Uma eleição nunca foi tão central para a democracia brasileira, diz Celso Amorim

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: Divulgação

Jornal GGN – “O Brasil precisa ver que a batalha central é a da democracia. Nesse caso a democracia política e a democracia social se confundem porque a principal chapa que representa ambas é essa [Haddad e Manuela], a que tem chance de ganhar a eleição”, disse Celso Amorim, em vídeo gravado nesta sexta-feira (28), ao blog Nocaute, do jornalista Fernando de Morais.

Inicialmente comemorando a notícia dada pelo ministro Ricardo Lewandowski, na manhã desta sexta, que havia autorizado a entrevista de Lula por jornalistas, caso que foi posteriormente revertido, Amorim destacou a importânica das mulheres e do #EleNão para os atos democráticos que antecedem as eleições presidenciais, no próximo 7 de outubro.

https://www.youtube.com/watch?v=aJFWK9JmKtk&feature=youtu.be width:700 height:394

Para o ex-ministro de relações exteriores do governo Lula, lembrou que a Lula não foi garantido o direito democrático: “Soberania popular é a democracia, que implica não só o direito ao voto, de ser eleito, que foi no caso aqui atingido de maneira negativa pelas decisões em relação ao presidente Lula.”

Nessa linha, para ele, as eleições significam reverter o cenário instaurado pelo governo “ilegítimo que sucedeu o impeachment” e os consequentes atos contra a soberania nacional, como o “descaso” com a Embraer, a Petrobras “e agora com esse fato de que a Eletrobras quer vender a parcela dela na Eletronuclear, com isso diminuindo ainda mais o controle que o Brasil tem sobre esse setor tão importante”. 

“Talvez nunca, em tempos recentes, uma eleição foi tão obviamente vital e central para garantir que o Brasil continue a trilhar um caminho democrático para que o Brasil seja o país do qual todos nós nos orgulhamos, respeitado em toda parte, que é visto ainda como um país fundamental para a ordem mundial, um defensor verdadeiro e autêntico do multilateralismo, um defensor autêntico e verdadeiro de uma ordem mundial que não seja dominada por uma única potência”, concluiu.

 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

2 Comentários

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  1. Direita ou esquerda, vou ver!
     

    A esquerda venceu na Venezuela com a maciça aprovação popular e a Venezuela virou um macarrão cozido.

    A direita venceu na Argentina com a maciça aprovação popular e a Argentina virou uma chacota cuidadosamente escondida pela nossa mídia.

    No Brasil, vença a direita, como na Argentina, vença a esquerda, como na Venezuela, quem vai sair perdendo é o povo.

    Enquanto não voltar a CPMF para garantir que paguemos os polpudos rendimentos da nossa elite esperta, que investe na nossa derrocada; enquanto não levarmos o nosso chapéu roto para receber esmolas do FMI; enquanto não perdermos todo o nosso patrimônio, não nos deixarão em paz.

    Somos a laranja da vez.

     

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