Jornal GGN – O consumo de eletricidade do país cresceu 1,5% em maio de 2014, sobre igual mês de 2013, totalizando 38.945 gigawatts-hora (GWh), segundo levantamento divulgado pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética). Esta é a menor taxa registrada neste ano.
O destaque do período ficou com o consumo de eletricidade nas indústrias, que totalizou 14.900 GWh em maio, representando retração de 4,3% ante igual mês de 2013. Na série dessazonalizada, observou-se recuo de 1,3% em relação a abril. De acordo com a pesquisa, o valor nesse mês reflete dois efeitos: redução da produção em alguns setores, notadamente eletrointensivos e voltados ao mercado externo, e aumento da autoprodução, com redução da demanda à rede. Em termos regionais, houve crescimento apenas no Norte e no Centro-Oeste.
Por outro lado, o segmento de baixa tensão continua com forte crescimento. Com lares mais equipados (desde o final de 2013, as vendas de eletrodomésticos vem crescendo, segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – em torno de 9%, no índice acumulado de 12 meses), as famílias consumiram em maio 10.854 GWh, um aumento de 6% em relação a igual mês do ano anterior.
De acordo com a pesquisa, o avanço do consumo residencial ocorre muito na porção setentrional do país: embora detenham 25% do consumo residencial nacional, as regiões Norte e Nordeste responderam por 43% do aumento do consumo de energia pelas famílias em maio.
Já os estabelecimentos de comércio e de serviços consumiram 7.328 GWh em maio, anotando crescimento de 7,3% em relação a igual mês de 2013. No Sudeste, onde se registrou a maior taxa de crescimento entre as cinco regiões (+8,7%), o resultado se explica, em grande medida, pela expansão da base de consumidores, espelho da reclassificação de condomínios residenciais (em São Paulo, o consumo comercial cresceu 10,8% no mês).
No país como um todo, um dos principais fatores a impulsionar o consumo do comércio tem sido o maior uso de equipamentos de condicionamento ambiental, que foram incorporados de forma intensa aos estabelecimentos nos últimos 12 meses. A expansão de shopping centers é outro fator que tem impulsionado o consumo.
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Graças ao pig
Tenho denunciado aqui o que chamei de covardia do empresariado em não estar ao lado do governo quando este recebeu duras e desonestas criticas do pig.
Mas tenho de dizer que assim como admiro políticos, e os há em grande quantidade bons, adimiro também os empresários e sei dependemos deles com o impeto próprio deles para o país progredir. Sem empresários o país não cresce.
E eles dependem de um ambiente favorável, de otimismo, de esperança. Agora imagine uma imprensa só prevendo o pior, só destilando ódio e derrotismo, divulgando falsamente um futuro caótico?
Muito mais que o prejizo da copa, devemos ao pig a perda de alguns bilhões com a propagando do pessimismo. Quem avaliará este prejuizo? Para começa a perda de arrecadação com propagandas comerciais dá boa base.
Pena que não contemos com economistas de vrdade.