Rio de Janeiro tem 177 ações por propaganda irregular

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – Em dois meses, o estado do Rio de Janeiro teve 177 ações contra políticos propostas pela Procuradoria Regional Eleitoral. Só Anthony Garotinho (PR), candidato ao governo, responde a 19 representações, liderando o ranking. Luiz Fernando Pezão (PMDB) está em segundo lugar, com 15 ações; Lindberg Farias (PT), com 10; e Marcelo Crivella (PRB), com 2 casos.
 
Para as candidaturas a deputado federal, Pedro Paulo (PMDB) responde 10 representações, sendo 7 por propaganda antecipada. A família Picciani também mostra resultados expressivos de ações: os candidatos Leonardo Picciani (deputado federal pelo PMDB), Jorge e Rafael Picciani (deputados estaduais pelo PMDB) respondem a 13.
 
O levantamento da Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro contabiliza que, de julho a agosto, das 177 representações, 92 são por propaganda antecipada, antes do dia 6 de julho, quando o calendário oficial eleitoral tem início. O grupo do Rio de Janeiro conta com uma divisão para tratar de irregularidades nas propagandas eleitoral, com 3 procuradores regionais que se dedicam exclusivamente à tarefa.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

5 Comentários

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  1. cariocas

    177 ações?

    Bobagem. Poderiam ser 771 e não faria a menor diferença.

    (Espantoso é Garotinho livre, leve e solto e com grande chance de vitória.)

    Como se diz na gíria carioca, o PT cercou pelos 7 lados: na prática, ganhe quem ganhar, teremos um amigo do PT.

    Aquela história lá dos anos 80 de que o PT não conseguia “ampliar o leque de alianças” é coisa que se perde na noite dos tempos.

    Por aqui no Rio, o PT – um partido paulista – gera uma certa confusão na caixola do eleitor simplório.

    Digamos que o sujeito é um honesto e descerebrado eleitor petista: em quem deve votar?

    No Lindinho?

    No Bispo Crivella?

    No Pezão?

    Na propaganda, Lula diz que é no Lindinho. Porém, esse mesmo Lula oficiou, há não muito tempo, o casamento de Dilma com seu PAC-consorte, o Pezão.

    Por outro lado, a presidenta Lula declarou recentemente que “Feliz é a nação, cujo deus é o Senhor.”

    Mas, dizem as más línguas, Dilma, mulher apaixonada, não para de pensar no Pezão e ouvir MENINO DO RIO…

    …(apresentador programa musical de rádio): “Uma ouvinte anônima de Brasília, com todo amor e paixão, dedica a próxima canção ao candidato Pezão. Atendendo ao pedido, na voz de Baby Consuelo…”

    …MENINO DO RIO

    Calor que provoca arrepio

    Dragão tatuado no braço

    Calção corpo aberto no espaço

    Coração, de eterno flerte

    Adoro ver-te…

     

    Menino vadio

    Tensão flutuante do Rio

    Eu canto prá Deus

    Proteger-te…

     

    O Hawai, seja aqui

    Tudo o que sonhares

    Todos os lugares

    As ondas dos mares

    Pois quando eu te vejo

    Eu desejo o teu desejo…

    (Pobre do eleitor petista cujo domicílio eleitoral fica no Rio de Janeiro…)

  2. O caso é que a legislação

    O caso é que a legislação eleitoral segue a grande mérdia e os politicóides de sempre, bem como, sabemos todos, a incapacidade do judiciário agir agilmente. Vejamos: esses “caras” são candidatos a serem nossos administradores públicos e nossos representantes no “mundo” da legislação. Ou seja, são aqueles que irão decidir a nossa vida diariamente, inclusive no que diz respeito à nomeação dos  ministros dos tribunais superiores e das procuradorias idem. E o que vemos? Que para eles – como para boa parte dos eleitores, tanto faz, tanto fez: um “cara” que quer ser governador burla a legislação, é “multadinho” em 3 ou 4 miles de reais. Faz sentido? Se ganhar, se “adona” de 30 ou 40 miles de reais, pra “sanear” seu prejuízo multiático. E nós ficamos com o prejuízo de sempre. Como votar num “cara” que, já na campanha, fica burlando as leis? Deveriam, sim, serem defenestrados da vida pública para todo o sempre. Honestidade é substantivo, não adjetivo. Burlou, fora. Tal como esses arrudices, marinices, pezãozices, lindinhos et caterva. Haja!

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