“Se houvesse alguma irregularidade contra mim, o Serra teria mostrado”, diz Chalita

As acusações que foram feitas contra o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) de corrupção, quando era secretário da Educação do primeiro governo Alckmin, fazem parte de um falso dossiê montado pelo comitê de José Serra contra ele nas eleições do ano passado e encaminhado ao Ministério Público. Foi o que afirmou Chalita em entrevista à “Folha de São Paulo”, publicada na edição de sexta-feira (10). A íntegra da entrevista está disponível em vídeo no Portal UOL. Chalita acusa o jornalista Ivo Patarra e Walter Feldman pela montagem do dossiê. Diz que não pode acusar Serra porque não tem provas de um envolvimento direto do ex-governador, que na época era candidato a prefeito, na falsificação de provas contra ele.

O deputado foi acusado de corrupção pelo ex-colaborador do grupo COC, Roberto Grobman, que disse ter trabalhado com ele na Secretaria de Educação de São Paulo e denunciou ao Ministério Público que a empresa (fornecedora da pasta) pagava despesas pessoais de Chalita. Grobman também disse que o ex-secretário cobrava propina de outros fornecedores. Na entrevista, Chalita afirma que Grobman não trabalhou e não foi fornecedor da secretaria, fez denúncias falsas e foi o intemediário de  um oferecimento de propina ao diretor do FDE, Milton Leme, para que ele o acusasse. Leme chegou a declarar que recebeu a proposta de R$ 500 mil por declarações que comprometessem o deputado ao  jornal “O Estado de S. Paulo”, mas nem o Ministério Público, nem a imprensa, deram prosseguimento à denúncia. Segundo o deputado, se houvesse qualquer verdade no dossiê encaminhado ao Ministério Público pelo PSDB, certamente Serra — que perdeu votos na disputa para Chalita — teria usado os fatos na campanha.

Nessa entrevista, Chalita conta como foi montado um dossiê que, segundo ele, é “absolutamente folclórico”. A entrevista não editada está degravada abaixo. Na foto, tem um link para o áudio da entrevista com o deputado.

Confira, abaixo, trechos polêmicos da entrevista.

Folha/UOL: Olá, deputado Gabriel Chalita. Muito obrigado por estar aqui no estúdio do Grupo Folha. Eu começo perguntando: tem uma polêmica que envolveu o sr. recentemente. Há, no momento, uma dezena de inquéritos no Ministério Público em São Paulo apurando fatos relacionados ao sr. Há, por exemplo, suspeita ou acusação de enriquecimento ilícito, acusações de que o sr. teria recebido dinheiro ou favores de editoras que forneciam para a Secretaria de Educação de São Paulo quando o sr. esteve à frente dessa pasta de 2003 a 2006. Todas essas explicações que o sr. deu até agora, para alguns analistas ou pessoas que acompanham o caso, não foram ainda conclusivas. Por que o sr. não deu essas explicações completas até hoje?
Gabriel Chalita: Vamos lá. Acho que é importante, até, esse espaço para poder dar essas explicações, né? Primeiro, assim, é importante que se coloque como começou a história dessas denúncias.

Eu fui candidato a prefeito de São Paulo e, durante a campanha eleitoral, muitas pessoas da secretaria [de Educação do Estado de São Paulo] me ligaram dizendo que o Ivo Patarra, que trabalhava na campanha do candidato José Serra [do PSDB], estava entrevistando pessoas da Secretaria de Educação que haviam trabalhado comigo para saber coisas da minha gestão. Essas pessoas me diziam assim: “Olha, ele quer saber de gente que saiu da secretaria brigado com você. Saber de gente que saiu brigado com você da secretaria”.

Eu, na época, até falei com a Folha isso, com a jornalista Vera [Magalhães], com o Fábio [Zambeli], do Painel. “Vocês sabem que estão montando um dossiê contra mim?” E esse dossiê foi montado pelo Ivo Patarra, que trabalhava com o Walter Feldman [deputado federal pelo PSDB-SP], que trabalhava com o Serra na campanha, e é um dossiê de quase 500 páginas. Absolutamente folclórico.

Para se ter uma ideia, esse denunciante que apareceu na imprensa, inclusive de óculos escuro, dizendo que estava sendo ameaçado de morte por mim… Eu acho que quem me conhece não imagina que eu possa ameaçar alguém de morte. Mas, de qualquer forma, ele apareceu na imprensa fazendo essas denúncias. Ele foi uma parte desse processo. Ele foi tantas vezes ao Ministério Público… Porque ele ia corrigir as informações que ele dava. Por exemplo: Ele disse que eu tinha dinheiro, em um dos depoimentos, nos Estados Unidos. Depois, num outro [depoimento], eu tinha dinheiro na China. Um tal de “Chang” depositou dinheiro para mim na China. No outro, que eu tinha dinheiro em Luxemburgo. Eu nunca tive dinheiro fora do Brasil.

Agora, você fala assim: “Como é que você dá uma explicação sobre isso?” O que eu tenho que fazer? Eu tenho que ir na China e pegar uma relação do sistema bancário chinês para a colocação disso? Então, eu nunca tive dinheiro fora do Brasil.

Depois, ele faz colocações assim, que a Editora Moderna foi beneficiada por mim na secretaria porque ela publicou o meu livro “Pedagogia do Amor”. Quem publicou o meu livro “Pedagogia do Amor” foi a Editora Gente. A Editora Moderna nunca publicou livro meu. Aí vai: uma assessora da secretaria escreveu o meu livro “Mulheres que Mudaram o Mundo”. O meu livro “Mulheres que Mudaram o Mundo” foi lançado em 1994. Eu fui secretário em 2002.

Então, as acusações são todas absurdas, não é? E eu tenho absoluta convicção. Não é a primeira vez que alguém me denuncia no Ministério Público. Eu já tive denúncias no passado. Aliás, algumas parecidas com essas de compra do apartamento, que eu não tinha dinheiro para comprar o apartamento. E, na verdade, a minha vida é toda tranquila, transparente. Eu não tenho nenhuma ação. Isso é importante que se diga. Porque se fez muito barulho, está cheio de problemas na Justiça e tal. Houve uma pessoa que foi lá, junto… Isso é tão estranho, Fernando. Eu nunca ouvi dizer que alguém foi ao Ministério Público acompanhado de um marqueteiro. Esse rapaz, o Roberto [Grobman] foi acompanhado de um marqueteiro da campanha do Serra para fazer denúncias contra mim.

Então, eu tenho muita tranquilidade que esses… Não há ação, mas que esses inquéritos serão arquivados. Nós demos todas as informações aqui, na Procuradoria-Geral [da República]. Eu abri todo o meu sigilo fiscal pegando 13 anos de Imposto de Renda, qual foi a evolução patrimonial…

Folha/UOL: Poderia mostrar esses valores no extrato patrimonial?

Eu vendi em livros no ano passado, eu ganhei como direitos autorais vendendo livros no ano passado R$ 1.800.000, com editoras que não tem nada a ver com secretaria. Graças a Deus sou um autor muito bem sucedido. Então, eu não iria me queimar para ganhar um presentinho de uma automação de uma casa. Aliás, de uma pessoa que nem fornecia para a Secretaria de Educação.

Folha/UOL: Faturou [o COC] R$ 14 milhões em venda de softwares. Foram vendas sem licitação e, depois que o sr. saiu da secretaria, os contratos dessa empresa não existiram mais com a FDE ou com a secretaria.
Gabriel Chalita: Fernando, é o seguinte: todas as vendas de software da secretaria, do meu tempo, de antes ou depois, são vendas com dispensa de licitação. Então, todo mundo que vendeu software para a secretaria… Eu informatizei toda a rede pública de São Paulo. Nós compramos computadores para todas as escolas. Nós demos 100 mil computadores para os professores. Então, o que a secretaria faz? Ela tem uma política de universalização dessa área de informática. Aí, ela solicita à FDE, para que a FDE faça esses laboratórios, como a gente propôs.

Isso sempre em discussões macro, e eles fazem processos licitatórios, quando é o caso de processo licitatório, dispensa de licitação, e assim por diante. E aí muitos softwares foram comprados, de muitos grupos. R$ 14 milhões, na verdade, numa secretaria que tem um orçamento de R$ 11 bilhões, R$ 12 bilhões, ele não é significativo. O grupo COC não foi quem mais vendeu, inclusive. E isso é FDE, um secretário não acompanha quem é a empresa que está vendendo pra FDE, como os softwares estão vendendo.

Essa reportagem traz meia verdade, porque aí o que deveria ser feito é mostrar que todas as empresas sempre venderam com dispensa de licitação, quem vendeu mais, quem vendeu menos, como se dá essa evolução, como chegou lá. Então, se destacou uma coisa porque ali tá no meio do dossiê, desse dossiê todo folclórico, você está tentando pegar coisas objetivas do dossiê, mas ali o que tem de coisas folclóricas no dossiê é impressionante.

Porque, qual o objetivo do dossiê? É pegar minha imagem em três aspectos. Primeiro aspecto é o aspecto de gestor, pra mostrar que ele não foi um bom gestor, e não dá pra pegar isso. O Alckmin, quando saiu do governo, tinha 80% de aprovação, e sua área mais bem avaliada era a área da educação. Nós conseguimos fazer em São Paulo 500 escolas em tempo integral, tinha filas nas portas das escolas, a gente acabou com as filas nas portas de escolas pelo sistema de informatização, pela criação de central de atendimento aos pais, central de atendimento aos professores. Eu não tive uma greve como secretário, porque eu tinha respeito pelos professores, então foi uma gestão eficiente, não dá para destruir a minha imagem como gestor.

Depois a segunda questão é essa questão do intelectual, porque eu escrevo, primeiro eu escrevia livros de autoajuda, agora não fui que escrevi os meus livros, você veja que até as datas dos livros são folclóricas. Como é que um livro foi escrito por alguém na secretaria se eu lancei esse livro dez anos antes de ser secretário?

E a terceira questão é a questão ética, que é um absurdo, e por que querem pegar isso? Porque eu sou professor de ética, porque eu tenho 30 livros escritos sobre ética. Então começa a colocar, veja, o que eu falei das contas [no exterior]. Além das contas, a história do dinheiro que eu recebia R$ 50 milhões em caixas de guitarra na minha casa, e aí eu gritava quando chegava o dinheiro, porque anunciava o dinheiro lá embaixo. A mesma pessoa que faz a acusação diz que tinham 200 câmeras na minha casa. Cadê os vídeos de eu jogando dinheiro pra cima e gritando que o dinheiro chegou, quem quer dinheiro? Isso é uma coisa nojenta, imunda, feia, é de se indignar que alguém na política ainda faça isso. Eu entrei numa campanha, fazendo a campanha mais bonita da minha vida, mostrando que é possível fazer politica de um jeito diferente, correto, e aí eu saio da campanha sendo atacado por alguém que fez a campanha da forma mais suja, mais feia, mais indecorosa. Eu repito, não há provas concretas sobre isso porque essas coisas não aconteceram.

Folha/UOL: E se aconteceu, o problema seria da FDE.
Gabriel Chalita: Seria da FDE. Mas a FDE era muito zelosa, eu acho que isso não aconteceu. E há outra coisa importante também, que foi uma pena que não se foi atrás. Houve também um funcionário da FDE que deu uma entrevista para dois jornais, pra Folha inclusive, ele dizendo que a ele foi oferecido dinheiro para que ele sustentasse as informações que o Roberto Grobman estava prestando. A Folha poderia ter ido um pouco além disso também, entrevistado com mais afinco, ele diz que se encontrou com Walter Feldman, o Walter Feldman disse que era isso mesmo, disse que esteve com Serra num evento também. E que foi oferecido R$ 500 mil para ele para que ele confirmasse aquelas afirmações que estavam no dossiê.

Fernando, você encontrar dez pessoas pra falar mal de alguém, veja, eu estava de um lado politico no PSDB, eu saí do PSDB brigado com o [José] Serra, e eu sempre fui alguém com apreço à verdade. E eu disse porque briguei com o [José] Serra. Evidentemente, muitas pessoas do PSDB não gostam de mim por causa disso, e muitas pessoas ligadas a ele. O Serra passou o governo dele virando aquela secretaria [de Educação] de ponta cabeça pra ver que tipo de irregularidades havia contra mim. Se houvesse irregularidades, ele teria mostrado isso. Se houvesse superfaturamento na secretaria, desvio de recursos, ele não conseguiu encontrar isso.

Agora foram encontrar personagens, folclore, como eu disse pra você. Ir ao Ministério Público acompanhado de um marqueteiro, ir corrigindo informações, esse cara [Roberto Grobman] chegou a dizer num depoimento que o Rodrigo Garcia, que é hoje secretário do [Geraldo] Alckmin, que ele trabalhou comigo na secretaria e ia cuidar da minha obra. Depois foi lá dizer que o nome não era Rodrigo Garcia, era outro nome, e ia corrigindo e assim por diante. A gente está falando da FDE, o diretor financeiro da FDE, que é uma pessoa seríssima, é o mesmo diretor financeiro que foi durante o tempo do [Mário] Covas todo, foi do meu tempo, que foi o [Luiz Carlos] Quadrelli, e hoje é secretário do [Geraldo] Alckmin de desenvolvimento econômico, que é um homem seríssimo.

Veja um trecho da entrevista:

Folha/UOL: O sr. Cita as acusações como parte de um dossiê. A quem o sr. atribui responsabilidade objetiva por essas acusações?
Gabriel Chalita: Eu chamo de dossiê, não. O Ivo Patarra chama de dossiê, porque ele encaminha ao Ministério Público o e-mail do dossiê que ele montou, dizendo “aí vai o dossiê Chalita”. Isso está dentro do processo no Ministério Público. Ele encaminha isso. Ele é um marqueteiro que estava trabalhando na campanha do [José] Serra, recebendo pelo Walter Feldman também.

Folha/UOL: Campanha de José Serra, do PSDB, a prefeito de São Paulo em 2012.
Gabriel Chalita: Exatamente, em 2012, ali que as coisas começaram.

Folha/UOL: Qual a responsabilidade de José Serra sobre essa ação?
Gabriel Chalita: Eu não gosto de fazer acusações levianas, o Serra disse que não conhecia essas pessoas. Não disse que não conhecia o Ivo Patarra, mas disse que não conhecia as pessoas, que ele não sabe de nada disso. O Roberto [Grobman] disse que esteve com o Serra, o Milton [Leme], que é uma das pessoas que falou que teria sido oferecido a ele R$ 500 mil, diz que esteve com o Serra, esteve num evento com o Serra.

Folha/UOL: Quem é Milton Leme?
Gabriel Chalita: Milton Leme foi um diretor da FDE, ele esteve com o Walter Feldman, esteve com o Ivo Patarra. E o Roberto [Grobman] disse pra ele que os problemas financeiros dele estariam resolvidos. Ele tinha uma proposta pra fazer pra ele de R$ 500 mil, isso ele disse numa entrevista ao jornal Estadão, isso foi publicado lá e ninguém foi atrás para ver quem ofereceu. Veja bem, esse Roberto teve uma convivência comigo, ele namorou uma assessora minha, isso faz dez anos. Se houvesse alguma irregularidade, ele iria depor há dez anos atrás, mostrar isso. Por que uma pessoa surge no meio de uma campanha…

Aliás, o Roberto se filiou ao PSD e saiu do PSD um dia antes de ir ao Ministério Público. Então ele sai e vai ao Ministério Público acompanhado por um marqueteiro que trabalha com o Walter Feldman, recebendo pela Câmara [dos Deputados], do Walter Feldman, isso também foi publicado, eu fiquei sabendo disso lendo os jornais, e vai junto com ele até lá.

Se o Serra não teve responsabilidade, eu não sei, pode ser que ele não soubesse que isso aconteceu na campanha dele. O que eu digo é o seguinte. Na minha campanha isso jamais aconteceria, eu tive equipe para se preocupar com a cidade de São Paulo, para discutir os problemas da cidade.

Folha/UOL: O sr. está eximindo o candidato, no caso, José Serra.
Gabriel Chalita: Eu não quero ser irresponsável, dizer assim, foi o Serra que mandou fazer. Eu não tenho provas disso e não farei uma acusação leviana. Agora, que foi da campanha dele, foi, e o Walter Feldman assumiu isso. Não, nós encaminhamos para uma questão de cidadania, de civismo, mas não teve dinheiro. Aliás, ele comete um ato falho e diz, não teve dinheiro, sem o jornalista perguntar se deram dinheiro ou não para esse rapaz ir até o Ministério Público. Mas é um dossiê político.

Folha/UOL: O que que é possível dizer então, que a ação que existiu que resultou nas acusações contra o sr. foi produzida pela campanha de José Serra, é essa a conclusão?
Gabriel Chalita: Isso é objetivo, não é minha conclusão, isso é objetivo, porque o Ivo Patarra vai junto, ele faz o dossiê. O dossiê não foi feito pelo Roberto [Grobman]. O Roberto conviveu na secretaria ali durante uns oito meses que ele namorou uma amiga minha, que é uma pessoa seríssima também, e aí ele teve uma conversa lá, mas ele aceitou ser essa personagem que foi até o Ministério Público fazer essas acusações todas. E várias vezes, repito, corrigindo as coisas que dizia.

É como alguém que decora uma coisa e erra ali perto do promotor e volta para [dizer] “não, não, tem uma coisa que eu errei”, e foi várias vezes, e acompanhado de um marqueteiro. Isso não existe, Fernando. Isso é uma excrescência , é um absurdo politico e jurídico. Alguém, se você perguntar para promotores se é comum, e um dos promotores relata a presença de um marqueteiro, junto com alguém que vai fazer uma denuncia.

Se alguém chegasse pra mim para fazer uma denúncia contra o candidato José Serra, eu falaria: vai ao Ministério Público, vai a uma Delegacia de Polícia, fala com o delegado. Eu não faço esse tipo de politica. Eu fiz criticas ao Serra sempre abertas, no debate eu criticava, mas de forma objetiva, e ele se defendia de forma objetiva, e me criticava. Isso faz parte do processo politico. O subsolo politico que é imundo, é feio. Mas você criticar alguém frente a frente, discordar das ideias, achar que esse tem mais ou menos competência, tem mais ou menos condições de administrar, isso faz parte do processo.

Eu quando troquei de partido eu sabia que eu ia apanhar, que eu teria que me explicar ao eleitor. E, graças a Deus, como eu tenho um compromisso tão grande com a verdade o meu eleitor compreendeu isso. E eu saí de uma eleição de uma forma vitoriosa em São Paulo, porque o PMDB não existia em São Paulo, nós tínhamos um deputado federal, nenhum vereador, fizemos quatro vereadores, quase 14% de intenções de voto, eu acho que foi uma campanha bonita, que a gente trabalhou com valores bonitos.

Confira a entrevista na íntegra:

Redação

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