Imagem: Reprodução
do Clube de Engenharia
Desafios para preservar os equipamentos de Angra 3 com as obras paralisadas
A Usina Nuclear de Angra 3, cuja construção se arrasta há mais de 30 anos, está com as obras paradas desde 2015. Em novembro do ano passado, a Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN) sinalizou que, se a usina não for concluída e entrar em operação em breve, há possibilidade de crise no setor elétrico brasileiro. Se estivesse funcionando, Angra 3 poderia produzir 1.405 megawatts, o suficiente para abastecer Brasília e Belo Horizonte juntas.
Carlos Ferreira, diretor do Clube de Engenharia e Superintendente de Gerenciamento de Empreendimentos da Eletronuclear, em entrevista à jornalista Juliana Rezende, no programa Conecta, da Eletronuclear TV, fala sobre os esforços da empresa para a preservação do canteiro de obras, dos equipamentos de Angra 3 e dos desafios de manter as instalações da usina em dia, mesmo com a paralisação.
Está sendo instalada, por exemplo, uma cobertura sobre o edifício do reator, já que o clima local favorece a umidade e a entrada de água na construção. Há ainda a luta contra o tempo, com problemas crescentes para preservar o canteiro de obras. A situação é dramática: se o governo decidisse retomar a construção da Usina Nuclear de Angra 3 hoje seriam necessários pelo menos dois anos e meio até que a construção retomasse seu ritmo normal.
Fonte: Eletronuclear TV
https://www.youtube.com/watch?v=_xnaIYvRoTA width:700
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talvez o tempo passou.
Retirado do site da Abrace:
(17/07/17) Conta feita pelo presidente da Abrace, Edvaldo Santana, no Facebook, com base em notícia do jornal O Estado de S.Paulo: se o custo total do investimento em Angra 3 é de R$ 24 bilhões, a tarifa teria que ser de R$ 400/MWh para pagar a implantação, despesas da Eletronuclear, custos de armazenamento de rejeitos, custos financeiros, tarifas de transmissão, impostos, encargos e outros, etc.
Apesar da eletrobrás já ter no projeto medidas pós-Fukushima, o custo da nova usina e tempo necessário para finalizar o projeto faz crer que ela é iniviável para sanar falta de produção de energia de curto e médio prazo, e o custo com a queda de outras matrizes faz com que fique muito caro, só analisar os leilões de energia renovável.
Do ponto de vista de mercado e geração de empregos não vejo como tocar esse projeto para frente, a menos que exista algum argumento que nunca aparece nas colocações do clube de engenheira.