Foto: Flickr Oficial Marina Silva
Jornal GGN – Marina Silva enfrentará condições muito piores em termos de estrutura e recursos de campanha se comparado com a eleição de 2014, quando ela terminou o primeiro turno da disputa presidencial em terceiro lugar, com cerca de 22 milhões de votos.
Agora, a presidenciável da Rede terá apenas 8 segundos de TV, aproximadamente 5 milhões para investir em toda a campanha que é precária até do ponto de vista estratégico: Marina continua avessa a alianças com outros partidos, ao contato rotineiro com a imprensa e a eventos de massa. Prefere falar a grupos pequenos, é obrigada a fazer viagens de madrugada para economizar nas passagens e, dessa vez, não tem sequer um assessor de comunicação a acompanhando para ajudar a divulgar a agenda diária e a repercutir seus atos. É o que mostra reportagem da Revista Época sobre os desafios da pré-candidata à Presidência pela Rede.
“A construção da agenda da Marina é um problema crônico: tem efeito político reduzido, atende a interesses paroquiais e só fala para convertidos”, afirmou um ex-integrante de sua campanha. “Ela acredita demais em seu carisma. Acha que sua história de superação, por si só, é capaz de criar uma identidade com o eleitor”, acrescentou a publicação.
Para se ter ideia dos obstáculos à Marina, em 2014, quando concorreu pelo PSB, ela tinha 2 minutos e 20 segundos de tempo de TV. Agora, com 8 segundos, mal terá tempo de dizer um “bom dia direito”, diz. Será a “luta do tostão contra o milhão. De Davi contra Golias”, admite.
Na tentativa de contornar o problema de alcance através das mídias, ela começou a fazer uma espécie de “horário pessoal gratuito” nas redes sociais, há alguns dias. Também aposta no espaço que terá no Jornal Nacional, da Rede Globo, que promete 1 minuto e 10 segundos por dia a partir de 20 de agosto para todos os candidatos com mais de 6% nas pesquisas Datafolha/Ibope.
“A construção da agenda da Marina é um problema crônico: tem efeito político reduzido, atende a interesses paroquiais e só fala para convertidos”, afirmou um ex-integrante de sua campanha. “Ela acredita demais em seu carisma. Acha que sua história de superação, por si só, é capaz de criar uma identidade com o eleitor.”
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