Uma eleição bipolar, por Cesar Monatti

Porgy drinking
Por Cesar Monatti
 

Assim como o globo, esta eleição é bipolar.

E como a limalha em relação às duas pontas de um imã, parte dos eleitores é atraída para um polo político e repelida pelo oposto, uma outra parte é seu perfeito sentido contrário.

Há, no entanto, uma terceira parte do grupo que vai escolher um dos dois nomes cadastrados nas urnas, que se mantém  a uma distância tal dos dois polos que não sente qualquer daqueles efeitos.

Convivemos e somos amigos de algumas pessoas que, no nosso entendimento, sempre tiveram posturas e valores claros de corte progressista ou conservador, as quais sempre respeitamos e seguiremos respeitando.

Por isso, mesmo que não tenhamos jamais conversado sobre a forma de votar de cada um, a escolha neste momento não chegará a nos surpreender.

Mas é agora, diante de uma decisão difícil para muitos, que estamos na iminência de conhecer os valores e princípios de muita gente que nos cerca, a qual, pelas mais diversas razões, sempre se encontrou numa faixa mais ampla e matizada de opiniões e posturas pessoais, que lograva mantê-los mais ou menos reservados e, por vezes dúbios.

Esse é um dos méritos de um processo eleitoral tão marcadamente definido entre dois projetos, mais que contraditórios, antagônicos, em aspectos fundamentais da condução do país, como a economia, a organização política, direitos sociais e as relações com outras nações: ratificarmos nossas convicções, confirmar nossa percepção sobre as visões daqueles diferentes de nós, mas, mais que tudo, desvelar, na hora da onça beber água, as escolhas dos “neutros” ou “críticos” que nos rodeiam.

É possível também que neste momento, sejamos surpreendidos. Pode ser que descubramos o “progressista” que mudou de lado, ou o “neutro” que se mostre, de fato, um apoiador do status quo, até então pelas suas omissões, e, neste momento crucial, por sua escolha.

Nesta hora, a chance de haver perdas nos relacionamentos é bastante grande, variando desde uma simples desavença passageira até o rompimento irreconciliável.

Ficaremos tristes em muitos casos, mas, a sabedoria popular nos acolherá e restabelecerá com um de seus aforismas mais aderentes à realidade das relações humanas: “antes sós, do que mal acompanhados”.

 
Redação

20 Comentários

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  1. Vladimir Herzog, 39 anos hoje.

    Criança, sempre lia as “efemérides” que todos os jornais publicavam. Só procurava notícias sobre discos voadores e futebol, ignorava a política, mas sabia o nome do presidente dos EUA e o do Secretário Geral do PCURSS, mas achava que essa sigla toda queria dizer “Rússia”. Era assim que o povo e os jornais diziam. Mas hoje, tenho minha própria efeméride.

    Foi num sábado, o Shabat, dia sagrado para os judeus, que o jornalista judeu Vladimir Herzog foi assassinado a socos e pontapés numa das celas do sinistro DOI-CODI, órgão de torturas e assassinatos políticos montado pelo II Exército numa delegacia de polícia da Rua Tutóia, no bairro do Paraíso. Uma contradição, pois ali era uma sucursal do inferno.

    Mas Vlado (seu nome verdadeiro) não era um estudante qualquer, um anônimo na multidão, que podia ser morto a porradas e declararem depois que havia sido “atropelado”, como fizeram com o estudante de Geologia, Alexandre Vannucchi Leme. Vlado era especial. Era jornalista, havia sido correspondente da BBC de Londres num país do Leste Europeu. Era professor na ECA – Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, USP. E ainda, diretor de jornalismo da TV Cultura, SP. Com todos esses títulos, nem assim foi poupado. Intimado verbalmente na sexta à noite, dirigiu-se com seu advogado à Rua Tutóia, às oito da manhã. Violando uma das leis que estão em quase todas as constituições do mundo, não foi permitida a presença desse advogado nos interrogatórios.  Às catorze, sua esposa Clarice recebeu um telefonema daquela dependência de torturas e assassinatos informando que seu marido havia “se suicidado”.

    Segunda de manhã, representantes do Centro Acadêmico interrompem nossa aula para informar o assassinato. Nenhum de nós havia passado pela faculdade naquela manhã, nossa aula era no Instituto de Química, que ficava longe, e todos fomos direto para lá. A surpresa e a raiva foram gerais. Foi um soco no estômago. A gente ouvia um monte de notícias desse tipo, a maioria não acreditava. Mas daquela vez era mais que real, surreal. Um professor da própria universidade havia sido morto da forma mais covarde, pelos covardes esbirros da Ditadura. Mas eles estão aí, de volta. Foram anistiados por eles mesmos. E a cada eleição, estão à espreita. Levaram em 1989, 1994, 1998. Agora, teremos a Negra. Vamos que vamos, pessoal, coragem e não esmorecer, respirem fundo, as Forças do Mal estão com o Sinistro, agora somos nós e nos. À vitória!

     

     

  2. MÁSCARAS

    Para usar outro aforismo ( muito popular em reality shows, mas pertinente…): as máscaras estão caindo! Revelou-se uma face nada agradável de parte da sociedade brasileira nessa eleição. Mas isso inclui  também integrantes da base aliada do governo e do próprio partido. Espero que Dilma, reeleita, enxergue bem quem é leal e quem não é. Está na hora de fazer uma triagem, substituir alguns e – se for o caso – chutar o balde mesmo. Por lealdade, muitas vezes ela se calou e absorveu sozinha a porrada. Tenho certeza que já vem à cabeça de cada leitor alguns nomes que se enquadram nesse perfil…Então concordo com o autor do artigo : antes sozinho que etc…

  3. legal este post porque

    legal este post porque permite confessar um caso particular.

    um amgo antigo progressista à época entrou no meu facebbok,

    aceito, mas de repente começa  a trolagem em favor dos

    tucanos e do neonliberalismo, com sofismas inomináveis.

    como o autor completou no texto: posso não ter possibilidade

    de reconectar esse amigo, mas a ideia do coletivo para mim é mais mportante.

  4. Amizade e elecoes

    Ah,  gostaria poder olhar as coisas do olimpo , sem tomar partido desse ou aquele candidato, mas infelizmente a responsabilidade me chama.  Eu perco o amigo e perco a piada, pois não tolero  amigos que não me deixam  pensar em voz alta.

  5. Com a minha idade, só vi uma

    Com a minha idade, só vi uma disputa tão acirrada e cheia de ódios de parte a parte na eleição de Collor. Lembro-me de uma fato ocorrido dentro da casa da minha mãe, quando um irmão bateu na cara do outro que votaria no alagoano. Foi uma briga horrenda, que quase mata minha mãe do coração, e resultou numa eterna intriga entre os dois homens. 

    Aécio andou citando algumas atitudes de petistas contra ele, o que é verdade, como não é mentira a quantidade de atos indignos assumidos por aecistas contra petistas, sobretudo nas ruas e nas redes sociais. 

    Estou me comportando como no tempo da ditadura, se quero falar com alguém sobre meu voto em Dilma. Falo baixo, e na primeira aproxiamação de um estranho, mudo de assunto. 

    Na minha página no Face tenho sentido dificuldade para entender parentes e amigos, que mudaram de opinião nesta campanha, e que, sem fundamento, lançam qualquer comentário ou vídeo. Para não me indispor com pessoas que sempre gostei, preferi deletá-las da minha página, como sei que outros fizeram isso em relação à minha pessoa. 

    Mas, uma coisa ficou muito clara nestas eleições: uma quantidade substancial de bvotos em Aécio não são votos conscientes, mas de protesto. São pessoas que odeiam o PT, por isso votam nele, mesmo sabendo que não o veem com bons olhos. 

  6. Não se esqueçam…

    Uns 30.000.000 milhões não irão votar.

    Uns 15.000.000 milhões votarão branco ou nulo.

    Quem se eleger terá sido a escolha de pouco mais de 1/3 dos eleitores. Cerca de 50.000.000 num universo de 143.000.000.

    1. E daí?

      Conhece algum processo melhor?

      Ou o sr. sugere que a escolha deva ser 100% igual?

      Lembre-se que na sua conta ficaram faltando cerca de 60 milhões de não eleitores, adolescentes, crianças e bebês, que também não participaram da escolha, o que somaria metade da população.

      Na sua inssossa conta, 1/3 lavou as mãos, 1/3 mais alguma coisa escolheu e apens 1/3 terá sido contra.

      O que no final das contas dará 1/4 da população insatisfeita com o resultado.

      Democracia não é unanimidade.

      É também aceitar conviver com a decisão da maioria.

      O que já é um bom sinal!

    2. Pois é…

      Por isso me preocupa o dia 27 de outubro, depois da eleição.

      O presidente eleito, seja quem for, é presidente de todos os brasileiros, não só dos que votaram nele. Em qualquer regime democrático, que é eleito não pode impor sua vontade pisando nos direitos da minoria.

      Isso vale tanto para um Levy Fidelix e um Pastor Everaldo, que querem impor sua visão homofóbica inclusive na minoria da população GLBT, mas também para Aécio e Dilma, cujos partidários desejam o pior para apoiadores do candidato derrotado.

      Vai ser uma senhora ressaca…

  7. O sal da terra?

    Só faltava essa: querer cabrestear os que tem opinião e conseguem, ou tentam, valorar o que está bom e o que não presta dentro de qualquer governo!

    Temos agora os bons, que votam no PT, os maus (que não são progressistas)e, portanto, não votam no PT e o resto, composto de neutros e pseudo progressistas, dubios, nem um pouco confiáveis, cujos nomes devem ser anotados para acertos no futuro.

    A petulância e empáfia de membros da esquerda burra está levando três governos importantes na historia do Brasil a sofrerem um odio figadal de grande parte da população brasileira.

    Vocês não estão sempre certos, vocês tem corrupção sim em suas fileiras (digo isso quase chorando) e vocês não são e nunca serão o sal da terra.

    Existem pessoas em outros lugares, pensando diferente, e melhores do que vocês!

    Parem de se comportar como unicos gestores e tutores do mundo. Vocês não são! Vocês não são uma religião e muito menos o unico caminho!

    O maior problema dos governos Lula e Dilma é o Partido dos Trabalhadores! Luiz Inácio e a Presidenta devem trocar de partido para que o cenário politico no Brasil seja pacificado e as mudanças sigam sem os atropelos que estão acontecendo! Dilma, nasceu no trabalhismo e sempre foi trabalhista!

    Já do outro lado, sempre que vejo a pequena figura de Aécio Neves lembro de monstros sagrados da nossa politica como Miguel Arraes, Mario Covas (Covas, sim), Ciro Gomes e principalmente Leonel de Moura Brizola, homens que nunca tiveram oportunidade real de chegar a Presidência. E lembrando Brizola, sempre levo em conta a máxima abaixo…

    1. Você leu mesmo todo o texto com atenção?

      “Convivemos e somos amigos de algumas pessoas que, no nosso entendimento, sempre tiveram posturas e valores claros de corte progressista ou conservador, as quais sempre respeitamos e seguiremos respeitando.”

      Acreditas, de fato, que é possível alguém pretender “cabrestear os que tem opinião” com um post num site da internet?

      Prezado MarcoPOA, o texto é justamente dirigido à reflexão sobre aqueles que tem todo o tipo fundamentado e correto de reservas e ressalvas a qualquer uma das candidaturas, mas que não se fazem ou se deixam identificar claramente até a “hora da onça beber água”.

      A propósito, a hora é amanhã entre 8 e 17h, mas o direito inalienável do voto secreto está integralmente preservado.

      Os “críticos” e “neutros” que assim o desejarem poderão manter suas posturas de sempre, mas terão deixado escapar uma bela oportunidade de compartilhar solidária e humanamente um grande erro ou uma grande vitória que pode ter reflexos no próprio futuro e o de muitas gerações vindouras.

  8. Nassif, nenhum post sobre o debate?

    Você sabe de algo que não sabemos sobre o pleito? É o tal do Inserator?

    Estou achando estranho. E onde foi parar a barra lateral com o número de comentários?

  9. Essa bipolaridade vem de

    Essa bipolaridade vem de cima, ontem mesmo no debate, o Aécio começa reclamando do baixo nível da campanha e em seguida cita o esgoto jornalístico para atacar  abaixo da cintura Dilma e Lula. A estratégia do malandro que bate a carteira e grita pega ladrão. Essa bipolaridade se infiltra na base ao ponto de ouvirmos: “o PT incita a violência nesta campanha, temos que acabar com esta raça”.

  10. Censura pura! Ministro do TSE

    Censura pura!

     

    Ministro do TSE Admar Gonzaga, que foi advogado de Dilma na campanha de 2010, proíbe que VEJA anuncie a edição desta semana. A pedido de quem? Da campanha do PT e Dilma!

     

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu liminar na noite desta sexta-feira, 24, que proíbe a editora Abril, responsável por publicar a revista Veja, de fazer propaganda em qualquer meio de comunicação da reportagem de capa segundo a qual a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teriam conhecimento do esquema de corrupção da Petrobrás. A reportagem diz se basear em depoimento prestado na última terça-feira, 21, pelo doleiro Alberto Youssef no processo de delação premiada a que ele se submete para ter direito à redução de pena.

     

    O pedido para impedir a publicidade da matéria foi apresentado pela campanha de Dilma na tarde desta sexta-feira. A defesa da petista requereu ao tribunal que a revista se abstivesse fazer propaganda de sua capa, que tem, na opinião dos advogados de Dilma, conteúdo ofensivo à candidata à reeleição. Para a campanha petista, uma eventual publicidade do caso tem por objetivo único beneficiar a candidatura do tucano Aécio Neves.

     

    Em sua decisão, o ministro Admar Gonzaga, relator do processo, afirmou que há elementos para acatar o pedido liminar, suspendendo, até o julgamento do mérito, qualquer publicidade da editora sobre o assunto. Segundo ele, cabe ao TSE “velar pela preservação da isonomia entre os candidatos que disputam o pleito”. “Desse modo, ainda que a divulgação da revista Veja apresente nítidos propósitos comerciais, os contornos de propaganda eleitoral, a meu ver, atraem a incidência da legislação eleitoral, por consubstanciar interferência indevida e grave em detrimento de uma das candidaturas”, afirmou o ministro.

     

    Admar Gonzaga disse ainda que a antecipação em dois dias da divulgação da revista “poderá transformar a veiculação em verdadeiro panfletário de campanha, o que, a toda evidência, desborda do direito/dever de informação e da liberdade de expressão”.

     

    “No caso, muito embora o periódico possa cuidar – em suas páginas – desse tema sensível, confirmando sua linha editorial de maior simpatia a uma das candidaturas postas, entendo que a transmissão dessa publicidade por meio de rádio, ou seja, de um serviço que é objeto de concessão pelo Poder Público e de grande penetração, desborda do seu elevado mister de informar, com liberdade, para convolar-se em publicidade eleitoral em favor de uma candidatura em detrimento de outra”, afirmou o ministro, em decisão divulgada às 23p6 desta sexta-feira, 24. (Estadão)

     

  11. E depois?

    Infelizmente, quer seja direita, esuquerda, acima ou abaixo, o fato é que sempre tivemos govenantes que legislaram para si, hoje, infelizmente não é diferente, exceto uns parcos casos isolados de “catárse” em benefício do povo, com recheios de esmolas, mesmo e até o período de “libertas já”, que de forma velada “soou” libertar, pois parece até que os dias vão passando e a opressão dos donatários dos brasis  sobre nós cresce a cada dia mais, haja visto o fato de tecermos nossa opinião e soar, não como o que pensamos, mas como afronta aos ouvidos dos “leitores”, uma ameça terrorista às suas ideias, de tal modo a termos alguns grupos incomodados a ponto de ameaçarnos judicialmente ou através “das cavernas”.

    Dilma e Aércio não pode ser decido por mim ou por quem quer que seja no que concerne o pensamento, o campo das ideias, assim caminha a democracia ‘E depois?’: o povo é quem escolherá, e fazemos parte do todo, cabendo a cada um de nós, quer contrário a minha decisão ou sua, só nos resta amargar mais 4 anos de autoadminsitração ou alguma coisa em benefício de todos, este últmo fato “paaaaaaaara noooossa alegria!” pode acontecer.

    O Brasil é de todos nós, mesmo com a argúcia de um e o embrolho da outra, com titubeios e visível descontrle da palavra, votemos amanhã e que todos os brasileiros saiam vencedores, pois a partir de 1º de janeiro teremos um Brasil governado por um, mas que representa a todos, não a grupos e empresários, pelo menos deverá ser.

  12. Minha mão foi visitar uma

    Minha mão foi visitar uma irmã dela. Estavam falando horrores do Lula e da Dilma, e, ela, minha mãe, não teve coragem de dizer nada, pois viu que estavam com as artérias saltadas, tal o ódio destulado no ambiente. Quando, então, resolveu pegar alguma coisa para ler, só tinha a esgoto veja. Então, ela resolveu olhar fotos de família e perguntar como, em que momento o preconceito se instalou de forma tão doentia em parte da família. Observação: uma das primas, não casa para continuar recebendo a bolsona da pensão do falecido pai, funcionário da polícia rodoviária. NÃO EXISTE COISA MAIS FEIA QUE GENTE CHORANDO DE BARRIGA CHEIA. Esses são os eleitores do áocio, o vagabundo, que só usufrui do dinheiro público sem trabalhar.

    1. Só não entendi a relação

      Só não entendi a relação entre uma pensãoimoral e o Aecio. Até porque essas pensões para filhas solteiras derivam das Forças Armadas (União).

  13. Orgulho de ser DILMA

    Eu sempre votei 13 e isso nunca tinha me trazido grandes problemas. Dessa vez, foi diferente. Logo depois da morte do Campos, a campanha anti-PT ficou tão acirrada que não tive escolha: ou apanhava em silêncio ou revidava. Escolhi a segunda opção. E revidei cada insulto, cada infâmia, cada piadinha grotesca lançada contra Lula, o governo Dilma e o PT.

    Resultado: arrumei encrenca com a família (quase) toda e, depois de muita briga, o grupo no WhatsApp foi desfeito (ufa!). Tudo bem que eu ainda não sei onde vou passar o Natal desse ano, mas, com certeza, não será na companhia da banda-podre-tucana. Nunca imaginei que eles fossem tão preconceituosos, elitistas e reacionários! 

    No trabalho, também saí do armário. Colei uns adesivos da Dilma na bolsa e… bora desfilar pelos corredores do fórum! Tive alguns debates (mais acalorados, digamos assim) com alguns juízes e advogados, mas tudo na base do fair play. E olha que eu estou falando do Trbunal de Justiça de São Paulo, um verdadeiro ninho tucano.

    Perdi a simpatia de uns colegas. Os falsos amigos se foram. Os verdadeiros ficaram. No fim, gostei do resultado. Conheci melhor as pessoas, descobri quem é quem, tudo ficou mais claro. Um alívio!

    No domingo, quero o tetracampeonato, uma baita vitória. E, na segunda-feira, espero acordar feliz e com bastante energia. Porque, com certeza, a Dilma vai precisar muito da gente no terceiro turno! Vamo que vamo!! 😉

     

    1. CORAGEM

      Gostei muito da história corajosa, XAD ! Tem muita gente que vota na Dilma que ficou no armário por medo. Mas eu até entendo, pois nunca vi tentarem desmoralizar tanto o MEU (meu,meu,meu) voto como nessa eleição. Até um caixa de supermercado – talvez me achando com cara de “coxinha” – se saiu com uma piadinha do tipo ” ah, tem dinheiro para pagar as compras? só pode ser amiga da Dilma e ter levado uma graninha da Petrobrás”. Fiquei tão estarrecida – como diria Dilma – que nem consegui reagir.  Estou até agora com o episódio trancado na garganta ! ! Argh !

  14. Preferi manter amigos e parentes!

    O ódio que destilavam contra Dilma ultrapassava qualquer disputa de ideias.acredito num Brasil melhor que resulte desta eleição, independente de quem ganhe. A campanha do ódio nao terá mais sentido . o permanente esforço dos brasileiros por um país melhor trará o bom senso

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