Licitação de São Luiz do Tapajós deve ser adiada

Jornal GGN – O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, disse que a licitação da usina hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no Pará, deve ficar para 2016.

Com previsão de investimentos na ordem de R$ 30 bilhões, o empreendimento vai ter capacidade de 8.040 megawatts (MW). Trata-se do próximo empreendimento estruturante no setor elétrico a ser licitado pelo governo federal.

A questão indígena e ambiental é que vem atrasando a emissão das licenças. A concessão chegou a ser anunciada para dezembro do ano passado, mas o leilão foi suspenso para adequação dos estudos.

“Está cada vez mais para o ano que vem. Acho que para este ano está muito difícil. Tem a questão indígena, que está dificultando o licenciamento. Temos que aguardar. Pode ser que se resolva [o licenciamento], mas como vem caminhando está mais para ser no ano que vem”, disse Tolmasquim.

O presidente da EPE não enxerga onde o projeto ainda possa ser alterado depois de tantas mudanças que já foram realizadas. “Não vejo o que pode mais ser alterado, mas se houver sugestão, podemos analisar”.

Ele não acredita, no entanto, na possibilidade de a usina não ser mais licitada. Mas confessou que a decisão depende do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Em termos de suprimento para o Brasil, é importante que haja essa licitação, mas a palavra final cabe à área ambiental”, afirmou.

Tolmasquim apresentou no Gas Summit Latin America os dados preliminares do Plano Decenal de Energia 2015-2024. Ele afirmou que a balança entre a oferta e a demanda deve ser manter estável no Brasil nos próximos dez anos e que o excedente de gás natural pode atingir 33 milhões de metros cúbicos diários até lá.

Redação

4 Comentários

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  1. A cada dia fica mais evidente

    A cada dia fica mais evidente porque nos tempos da ditadura se fez tanta obra de infraestrutura… Se tinha que fazer, ia lá e fazia…

    Hoje tem trocentos NÃO para se mudar qualquer coisa…

    1. A viuva não esconde a saudade.

      A vivandeira anda assanhada para bulir granadeiro nos bivaques. Tem muita gente de “”esquerda”” que acompanha o blogue que também concorda com sua opinião, são a favor do projeto que a ditadura tinha para a colonização da Amazônia e acham que se deve aplicar seus métodos, para liberar obras para o “progresso”.

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