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Jornal GGN – Segundo o estudo “New Energy Outlook 2015”, daqui a 25 anos, em torno de um quinto de toda a capacidade instalada de energia no Brasil virá da chamada geração distribuída, aquela que é produzida por consumidores principalmente com painéis solares fotovoltaicos.
O documento, da consultoria Bloomberg Energy Finance, prevê uma capacidade instalada no Brasil de 383 gigawatts em 25 anos, e, deste total, 80,5 gigawatts viriam da energia gerada por consumidores, o equivalente a quase seis usinas de Itaipu. Essa modalidade de geração receberá investimentos de US$ 93 bilhões no país.
Da Folha
Em 25 anos, consumidor vai gerar em casa energia equivalente a 6 Itaipus
A análise considera que a capacidade instalada no Brasil, hoje de 132 gigawatts (GW), será de 383 GW. Do total, cerca de 80,5 GW virão dessa nova fonte.
A energia gerada por consumidores será equivalente a quase seis Itaipus, usina que tem capacidade de 14 GW. Até lá, essa modalidade de geração receberá US$ 93 bilhões em investimentos no Brasil.
MERCADO DE 2040
Segundo Lilian Alves, analista da Bloomberg para a América Latina, as previsões são feitas a partir de uma avaliação sobre qual matriz energética fará mais sentido econômico em cada país.
A energia solar, ainda considerada cara, deve ficar mais competitiva. Espera-se uma redução de 50% em seu custo devido à maturação da tecnologia e ganhos de escala.
O primeiro passo para que a geração distribuída se tornasse realidade foi dado em 2012, quando a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) editou a resolução normativa 482, que estabeleceu as regras para a micro e a mini geração de energia (com potência instalada de até 100 KW e entre 100 KW e 1.000 KW, respectivamente).
Energia para todos
A resolução permite que a energia gerada em momentos de menor consumo seja inserida na rede e dê origem a créditos.
Assim, uma casa que usa menos energia durante o dia envia o excedente produzido enquanto o sol bate em seu telhado para a distribuidora de sua região. À noite, quando o consumo sobe, a energia que seus moradores gastam tem desconto equivalente à quantidade de energia que havia sido enviada à rede.
A professora de enfermagem Isabel Cruz, 56, está entre as que já começaram a sentir no bolso o impacto da microgeração de energia.
Infográfico: Energia de Todos
Ela conta que, até a instalação de um painel solar com 10 placas fotovoltaicas em sua casa, no Rio, pagava uma conta mensal que variava entre R$ 300 e R$ 400. Em julho, pela primeira vez ela ficou feliz ao receber a conta de luz, que caiu para R$ 80.
Cruz conta que, para a instalação, usou uma reserva com a qual pretendia comprar um carro, no valor de R$ 38 mil. Segundo ela, ao contrário do veículo, o painel solar não perde valor ao sair da loja. Pelo contrário, dará ganho financeiro devido à economia que proporciona.
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Todos ficarão satisfeitos, não ao mesmo tempo!
Esta solução será o mundo ideal para os gestores do sistema de energia, para os adeptos das tecnologias alternativas de geração de energia e daqueles que tem suas restrições.
Como esta solução pode satisfazer todos? Parece algo impossível, mas se olharmos na defasagem temporal da satisfação dá para se entender a afirmação.
Para aqueles que acham que a geração concentrada em grandes usinas, esta solução permitirá que cada um satisfaça a sua necessidade de resolver indivuidualmente o problema energético.
Para os gestores será melhor ainda, pois receberão energia barata, pois como haverá somente um comprador para milhares de vendedores, quem imporá o preço será o comprador único.
Para quem tem suas restrições à geração descentralizada devido ao custo da mesma e outros problemas, será uma solução a médio prazo surpreendente, pois a medida em que os micro geradores fizerem as contas, não será necessário longos textos com dados, gráficos ou planilhas para mostrar quão inconveniente é esta solução, é só esperar um tempo e deixar que cada um chegue as suas conclusões a partir de seus desapontamentos.
Viva a microgeração por painéis solares, quanto mais eles forem instalados melhor para todos.
Gosto muito dos seus
Gosto muito dos seus comentários, no entanto este não está claro como os outros. E pelo seu histórico no blog, e pela seu conhecimento e experiência, peço que dentro da possibilidade, pudesse me esclarecer alguns pontos como em um tempo longo todos se beneficiariam com este tipo de atividades. já que se tem que vender o excedente para um único comprador e pela resolução da ANEEL se receberia em crédito, este crédito seria somente em desconto na conta ou no caso de gerar mais que consome seria devolvido em dinheiro? O preço pago ao microgerador, ou melhor criptogerador, seria o mesmo pago a geradora que fornece a distribuidora? E o custo da transmissão ficaria como? O custo de manutenção e construção das redes de transmissão e distribuição ficaria como?
Pesquisando na internet superficialmente não vi estes pontos sendo discutidos, pois pessoas como eu com interesse neste tipo de energia para uso pessoal pode ter surpresas desagradáveis algum tempo depois de gastar uma soma razoável das nossas economias.
Agradeço qualquer explicação e peço desculpa por usar o blog pra te incômodar.
PAK
energia foto-voltáica
Amigos, a micro geração será o futuro, melhor, já é o presente!
Vai baratear o custo individual, pois cada um produzirá, pelo menos 50% de toda a sua energia, já que só temos sol durante o dia!
Uma coisa me preocupa, a proteção de todo o sistema caso haja um curto circuito na unidade residencial-geradora-consumidora!
Não haverá muitos desligamentos acidentais?
Serão apagões ou apagõeszinhos?
Possivelmente o desligamento da unidade geradora do Curto-Circuito será imediatamente!
Quem tiver conhecimento desta área explique prá nós!