Luciano Losekann, Professor e Pesquisador do Grupo de Economia da Energia (GEE), fala sobre a crise das geradoras e a Medida Provisória 688.
https://www.youtube.com/watch?v=DBnHwk8OMnw height:394]
Artigo de Diogo Lisbona, Edmar de Almeida e Luciano Losekann, apresentado no 5º Encontro Latino-Americano de Economia da Energia:
A Escolha de Tecnologias de Geração Elétrica Despacháveis versus Intermitentes e o Caso Brasileiro
1. INTRODUÇÃO
Historicamente, a expansão dos parques geradores guiou-se pela escolha pelo menor custo das plantas de geração elétrica. O método internacionalmente consagrado para orientar a expansão da capacidade instalada é o custo nivelado (levelized cost of electricity) – LCOE, que representa o custo por quilowatt-hora da construção e operação da planta ao longo de seu ciclo de vida [6]. Frente a maior diversidade tecnológica atual, o método comparativo das alternativas pelo custo nivelado revelou-se incapaz de confrontar fontes despacháveis (controláveis) com fontes intermitentes.
Críticas recentes sugerem a ponderação dos benefícios decorrentes de cada tecnologia e apontam para a escolha da melhor relação benefício-custo. Há uma literatura adjacente, no entanto, que propõe a comparação entre portfólios ótimos de geração, que minimizam custos e riscos globais, em detrimento da escolha individual de tecnologias guiada apenas pelo menor custo, enfatizando a importância da consideração do mix gerador para a definição da rota de expansão mais eficiente.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.