Vice-presidente do TCU diz que Lula não deve ser impedido de disputar eleição

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – Durante entrevista para programa radiofônico, o vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro defendeu que Lula possa ser candidato a presidente da República na eleição deste ano. Monteiro considerou a participação de Lula primordial para o bem da democracia e disse que tem medo de que ele seja impedido “sem que haja prova inconteste”. Nesse cenário, “quem ganhar vai ter muita dificuldade para governar”, analisou.
 
O ministro também defendeu a necessidade de reformas e disse que o candidato que se colocar radicalmente contrário a essas medidas será um “demagogo”. “A Previdência tem que se mexer. O modelo do que podemos ser é o Rio de Janeiro, a reforma é feito remédio ruim, tem que tomar se não vai morrer. Hoje, a Previdência arrecada menos do que paga”, comentou, segundo relatos do Estadão desta sexta (12).
 
DILMA
 
Relator das contas de Dilma Rousseff (PT), Monteiro afirmou que a presidente deposta poderia ter evitado a derrocada se tivesse admitido os erros fiscais e tivesse tomado as recomendações determinadas pelo TCU. “Se fosse Lula, teria contornado a situação e até subido nas pesquisas”, comparou.
 
Monteiro foi indicado por Lula em 2009 para compor o TCU.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. A manifestação do ministro do

    A manifestação do ministro do TCU é apenas política, uma vez que direito penal e o  eleitoral passam muito longe das competências desse órgão auxiliar do Poder Legislativo. Mas Lula é inocente e deve participar das eleições por isso.

    Porém há algo mais importante ainda: se Lula for declarado culpado, no dia da publicação do acórdão, a justiça norte-americana e a holandesa (por enquanto elas) condenarão a Petrobrás em ações cíveis por gestão fraudulenta em inúmeros processos. Nossa maior empresa falirá em decorrência dessas ações internacionais e, por fim, será comprada a preço vil pelas grandes petrolíferas mundiais. Isso desde a segunda instância, já alguns dias após 24 de janeiro de 2018, se o TRF4 não reformar a sentença de Moro. Assim se explica o pedido-reprimenda do juiz de primeiro grau ao sr. Temer na outorga do prêmio Isto É (tem que manter a condenação em segunda instância), a defesa acalorada do ministro Barroso a esse grande pleito dos procuradores da lavajato, com apoio explícito da presidente do Tribunal.

    Não deixem o ex-presidente da república ser condenado em segunda instância. Não querem apenas pegar o político Lula; querem criminalizar o Brasil e  abrir nossas reservas minierais, nossas empresas de relevo, nosso orçamento à sanha da finança mundial. Ou então não deixe prevalecer a condenação em segundo grau.

    (Essas informações obtive ao ler da ação Amicus Curae, intentada pelo PRO VITIMAS no TRF4, em razão da sentença de Moro contra o Lula, a ser julgada em 24 de janeiro próximo, e ao procurar entendê-la. O adv. é o dr. Rubens Francisco.)

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