As razões para não tratar o golpe como golpe

Maior especialista em análises da opinião pública, com a ascensão das novas classes sociais, Renato Meirelles, ex-Data Popular, bem que alertou amigos da esquerda para não utilizarem o termo “golpe” no período inicial da tentativa de impeachment.

A lógica era simples. Parte relevante dos que foram às ruas não endossavam de maneira alguma Michel Temer e a camarilha dos 6. Não eram de esquerda ou direita. Simplesmente não queriam mais Dilma Rousseff. Golpistas eram os que engendravam o golpe. Mas tratando como golpe, generalizava-se a acusação para os manifestantes, promovendo o seu afastamento na frente anti-Temer.

Especialmente nos dias que se seguiram ao episódio dantesco da votação na Câmara, havia um boa possibilidade para a proposta de novas eleições. Foi o que ele tentou mostrar aos partidos políticos que apoiavam Dilma e aos próprios conselheiros da presidente. Obviamente, em vão.

Agora, na Carta aos Brasileiros, provavelmente Dilma irá colocar a alternativa das novas eleições. Mas, como sempre, com um atraso que compromete totalmente a viabilidade da proposta.

Mesmo agora, segundo Meirelles, a melhor maneira de fortalecer Temer, quebrando a unanimidade que está se formando contra ele, seria não tratar o golpe como golpe.

A íntegra da entrevista estará na Sala de Visitas da próxima semana.

Luis Nassif

108 Comentários

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  1. A curto prazo ele pode estar certo.

    Mas a longo prazo está certo chamar o Golpe pelo que é “GOLPE”.

    O dito “Povo” que apoiou o Golpe deve se envergonhar com o tempo.

    Golpista é Golpista e não tem outro termo.

  2. “A lógica era simples. Parte

    “A lógica era simples. Parte relevante dos que foram às ruas não endossavam de maneira alguma Michel Temer e a camarilha dos 6. Não eram de esquerda ou direita. Simplesmente não queriam mais Dilma Rousseff. Golpistas eram os que engendravam o golpe. Mas tratando como golpe, generalizava-se a acusação para os manifestantes, promovendo o seu afastamento na frente anti-Temer”:

    Logica simples?  Isso eh logica simploria, isso sim!  Se fosse um mendigo eu ate dava um real ou dois.

  3.  Não posso deixar de anotar

     Não posso deixar de anotar as digitais da Presidenta na parcela de culpa  que lhe cabe,para ajudar se intalar o que aí está.Papagaio,se sabia que era assim,por que entrou.Me poupe.Jamais vou deixar me convencer,que a Presidenta Dilma nada tem a ver ,no estrago sem precedentes,que paira sobre nós.Estou a falar dos decentes,e neles me incluo. 

  4. Putz…

    Sinceramente, dá cada dia mais desânimo. Ler esse tipo de “análise” aqui é de doer! 

    Se assim fosse, para não melindrar a maioria, ainda estaríamos crentes que o Sol gira em torno da Terra. Nem vou continuar para não ofender os ouvidos (ops, olhos) mais sensíveis. 

  5. Preâmbulo já começou errado.

    Que papo furado é esse? Um golpe deve ser denunciado desde o início. E com veemência, qualquer que seja o tipo de golpe: militar ou midiático-policial-judicial-parlamentar, como este que caminha para a consumação no Brasil. E que história é essa de que Renato Meirelles, então pesquisador-analista do Data Popular, por ser estudioso e especialista em sondagens e pesquisas de opinião é dono da verdade? Assisti a algumas entrevistas dele e o que mais ouvi foram besteiras e explicações sem nexo. O que percebi em Renato foi uma arrogância e uma tentativa de adaptar os fatos e dados obtidos em pesquisa com a opinião a priori que ele tinha sobre os temas. Nada muito diferente do que vemos com outros institutos de pesquisa de opinião e estatísticas.

    Além da já conhecida inabilidade política, o carácter centralizador e a excessiva demora em tomar decisões contribuíram para que a presidenta Dilma fosse derrubada por um golpe de Estado. Se há uma coisa que Dilma, seu governo e seus apoiadores deveriam ter feito muito antes e com muit omaior intensidade é denunciar o golpe e tomar as medidas de governo, para evitar sua consumação. Desde 2013 eu já havia identificado naquelas ‘jornadas de junho’ o lançamento das sementes do golpe; a chamada ‘Lava a Jato’, foi o desabrochar das primeiras flores desse golpe midiático-policial-judicial-parlamentar. Se eu, simples cidadão leitor de blogs e portais independentes, que acompanha os fatos sócio-políticos no Brasil, percebi o golpe desde o nascedouro, por que integrantes do governo Dilma, estudiosos, jornalistas e pesquisadores demoraram tanto a perceber o óbvio? Se perceberam antes, por que não usaram seu prestígio e fizeram uso de microfones, câmeras e meios eletrônicos de comunicação, para denunciar a ameaça que abatia sobre a frágil democracia brasileira? Ser engenheiro de obra ponta é moleza. Emitir opinião sobre fatos ocorridos é barbada. Estufar o peito, cheio de empáfia, para discorrer sobre fatos passsados é fácil. Difícil é fazer análise prognóstica e agir proativamente.

     

  6. A quantidade de analistas

    A quantidade de analistas sociais/políticos/economicos aumentou considerávelmente nos últimos tempos. 90% só fala m*, ficando claro que é só prá uns troco e aparecer.

  7. Nassif;
    Lamentável, por mais

    Nassif;

    Lamentável, por mais que me esforce, não consegui acompanhar o raciocínio. 

    A não queda do golpe foi causada por que desde o começo chamamos o golpe de golpe????? Seria isto??? Você também pensa como o Hadad ? Deveríamos usar um termo não tão duro ? Deveríamos ser moles?  

    Tá difícil entender o raciocinio do maior especialista em opinião pública de todos os tempos, você não vai cair nesta né??? Veja que estamos te alertando.

    Genaro

     

  8. Nassif erra de novo e como sempre…

    Nassif erra de novo e como sempre… Não há como não dizer que não é golpe! Daqui a 50 anos, vc não estará aqui nem eu e de novo, saberemos que teve GOLPE! Não é possível que vc creia nisso! Aqui e agora fomos furtados! Roubados como nunca e pior do que se tivéssemos milititares! em plena rua! É ficar se desculpando contra a merda real. Vc vai inssistir nisso?

     

     

  9. A explicação quase me

    A explicação quase me convenceu, mas ai me lembrei que uma grande parte que não queria a Dilma, hoje apoia o Temer, incondicionalmente. Isso com tudo o que ele e seus minis tros  indiciados estão fazendo. Quer dizer, muitos dos que foram as ruas são golpistas mesmo.

    Tirar a Dilma sem que houvesse crime, é golpe e p o nt o!

  10. Fica a pergunta

    Com base em quê essa análise? Trocar AGORA a palavra golpe por impeachment não seria contraproducente, sinal de fraqueza e oportunismo? Qual estatística de opinião de massa sugere que usar algum eufemismo no lugar de golpe magicamente faria senadores e cidadãos mudarem de ideia? Quem garante que isso não é apenas mais uma manobra para legitimar a posteriori um governo criminoso como o de Temer?

  11. Enganar as pessoas é democrático e educativo?
    Vamos enfeitar esse urubu fedorento ? Com todo o respeito aos urubus verdadeiros que fazem limpeza no meio ambiente.

    Vamos despolitizar?

    Vamos ser elitistas e não falar a verdade com ” os menos esclarecidos”?

    Vamos tratar a desinformação com mais desinformação?

    Vamos tratar o povo com esse esnobismo? Com todo o res, mas é disso que se trata, considerar a todos como lumpesinato.

  12. Enganar as pessoas é democrático e educativo?
    Vamos enfeitar esse urubu fedorento ? Com todo o respeito aos urubus verdadeiros que fazem limpeza no meio ambiente.

    Vamos despolitizar?

    Vamos ser elitistas e não falar a verdade com ” os menos esclarecidos”?

    Vamos tratar a desinformação com mais desinformação?

    Vamos tratar o povo com esse esnobismo? Com todo o res, mas é disso que se trata, considerar a todos como lumpesinato.

    1. de acordo!

      Concordo com voce. 

      Mas vou  aguardar a intrevista para tirar minhas conclusões.

      Porém entendo que yogurt é yogurt e politica é politica.

      Não dá para tratar isso como iguais.

  13. O preço a pagar

    Sinceramente, às vezes é melhor perder dignamente, com altivez, sem se dobrar às exigências ou idiossincrasias do sistema ou mesmo da maioria.

    O golpe de 2016 é um golpe e é assim que deve ser denominado e é assim que certamente será descrito na narrativa histórica. Se isso incomoda os golpistas ou a parcela da população que não quer o Temer na presidência, o problema certamente não decorre do mero uso da palavra adequada.

    Não acredito que qualquer concessão pudesse salvar o mandato de Dilma. Ainda que pudesse, a que preço isso ocorreria? A Carta aos brasileiros, de Lula, implicou uma alteração drástica na filosofia política do PT, que desagradou seus eleitores, e ainda assim não foi capaz de evitar a reação do stablishment através do mensalão e da Lava-Jato.

    Quanto às eleições antecipadas, é apenas a continuação do golpe de forma atenuada. Claro que seria preferível ao Temer, mas ainda assim constituiria uma ruptura com a ordem política, um desrespeito ao voto de milhões de eleitores.

    O que aconteceu no Brasil, numa visão macro, é simples: uma democracia por si relativa, tênue, não foi respeitada pela elite.

    Qual a solução para isso? Resignação pacífica ou inconformismo violento.

    Resignação pacífica significa aguardar as próximas eleições e tentar novamente. Fizemos isso durante quinhentos anos. Um dia pode ser que dê certo. O problema é que já sabemos que a vitória de um candidato popular implica tentativas de golpe por parte da elite. É uma solução meia-boca, portanto.

    Inconformismo violento significa utilizar de todos os meios necessários para enfrentar o golpismo e a rejeição da democracia. Greves gerais consecutivas, passeatas sem fim, piquetes em portas de instituições públicas e desobediência civil são alguns modos. Isso gerará reação do aparato de violência do estado e manifestantes sairão feridos e talvez até mortos. É o preço a pagar.

    Não existe outro meio eficaz de protestar contra a supressão da democracia. A elite desavergonhada está pouco se lixando para textos de protestos em sites e blogs de oposição, em nada se importa com manifestação de intelectuais ou da imprensa de outros países, e cara de paisagem para vaias em cerimônias públicas.

    A democracia foi pensada para evitar conflitos. Ao rejeitar a solução democrática, a elite deixa o povo sem opção pacífica, salvo se optar por aceitar o discurso dos dominantes.

    Em momentos assim, somente a força é capaz de enfrentar a força.

    Historicamente, para gerar algum benefício social relevante, a elite necessitou temer a reação popular aos seus desmandos, seja com prejuízo em seus cofres, seja pela possibilidade de ser atingida em sua integridade física mesmo.

    O Brasil se encontra num momento estanque de ausência de solução dialética, num impasse histórico. A questão social foi posta na pauta de discussões públicas e a elite recusou as soluções abraçadas pelo povo.

    Os próximos movimentos ditarão os rumos da nação para as próximas décadas.

    1. Execelente análise!

      Marcio Valley, uma vez, num evento em São Bernardo do Campo-SP, o nosso querido Luis Nassif, disse, se não me engano em 2012, (que reproduzo de maneira não literal) que “no meu blog, quem dá show, são os meu leitores”. E lendo esse comentário/artigo seu tenho a convicção de ele estava e está coberto de razão. Excelente análise! Em poucas linhas vc conseguiu traduzir as dúvidas amargas que todos nós, que sentíamos a abertura da caixa de pandora, especialmente após o segundo turno das eleições de 2014.

    2. Sua análise está entre as

      Sua análise está entre as melhores que já li em toda internet e concordo integralmente com ela.

      A elite não respeita a democracia e muito menos o voto popular.

      Desta vez se utilizou do aparato judiciário em consórcio com a mídia para fazer exatamente o que fizeram em 1964.

      Concordo que a única maneira de evitar este e outros golpes no futuro é através da porradaria.

      Os pobres e espoliados são maioria. Não tem como as elites assassinarem todos.

    3. bem mais pertinente

      a análise do Márcio Valley que a do Meirelles.

      Ok que dona Dilma realmente caçou tanto que conseguiu ser derrubada quase sem quem a defenda. Foi a escolha do “controle remoto”.

      É muito difícil…

       

      🙁

    4. A análise está correta. E a

      A análise está correta. E a pergunta que fica é:

      E o povo onde entra nessa história?

      Em 54 ele foi expontaneamente às ruas colocar fogo nos prédios e carros do Globo e conseguiu barrar o Golpe. Enquanto uma vanguarda esquerdista era contra Getúlio (o populista, “pai dos pobres”, ditador, etc.)

      Em 64 uma varguarda de esquerda foi massacrada, e o povo ficou vendo a banda passar.

      Se a variável povo não entrar na história não há como reagir a um Golpe. Ou melhor, é possível, mas será mais um passeio de tanques por cima de “meia dúzia” de esclarecidos.

      Repare que não estou fazendo juízo de valor sobre o povo (massa pobre e trabalhadora), apenas constatando a necessidade dela estar ativamente presente para barrar mais um golpe da plutocracia. 

      Por fim, mais uma pergunta: quem é (ou seria) capaz de acender a centelha de uma explosão popular?

  14. Uma das premissas do

    Uma das premissas do argumento é mais do que duvidosa: “Parte relevante dos que foram às ruas não endossavam de maneira alguma Michel Temer e a camarilha dos 6. Não eram de esquerda ou direita. Simplesmente não queriam mais Dilma Rousseff.” Primeira correção: parte relevante dos que foram às ruas não queriam os malandros? Peraí: todas, mas todas as pesquisas mesmo, mostravam que mais de 80% deles eram eleitores do Aécio. Nao eram de esquerda, concordo, mas dizer que não eram de direita, com o show que desfilava na avenida, aí já é fingir de cego para tentar roubar o outro cego. “Simplesmente não queriam mais Dilma Rousseff”. Peraí, de onde saiu esse “não queriam mais”. Jamais quiseram, eram eleitores do derrotado, inconformados com a permanência da Dilma. Esse exercîcio de fazer de conta para enganar os “inocentes” é meio caminho andado para piorar as coisas.

  15. ” Simplesmente não queriam

    ” Simplesmente não queriam mais Dilma Rousseff “

    Se gostam ou não gostam, não tem  minima importancia.

    Se não aprovaram o que eles queriam, esperem quatro anos e tente de novo, este é paradoxo de quem perdeu : se perderam no voto, querem ganhar no grito, se for assim o brasil esta fudido mesmo, pais de idiotas, canalhas e invejosos, isto que é ser colônia.

    1. Enquanto houver Rede Esgoto

      Enquanto houver Rede Esgoto de Televisão & Merdas Associadas o Brasil será colônia e os brasileiros simples noveleiros colonizados.

  16. o golpe do inominável

    enquanto a dupla de F-5 insiste em misteriosamente patrulhar os céus azuis da Serra da Mantiqueira, é forçoso as seguintes ponderações:

    foi exatamente por estes “analistas de opinião pública” e marqueteiros de campanhas milionárias que chegamos ao atual golpe do impeachment.

    o golpe está se concretizando por uma razão simples: o lulismo jamais sequer cogitou opor qualquer resistência popular a ele!

    o lulismo persiste com a estratégia do acordo, pouco importa se agora o outro lado não quer mais acordo algum.

    a situação chegou ao ponto do lulismo ter indicado 8 dos atuais 11 ministros do STF e agora só lhe restar pateticamente recorrer a ONU. afinal, conseguiram errar de indicação 8 vezes? ou as indicações também sempre fizeram parte dos malditos acordos?

    é por isto que muito embora Lula tenha afirmado que percorreria o país, após sua coercitiva em 04/03/2016, isto jamais ocorreu. apenas raras presenças em manifestações públicas. e absolutamente nenhum empenho em mobilizar a população contra o golpe.

    não é uma questão de opinião, minha ou de quem quer que seja, os fatos confirmam: Lula, Dilma, PT, MST, Frente Brasil Popular se afastaram das ruas.

    temos uma Olimpíada em curso no Rio com inúmeras manifestações espontâneas, sem qualquer presença do lulismo – o grande ausente na resistência ao golpe.

    se antes Serra já declarara: “NSA? O que é isto?”, agora completa o prefeito paulistano: “Golpe é uma palavra um pouco dura…”

    o erro não é tratar o golpe como golpe. o erro sempre foi considerar factível um pacto com uma lumpen burguesia colonial e escravagista. o erro é continuar acreditando que existe mudança no Brasil que passe, mesmo minimamente, por um acordo com a plutocracia.

    definitivamente, o Brasil não é a Turquia – na qual o Presidente, apesar das gigantescas restrições que a ele façamos, ao menos teve a virtude de lutar pelo próprio mandato, conclamando seus apoiadores às ruas e acionando militares fiéis para debelar o golpe.

    enquanto isto, no Brasil ainda se discute se o  golpe é golpe… se é “conveniente” chamar o golpe pelo o que ele é: golpe.

    na verdade, já passou do tempo de se admitir: como agora está mais do que escancarado, o verdadeiro golpe sempre foi o lulismo.

    .

    1. sumido

      Caro,

      Coloquei um comentario ha pouco e, em parte, te respondi.

      Outra coisa:

      Fiquei esperando seu input na serie sobre divisao da esquerda, po! 😉

      1. o golpe do inominável

        arkx reentrando na web: 5,4,3,2…

        meu caro Nobre,

        embora os F-5 façam o percurso nuns 15 min., sempre levo consideravelmente mais entre o Morro de Santa Teresa e a Serra da Mantiqueira, onde o sinal e a banda são ainda mais fora do timing que a Carta da Dilma…

        abraços

        p.s.: estou fazendo download de tudo – inclusive seus textos – para ler com atenção.

        .

  17. Assim não dá moço, não pode

    Assim não dá moço, não pode chamar de golpe a revolução, não pode chamar de golpe o golpe. Até parece o delegado que falou para a moça que ela foi bolinada por causa da sainha curta. Golpe é golpe!

  18. Bullshit

    Se fizessem A, então B seria C. 

    Quem leu esse autor quando se constatou a viabilidade do Golpe ainda nas passeatas de 2015? O consenso de não chamar de golpe o golpe, enquanto não consumado como golpe, é coisa que não foi combinada com a Luciana Genro e Marina, que queriam o Golpe, o chamavam de impeachment e hoje uma chama de golpe e a outra de impeachment.

    Esse “e se…” não fez sentido pois inexequível, e muito menos o faz agora, pois é especulação medíocre.

    Dilma fez o que não devia para manter a coesão e aceitamos até Levy, mas o erro foi ter chamado o golpe de golpe, pois as pessoas são como Cristovam, que aporrinhado muda de lado por raiva ($$$). 

    As previsões de aumento da inflação não afetam as convicções bovinas de quem até hoje está preocupado com como Dilma prefere ser chamada. E PONTO.

    1. Com relaçao a esse ponto

      Com relaçao a esse ponto especifico concordo que é previsao do passado. Cada um disse uma coisa e, evidentemente, que nem relogio parado, alguem estaria certo.

      Mas sobre algumas outras coisas persistiu-se no erro mesmo depois que o equivoco ja estava claro.

      Veja comentario meu acima, por exemplo.

  19. Quer dizer que a solução é

    Quer dizer que a solução é dar o golpe disfarçado de novas eleições! Ao que eu saiba, Dilma foi eleita para governar até 2018!

  20. Meus sais!

    Quer dizer então que tudo que está acontecendo foi uma questão de timing errado dos partidos de esquerda? Bastaria ter esperado mais uma semana, ou 15 dias, ou o tempo que o Renato Meirelles julgasse adequado, para denunciar o golpe como o que ele realmente é, ou seja, GOLPE, e ele não teria acontecido? Simples assim?

     

    Pelamor né, Nassif?

  21. Meirelles falou. Meirelles avisou
    Algumas vezes tentei trazer para os posts que analisavam o impedimento de Dilma a análise do Renato Meirelles. Evidentemente, recebi a alcunha de golpista.  O frame (exemplo: rótulo social para “festa da firma”) e o script “como agir) sobre o conceito “golpe” para o brasileiro tem um contorno distinto para o brasileiro do que foi apresentado pela esquerda. Não colou fora da bolha.  É correto afirmar que “nos dias que se seguiram ao episódio dantesco da votação na Câmara, havia um boa possibilidade para a proposta de novas eleições”. Ali, diante do exemplar mais grotesco da política nativa, havia a possibilidade de descontruir o discurso puritano do “contra a corrupção”. Quando Haddad tentou aperfeiçoar o conceito de “golpe”, levou pancada da militância de esquerda por todos os lados.  A carta de Dilma perdeu o timing para a recuperação do mandado. Agora se errar na medida será considerado um documento com importância somente para a esquerda. Novamente, uma pregação para convertidos.  

  22. Discussão irrelevante

    É totalmente irrelevante discutir agora se o que houve foi golpe ou impeachment, pois a ausência de reação deixa claro que Dilma já havia perdido o apoio popular. De fato, esse apoio foi herdado da administração Lula e ela foi perdendo aos poucos, à medida que o povo via que o país estava rateando e parando aos poucos. Ela ainda teve um último crédito de confiança em 2014, quando venceu a eleição por pequena margem, mas foi só o povo perceber que tudo o que ela tinha dito na campanha era mentira, que aí acabou a paciência e o caminho para o impeachment ficou aberto.

  23. *

    São momentos como esse que eu me sinto como estivesse na ABL, naqueles famosos chás de fim de tarde discuntindo semântica das palavras. Aliás de uns tempos para cá esse tipo de discussão ocorre nos mais diversos assuntos, inclusive na purrinha; é sério. Isso me leva a pensar que nessa terra varonil existem várias linguas e nós não nos tocamos com isso. Ou estamos todos loucos!!! Conclusão: o Haddad venceu, é CASUÍSMO !!!   Surtemos todos e boa sorte.

  24. Tá certo, era só ter chamado de revolução cubana

    ou bolivarianismo que toda a patota uniformizada com camisas CBF teria ficado contra na hora.

  25. É golpe desde que

    É golpe desde que “jornalistas” tucanos mencionaram pela primeira vez a palavra “impeachment” logo que saiu o resultado das urnas, em 2014. Em vez de perder tempo com blablabla, deviam é instruir os que não concordam com o golpe na maneira de como contragolpear com as próprias mãos. Sair por aí gritando “fora temer!” é divertido, cartazes, faixas e protestos com “manifestações culturais” são bacanas, mas isto não perturba nenhum um pouco o sono dos golpistas como eprturbaria um bela invasão do congresso com direito a muitos safanões nas orelhas dos golpistas.

  26. Pode doer para muitos, mas…

    … não é novidade a dificuldade da Dilma (e daquela turma que ela escolheu para se cercar) em encontrar o tempo certo para agir. Não entendo porque muitos ainda se doem.

    O que doi mais é constatarmos o quanto ainda somos um povo ignorante e facilmente manipulável. Mas Dilma, seu controle remoto e sua turma foram decisivos para os dias tenebrosos que virão.

    O PT estava vencendo a mídia por 4 a 0 depois de 4 eleições presidenciais. Ficou de salto alto, valorizava cada vez menos formar uma base forte no congresso e confiava no seu líder maior que também admiro, mas não é um deus invencível. Com a ajuda inestimável do republicanismo burro da Dilma, os adversários desistiram de disputar no voto popular e acharam um caminho mais fácil para voltar ao poder. E viraram o hoje em poucos meses. Resultado final que ainda pode se ampliar: mídia 20 x 4 governos populares.

    Algumas gerações jamais viverão novamente em um Brasil com um governo popular de atenção (e ação) aos mais fracos.

    Dilma, Zé e Mercadante ficarão registrados na História do Brasil como a trinca mais desastrada e desastrosa politicamente (esforçando-me para não baixar o nível) em 516 anos.

     

    1. ipsis litteris

      “Algumas gerações jamais viverão novamente em um Brasil com um governo popular de atenção (e ação) aos mais fracos.”

      Tenho dito isso com as mesmas palavras para meu filho de 31 anos, que nem os netos dele verão “um Brasil com um governo popular de atenção (e ação) aos mais fracos.” Quem sabe os bisnetos do meu filho.

  27. GOLPE! QUE GOLPE? NÃO TEM NADA DISSO. AGORA GOLPE NÃO É GOLPE.

    A GLOBO mandou dizer, GOLPE não é GOLPE, é surreal está definição de não devíamos ter faladado que GOLPE era um GOLPE. Essa é um quiabo sem gosma é uma piada pronta. Essa turma deve ter fumado algum cigarro. Quando se aventa um GOLPE deve se combate-lo, em DILMA não tendo feito, ele se consumou, para mim ela preferiu entra para a história novamente como GOLPEADA e não como quem acabou com um GOLPE, vejam na TURQUIA como se combate com GOLPISTA é com o CONTRA GOLPE, não tem outra maneira, a não ser que queira, e para mim pessoalmente DILMA quis. O PSDB talvez seja a GLOBO e a GLOBO talvez seja o PSDB, simples assim. Sigam o caminho dos projetos aprovados na câmara e no senado e verão que primariamente o dinheiro sai e secundariamente entra pelas mesmas portas e se divide para as mesmas turmas, eles não aguentavam mais ficarem longe das tetas.

  28. Vou usar de um ditado chinês

    Vou usar de um ditado chinês que eu considero um dos melhores = ” Pouco me importa a cor do gato, desde que ele coma o rato”.  Pra esse grupo que chegou no poder, grupo que representa o que há de mais desqualificado na política brasileira (chamá-los de conservador é um absurdo), gente como o ministro da justiça, o kojack de chanchada, e o da saúde (que deve achar o Obamacare coisa de comunista enrustido) agora pouco importa se o que eles fizeram é chamado ou será chamado de golpe. O que importa é que eles tomaram o poder e ponto final. Até hoje se discute que 64 foi golpe ou revolução. Tanto faz a definição. O que vale é que os militares mataram e torturaram e ninguém pagou por isso.

    É imperdoável a  atitude de Dilma não ter chamado eleições pra presidente assim que foi aprovado o impeachment, usando da consituição ( que diz que com renúncia do presidente e do vice nos dois primeiros anos do mandato, novas eleições se realizam em 90 dias ). É como o Nassif já apontou = entre salvar a sua biografia e um país de cair na mão dessa camarilha, ela optou pela biografia dela. Tudo bem. Ela será devidamente esquecida pelo povo que a elegeu duas vezes e acreditou nas sua campanha em 2014. Se eu fosse próxima a ela, diria pra ela não escrever carta nenhuma, poupando a si mesma de mais um ridículo. Dilma já foi descartada faz tempo pelo povo. Quemd á as cartas é Michel e sua tchurma. 

     

      1. Ale, você acredita que um

        Ale, você acredita que um político fraquíssimo como o Temer iria aguentar a pressão de não renunciar e impedir que o povo escolhesse outro presidente ? Acho que nem a própria Marcela teria uma opinião taõ favorável sobre o Temer rs 

        E com essa atitude, não sei se daria certo, mas ao menos seria uma tentativa, uma forma de mostrar que Dilma tentou de tudo pra evitar que essa camarilha chegasse lá – como no final das contas chegou. 

         

         

        1. Não acredito. Tanto que não

          Não acredito. Tanto que não renunciou. Traidor, golpista. Quando senta no trono não quer sair mais, tanto faz se herdou por renúncia, suicídio, conspiração ou à força. Obcecado, só lhe interessa vestir a faixa, não se importa com o que dirão os historiadores no futuro.

          E outra. Se renuncia, assumiria o Cunha até que houvessem as eleições. Isso também caso as regras fossem mantidas, o que tem sido cada vez mais difíil de acreditar.

          Abraços!

  29. Nada como tomar um belíssimo “sacode”

    1. Após a desastradíssima e incrível declaração na entrevista ao Estadão, o prefeito de São Paulo tomou um belíssimo “sacode” nas redes sociais e até no Congresso, sendo veementemente contestado pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Daí o vereador Nabil Bonduki saiu em socorro do prefeito, e armaram um palanque onde o prefeito pudesse se explicar, e desfazer o “mal entendido”. Foi exatamente no sábado 13, na roda de conversa sobre direito à cidade, onde o Haddad posou convenientemente com a plaquinha #ForaTemer, e onde selecionaram um vídeo de 40”, para soltar depressinha na rede, o que foi feito hoje; 

    2. Último parágrafo do editorial “A farsa trágica” do Mino Carta, na edição desta semana: “Vídeo da Globo, ali amiúde se fala de um país inexistente. O verdadeiro é aquele onde tantos ignoram o golpe e onde o prefeito petista de São Paulo diz que a palavra golpe não exprime com precisão a situação presente. “Assim fica difícil…” murmuram meus botões, sinistramente.”

    3. Renato Meirelles é um cara sério, e dirigiu um instituto, o DataPopular, igualmente sério (não sabia que tinha se desligado do Instituto). A declaração é surpreendente, principalmente o trecho “… Parte relevante dos que foram às ruas não endossavam de maneira alguma Michel Temer e a camarilha dos 6. Não eram de esquerda ou direita. Simplesmente não queriam mais Dilma Rousseff”. Não eram de direita ou esquerda? Não endossavam Michel Temer? como assim? Não tenho Instituto nenhum, mas TODOS que foram às ruas em 2015 eram ferrenhos antipetistas de direita, ou alguém aqui está maluco. Ninguém estava minimanete preocupado com a ascensão do Temer, queriam se livrar do PT. Portanto, prefiro aguardar a entrevista. Aos fatos: o golpe tem 60 votos e a ex-presidente Dilma tem 21. Elucubrações post mortem são inócuas. Se eu tivesse jogado 01-06-45-49-50-57 na mega-sena de sábado, hoje teria R$ 26.424.266,87 a mais na minha conta. 

    4. Leitores do blog confundem as coisas. O Jornal GGN convida o Renato Meirelles para uma entrevista, daí o entrevistado emite uma opinião, que é só dele, e acham que é a opinião do dono do blog. Muito gozado seria se o GGN não publicasse a entrevista porque o editor do blog não gostou do que o entrevistado falou. Ou porque os leitores do blog “não vão gostar”. Estamos tratando de Jornalismo, não de torcida organizada. 

     

    1. O blog endossa sim,  direito

      O blog endossa sim,  direito de opinião. Quer ver?

      (…) Renato Meirelles, ex-Data Popular, bem que alertou (…)

    2. Quem viu a declaração
      Quem viu a declaração entendeu que ele explicou e endossou a primeira interpretação: diferenciou do golpe tradicional ao adotar a nomenclatura de especialistas, o soft coup, ou golpe brando porque as instituições estão funcionando – a péssima qualidade não é novidade – e no caso do recurso aos organismos internacionais terá que se provar que a tramitação institucional foi ilegal, independente do nome que se dê. O problema de quem acompanha política como futebol de quinta divisão é pegar o bonde andando e sair repetindo como papagaio o que lhe libera de pensar por si mesmo: assim na direita como na esquerda. Aponte uma entrevista em que o prefeito tenha defendido o golpe, a farsa, a insurreição de hipócritas, o nome que se escolha ou não tenha sido claro sobre a ilegalidade do processo, e aí sairemos da bolha de autofagia pra uma discussão qualificada.

      12:55

  30. O golpe vingou porque

    O golpe vingou porque corretamente o chamaram de golpe. Pelamordedeus, como não percebemos isso antes? Bem feito a esquerda não usar o dicionário tucanês.

     

  31. Política mente incorreta

    Então não podemos chamar o golpe de golpe para não ofender a suscetibilidade de golpistas inconsequentes? Eu hein… Outro acordo tipicamente brasileiro para pôr panos quentes e fingir que a ferida sarou? Os patos auriverdeados instigaram essa grande caca e não serão confrontados com as consequências?

    Por que também não estendemos o perdão novilinguista aos que apoiaram a marcha fascista de 1964?

    1. Exatamente…

      Os que foram às ruas pedir o golpe (ops!) eram divididos entre os néscios conscientes, que ficaram felizes em ser manipulados pelo consórcio MPF/Mídia/Golpistas, e aqueles maucaratistas que sabiam exatamente no que isso ia dar.

      E aí a gente não diz que é golpe pra não chatear os néscios e não ofender os maucaratistas…

  32. “É GOLPE, porra!”

    Deposição de Presidente da República sem crime de responsabilidade é Golpe.

    Não é uma questão semântica. É uma questão constitucional. A visão de Meirelles é de marketing. Acontece que a Democracia é um bem mais valioso que a Economia. A Economia deve estar a serviço da Democracia e não o contrário.

    Mais de 20 dos mais importantes jornais do mundo dizendo que é GOLPE; observadores internacionais como Glenn Greenwald, Bernie Sanders e Mark Weisbrot (http://goo.gl/r6mjXg) dizendo que é GOLPE; mais de 8 mil juristas brasileiros, incluindo Dalmo Dallari e Bandeira de Mello, dizendo que é GOLPE e não se pode usar essa palavra porque a classe média não curte?

    Quem ainda vive na inocência e não percebeu o GOLPE, merece o GOLPE. Quem sabe o que está acontecendo e apoia o GOLPE, não merece o Brasil.

    Ou como explicou o prefeito Fernando Haddad no vídeo abaixo: “É GOLPE, porra!”

    https://twitter.com/RodP13/status/765289130821550080

  33. Tá todo mundo doido neste

    Tá todo mundo doido neste País,Haddad diz que a palavra golpe é muito dura e esse diz o q quer tb,

    a verdade é que CADA CABEÇA É UMA SENTENÇA,a teoria é uma e a prática é outra !!!

    Obs: Gostei do artigo/comentário , despretensioso e gerou um bom “debate” ,VAALEU NASSIF !!!

  34. O GOLPE que não querem que

    O GOLPE que não querem que seja chamado de GOLPE mas continua sendo GOLPE, praticado por GOLPISTAS.

     

    #ForaTemeseQuadrilha

     

  35. E o juiz Moro jura que não sabe onde ela mora. Que zorra total!

    MP VÊ “RISCO CONCRETO” DE CLÁUDIA CRUZ FUGIR DO PAÍS

    http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/249884/MP-v%C3%AA-%E2%80%9Crisco-concreto%E2%80%9D-de-Cl%C3%A1udia-Cruz-fugir-do-Pa%C3%ADs.htm

    :

     

    O Ministério Público Federal se manifestou ao juiz Sérgio Moro contrário à devolução do passaporte de Cláudia Cruz, esposa de Eduardo Cunha, deputado afastado e ex-presidente da Câmara; a jornalista é ré no âmbito da Operação Lava Jato e havia pedido a devolução do documento alegando “desnecessidade de manutenção da medida”; para o MP, porém, existe “real possibilidade” de que ela e outros familiares ainda tenham contas no exterior e o “risco concreto de eventual fuga e utilização de ativos secretos ainda não bloqueados”

     

    15 DE AGOSTO DE 2016 ÀS 17:50 // RECEBA O 247 NO TELEGRAM Telegram

     

     

    247 – A jornalista Cláudia Cruz, mulher do deputado afastado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), provavelmente não terá de volta seu passaporte, entregue por ela durante as investigações da Lava Jato.

    Ré no âmbito da operação, ela havia pedido, por meio de seus advogados, para que o documento fosse devolvido pelas autoridades alegando “desnecessidade de manutenção da medida”.

    Nesta segunda-feira 15, porém, o Ministério Público se manifestou de forma contrária. Para o órgão, o juiz Sérgio Moro, que cuida dos processos da Lava Jato em primeira instância, e portanto do caso de Cláudia Cruz, não deve devolver o passaporte por existir “real possibilidade” de que ela e outros familiares ainda tenham contas no exterior.

    O MP também acredita que há o “risco concreto de eventual fuga e utilização de ativos secretos ainda não bloqueados” por parte da mulher de Cunha. Agora cabe à Justiça decidir sobre a devolução ou não do documento.

     

  36. A falsa opinião pública

    Renato Meirelles, o especialista, está a confundir opinião pública com opinião hegemônica.

    Os eleitores do Aécio sairam às ruas porque se construiu uma opinião hegemônica, a versão do fracasso da Dilma, que há muito vinha sendo construída e que atingiu seu momento dramático durante a campanha eleitoral.

    Opinião pública são 54 milhões de votos dados a Dilma após decisão criteriosa e individual de cada eleitor. Esta opinião pública construída no dia a dia da convivência com as consequências do governo vinha já sendo desconstruída pela mídia virtual e expoentes do PSDB por meio de desqualificar os eleitores como  pessoas pouco informadas ou que dependiam da assistência do governo.

    Sr. Renato Meirelles, os protestos pró impeachment levaram às ruas uma parcela do eleitorado do PSDB, principalmente em São Paulo, onde Lula jamais ganhou uma eleição para cargo executivo (errei: em 2002 venceu José Serra, mas foi só.); pessoas que acreditam e pediam pelo GOLPE MILITAR; gente que não se envergonha de tirar fotos com PMs e torturadores. E o Sr. vem nos dizer que não queriam Temer? Eles queriam a queda de Dilma porque se cansaram de votar e perder, até que lhes dissessem que tinham razão – os outros é que foram enganados ou agiram de má fé. E então se criou um movimento patriótico com fundamento na palavra de Sérgio Moro, que admitiu abertamente que seu objetivo é exterminar o partido do governo que considera o responsável pelos erros de toda a classe política. Desnecessário dizer que o Sr. e Sérgio Moro tratam a opinião pública como imbecis. Os teleguiados merecem isso, nós não.

    Sim, eu acredito até que quisessem novas eleições desde que o PT fosse excluído do processo. E mesmo agora, depois de tantas delações em que a figura cínica e debochada do Aécio Neves é citada, não vejo ninguém se dizendo enganado pela campanha eleitoral e pela mídia. Pessoalmente não sou a favor de novas eleições que não envolvam o poder legislativo e não se discuta uma reforma política que envolva o judiciário.

    Ao contrário do que o Sr. pensa, foi pelo acertado e adequado uso da palavra GOLPE que se criou algum movimento em defesa da democracia. Mas o PT insiste na conciliação, enquanto Lula curte sua mágoa por acreditar que não é reconhecido e apreciado como deveria.

  37. claro que é, foi e será

    claro que é, foi e será golpe, mas o ponto principal despercebido pelos analistas, inclusive o Nassif, é que Dilma Roussef não reúne mínimas condições de governar, inclusive alguns comentaristas alertavam para este fato antes das eleições de 2014, o golpe, por essa razão, já eram favas contadas.

  38. E o raio da palavra impeachment?

    Teríamos razão máxima de não utilizar NUNCA qualquer palavra em língua estrangeira notadamente em atos oficiais de governo ou em órgãos nacionais,  uma vez que dispomos do idioma português.

    No entanto, até em documentos oficiais perspegam a maldita da palavra impeachment. No caso específico da Justiça (olhaí o jota maiúsculo…) até hoje abundam palavras, frases e textos inteiros em latim, que ultimamente vinha sendo substituído pelo alemão do Gilmar e de Barbosa, mas colocar sob palavra estrangeira o impedimento de um presidente é nóia, só pode. 

    Fiz busca no portal do STF onde há vários exemplos de usos dessa porquêra de palavra em textos de súmulas, acórdãos, decisões, e assim por diante.

     

     

  39. O “Fora Temer” e os limites do engajamento alegórico

    O “Fora Temer” e os limites do engajamento alegórico

    A hora é de mobilização, não de resistir com atos que têm pouca ou nenhuma capacidade de reverter o quadro ilegítimopor Rosana Pinheiro-Machado — publicado 12/08/2016 13p0inShare1 Fernando Frazão / Agência BrasilProtesto

    Protesto contra Temer em 10 de junho: a subversão acaba por afirmar o poder do interino

    Leia tambémPetistas rebatem Haddad: “Duro é o golpe, e não a palavra”Liberdade de manifestação nas Olimpíadas e a ConstituiçãoJuiz federal proíbe repressão a manifestações políticas na Rio 2016O “Fora Temer” e a censura nas OlimpíadasO idioma da fresta, Olimpíadas, Rio de Janeiro,Antes da abertura dos Jogos, movimentos fazem ato “Fora, Temer”“Nunca tive dúvidas de que tramavam um golpe”No Planalto, Temer realiza expurgo em massaRio 2016, maravilhosa para poucos

    Tomou conta do Brasil uma forma de engajamento lúdico e artístico-criativo para engrossar o coro do “Fora Temer“. Performances corporais, cartazes nos Jogos Olímpicos e até copo do Starbucks.

    Reconheço o valor destes atos e admiro-os na mesma proporção. Todavia, estrategicamente, não é hora de engajamento de subversão.

    Sociologicamente, essa forma de protesto é definida como “resistência”: o ato microscópico, “o poder dos fracos” que se manifesta por meio de pequenos gestos pulverizados e individualizados ante a um poder hegemônico. Mas já estamos reconhecendo a hegemonia e o poder inabalável do governo Temer?

    Atuar por meio do poder dos fracos ou de forma feliz nas redes sociais é altamente desmobilizador neste momento. Primeiro porque sua simbologia reconhece certa inevitabilidade do poder. Portanto, reforça a própria estrutura que está aí.

    Segundo, porque não estamos sob um regime ditatorial, apesar do golpe. Logo, a resistência estética e individual, tão bela e necessária, corre o risco de esvaziar-se de sentido, de tornar-se o engajamento festivo individual, que ameniza a culpa da classe média, que, a esta altura, quer mais é curtir os Jogos.

    Não há problema nenhum em se divertir e protestar. O problema é quando isso se torna a única forma de resistência ante a uma votação que vai acontecer e que só será revertida se o mundo vier abaixo.

    Não é hora de entregar o jogo. Não é hora dar pausa para os Jogos. A votação se aproxima e, ao que tudo indica, os cartazes felizes não estão funcionando e a presidenta será afastada definitivamente.

    Seria a hora de aproveitar que a imprensa internacional está no Brasil. Se este governo é ilegítimo, a hora é de afronta, protestos em massa e greves. O poder das ruas neste momento é insubstituível.

    Não é meu objetivo responsabilizar as pessoas que estão protestando da maneira que podem. Muito pelo contrário, trata-se de uma ressonância pulverizada ante a frustrante incapacidade de mobilização de massas que estamos atravessando neste momento.

     

    Ato contra TemerAto contra Temer em Brasília (Foto: Valter Campanato / Agência Brasil)

    Existe aí um paradoxo imenso que precisa ser conciliado: de um lado, uma grande parte da população que não engole o presidente interino e que se manifesta como pode. De outro, a falência da capacidade mobilizadora de massa dos líderes do Partido dos Trabalhadores.

    Poucos engolem Michel Temer, mas nem todos se identificam a sair às ruas para defender a bandeira do PT – pois é assim que são lidas as manifestações anti-impeachment. Parece-me que o próprio PT desistiu de puxar o barco e focar-se nas eleições municipais.

    Eu havia entendido que a luta não era por Dilma ou pelo PT, mas pelos direitos constitucionais.

    O que resta é a mobilização desmobilizada, individualizada e profundamente solitária daqueles que ainda acreditam que essa farsa toda é uma afronta à democracia.

    Os votos já estão definidos e já se fala em crescimento econômico novamente. A população está calma e distraída com os Jogos Olímpicos. Não há a mínima chance de reverter essa votação sem reação avassaladora em massa. Há mobilização e motivação para isso? Ou teremos que passar os próximos dois anos escrevendo Fora Temer no copo de nossos cafés? 

     

  40. Está resolvido então

    Em todo lugar onde figurar a palavra ” golpe “, a gente apaga e escreve um poema de Camões, aí todomundo vai saber do que se trata.

    Faziam assim na ditadura militar, cada artigo de jornal que era censurado, era apagado e escreviam um poema de Camões no lugar. E desde já dou a minha contribuição para tanto:

     

                        Ó grandes e gravíssimos perigos!

    Ó caminho de vida nunca certo: Que aonde a gente põe sua esperança, Tenha a vida tão pouca segurança! No mar tanta tormenta, e tanto dano, Tantas vezes a morte apercebida! Na terra tanta guerra, tanto engano, Tanta necessidade aborrecida! Onde pode acolher-se um fraco humano, Onde terá segura a curta vida, Que não se arme, e se indigne o Céu sereno Contra um bicho da terra tão pequeno? – Fonte: Os Lusíadas Canto I

    1. Um trechindo de  Inferno

      Um trechindo de  Inferno parte III de Dante

      Embora eu tenha toda a obra, inclusive no original, esta parte eu surrupiei de nicolaidavi.com

      Aqui suspiros, choro e alto pranto 
      pelo ar sem estrelas ressoavam, 
      de tal modo que de os ouvir chorei.

        Diversas línguas, hórridos falares, 
      palavras dolorosas e coléricas, 
      vozes altas e roucas, sons de mãos
      faziam um tumulto que se expandena atmosfera sem tempo, sempre escura, 
      como areia batida do tufão.

  41. Ó paí, ó.
    Valham-me todos os deuses.

    O Brasil do faz de conta.

    Faz de conta que não foi golpe, para fazer de conta que depois de caçar Dilma e alijar o PT, os manifestantes voltariam as ruas para pedir a cabeça de Temer, e o congresso puft, guilhotina.

    Faz de contas que a Globo daria uma forcinha para novas manifestações.

    Faz de contas que a ideia de todo o movimento era por seriedade dos coxinhas na moralização do Brasil.

    Acho que não entenderam as manifestações conduzidas pela mídia.

  42. Atrasada mas nem tanto, já

    Atrasada mas nem tanto, já que se previa que a votação no Senado por maioria de 2/3 seria a mais difícil para os golpistas.

  43. O Golpe Que Queria Parecer Democrático

    Independente da estratégia adotada, seria o mesmo desfecho, o PT não chegaria ao fim do governo. O golpe foi geminado na aliança desastrosa com o PMDB, se não fosse pelo impeachment, a Suprema Cortesã mancomunada com a mídia daria um jeito de viabilizar a tomada indireta do poder. Tenhamos claro que Dilma não foi a primeira e nem a última presidente deposta pelos moneychangers, basta apenas uma classe de políticos desprovida de escrúpulos para que a justiça se torne o interesse do mais forte. desta feita quem ganha é o grande capital, não que perdera sua força na era petista, mas houve distribuição de renda. Agora o capital não tolera a mínima possibilidade de partilha, daí o motivo da queda do PT e a ascensão de um líder sem legitimidade que governará de costas para o país e para o povo.

    Onde existe exploração e opressão, haverá resistência. Resistência que será debelada pelos mecanismos repressivos, reaparelhados para garantir a agenda impopular.

    A democracia de um país é tão sólida quanto o senso crítico de seu povo.

    A frase acima nos faz pensar porque estamos caminhando para mais um GOLPE de estado.

  44.  
    Por que ela sumiu de novo?

     

    Por que ela sumiu de novo? As revelações do documentário do DCM sobre o caso Mírian Dutra / FHC.  Por ínclito e impávido jornalista Kiko Nogueira Postado em 15/08/2016 O DCM orgulhosamente apresenta o nosso documentário sobre o caso Mírian Dutra e FHC.Ele é resultado de um dos nossos projetos de crowdfunding com a plataforma Catarse. Foi totalmente financiado pelos queridos leitores.O autor da série de reportagens, Joaquim de Carvalho, conduz o espectador ao longo de uma história sobre a mistura entre o público e o privado, um clássico nacional.Joaquim foi à Espanha encontrar com Mírian, com o filho Tomás e com amigos dela. Trouxe o retrato de uma mulher que optou por um caminho do qual não consegue mais sair.(…)O que aconteceu para ela mudar de ideia?Esta vídeo-reportagem tem algumas respostas para esse mistério. Não vou dar spoiler. Convido você a pegar sua pipoca e assistir.  FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/por-que-ela-sumiu-de-novo-as-revelacoes-do-documentario-do-dcm-sobre-o-caso-mirian-dutra-fhc-por-kiko-nogueira/

  45. Discordo frontalmente. Uma

    Discordo frontalmente. Uma das poucas coisas que incomoda esse pessoal é a palavra “golpe”. Se golpe é, de golpe tem que ser chamado. Tem que repetir que é golpe até cansar, até ficar chato, e continuar falando ainda depois.

  46. Enquanto isso,
    ” O Clacso –
    Enquanto isso,

    ” O Clacso – Conselho Latino-americano de Ciências Sociais – lançou o livro “Golpe en Brasil – Genealogía de una Farsa”, editado por Pablo Gentili; obra traz contribuições de nomes como Glenn Greenwald, Paulo Kliass, Frei Betto, Adolfo Pérez Esquivel, Luiz Gonzaga Belluzo, Leonardo Boff, João Pedro Stédile, Boaventura de Sousa Santos…”

    Brasil 247

  47. Dizer que os paneleris da CBF

    Dizer que os paneleris da CBF que foram a av. paulista não eram esquerda nem direita!!! ora até em pesquisa ficou provdao que 70% havia votado em Aécio.

    Me poupe dessa teoria furada.

  48. O pessoal que foi às

    O pessoal que foi às manifestações seria afastado de uma campanha por novas eleições com a simples informação que isso possibilitaria a candidatura do Lula (acho que não dá tempo de cassá-lo em tão pouco tempo).

    É uma turma com muito ódio, e a ideia de abrir a porta pro retorno do nine não passaria pela cabeça delas. Converse com essas pessoas. Eles não se sentem responsáveis pelo Temer, é “tudo farinha do mesmo saco”. Não são pessoas à procura de uma solução.

    Foi golpe e quem foi às ruas é golpista. Pode chamar assim pois é verdade e nada muda no rumo das coisas.

  49. Esse Meirelles esta redondamente enganado …

    As ruas estão polarizadas. Não existe coluna do meio. Os golpistas (golpistas sim) que não querem Temer são muito piores por que tinham a santa ignorante ilusão que Aecio deveria assumir se a chapa toda fosse derrotada no TSE. É pra isso que eles foram atras do pato da Fiesp ao lado de Alexandre Frota. São golpistas sim. Todos eles. A eleição foi limpa e foi ganha por Dilma com 54 milhões de votos. A rejeição a Temer é por que o povo adora uma traição, mas odeia os traidores. 

  50. Esperar inteligência tática

    Esperar inteligência tática da “esquerda” brasileira é perda de tempo. Só sabem repetir os bordões “É Golpe!” e “Fora Temer”. Ok, é golpe e fora Temer, mas e aí? Como se convence a sociedade dessas coisas? Como esclarecer os incautos? Como ser gentil e útil com o menos capaz de entender, ao invés de ser arrogante e hostil?

    Como já disse, a “esquerda” de um modo geral não tem inteligência tática. Acham que têm um mandato divino para dizer “verdades”, sem nenhuma espécie de cálculo político. Aliás, como é que chegamos aqui mesmo?

    1. Faço minha parte, inserindo

      Faço minha parte, inserindo nos artigos comentários como o abaixo, tentando desconstruir falácias e esclarecer os mal informados. Mas acho que a maioria das pessoas não leem comentários muito longos.

      O golpe está sendo dado por motivos políticos e não jurídicos. Quando a poeira baixar, as justificativas políticas para o golpe vão virar pó. E vão revelar a sordidez por trás do processo. Analisem:

      1º O PT quebrou o país? Não é o que diz o QUADRO COMPARATIVO FHC LULA/DILMA (acessível na internet, digitando-se esses termos em qualquer site de busca). Os dados são provenientes de instituições nacionais e internacionais fidedignas, oficialmente responsáveis pela divulgação desses índices. E dizem exatamente o oposto: que nos governos do PT o Brasil cresceu como nunca.

      2º O desemprego atingiu níveis estratosféricos? Mas ainda assim, o índice de desemprego é MENOR do que era em 2002, quando FHC entregou o poder. Essa informação está disponível na Wikipédia – Taxas de Desemprego, bem como em inúmeros outros sites confiáveis.

      3º A corrupção foi institucionalizada nos governos do PT? A corrupção está institucionalizada no Brasil há séculos. Qualquer pessoa minimamente informada sobre política sabe disso. A diferença é que só nos governos do PT foi dado aos competentes órgãos de justiça condições para iniciar um combate sério contra a corrupção, inclusive sem blindar os políticos corruptos do próprio partido.

      4º A corrupção do PT quebrou a Petrobras? Não, a corrupção na Petrobras existe desde sua fundação. Paulo Francis que o diga. Bem como já disseram inúmeros delatores. E os altos prejuízos da Petrobras são consequência principalmente da desvalorização do preço do barril de petróleo, provocado pelas grandes potências e pelas multinacionais do ramo, visando prejudicar a Rússia e a Venezuela e prejudicando, no pacote, o Brasil e a Petrobras. Por oportuno, isso deixa claro o poder das potências e multinacionais para interferir no mercado e o quanto é autodestrutivo para um país entregar seus recursos naturais e estratégicos para serem administrados por estrangeiros.

      5º A corrupção no PT é maior que nos demais grandes partidos? Não. Essa falsa impressão é causada pela investigação seletiva e pela cobertura enviesada da mídia. Desde a época do mensalão do PT que só se investiga e prende políticos do PT, tesoureiros do PT, marqueteiro do PT, simpatizantes do PT etc. A investigação sobre o mensalão do PSDB, mais ANTIGO que o do PT, até hoje se arrasta. A Privataria Tucana, recheada de provas, nunca foi investigada. Furnas, antro de corrupção, nunca foi investigada. Aeroportos em terras de político, helicópteros com carregamentos de cocaína e outros escândalos envolvendo outros partidos nunca são investigados. Delações feitas de baciada por empreiteiros contra o PSDB e PMDB nunca são investigadas. Denúncias de governos estrangeiros sobre contas alimentadas com recursos de corrupção e lavagem de dinheiro também não são investigadas. Foro privilegiado não é desculpa. Políticos do PT com foro privilegiado são investigados e punidos. Enquanto nada disso é investigado, gasta-se milhões em recursos públicos, tentando se provar que pertencem a Lula duas propriedades de classe média alta, que se ele quisesse teria recursos para comprar, e cujas justificativas para não ter comprado são plausíveis. Bem como tentando provar se são reais palestras dadas pelo ex-presidente que, se não fossem verídicas, qualquer investigador mirim teria descoberto no ato.

      6º E que motivos políticos sobram para justificar o golpe? A meu ver: a) O interesse em barrar as investigações de corrupção, já que não sobram mais petistas para serem investigados e a lógica seria começar a investigar os corruptos dos demais partidos. A delação de Sérgio Guerra não deixa dúvidas sobre isso. B) A implementação de um Plano de Governo que não foi eleito pelo povo, e que prevê a privatização de recursos naturais e estratégicos, tirando a soberania brasileira na administração desses recursos, bem como a privatização plena, que vai nivelar os trabalhadores por baixo, aumentando a desigualdade social e a concentração de rendas. c) A retirada ou precarização dos direitos dos trabalhadores, inclusive a suspensão do aumento real do salário mínimo, fazendo com que o Brasil retroceda décadas, ao invés de valorizar o trabalhador brasileiros de todos os níveis, como fazem os países desenvolvidos em relação aos seus trabalhadores (afinal, TODOS os serviços são essenciais para a sociedade, portanto TODOS os trabalhadores merecem salários dignos). d) A reversão das políticas de inclusão, que fez com que os pobres tivessem acesso a melhores oportunidades profissionais, que antes eram reserva de mercado para os filhos dos ricos. e) O retorno da base de miseráveis na pirâmide social brasileira, que para lá vão por circunstâncias e não por opção, e acabam por impedir a luta por melhores condições de trabalhos de todas as demais classes sociais, já que sempre haverão miseráveis à disposição, obrigados a aceitar trabalhos por pagamentos irrisórios e sem direitos para não morrer de fome.  

      7º E por que todas essas informações não chegam ao conhecimento da grande maioria do povo brasileiro? Porque temos uma mídia oligopolizada partidarizada, que faz parte da parcela gananciosa, exploradora e antipatriótica da elite econômica, esse grupo tão reduzido que sequer pontua nas estatísticas. E essa elite, da qual faz parte essa mídia, não quer um povo politizado e cidadão no melhor sentido da palavra, quer uma população reduzida a uma massa de manobra amorfa, para ser facilmente moldada, conduzida e usada na defesa dos interesses da plutocracia internacional.

       

      1. Muito bom Emilia, conseguiu

        Muito bom Emilia, conseguiu organizar muitos pontos dessa situação tão complexa de forma clara. Um abraço!

    2. Totalmente errado

      Inteligência tática a esquerda tem sim: montou uma rede de informações independente da grande mídia, através de centenas de blogs e perfis nas redes sociais. Quem se deu ao trabalho de ler entendeu, do mais ao menos capaz de entender, pois a essência e a existência do golpe e a necessidade do fora Temer foram explicados com detalhes e com todos os graus de clareza. Se você não leu isso é falta de inteligência tática sua, que não viu essa onda de informação das esquerdas, e não da esquerda.

      Agora, sabe como chegamos aqui mesmo? Com uma mídia voltada integralmente pra atacar o Governo de esquerda, com base nos seus interesses e representando a vontade dos derrotados do PSDB. Com um plano de ação escuso do MPF/Judiciário, que o STF se recusou a enfrentar por acoelhamento. E por causa de pessoas que se dispuseram a atacar a “esquerda”, assim, entre parênteses, como se a direita ffosse alguma alternativa viável…

  51. Post campeão de asneira

    “A lógica era simples. Parte relevante dos que foram às ruas não endossavam de maneira alguma Michel Temer e a camarilha dos 6. Não eram de esquerda ou direita. Simplesmente não queriam mais Dilma Rousseff”

    1. não eram de esquerda ou direita. 

    Puts!!! Esse cara é analfabeto.

    2. parte relevante dos que foram às ruas não endossavam etc….

    Puts!!! TODOS QUE NÃO QUERIAM DILMA ROUSSEF preferem qualquer coisa à direita do PT. QUALQUER COISA!. Importante é não distribuir renda, sr. Meirelles!! Acorda! Apenas fingem que não aprovam Temer e seus bandidos. 

    Sr. Meirelles, a questão não é corrupção. Como disse Ciro: o moralismo é a ferramenta dos canalhas. A grande maioria que bate nesta tecla da corrupção, são, para dizer o mínimo, hipócrritas.

    Benzadeus!!!!!

     

     

    1. 1. Segundo a sua visão, gente

      1. Segundo a sua visão, gente despolitizada é de direita? Por que não de esquerda? Faz sentido falar de esquerda e direita em se tratando de gente despolitizada, que não faz idéia do papel a que se presta no jogo de disputa pelo poder? O senhor deve estar muito bem informado para fazer afirmações tão peremptórias sobre questões que os cientistas sociais ainda estão fazendo esforço para entender.

      2. A menção ao Henrique Meirelles é engraçada. Só para refrescar a memória, o ex-presidente do país, o senhor Luis Inácio Lula da Silva, queria que o Meirelles fosse o ministro da fazenda do governo Dilma II. Não sabemos o que aconteceu “por trás das cenas”, mas a Dilma nomeou o Levy para o posto. E agora o Meirelles é o bicho-papão! Quem será que está sendo ingênuo aqui?

      3. Estamos mal, muito mal. Faltam dúvidas, sobram os “senhores da verdade”.

      1. Sobram senhores da verdade – incluindo você…

        Não existe essa patacoada de “gente despolitizada”, inocente! As pesquisas mostraram que 70% dos manifestantes eram eleitores do Aécio, portanto compradores da proposta da direita, derrotada na urnas 4 vezes e que agora se impõe pelo golpe.

        Você é mesmo ingênuo assim ou está só fazendo tipo pra poder encaixar seus argumentos de jardim da infância?

        1. Nem devia responder para não

          Nem devia responder para não botar lenha na fogueira, mas já que estou aqui, te digo: puxo papo por aqui, puxo papo por ali, e quantas e quantas vezes meu interlocutor não me diz: – “Eu não entendo nada desse negócio de política…”

          Votar em alguém exige que nível de compreensão? No mínimo, saber que existem candidatos, que são vendidos como pasta de dente, e que a cada um é atribuído um número, que deve ser digitado no dia das eleições. Simples assim. As razões do voto são um mistério… Pode ser que fulano era bonito, que ciclano falou a “palavra mágica”, sei até de gente que votou na Dilma por pena da sua capacidade de articulação. Não é uma coisa doida?

          Aos que dizem que não entendem nada “desse negócio de política”, que são muitos, eu chamo de despolitizados. Talvez não seja um bom termo, mas foi o que me ocorreu. Você diz que os manifestantes são compradores do discurso da direita. Um bom termo – compradores – pois o ato de comprar pode ser racional, mas é muito provavel que não seja, que se dê por instinto, compulsão, irracionalmente.

          Chamo de “senhores da verdade” àqueles que se filiam a uma narrativa sem questionamento. Que reproduzem argumentos automaticamente sem que realmente tenham um “pool” de reflexão própria que sustente esses argumentos.

          Agora, meu querido Alan, quanta deselegância! Eu nem te conheço e você me escreve dessa forma… Do outro lado da tela existe uma pessoa, sabe?

          Abraço

          1. Perdi a paciência com pessoas assim

            Pessoas com esse discursinho alongado, intelectual-fingido e pseudoanalista-neutro, mas que na verdade só quer atacar a esquerda e levantar a bola da direita. Não finjo mais elegância há muito tempo com pessoas que se disfarçam de civilizadas pra lançar argumentos pra atacar a esquerda e validar o golpe.

          2. Paciência é uma virtude

            Eu posso muito bem estar errado, como já estive tantas vezes na vida. Mas essa consciência para mim traz alívio, pois o erro ensina talvez até mais que o êxito.

            O que me atormenta é saber que algumas pessoas não erram. Estão sempre certas. Não têm dúvida.

            A autocrítica é desesperadoramente baixa. Ou você reza a missa, ou então é uma “pessoa que se disfarça de civilizada pra lançar argumentos pra atacar a esquerda e validar o golpe”.

            Diversidade de pensamento? Respeito por quem pensa diferente?

            Não, o que se vê é o mais puro e simplista maniqueísmo: a esquerda é o bem, a direita é o mal.

            Se você critica a esquerda, está “validando o golpe”. Quanta besteira! A esquerda perdeu a hegemonia da narrativa, e com esse comportamento por parte de algumas pessoas, vai ter que ficar com as barbas de molho. Se você tenta fazer uma reflexão de que estamos cometendo erros, de que precisamos mudar de atitude, você é escorraçado, taxado de tudo quanto é nome.

            Bom, estive lendo um dos maiores revolucionários que a humanidade já produziu, V. I. Lenin, e ele diz algo muito profundo: “o esquerdismo é a doença infantil do comunismo”. Quantos séculos será que ainda vai demorar para que algumas pessoas entendam o que isso quer dizer?

            Enquanto alguns batem no peito para dizer que são “de esquerda” e agridem aos outros que “não são de esquerda”, eu me preocupo com outras coisas, porque o buraco é muito mais embaixo.

      2. Gente despolitizada aonde??

        Lameira, você que acha isto, né?

        Pois eu não acho. Pelo contrário: politizados e muito conservadores. Esse grupo vai à rua contra Dilma para garantir a manutenção das desigualdades sociais. 

        Politizados e considerando que o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo, não são de direita. Podemos considerá-los de extrema direita. 

         

  52. O golpe está sendo dado por

    O golpe está sendo dado por motivos políticos e não jurídicos. Quando a poeira baixar, as justificativas políticas para o golpe vão virar pó. E vão revelar a sordidez por trás do processo. Analisem:

    1º O PT quebrou o país? Não é o que diz o QUADRO COMPARATIVO FHC LULA/DILMA (acessível na internet, digitando-se esses termos em qualquer site de busca). Os dados são provenientes de instituições nacionais e internacionais fidedignas, oficialmente responsáveis pela divulgação desses índices. E dizem exatamente o oposto: que nos governos do PT o Brasil cresceu como nunca.

    2º O desemprego atingiu níveis estratosféricos? Mas ainda assim, o índice de desemprego é MENOR do que era em 2002, quando FHC entregou o poder. Essa informação está disponível na Wikipédia – Taxas de Desemprego, bem como em inúmeros outros sites confiáveis.

    3º A corrupção foi institucionalizada nos governos do PT? A corrupção está institucionalizada no Brasil há séculos. Qualquer pessoa minimamente informada sobre política sabe disso. A diferença é que só nos governos do PT foi dado aos competentes órgãos de justiça condições para iniciar um combate sério contra a corrupção, inclusive sem blindar os políticos corruptos do próprio partido.

    4º A corrupção do PT quebrou a Petrobrás? Não, a corrupção na Petrobrás existe desde sua fundação. Paulo Francis que o diga. Bem como já disseram inúmeros delatores. E os altos prejuízos da Petrobrás são consequência principalmente da desvalorização do preço do barril de petróleo, provocado pelas grandes potências e pelas multinacionais do ramo, visando prejudicar a Rússia e a Venezuela e prejudicando, no pacote, o Brasil e a Petrobrás. Por oportuno, isso deixa claro o poder das potências e multinacionais para interferir no mercado e o quanto é autodestrutivo para um país entregar seus recursos naturais e estratégicos para serem administrados por estrangeiros.

    5º A corrupção no PT é maior que nos demais grandes partidos? Não. Essa falsa impressão é causada pela investigação seletiva e pela cobertura enviesada da mídia. Desde a época do mensalão do PT que só se investiga e prende políticos do PT, tesoureiros do PT, marqueteiro do PT, simpatizantes do PT etc. A investigação sobre o mensalão do PSDB, mais ANTIGO que o do PT, até hoje se arrasta. A Privataria Tucana, recheada de provas, nunca foi investigada. Furnas, antro de corrupção, nunca foi investigada. Aeroportos em terras de político, helicópteros com carregamentos de cocaína e outros escândalos envolvendo outros partidos nunca são investigados. Delações feitas de baciada por empreiteiros contra o PSDB e PMDB nunca são investigadas. Denúncias de governos estrangeiros sobre contas alimentadas com recursos de corrupção e lavagem de dinheiro também não são investigadas. Foro privilegiado não é desculpa. Políticos do PT com foro privilegiado são investigados e punidos. Enquanto nada disso é investigado, gasta-se milhões em recursos públicos, tentando se provar que pertencem a Lula duas propriedades de classe média alta, que se ele quisesse teria recursos para comprar, e cujas justificativas para não ter comprado são plausíveis. Bem como tentando provar se são reais palestras dadas pelo ex-presidente que, se não fossem verídicas, qualquer investigador mirim teria descoberto no ato.

    6º E que motivos políticos sobram para justificar o golpe? A meu ver: a) O interesse em barrar as investigações de corrupção, já que não sobram mais petistas para serem investigados e a lógica seria começar a investigar os corruptos dos demais partidos. A delação de Sérgio Guerra não deixa dúvidas sobre isso. B) A implementação de um Plano de Governo que não foi eleito pelo povo, e que prevê a privatização de recursos naturais e estratégicos, tirando a soberania brasileira na administração desses recursos, bem como a privatização plena, que vai nivelar os trabalhadores por baixo, aumentando a desigualdade social e a concentração de rendas. c) A retirada ou precarização dos direitos dos trabalhadores, inclusive a suspensão do aumento real do salário mínimo, fazendo com que o Brasil retroceda décadas, ao invés de valorizar o trabalhador brasileiros de todos os níveis, como fazem os países desenvolvidos em relação aos seus trabalhadores (afinal, TODOS os serviços são essenciais para a sociedade, portanto TODOS os trabalhadores merecem salários dignos). d) A reversão das políticas de inclusão, que fez com que os pobres tivessem acesso a melhores oportunidades profissionais, que antes eram reserva de mercado para os filhos dos ricos. e) O retorno da base de miseráveis na pirâmide social brasileira, que para lá vão por circunstâncias e não por opção, e acabam por impedir a luta por melhores condições de trabalhos de todas as demais classes sociais, já que sempre haverão miseráveis à disposição, obrigados a aceitar trabalhos por pagamentos irrisórios e sem direitos para não morrer de fome.  

    7º E por que todas essas informações não chegam ao conhecimento da grande maioria do povo brasileiro? Porque temos uma mídia oligopolizada partidarizada, que faz parte da parcela gananciosa, exploradora e antipatriótica da elite econômica, esse grupo tão reduzido que sequer pontua nas estatísticas. E essa elite, da qual faz parte essa mídia, não quer um povo politizado e cidadão no melhor sentido da palavra, quer uma população reduzida a uma massa de manobra amorfa, para ser facilmente moldada, conduzida e usada na defesa dos interesses da plutocracia internacional.

     

  53. Tiro Curto.Ouço falar,que nas

    Tiro Curto.Ouço falar,que nas proximas horas nossa Presidenta divulgará Carta aos Brasileiros,propondo a realização de um Plebiscito.Não estaria ela um tanto quanto atrasada?

    1. O “inexplicavel” (?) fair play de Dilma, Lula e do PT

      ->”Dilma fez varreduras dos seus indicados?”

      estive na Suíça algumas poucas vezes. mas sempre fiquei em Zurich e apenas uma vez em Genebra. infelizmente o tempo estava ruim e não pude ir a Chamomix. o que lastimo. poderia ter voltado até lá em outras oportunidades. mas embora tenha feito muitas viagens pelo Brasil e o mundo, nos últimos anos dediquei-me a outras atividades: reflorestamento, recuperação de nascentes, agroecologia, produção de energia renovável…

      é assim a vida. você tem as suas chances. faz as suas escolhas. ou isto ou aquilo.

      mas o grande problema é quando as escolhas que se faz determinam o destino de todo um pais e de sua população.

      em última instância, tudo depende da resposta que damos a uma simples pergunta: qual o tipo de vida que desejamos ter?

      tem um depoimento do Ivan Cavalcante Proença sobre Jango, no filme “Os Militares que disseram NÃO”, que me parece bem a calhar:

      “Um homem que se dispões a fazer Reformas de Base, daquele tipo, reformas que levariam o Brasim em 30, 40 anos ao primeiro mundo; Um homem que se dispõe a enfrentar o Imperialismo, a doutrina do imperialismo americano; Quer dizer… Ele tem que se prevenir com as armas sim! Isto eu lamento muito! Foi um golpe fácil demais! Ninguém assumiu um comando, que seria o verdadeiro comando revolucionário! Ninguém…”

      abraços

      p.s.: retornarei a este tópico.

      .

    2. excelente comentário. A Dilma

      excelente comentário. A Dilma perdeu oportunidade de denunciar na ONU e afundar STF e PGR, mostrando ao mundo o que realmente são. 

      Em 1964 o STF apoiou o Golpe. Em 2016 também.

      Como dizemos aqui em Minas, a Dilma tangou nessa!!!

    3. Transformei em post:

      Golpe: fair play inexplicável em um jogo roubado, por Romulus      

       ROMULUS      QUA, 17/08/2016 – 16:11      ATUALIZADO EM 17/08/2016 – 16:15

      Golpe: o inexplicável fair play de Dilma, Lula e do PT em um jogo roubado

      “É golpe, po!” (Fernando Haddad)

      Por Romulus

      (Escrito após ler o post “As razões para não tratar o golpe como ‘golpe‘”, de Luís Nassif, e os comentários dos leitores)

      – Metáfora futebolística: Perdeu o jogo? Ora, pense no campeonato! Ser derrotado é do jogo. Mesmo em jogo “roubado”. Mas tem que ter garra. Primeiro, não aceitar a derrota até o apito final. Segundo, perder de cabeça em pé, deixando o exemplo – e preservando o respeito da torcida. E sem esquecer: dando entradas duras no adversário. Deixando-o desfalcado pros próximos jogos.

      – A partir de determinado ponto, seguir na farsa, apenas desempenhando o papel designado, é um erro injustificável.

      – O ponto de não-retorno foi seguir no teatro do “as instituições estão funcionando” depois que já ficara claro que o STF estava dividido entre (a) quem estava no golpe e (b) quem se acomodaria nele sem grandes problemas.

      – Os membros do bloco dos acomodados no golpe não farão nada. E tampouco estarão “ultrajados” a ponto de pedir para sair.

      – Cortezões… amigos do rei… com holofotes e microfones à disposição. “Rei morto, rei posto”. Em eleição ou em golpe. Dá igual, ora. Vida que segue. Corte que segue. Estado de direito que se vai.

      – Já eu digo: se é para cair e para ir para o sacrifício, que ao menos valha de alguma coisa na luta histórica. Que ao menos, num abraço de afogados, se levem junto as demais instituições – que se revelaram apodrecidas – do sistema de 88.
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  54. Sobre a Dilma e sua suposta

    Sobre a Dilma e sua suposta equipe de apoio, se Eh que ela tinha uma ou a ouvia, acho que todos nasceram de 11 meses… Sempre atrasados…. Qdo respondem ou “agem” a ação eh tão, mas tão inócua que soh reforça a falta GIGANTESCA de liderança e de massa cinzenta do lado do PT,  se eh que ainda faz algum sentido falar de PT como algo “inteiro e único”. Se Lula escolheu a dedo uma pessoa insossa, incapaz de ofuscar o brilho dele, a Dilma foi tão, mas tão opaca que conseguiu inclusive apagar o brilho dele. 

  55. Novilíngua

    Novilíngua. Chamar o golpe de outra coisa não vai mudar o estado de coisas. Impedimento de um presidente da República no regime presidencialista e na vigência da CF88 sem crime de responsabilidade claramente demonstrado é golpe de estado. Os golpistas de 64 se autonomearam revolucionários. Mas a História lhe deu o destino devido. O mesmo ocorrerá com os que atualmente comandam o golpe. 

  56. Isso é ser conivente com o GOLPE

    Chamar o GOLPE de outra coisa que não seja o que realmente é, GOLPE, é ser conivente com ele.

    Esse tipo de pensamento “não espante os coxinhas” ou “agrade o inimigo para ele ser mais bonzinho” é o que levou o País a este estado de coisas.

    Se Dilma não tivesse tentado contemporizar com o inimigo (e é dessa forma que os golpistas se comportam, como inimigos do povo) não haveria espaço para o GOLPE, pois ela não teria se afastado de sua base social e de seus eleitores.

    Não concordo em continuar com essa atitude BURRA e COVARDE de aliviar para o lado de um inimigo que não alivia em nada e que já não apresenta um mínimo que seja de vergonha na cara. Muito menos em ser CONIVENTE com um GOLPE de Estado que irá destruir a frágil democracia brasileira.

    O motivo para dizer que É GOLPE não poderia ser mais simples nem mais contundente: trata-se da VERDADE.

    É GOLPE, É GOLPE e É GOLPE…

    1. Na 2ª Guerra

      Excelente teu comentário, Ruy. Na 2ª Guerra teve muito judeu que achou que dava pra contemporizar com os nazistas se não os irritasse, se colaborasse com eles, e só perceberam o erro quando estavam atrás do arame farpado, nos campos de concentração.

      (Se bem que não dá pra comparar Temer et caterva com os nazistas. Estes pelo menos não eram dissimulados…)

      1. Continuando a sua metáfora,

        Continuando a sua metáfora, conta-se que, já nos campos de concentração e sabendo exatamente o que acontecia neles, os judeus se apegaram a uma fala de Hitler que dizia: ao final da solução final, restarão apenas cinco judeus, que carregarei comigo para desfilarem em carro aberto, para mostrar ao mundo a correção de minha política.

        Pois é, cada judeu via a si mesmo como um dos ocupantes deste carro.

        Essa história é narrada num excelente livro chamado Treblinka. Um dos poucos campos de concentração onde se conseguiu alguma reação contra o massacre e que contradiz a teoria de que os judeus foram para matadouro como pacíficos carneirinhos, totalmente conformados com seu destino.

        Quando não há mais nada a perder, é hora de reagir e atacar ou a morte (política) será inevitável. O PT ainda vive a ilusão de que poderá sobreviver, voltando para a oposição. Não consegue perceber que está com os dias contados. E não é porque saiu do governo, é porque desistiu dele.

  57. O poder não é para os fracos

    Meirelles, vai falar isso para o Erdogan…

    Porque os EUA não conseguem derrubar o regime bolivariano de Maduro (e antes, não conseguiram com Chavez nem com Fidel, Putin e o Coreano) ? Porque ele denuncia o GOLPE perante a população, os meios e organismos, sejam nacionais e internacionais diariamente. Um governo sitiado, que não se entrega e não cai, enfrenta os golpistas.

    Com GOLPISTAS, não se contemporiza, se enfrenta. E quando se os derrota, há de se castigar aplicando penas DURAS, para servir de exemplo.

    “Hay que endurecerse sin perder la ternura jamás”. O poder não é para os fracos e vacilantes. O troco está ai, que sirva de lição, se é que a esquerda terá outra chance.

  58. Piada

    Sr meirelles,

     

    sincerament: vá catar coquinho que ganhas mais.

    Que coisa mais sem pé e cabeça.

    Ferir sentimentos…de homens vlhos vividos e com consciência formada para o bem ou para o mal.

    Pelo amor dos meus filhinhos né meirelles…faça-me o favor..

    e pior o GGN ter a coragem de colocar isso aqui..é pra acabar mesmo…

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