Foto: Agência Brasil
Jornal GGN – Durante entrevista para programa radiofônico, o vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro defendeu que Lula possa ser candidato a presidente da República na eleição deste ano. Monteiro considerou a participação de Lula primordial para o bem da democracia e disse que tem medo de que ele seja impedido “sem que haja prova inconteste”. Nesse cenário, “quem ganhar vai ter muita dificuldade para governar”, analisou.
O ministro também defendeu a necessidade de reformas e disse que o candidato que se colocar radicalmente contrário a essas medidas será um “demagogo”. “A Previdência tem que se mexer. O modelo do que podemos ser é o Rio de Janeiro, a reforma é feito remédio ruim, tem que tomar se não vai morrer. Hoje, a Previdência arrecada menos do que paga”, comentou, segundo relatos do Estadão desta sexta (12).
DILMA
Relator das contas de Dilma Rousseff (PT), Monteiro afirmou que a presidente deposta poderia ter evitado a derrocada se tivesse admitido os erros fiscais e tivesse tomado as recomendações determinadas pelo TCU. “Se fosse Lula, teria contornado a situação e até subido nas pesquisas”, comparou.
Monteiro foi indicado por Lula em 2009 para compor o TCU.
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Ele tem medo? Excelente
Ele tem medo? Excelente sinal. Que Lula seja condenado e preso e o Brasil pegue fogo então.
A manifestação do ministro do
A manifestação do ministro do TCU é apenas política, uma vez que direito penal e o eleitoral passam muito longe das competências desse órgão auxiliar do Poder Legislativo. Mas Lula é inocente e deve participar das eleições por isso.
Porém há algo mais importante ainda: se Lula for declarado culpado, no dia da publicação do acórdão, a justiça norte-americana e a holandesa (por enquanto elas) condenarão a Petrobrás em ações cíveis por gestão fraudulenta em inúmeros processos. Nossa maior empresa falirá em decorrência dessas ações internacionais e, por fim, será comprada a preço vil pelas grandes petrolíferas mundiais. Isso desde a segunda instância, já alguns dias após 24 de janeiro de 2018, se o TRF4 não reformar a sentença de Moro. Assim se explica o pedido-reprimenda do juiz de primeiro grau ao sr. Temer na outorga do prêmio Isto É (tem que manter a condenação em segunda instância), a defesa acalorada do ministro Barroso a esse grande pleito dos procuradores da lavajato, com apoio explícito da presidente do Tribunal.
Não deixem o ex-presidente da república ser condenado em segunda instância. Não querem apenas pegar o político Lula; querem criminalizar o Brasil e abrir nossas reservas minierais, nossas empresas de relevo, nosso orçamento à sanha da finança mundial. Ou então não deixe prevalecer a condenação em segundo grau.
(Essas informações obtive ao ler da ação Amicus Curae, intentada pelo PRO VITIMAS no TRF4, em razão da sentença de Moro contra o Lula, a ser julgada em 24 de janeiro próximo, e ao procurar entendê-la. O adv. é o dr. Rubens Francisco.)