Eletrobras nega desmonte e diz que garantirá fornecimento

A Eletrobras negou que esteja havendo desmonte nas empresas do grupo, conforme declarações feitas à Agência Brasil pelo diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região e da Associação dos Empregados da Eletrobras, Emanuel Mendes Torres, ao falar sobre a greve de 48 horas iniciada nesta quinta-feira.
 
Em nota, a Eletrobras ressalta que as empresas do grupo assinaram, em 2013, acordo coletivo válido por dois anos, com todas as entidades sindicais que representam seus trabalhadores.
 
A empresa diz, ainda, que a direção da holding do setor elétrico vem acompanhando o movimento grevista e garante que as suas subsidiárias “estão prontas a adotar as medidas contingenciais necessárias à manutenção do fornecimento de energia elétrica à população, bem como das atividades essenciais das empresas”.

 
Sobre as denúncias de desmonte na estatal, a companhia informou que estão em curso ações e estudos para adequar a empresa e suas coligadas à nova realidade do setor elétrico brasileiro.
 
Mais cedo, em entrevista à Agência Brasil, o diretor do sindicato da categoria afastou a possibilidade de que o movimento iniciado hoje afete o abastecimento e prejudique a população porque o setor operacional trabalha normalmente.
 
Segundo Mendes Torres, o movimento atinge de 90% a 95% dos 21 mil funcionários da Eletrobras, que trabalham nas 16 empresas da holding, em todo o país, dos quais cerca de 4 mil somente no Rio de Janeiro. “A orientação do sindicato foi no sentido de que a parte operacional do Sistema Eletrobras continue a trabalhar normalmente e por isso o fornecimento de energia para a população não será afetado.”
5 Comentários

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  1. Eletrobras

    Nassif,

    E sobre o acordo firmado em 2013, com validade até 2015, o presidente sindicalista não falou nada?

    Nem pode, já que no caso são eles quem estão rasgando o contrato.

    É muito difícil defender sindicatos no patropi, um deles já fez calendário de manifestações populares sem esclarecer de fato a agenda de reinvindicações, outro recusou aumento de 15% agora conspira,  este do post cospe no acordo firmado, e ainda acreditam que uma sociedade nem lá nem cá como esta consiga evoluir. 

    Acredito que este “nãoquerocopa”  ou o tal do “imaginanacopa” deva ser algo inédito no mundo, outro belo retrato do brasileirinho vira-lata.

  2. se continuar nessa toada…

    com sindicatos engavetando acordos coletivos para poderem fazer políticagem rasteira, os mais prejudicados serão os funcionários……………..

    é a voz da ilegalidade querendo se sobrepor aos acordos coletivos, nada mais que isso

  3. eletrobrás

    Qual a razão de haver 4 mil funcionários no Rio de Janeiro? A Eletrobrás não é uma empresa estatal?

    No Rio quem distribui energia não é a Ligth?

     

    1. Servidores fantasmas…

      Todo o serviço público, sem exceção, possui 1/5 de seu quadro, pessoas que não exercem qualquer atividade. Excluindo os servidores em férias, licença prêmio, licença saúde…

      São servidores fantasmas, que não são demitidos. 

  4. QUEM ESTÁ RASGANDO O CONTRATO É O GOVERNO

    A greve não é contra o contrato. É contra a falta de respeito pelo contrato que a empresa a mando do governo está tendo.

     

    Como uma empresa aumenta o pagamento de dividendos e reduz o pagamento de PLR?

     

    É direitos iguias para todos, se os sócios (cujo o principal é o governo) vão receber mais os empregados no mínimo devem receber o mesmo.

     

    Esses idiotas que falam aqui sem saber o que está ocorrendo estão cada vez mais parecidos com a mídia que criticam.

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