Governo segura pagamento a empresas do setor elétrico

Jornal GGNO governo adiou por todo o primeiro semestre o pagamento de R$ 3,4 bilhões para empresas do setor elétrico, para evitar uma piora no resultado das contas públicas. Estes recursos são transferidos pelos fundos setorais, administrados pela Eletrobrás e bancados pelo Tesouro Nacional, e são usados para pagar o combustível utilizado nas usinas térmicas da região Norte e para subsidiar distribuidoras que atendem consumidores rurais.

De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, os pagamentos serão efetuados entre agosto e setembro, em compromisso assumido por Arno Augustin, secretário do Tesouro, com dirigentes do Ministério da Fazenda. Nos próximos dois meses, a arrecadação federal deve aumentar graças à reabertura do Refis, o Programa de Recuperação Fiscal, que parcela dívidas atrasadas de empresas com a Receita Federal. Para setembro, espera-se o pagamento de bônus de R$ 2 bilhões da Petrobras pela exploração dos campos de pré-sal.

Dois fundos setoriais reteram o pagamento dos R$ 3,4 bilhões: a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), mantidos principalmente com recursos do Tesouro mas administrados pela Eletrobras. Até o começo de 2013, estes fundos eram bancados pelas conta de luz do consumidor final. Com a retirada dos consumidores da conta, o preço da tarifa caiu, mas o Tesouro teve que aumentar seus gastos.

Ainda de acordo com a matéria, o Tesouro Nacional disse que as transferências para estes fundos seguem a programação financeira e que “não há registro de atraso em nenhuma repasse”, informando que transferiu R$ 5,3 bilhões até o momento. Sobre as movimentações entre os fundos e para a Reversa Global de Reversão, que paga as indenizações às empresas pela redução tarifária, o Tesouro diz que essas operações são de responsabilidade da Eletrobras.

Com informações do Estadão
Redação

9 Comentários

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  1. Isso é que é equipe boa…

    Imagine mais quatro anos dessa cambada fazendo um monte de lambança. Vão destruir o setor elétrico com certeza.

    Outra coisa interessante são os parcelamentos especiais (REFIS). De especial não tem mais nada, eles reabrem o prazo de trinta em trinta dias. Governo inepto e incompetente…

    1. Tucano 20…

      LC,

      Tô contigo.

      Governo bom foi o de FHC, que deixou o país no breu durante semanas.

      Aquele é que foi um governo competente prá valer, mas o candidato tucano já tá na briga com ou sem aeroporto; se derrotar a búlgara, arruma este país em um ano..

      E viva o brasilsil pandeiro

      1. Governo bom vai ser àquele

        Governo bom vai ser àquele que trate o setor elétrico pensando na população e não no populismo.

        Desta maneira, ambos os citados não cumpriram com o esperado.

        12 anos após apagão e ele ainda serve de muleta para justificar as lambanças do Governo atual.

        Que feio Sr.Alfredo.

        1. Energia

          Rodrigo,

          O setor elétrico nacional vai muito bem, caso contrário já estaríamos no escuro desde abril ou maio por conta do exagerado mau humor de São Pedro. Se você considera populismo tudo o que foi remodelado no setor desde 2002, além das novas hidrelétricas em construção, não deixa de ser um raciocínio.

          Pegue o consumo de 2002 com a oferta de energia, e faça o mesmo para 2013, e você verá o enorme salto pelo lado da demanda e também da quantidade de energia acrescida ao sistema. Aqui no blog, existem vários posts sobre o assunto.  

          Daqui prá frente teremos que enfrentar a realidade das usinas sem reservatórios de água, vamos ver o que acontece. 

          Um abraço

      2. Análise de uma resposta inexistente

        Governo bom foi o de FHC

        Quando eu elogiei o governo do FHC aqui neste espaço?

        … mas o candidato tucano já tá na briga com ou sem aeroporto; se derrotar a búlgara, arruma este país em um ano…

        O que tem aquilo a ver aquilo com as calças? E se eu votar no Eduardo Campos, ou no Pastor, ou no PSOL? Onde isso invalida meu comentário anterior? Você deve assumir que essa equipe econômica é um desastre. Ou então a defenda, como a Presidente da República tem feito nos últimos quatro anos. Desde quando criticar as duas calamidades ambulantes (Mantega e Augustin) é indicação de aprovar o governo FHC?

        Acho que por morar em um lugar onde o PSDB é simplesmente inexistente (RJ), tenho certa dificuldade em entender o raciocínio binário de muitos frequentadores do blog, que certamente já enfrentam o desgaste dos governos regionais de MG e SP há muitos anos. O problema é que esse ano tem que se tomar uma decisão, e o que se vê do governo federal é mais do mesmo: controle de preços à moda Plano Cruzado, e incentivos fiscais que de prático só resultaram em menos investimento.

        Não tenho referência do Aécio em MG, e se fosse paulista certamente não votaria no Alckmin, mas a questão é que reeleição é um procedimento plebiscitário, você mantém um Presidente se o desempenho dele é bom, e o governo Dilma não é bom, conseguindo combinar algo muito difícil em política econômica: baixíssimo crescimento com inflação relativamente alta. Se a inflação estvesse muito baixa, até seria um caso a se pensar.

        A incapacidade dela foi assumida pelo próprio PT no “volta Lula” e no pacote publicitário dos “12 anos”. Se ela tivesse “mandado bem”, os quatro anos seriam suficientes para esmagar o Campos e o Aécio, pode ter certeza.

        PS: Aliás, curiosa a sua frase “arruma este país”, achei que após os “12 anos” o país estivesse arrumadíssimo…

        1. Governos

          LC,

          Se você lamenta, critica nitidamente o atual governo, diz que ele quebrará o setor elétrico, isto ao menos faz crer que que você acredite no lado da oposição para recuperar o sistema elétrico.

          Você e muitos entendem como você, que a equipe econômica é um desastre. Eu não concordo, basta ver o resultado das economias dos vinte maiores países do mundo nos últimos quatro anos, mas isto requer um pouco de curiosidade.

          O DJ sobe sem parar, enquanto as empresas americanas ainda apresentam resulyados pífios, ou seja, as forças não tão invisíveis do mercado seguem pelos mais diferentes caminhos, ninguém é capaz de detê-las, gostemos ou não.

          Sobre as medidas adotadas pelo governo federal nestes quatro anos, você não tem a obrigação de concordar com elas, mas compará-lo ao Plano Cruzado é dose prá leão – basta comparar o teor dos telejornais naquela época com o de hoje.

          Sobre a inflação, existem inúmeros fatores que influenciam o seu tamanho, inclusive fatores externos.Ela dificilmente será muito baixa, isto é, abaixo de 3%,seja o governo à esquerda ou à direita. O atual sistema de banda contribui para criar clima adverso durante os 365 dias do ano, e o noticiário desanima, de tão parcial. O IPCA-15 acaba de cravar 0,17% em junho, e o fato não terá qualquer destaque, mas quando o resultado acumulado ultrapassar o topo da meta, a gritaria estará garantida.

          E quanto a país arrumado, isto só existe em conversa de blog, olhe a atual situação americana e da maioria dos países, haja vista a economia alemã, acabando de cravar um PIB negativo de 2,9%. 

             

           

    2. Acho que o Brasil nem mais

      Acho que o Brasil nem mais existia se não fosse o petismo. Além disso, esse setor com dinheiro folgado é um risco para caixa 2 de campanha, é bom que o governo aperte mesmo. E pelo que já paguei de energia barata, já estou me achando apenas um aproveitador

  2. infelizmente nao é apenas
    infelizmente nao é apenas para o setor eletrico q o governo esta segurando pagto. empenho hoje, não é mais garantia de recebimento.

  3. Não tinha como terminar bem

    Setor de energia tem duas bases: tempo longo e valores altos

    É preciso tempo entre os projetos sairem do papel e virarem realidade. E eles custam caro, muito caro

    Achar que baixar as tarifas – que são altas mesmo, diga-se – com medidas “soco na mesa” dariam certo, é ingenuidade

    Para completar, ainda deu o azar de pegar um período sem chuvas.

    Quem se deu bem? As empresas (Estados) que não aderiram e agora assistem de camarote o circo pegar fogo

     

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