Pnad/IBGE: 12,7 milhões de brasileiros estão desempregados

A taxa de desemprego subiu 2,6% de novembro a janeiro deste ano, em comparação aos três meses anteriores

Foto: Reprodução

Jornal GGN – A taxa de desemprego subiu 2,6% de novembro a janeiro deste ano, em comparação aos três meses anteriores, alcançando um total de 12,7 milhões de brasileiros sem emprego no país. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (27).

O relatório mostra que se antes o cenário de desocupação entre os cidadãos já era negativo, atingindo 11,7% da população entre agosto e outubro de 2018, agora os dados atingem 12% do total de pessoas aptas ao trabalho.

Indicador/Período Nov-Dez-Jan 2019 Ago-Set-Out 2018 Nov-Dez-Jan 2018
Taxa de desocupação 12,0% 11,7% 12,2%
Taxa de subutilização 24,3% 24,1% 23,9%
Rendimento real habitual R$2.270 R$2.240 R$2.251
Variação do rendimento real habitual em relação a: 1,4% 0,8% (estabilidade)

 

Conforme os dados do Pnad Contínua, que analisa a situação de emprego e desemprego no país a cada três meses, eram 92,5 milhões de pessoas trabalhando até janeiro deste ano. Isso é 0,4% a menos do que outubro do último ano, quando o cenário já era negativo.

E se comparado ao mesmo período do ano passado, ou seja, janeiro de 2018, havia 0,9%, ou 846 mil, pessoas a mais empregadas.

#praCegoVer Quadro da taxa de desocupação do Brasil entre 2012 e 2019

O número de desocupação divulgado pelo IBGE é referente a pessoas que procuraram emprego e não conseguiram um posto de trabalho. Como esse número aumentou em comparação aos trimestre anterior, significa que 318 mil pessoas deixaram de trabalhar nesse período.

Os dados estatísticos consideram a força de trabalho do país, que inclui empregados e desempregados, que atingem um total de 105,217 milhões de pessoas em janeiro deste ano.

Uma informação calculada pelo IBGE é o nível de desalento no país: quando a pessoa não está empregada e não tomou providências para conseguir emprego, mas caso lhe fosse oferecido, aceitaria a vaga.

O Brasil tem um total de 4,716 milhões de pessoas nessa situação até janeiro deste ano, registrando uma pequena queda em relação ao período anterior, de 0,4%.

Ainda se verifica um aumento de 0,8% no trimestre até janeiro de empregados “subutilizados”, que são aqueles trabalhadores desperdiçados, incluindo desempregados, desalentados e os que têm emprego mas gostariam de trabalhar mais horas. Chegou a 27,459 milhões de pessoas.

Taxa de Composta de subutilização da força de trabalho – trimestres de novembro de 2018 a janeiro – 2012/2019 Brasil (%)

#praCegoVer Quadro da taxa de desocupação do Brasil entre 2012 e 2019

O PNAD também publicou o rendimento médio real habitual, que em janeiro é de R$ 2.270 por pessoa empregada. A quantia é um pouco superior aos três meses anteriores, que atingiam R$ 2.240, significando que acompanhou a correção da inflação.

O salário dos trabalhadores do serviço público, contudo, é maior não somente em comparação aos três meses anteriores, como também marca grande diferença com os demais empregados: hoje de R$ 3.674, conseguiu uma alavancagem de 3,6% no trimestre.

#praCegoVer Quadro da taxa de desocupação do Brasil entre 2012 e 2019

 

Veja os relatórios, abaixo:

Apresentação PNAD Contínua

Dados PNAD Contínua

Redação

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