Consumo de energia elétrica cai 4,4% em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O consumo de energia elétrica no país caiu 4,4% em novembro de 2015, na comparação com o total apurado no mesmo período do ano anterior, de acordo com pesquisa elaborada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia. No período, foram consumidos 39,1 mil gigawatts/hora (Gwh).

Entre os setores avaliados ao longo do período, a maior queda foi observada na indústria (-8,9%), o principal consumidor de energia elétrica do país. O consumo caiu de 15,3 mil Gwh, em novembro de 2014, para 13,9 mil Gwh, em novembro do ano passado. De acordo com a EPE, a queda foi a maior para um mês de novembro em 12 anos.

Entre os motivos para a queda estão o desastre ambiental em Mariana, que paralisou a produção de algumas unidades de extração de minerais metálicos e deixou o mercado consumidor enfraquecido para as indústrias metalúrgicas. A pesquisa também destaca as quedas observadas nas regiões Sudeste (-10%) e Nordeste (-12,9%), que registraram em novembro os menores valores da série de consumo para o mês. Na série dessazonalizada, houve queda de 0,7% ante outubro.

O consumo residencial caiu 2,2%, fechando o mês com média de 11,1 mil GWh.  Este foi o sétimo recuo consecutivo do ano e o maior para o mês de novembro dos últimos 12 anos, puxado pelas regiões Sudeste (-4,8%) e Sul (-9,4%).

A queda do consumo comercial, por sua vez, chegou a 2,6%. Em todos os setores, o consumo de energia elétrica acumula perdas de 2,1% no ano e de 1,7% no período de 12 meses. Segundo a EPE, a classe comercial já registrou outros resultados negativos de menor intensidade ao longo do ano. Entre os fatores que explicam o resultado ruim de novembro, está o quadro econômico de baixa atividade e de incertezas no cenário de curto prazo. 

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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