o jogo sabendo que existe a necessidade do Congresso aprovar. Eh como se quisessem que o PT desse uma canetada e de asas ao esquizofrenico que tao logo iria dizer: “tah vendo? O PT eh uma ditadura que passa por cima do Congresso”.

          Coisas da esquizofenia do anti-petismo que nem mesmo Freud poderia explicar.

           

  5. O rompimento de Eduardo Campos coom

    Publicado em 08/09/2014, no Conversa Afiada

    http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/09/08/paulo-roberto-e-o-rompimento-de-dudu-com-dilma/

    PAULO ROBERTO E O 
    ROMPIMENTO DE DUDU 
    COM DILMA

    Dudu era mais ligado ao Paulo Roberto que à Bláblá …

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    Do Tijolaço:

     

    GOVERNO DILMA JÁ TINHA ABERTO INVESTIGAÇÃO SOBRE NEGÓCIOS PAULO ROBERTO COSTA – EDUARDO CAMPOS

    Os nossos jornais, bons em escândalo e muito ruins em juntar pecinhas,  deixam de informar aos seus distintos leitores as razões de Paulo Roberto Costa, o autor da tal delação premiada, ter arrolado Eduardo Campos como sua testemunha de defesa e, depois, desistido de seu depoimento.

    Que negócios, afinal, os uniam?

    Quem quiser uma boa pista, procure saber da investigação, aberta há três meses – dia 9 de junho – pela Controladoria Geral da União sobre o uso da antecipação de recursos feita pela Petrobras ao Governo do Estado de Pernambuco, para que este fizesse as obras de modernização do Porto de Suape e do entorno da Refinaria Abreu e Lima, próxima a ele.

    E por razões que vêm lá de longe e não se pode separar do “rompimento” entre Eduardo Campos e o Governo Federal.

    Vou fazer uma rememoração de fatos, quem sabe haja algum “jornalista investigativo” ainda capaz de seguir as pistas.

    Que, afinal, estão todas publicadas nos jornais, esperando apenas que alguém as reúna.

    Em 2008, Eduardo Campos e Paulo Roberto Costa assinaram, com direito a ampla cobertura da mídia, um acordo pelo qual a Petrobras anteciparia ao Governo de Pernambuco, R$ 475 milhões para obras de ampliação e aprofundamento de Suape, como antecipação das tarifas portuárias  que teria de pagar pelo uso futuro de suas instalações.

    Nada de errado nisso, faz parte do processo federativo delegar obras e prover recursos.

    Só que isso colocava diretamente sob o controle do Governo estadual as licitações, contratações e pagamentos, cabendo à Petrobras, simplesmente, repassar recursos à media em que o projeto avançasse, no que, em administração pública, chamamos de “cronograma físico-financeiro”.

    Mas a coisa, em Pernambuco, não andou. E só em 2011, com a interveniência da Secretaria Especial de Portos do Governo Federal – comandada, aliás, pelo PSB – foi dada a ordem de serviço para o início das obras de dragagem,festejada pelos socialistas.

    Elas foram licitadas  e contratadas com base apenas no projeto básico e tiveram um reajuste  de R$ 62 milhões no preço, de R$ 275 milhões para R$ 337 milhões.

    Em maio de 2013, a obra de dragagem  – ganha pela holandesa Van Oord – foi interrompida por falta de pagamento.

    A Secretaria de Portos da Presidência (SEP)  parou na metade o repasse de verbas, porque rejeitou as prestações de contas apresentadas pela administração do porto, ligada ao governo estadual.

    Além disso, como narrou, na época, o Estadão, “a SEP diz que os custos de mobilização e desmobilização da obra em Suape são muito superiores aos praticados em 14 portos brasileiros. O valor orçado é quase o dobro do maior preço pago em outras unidades. Gestores do porto alegam que os equipamentos usados ali são diferenciados, o que eleva os preços.

    O Governo Dilma não recuou diante das pressões de Campos pela liberação e é o próprio jornal paulista quem diz que o episódio Suape “ foi causa de embate entre Dilma e Campos”.

    E o processo avançou para o inquérito aberto pela CGU, órgão diretamente subordinado à Presidência, com base naquele antigo documento, de 2008, ” assinado pelo então diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, hoje preso no Paraná por conta de supostos desvios de recursos públicos empregados na refinaria de Abreu e Lima; o então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência da República; e o presidente do Porto de Suape na época, Fernando Bezerra Coelho, ex-ministro de Integração Nacional no governo da presidente Dilma Rousseff, aliado de Campos e candidato ao Senado por Pernambuco”.

    Fernando Bezarra Coelho, aliás, tem irmão, cunhada e filho na lista do doleiro Albetyo Youseff.

    Todas as informações elencadas aqui são públicas e publicadas antes do acidente fatal de Eduardo Campos, que podia se defender delas.

    Restringem-se a fatos e processos administrativos e não contêm, como reclama Marina, qualquer “ilação”.

    Mas provam, de maneira inequívoca e factual como o Governo Dilma, há mais de um ano, investigava a regularidade dos negócios de Paulo Roberto Costa e, especificamente, aqueles em que teve entendimentos com o então governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

    Como a imprensa brasileira faz política eleitoral  e não jornalismo, ainda está avaliando se “deixa” que este quebra-cabeças seja montado aos olhos de seus leitores, aguardando para ver se “interessa” ou não aos seus planos políticos.

    Mas, pessoalmente, acho que não dá para “segurar”.

     

  6. Onde se encontra a íntegra da

    Onde se encontra a íntegra da entrevista. Tentei localizar no youtube e lá no estadão – eleiçoes 2014- entrevista com Dilma mostra o tempo 4:38:45 no youtube e no estadão não achei.

    Foi tudo isso? A oposição deve reclamar e entrar no TSE, isto é um absurdo. A Dilma tem tempo 400% maior…

    Desisti de assistir quando vi…

  7. Melhorou, mas ainda está ruim

    Ótimo que Dilma não foi agressiva com Marina. Sem chegar aos extremos dos seus militantes, de chamar Marina de Cretina, de fadinha da mata, Dilma sempre a chamou de ignorante. Agora o tom melhorou, chama-a só de ingênua. Por trás disso está a carteirada “que tal comparar a minha experiência com a dela”. Bom, por essse critério, qualquer candidato à reelição leva óbvia vantagem. Einstein dizia que a imaginação é mais importante que o conhecimento. Aliás, a erudição científica do Einstein era bem limitada. Também é muito limitada a experiência administrativa dde Marina, maenor ainda era a de Lula, o que não o impediu de ser um grande presidente.

  8. CAMPANHA

     

    O pastor define a candidata do PSB como “inflexível, mas coerente”

    Conselheiro espiritual de Marina é pastor na Assembleia de Deus

    OTEMPO | Agência Estado |  08/09/14

    “Luiz Gonzaga de Lima, meu pastor presidente, é Santo” – Jucilaine Dourado, cantora, uma evangélica que não chuta a Santa

    Luiz Gonzaga de Lima, de 57 anos, ainda não decidiu se vai à posse de Marina Silva (PSB) caso ela se eleja presidente do Brasil. Mas acha “bem capaz” que, na véspera, ela apareça no templo em Rio Branco ou lhe telefone. Amigo da presidenciável desde os anos 90, quando ela se converteu à fé evangélica, ele se tornou um de seus conselheiros, inclusive em momentos cruciais de sua carreira política, além de “advogar” para Marina nas causas mais controversas da campanha.

    O pastor define sua ovelha como “inflexível, mas coerente” e crê que defender o casamento gay seria “totalmente, completamente” contra os princípios dela. “Ela tem como fundamento que casamento é entre um homem e uma mulher. Isso é bíblico e constitucional. Marina leva isso ao pé da letra”, resume o pastor, ao comentar a decisão de Marina de retirar a proposta inicialmente incluída em seu plano de governo, o que gerou críticas de homossexuais e defecções na campanha.

    A reportagem encontrou Gonzaga na noite de sexta-feira, 5, após um culto no templo central da igreja em Rio Branco. Carismático e popular entre os fiéis, ele não tem filiação partidária e nunca disputou cargo público, mas sempre se engaja em campanhas. Atualmente, pede votos para um pastor da igreja se eleger deputado estadual e torce para um dos filhos, 1.º suplente de vereador na cidade, seja abençoado com a vaga.

    Natural de Xapuri, Gonzaga conviveu com o seringueiro inspirador de Marina, Chico Mendes, que visitava a igreja do pai, também pastor. E acompanha a trajetória dela desde os anos 70, quando, “franzina e elétrica”, ela militava em movimentos sociais ligados à Igreja Católica no Acre. O vínculo mais estreito só veio quando, já senadora, ela ia aos cultos da Assembleia nas visitas a Rio Branco. De uns anos para cá, embora as viagens sejam menos frequentes, o elo não se perdeu. “Conversamos, oramos, às vezes ela participa do culto, prega aqui e se sente daqui”, relata o pastor, que não aceita o rótulo de guru.

    Conselho

    Em 2010, como conta o pastor, ela o procurou numa madrugada para dizer que não poderia tomar a decisão sobre a candidatura presidencial sem antes consultá-lo e ao seu pastor em Brasília. Ouviu que a campanha seria a oportunidade de ter seu nome reconhecido nacionalmente e que, no ano anterior ao centenário da Assembleia de Deus no País, seria um orgulho ter uma “assembleana” no páreo. “Aí ela ficou animada e nós oramos por ela naquela madrugada”, recorda. “Pastor, estou muito aliviada e indo em paz”, teria dito Marina, antes de se despedir. Naquela campanha, a ex-ministra o visitou ao menos mais duas vezes.

    Na noite em que o aliado Tião Viana (PT) se elegeu governador, Marina pediu, segundo Gonzaga, que o templo central lhe fosse aberto para orações na madrugada. E, em agosto, no dia em que o PSB oficializou sua candidatura à Presidência, após a morte de Eduardo Campos (PSB) num acidente de avião, Marina pediu a Gonzaga “cobertura espiritual” para os embates e situações adversas que viriam.

    O pastor não arrisca dizer se Marina chegará ao Planalto. Sem citar nomes, acha que políticos “são capazes de tudo” e que algo como uma grande calúnia poderia, sim, abater o voo dela. Elegendo-se, aposta que a ex-ministra não deverá ser uma evangélica no poder, sabendo separar política de religião, embora creia que boa parte do público das igrejas espere o oposto. “Ela não é uma onda. Construiu um alicerce sólido de 20 milhões de votos em 2010, agora multiplicado.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    Após Malafaia, Feliciano adere à onda Marina.

    Brasil247 | 03/09/14

    Depois do apoio oficializado pelo pastor Silas Malafaia à candidatura de Marina Silva (PSB) à Presidência, é a vez do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), conhecido por suas posições polêmicas contra homossexuais e outros temas, como o aborto.

    Ele sugeriu, nesta terça-feira 2, que o Pastor Everaldo, candidato à presidência por seu partido, desista da corrida eleitoral e também declare seu voto a Marina. O presidenciável registrava 3% das intenções de voto nas pesquisas, mas depois da entrada de Marina na disputa, caiu para 1%.

    “Neste momento, dadas as circunstâncias, se eu estivesse no lugar do Pastor Everaldo, eu pensaria em declinar da campanha e migrar para Marina, para não haver divisão no meio cristão”, disse Feliciano. O deputado ressalta, no entanto, que continuará apoiando o candidato de seu partido caso ele não mude de ideia.

    Em entrevista ao Broadcast Político, do Estadão, Feliciano contou ter ficado chocado com a primeira versão do programa de governo de Marina Silva, que apoiava o casamento gay, mas que comemorou o recuo da candidata diante da pressão de Malafaia.

    “Marina quis dizer, na mudança do projeto de governo, que não vai influenciar as crianças na escola. Uma coisa é você ensinar a criança a não ser preconceituosa. Outra coisa é você doutrinar a criança e dizer a ela que tudo isso é tranquilo e que ela pode inclusive experimentar. Nesse quesito, Marina foi clara. A presidente Dilma, não”, disse o parlamentar.

    1. Uma coisa que continua mal

      Uma coisa que continua mal explicada e sugere a velha hipocrisia dos fariseus é a afirmação e determinação em se afirmar que o estado é e deve permanecer laico.

      Muito bem se o estado é laico não deveria se imiscuir em assuntos teológicos.

      Ou a reciproca não deve ser considerada?

      Aborto e casamento são assuntos considerados sob o ambito historico das religiões em um determinado momento interesses comportamentais de grupos insistiram  em subverter  uma ordem institucional, aceita pela sociedade.

      Foi o estado laico que invadiu uma area e tenta subverter a ordem ali vigente e não o contrario. As religiões não mudarão em determinados assuntos porque fazem parte dos dogmas que as caracterizam. Porque deveriam mudar? E se isto não acontece os interesses contrariados tentam imputar como fundamentalistas aqueles que defendem os dogmas em que acreditam.

      Os religiosos ja se posicionaram a este respeito e que aceitam os direitos civis daqueles que pretendem conviver mesmo que sejam do mesmo sexo, agora, pretender enfiar goela abaixo das igrejas ritos que contrariam seus dogmas parece mais uma tentativa de agressão do que pleito de preteensos direitos comportamentais.

      A reciproca é verdadeira?

       

      1. Esse é justamente o papel do

        Esse é justamente o papel do progressista, propor novos padrões, muitas vezes fugindo da tradição, sempre em busca de uma mudança pra melhor. A sociedade contemporânea exige uma visão mais ampla e humana de mundo.

        1. problemas

          defendendo o aborto, redução da maioridade penal, intromissão em assuntos teologicos fora de sua alçada?

          Qdo não se pretende realmente resolver as questões complexas da sociedade contemporanea, joga-se o lixo pra debaixo do tapete.

          Os governantes dos paises de terceiro mundo são experientes em resolver as questões sociais deste jeito.

          Diz-se que um antigo governador do Rio, costumava encher navios com mendigos capturados nas ruas e jogar em alto mar.

    2. SEITA DINHEIRO, SEITA CHEQUE, SEITA CARTÃO

       

      ASSEMBLEIA DE DEUS COLETA ASSINATURAS PARA CRIAR PARTIDO POLÍTICO

      “Samuel de Souza mandou o carTão, mas não mandou a senha; assim não vale!”

      “Não veio nenhum carro… acho que os carros… doaram só meio de semana… alguém doou, aquí, uma Blazer, no valor de R$ 35 mil reais, ontem de manhã.”

      assembleia-de-deus

      A igreja da presidenciável Marina Silva (PSB) articula o seu próprio partido em 2015. De acordo com o coordenador do conselho político da Convenção Geral das Assembleias de Deus (CGADB), pastor Lélis Marinho, já estão sendo coletadas assinaturas por meio de um exército formado por 40 mil pastores e 100 mil locais de culto no país.

      “Existe um pensamento em nos concentrarmos em um único partido, para que a nossa ação seja mais direcionada e eficaz. Como a lei eleitoral cria restrições para a migração de partido, as assinaturas para se criar uma nova sigla estão sendo providenciadas”, diz. Atualmente há 22 deputados federais assembleanos e Marinho imagina que 30 serão eleitos impulsionados pelas duas candidaturas presidenciais de integrantes da Assembleia de Deus: a de Marina e a do Pastor Everaldo (PSC), que pertence a outra ramificação da confissão religiosa, o ministério de Madureira.

      A reportagem é de César Felício, publicada pelo jornal Valor, 08-09-2014

      Marinho foi um dos responsáveis por um longo perfil dos quatro principais candidatos a presidente publicado na edição deste mês no jornal “Mensageiro da Paz”, órgão oficial da igreja. O artigo tem o propósito específico de orientar o voto dos fiéis e deixa claro que só há uma orientação: combater a reeleição da presidente Dilma Rousseff, chamada de “ateia desde a juventude de guerrilheira comunista”.

      O artigo afirma que o governo de Dilma representa uma ameaça à religião. Atribui à presidente a defesa de “terríveis propostas”, como o casamento entre homossexuais, a criminalização da homofobia, a regulamentação das situações legais de aborto na rede pública de saúde e a liberalização de drogas leves. A posição em relação a Marina, que pertence à Congregação da Assembleia de Deus do Plano Piloto, em Brasília, é de cautela: afirma que a candidata “tem trazido alegria por falar publicamente contra o preconceito aos evangélicos”, mas adverte que Marina “muitas vezes é condescendente com grupos radicais de esquerda”.

      “Vejo a ascensão de Marina como um avanço. É uma possibilidade de diálogo com o governo dentro de outro ponto de vista, mas com ela ainda estamos estabelecendo um diálogo. É curioso, mas temos que buscar interlocução com uma de nossas seguidoras. Ela não assumiu compromissos”, diz Marinho, que pondera: “A tendência do voto assembleano ir para ela é completamente natural. Somos a favor do Estado laico, mas um governante precisa ser alguém que tema a Deus. A falta de crença faz toda a diferença”. No universo de prioridades políticas da Assembleia, a meta é frear projetos em tramitação no Congresso, e não aprovar novas propostas. Marinho não demonstra interesses em temas de natureza econômica. “Estas são questões que estão fora da nossa agenda”, afirma.

      Os deputados da Assembleia de Deus atualmente se dividem em 11 partidos. Sete estão no PSC, que lançou a candidatura de Everaldo à Presidência. Entre eles, Marcos Feliciano (SP), que se notabilizou por posições conservadoras extremistas. Ainda há três no PTB, dois no PR e dois no Pros. PMDB, PSB, PSDB, PDT, PRB e SD contam com um cada. O atual presidente da Frente Parlamentar Evangélica é Paulo Freire (PR-SP), filho do líder da Convenção Geral, pastor Wellington Bezerra. Sete parlamentares são da Região Norte, a mesma da acriana Marina.

      A bancada assembleana flutua de acordo com o tamanho da bancada evangélica, que vinha em uma trajetória ascendente até uma queda abrupta nas eleições de 2006. Na eleição daquele ano, a bancada evangélica foi afetada pela repercussão do escândalo dos “sanguessugas”, um esquema irregular de desvio de recursos públicos por meio da apresentação de emendas parlamentares ao Orçamento. Entre os 72 deputados envolvidos, os evangélicos eram 28. Nenhum se reelegeu na eleição daquele ano. “Aquilo atingiu indistintamente a todos os que tinham associação conosco, estivessem ou não envolvidos no caso”, afirma Marinho.

      [video:http://youtu.be/pAPPagTzwEU width:600 height:450]

      Consagração de Marina gerou polêmica na Igreja

      Marina Silva não representa uma novidade apenas no ambiente eleitoral. Dentro da Assembleia de Deus, a candidata presidencial faz parte de um processo que mostra as divisões internas dentro da Igreja. Em 2012, a ex-senadora foi consagrada missionária na congregação da igreja no Plano Piloto, pelo pastor Sóstenes Apolo.

      Na cerimônia, em que Marina foi consagrada com diversas outras mulheres, Apolo, falecido este ano, deixou claro que em sua congregação as missionárias teriam o mesmo status de um pastor. A Convenção Geral das Assembleias de Deus não admite a ordenação de mulheres e a rebeldia da congregação do Plano Piloto deverá ser examinada em abril.

      Na hierarquia da Assembleia de Deus, há cinco estágios: auxiliar, diácono, presbítero, evangelista e pastor. A função de “missionário” seria apenas uma honraria, sem qualquer responsabilidade específica, segundo a Convenção Geral.

      Do ponto de vista prático, Marina não assumiu qualquer responsabilidade na congregação que frequenta além das que são cobradas dos fiéis: “comparecer, manter a rotina de estudo dos textos sagrados e observar os preceitos do Evangelho”, conforme afirmou a assessoria de imprensa da candidata.

      De cada dois evangélicos pentecostais no Brasil, um se declarava fiel à Assembleia de Deus no censo do IBGE de 2010. A multidão de 12,3 milhões de adeptos, entretanto, não tem a mesma força política de outras denominações, como a seis vezes menor Igreja Universal. A fragmentação de seu comando é a principal debilidade.

      “Não existe uma, mas milhares de Assembleias de Deus. Não há como recenseá-las. Para o fiel, tanto faz. Ele entra em um templo e exerce sua fé do mesmo modo em qualquer delas, sem perceber se está seguindo a Convenção Geral, oMinistério de Madureira, à divisão comandada pelo pastor Silas Malafaia, entre tantas outras”, diz o professor de sociologia Gamaliel Carreiro, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), ele mesmo evangélico, autor da tese “Mercado Religioso Brasileiro: do monopólio à livre concorrência”.

      Na Assembleia de Deus, existem “ministérios”, formados por 15 a 20 templos, ou “congregações”, que se reúnem em convenções regionais, por sua vez agrupadas em convenções nacionais. A denominação, fundada no Brasil por dois pastores suecos em 1911, na Amazônia, se enraizou primeiro em regiões de população esparsa, em que o pastor ganhou autoridade absoluta.

      À medida que a quantidade de fiéis cresceu e o envolvimento com a política tornou-se cada vez maior, as disputas de poder foram resolvidas com cismas em massa. O mais importante deles aconteceu em 1989, quando o ministério de Madureira, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, se retirou da convenção geral, liderados pelo pastor Manoel Ferreira. A nova convenção conseguiu a adesão de diversas congregações e seu tamanho hoje é estimado em cerca da metade da Convenção Geral.

      Mas a dissidência de Ferreira, hoje candidato a suplente de senador na chapa do petista Geraldo Magela no Distrito Federal, está longe de ser a única. Em maio de 2010, o até então vice-presidente da Convenção Geral, Silas Malafaia, rompeu com o grupo para fundar a sua própria Assembleia de Deus, a Vitória em Cristo. “Hoje, graças a sua atuação na mídia, ele é o ramo da Assembleia de Deus que consegue mais repercussão”, comenta o cientista político Franklin Rodrigues de Souza, da Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo, também evangélico.

      Malafaia ganhou destaque nos últimos dias ao criticar a presidenciável Marina Silva na rede social Twitter logo após a divulgação do programa de governo da candidata, em que constava o apoio ao projeto de lei que criminaliza a homofobia. No dia seguinte, a campanha de Marina divulgou uma errata ao texto retirando o apoio à proposta.

      Apesar de ter declarado voto para presidente no Pastor Everaldo (PSC), Malafaia festejou o recuo e frisou que a reviravolta da candidata foi obtida sem custo: escreveu na mesma rede que há quatro anos não se encontra com Marina.

      [video:http://youtu.be/35bnmSimN9Y width:600 height:450]

      “A estrutura dentro das Assembleias de Deus ganhou contornos coronelísticos”, diz Carreiro, citando um caso que presenciou: há alguns anos o pastor que comandava o ministério do Guará, cidade satélite de Brasília, queria passar o poder para seu filho. Estava em jogo um patrimônio de cem templos, ou congregações. A Convenção Geral tentou interferir na transmissão e o pastor decidiu romper com a direção nacional da Igreja, criando mais uma Assembleia de Deus independente. “Trata-se uma confederação de caciques com uma frouxa teia de interesses em comum”, afirma.

      A estratégia para tentar conter o desmembramento permanente foi jurídico: a confederação tentou obter o registro de marca, para criar uma barreira legal ao uso do nome da igreja pelos dissidentes. O pedido foi negado.

      Tal grau de divisão não existe em outras denominações evangélicas. A Igreja Universal tem como autoridade máxima o seu fundador Edir Macedo. Fora do pentecostalismo, a Igreja Presbiteriana divide-se em dois ramos, o Independente e o do Brasil. Embora com várias divisões, o ramo batista tem alto grau de concentração na Convenção Batista Brasileira e na Convenção Batista Nacional.

      http://www.ihu.unisinos.br/noticias/535049-assembleia-de-deus-coleta-ass

    1. Cartum do cartunista favorito

      Cartum do cartunista favorito do pig, botando Dilma na lata de lixo da história e sendo quatro estrelado aqui.

      Tenho achado o blog meio chatão, meio pesadão nesse período de campanha política.

      Mas pensava que fosse um período passageiro. Nunca imaginei que poderia ser um ensaio para o “Endireita, Brasil”. 

       

    2. O passado recente comprova

      O passado recente comprova que a tese funciona(basta olhar os indicadores de 2003 para cá), a antitese não funciona(vide indicadores de 1822 a 2002).

      Quanto a síntese, o futuro poderá nos mostrar o que não gostaríamos de ver, ou seja, retrocesso político, econômico e social. Tal como acontece na Europa e EUA.

      Desculpe, mas se você não enxerga isto ou é cego o louco, como a Osmarina.

  9. Marina sabe que na política

    Marina sabe que na política nunca houve um grau de organização capaz de consumar o pertencimento do país, a não ser para o capitalismo especulativo do mercado financeiro.

    A atitude de todos os presidentes perante a sociedade civil sempre foi a de tentar salvar algum valor que sobrasse da alienação (= investimento compra a nação deixando ela apenas emprestada a juros). 

    Um novo programa de governo tem que levar em conta confinar parte do que o mercado considera um direito privado, a soberania; e dizer que o Estado pode fazer alguma coisa com o ressurgimento político, enquanto a hegemonia capitalista estiver transformando a constituição em resultado mecânico do dinheiro fictício.

    Lógico, se o Eduardo Campos não tinha programa para dirigir o país, ao contrário, tinha pontos de transição para o BC independente, Marina quer apenas se eleger, e o poder estará nas mãos de seus amigos donos dos bancos que são pessoas muito educadas.

    Por isso Marina está prometendo priorizar a educação.

  10. entusiasmo de Marina é com o enriquecimento dos banqueiros…

    além disso é entusiasmo vazio, de algumas semanas apenas, a partir da tragédia

    e durante quantos anos Marina permaneceu fora da política executiva, por capacidade ou aptidão? anos e anos

    Dilma também tem anos e anos, mas de experiência e trato político, não apenas sonhador ou aventureiro

    1. E ataque aos direitos trabalhistas e conquistas sociais.

      Os acessores de marina silva defendem abertamente o desemprego em massa, redução de salários,  precarização do trabalho, redução de aposentadorias, corte de benefícios sociais…

      É estarrecedor o retrocesso político,  econômico e social que representa marina.

       

      1. tudo gente esperta…

        repare como se aproveitam alimentando-se na certeza da Marina sobre a existência de um ser superior que a tudo afeta, domina e julga ( realidade: domínio do patrão sobre o empregado, como em FHC)

        ela acredita estar debaixo de uma missão, visão bíblica, mas a realidade do$ esperto$ a querem abaixo

        e, sim, concordo com você, que este “abaixo” será redirecionado para os trabalhadores, como em FHC

        no caso de se eleger, o que duvido muito, quem nela votou e vive de salário, vai ficar com aquele gostinho amargo na boca e no bolso, o mesmo que tivemos com FHC, o gostinho da submissão total, porque a oferta de emprego vai despencar drasticamente

        1. vide Islândia…

          que deixou-se levar nas garras desse mesmo dicurso aventureiro e submisso:

          queira tudo para hoje; antecipe seus momentos de prazer e felicidade vendendo o que você ainda não pescou; pagamos bem e adiantado; mude tudo e mude-se

          e veja como estão hoje, a suplicar emprego para Alcoa Alumínio e mesmo assim trabalhando em turnos, cujas horas livres são só para descansar ou dormir ( isto no que antes era um paraíso natural )

          e pegando o pavio do discurso “ecosonhador” e mentiroso, estão até voltando com a matança das baleias, em troca do turismo de observação que estava rendendo muito mais do que o aproveitamento industrial, a matança

          será realmente uma coisa horripilante, uma catástrofe, o que podemos ter por aqui

  11. marina se vendeu para a “elite” branca e rica

    O programa de governo da marina é um neoliberalismo tão desvairado que faz até tucano corar de vergonha…

    Uma fantoche assumida da banca. 

    Roubar dos trabalhadores pobres para doar aos ricos vagabundos. Este é o programa de marina.

     

  12. Constituinte exclusiva é cavalo de troia..

    Ou é Constituinte pra valer ou não é. Não existe esse negócio de convocar Assembleia Nacional pra mudar uma parte, ou um conjunto de artigos da Constituição.

    Estabelecido o perigosíssimo precedente, relativo a reforma política, no dia seguinte tem ruralista propondo  exclusiva pra abolir a desapropriação de terras pra reforma agrária, ou exclusiva pra reestabelecer a pena de morte, até retalhar de vez nossa Constituição.

    Isso sem contar a total inutilidade, já que com PEC’s e PL’s dá pra fazer uma bela de uma reforma. Pq é que ficam inventando moda, quando o projeto do Fontana (PT/RS) já está pronto há tanto tempo?

    1. Simples

      O projeto está pronto mas nunca tem apoio para ser votado, e muito menos aprovado. Requer uma ação de democracia direta, não tem jeito. Quanto ao mais, se o Caiado propuser um plebiscito para defender o interesse de seu grupinho vai ser derrotado nas urnas. Um temor como este é infundado e paralisante. 

    2. Ora, vai usar a “politica do

      Ora, vai usar a “politica do medo” que vc tanta critica no “petismo”? Qual o medo da participacao popular? Lembre que Maninex tbm propoe isso…soh que da boca para fora.

  13. Mudando de assunto

    É ! Aos poucos as peças vão se encaixando. Pq será que o Eduardo Campos não gostava da Dilma? De quem é o avião que caiu? Refinaria Abreu e Lima. Penso que o ex diretor Paulo Costa, a ser verdade o nome do governador morto, em sua lista, explica tudo o que eu disse.

    Pois é, né ?

  14. Na boa, comprem ouro, vão na minha nesta aqui…

    Estratégia é quando um risco calculado encontra um palpite educado.

    O FED, aquele lá do USA vai ter de recomprar 4.3 Trilhões de Dólares,  o que  é impossível.

    Varios fatores desconectados e desconcertantes estão alinhando:

    . O Valor publicou pesquisa que o investidor físico abandonou a Bolsa, lembrem, que este 0,3% da população sempre teve boas informações, assim…

    .O relatório “O Fim do Brasil” com 23 milhões de acessos significa alguma coisa…

    .O Banco Central do Brasil partiu para o ataque, para calar as críticas…

    .Relatórios de empresas de consultoria sobre recursos naturais não renováveis apontam para sérios gargalos já em 2015….

    . O Euro é “O PROBLEMA”…

    Duvido, ó dó, que o ouro não vai disparar…

    1. Links

      http://www.infobarrel.com/an_emergent_world

      http://value4risk.com/the-unknown-known-how-unwinding-4-3t/

      http://mansueto.wordpress.com/2014/09/08/peticao-s-caso-bc/

      Pessoa física em baixa na bolsa
      >
      > Por *Beatriz Cutait*
      >
      >
      >
      > O investidor pessoa física dá mostras de que está cada vez mais distante
      > do mercado acionário. Pelo menos sua participação direta nas companhias
      > expressa um vínculo mais fraco com as principais companhias da bolsa
      > brasileira. Levantamento do *Valor* realizado em parceria com a provedora
      > de informações financeira Quantum revela que 49 das 94 empresas que compõem
      > atualmente o índice IBrX, que reflete o retorno de uma carteira de 100
      > ações, viram sua base acionária formada por pessoas físicas diminuir de um
      > ano para cá.
      >
      > A Eletropaulo lidera o ranking em termos percentuais, com uma queda de 73%
      > no número de investidores individuais neste ano na comparação com a base de
      > 2013. Em seguida, aparecem BR Properties (-49,3%) e Equatorial Energia
      > (-36,6%). Chama a atenção que, da dez empresas que mais perderam pessoas
      > físicas, quatro são do setor elétrico, que costumava figurar entre os
      > preferidos pelo investidor em busca de dividendos. A perda de atratividade
      > do segmento começou em setembro de 2012, quando foi anunciado o mais
      > agressivo pacote de medidas para a redução do preço da energia já feito no
      > país, via publicação da Medida Provisória (MP) 579.
      >
      > *[image:
      > http://www.valor.com.br/wp-content/uploads/crop/imagecache/media_library_small_horizontal/0/18/754/494/wp-content/uploads/gn/14/09/arte08inv-101-fisica-d1.jpg%5D*
      > <http://www.valor.com.br/wp-content/uploads/gn/14/09/arte08inv-101-fisica-d1.jpg&gt;
      >

    2. Dilma governa para os brasileiros não para os especuladores
      A empresa Copel pagou mais de R$300 milhões aos seus acionistas este ano e para pagar esta dívida aumentou o preço da energia elétrica dos paranaenses. Este é um exemplo bom para mostrar que privilegiar os especuladores da Bolsa vai contra os interesses do povo brasileiro. Portanto, Dilma está certa em governar para o povo e não para os especuladores.

  15. Reforma Política, oh

    Em quatro anos de goveno o que Dilma propôs? Nada. Zero. No pós manifestações de jun/2013, inferiu a idéia de uma nova Constituinte para fazer palco, coisa rejeitada pela maioria do cidadãos

    A Constituinte de 88 é muito boa, umas das mais avançadas do mundo, inquestionável, qualqiuer reforma nela tem que ser feito via Emendas Constitucionais, emendas vindas do Executivo, Legistativo e de demandas vindas  da sociedade civil, tudo sob a restrita vigilância do Judiciário. Regulamente-se tudo que foi proposta pela Constituinte Cidadã de Ulisses Guimarães (o PT não assinou) e depois se podem propor  uma nova que evidente não seria necessário

    O resto é ditadura. 

     

    1. Ditadura?

      Nada que venha da vontade popular pode ser chamado de ditadura. E a reforma em questão não é da CF88 como um todo, apenas do que trata da operação da política. Esta tentativa de confundir as coisas só serve a quem quer obstruir a inadiável modernização da política brasileira, na direção de eliminar a escandalosa influência do poder econômico no processo eleitoral. As ruas de 2013 tem razão ao dizer “não nos representam”. E não é verdade que nada se fez a respeito: uma reforma política em bases quase idênticas às que se pretende aprovar via plebiscito tramita há anos no congresso, sem conseguir apoio para aprovação. Este congresso eleito pelas oligarquias nunca vai permitir isso. Só mesmo uma iniciativa popular de representação direta – como previsto na Constituição – será capaz de corrigir esta grave distorção.

    2. Errado

      Dilma e o governo ouviram os manifestantes, em reunião especial de Brasília.

      Das suas demandas saíram: O dinheiro do pré-sal para educação e saúde; mais mobilidade urbana (hoje em expansão); o Mais Médicos (que passou pelo congresso por causa da pressão das ruas e, o que faltou, foi a Reforma Política, para o qual a Dilma propus um plebiscito.

  16. há que confrontar ambos os

    há que confrontar ambos os projetos

    desde já

    para que fique clara a empulhação

    que significa o modelo

    proposto pela candidata marina silva…

    o povo precisa saber pelo menos o que vai sofrer com o possível

    governo dela, que está  consorciada com os banqueiros e os papagaios da grande mídia..

    deixar claro que  haverá retrocesso.

  17. DEMOCRACIA DE FACHADA?

    Brasil não tem muita saída pelo lado democrático, nas regras que hoje estão (precisamos da reforma) e, ainda, pela conformação de outros podres paralelos que conspiram sempre em favor do atraso. O PMDB, em 1986, tinha a maioria absoluta das duas câmaras e, ainda, a totalidade dos Governos de Estado com exceção de Pernambuco (Miguel Arraes). Mesmo assim, foi um governo fraco demais. A Globo e o PIG escolheram um candidato sem base parlamentar nenhuma (Collor) e o jogaram fora ao ver o perigo de ganhar Lula ou Brizola na eleição seguinte (resolveram abortar e preparar o mandato para os tucanos). Hoje, o Banco Itaú é capaz de ganhar a Presidência, quase sem base parlamentar e, paradoxalmente, talvez tenham mais poder que todo o PMDB de 1986.

  18. Na verdade, a nova política

    Na verdade, a nova política já se iniciou em 2003, quando LULA tomou posse para o seu primeiro mandato.

    Dé lá para cá houve uma grande mudança no Brasil. Coisa que eram privilégio de alguns começaram a chegar as camadas menos favorecidas. Tipo, voar de avião, poder comprar um carro, pobre conseguir entrar na unoversidade pública, pobre poder comprar uma casa, ter emprego, por mais que digam o cntrário, houve um melhora na saúde e educação, o país passou, acho de 13ª economia para 6ª economia mundial, etc etc, etc.

    A mudança de patamar de um país não se dá em apenas doze anos. O importante é que começamos.

    Uma elição não é uma disputa de amarelinha. É um momento importante e que pode decidir o futuro de uma nação.

    A mídia golpista quer a todo custo remover o PT do poder e para isto criou até uma falácia chamada “nova política”, e, a representante desta nova política seria o senhorA OSMARINA.

    Mas, que nova política é esta em que antes que comece a campanha para valer a candidata já é pega em caixa dois(caso do jatinho), na tentativa de agradar a todos, a todo momento se contradiz e volta atrás no que havia dito, promete aos brasileiros aquilo que pensamos ser passado: juros altos, desemprego e recessão, como se isso fosse o caminho para o paraíso, esquecendo-se que o mundo atravessa a maior crise desde 1929 e o Brasil segue praticamente incólume ao turbilhão que empobrece o mundo.

    Traz de volta fantasmas que pensávamos ter a carreira política encerrada, representantes autênticos da velha política como Heráclito Fortes, Jorge Borhausen, Agripino Maia e José Serra, só para citar alguns.

    E, para mim, o que é pior. A candidata Osmarina é patrocinada por banqueiros. Um deles meio escondido para que não nos lembremos dos tempos de FHC e a outra, rebatizada de “educadora”.

    Queremos ser governados por banqueiros? O povo brasileiro sabe o que os banqueiros estão a fazer com o mundo desde 2008?

    Estes fatos me fazem concluir que a nova politica da Osmarina é a vanguarda do atraso e que é para lá que vamos se esta figura vencer as eleições.

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