O que é Olavo de Carvalho?, por Zegomes

O que é Olavo de Carvalho?, por Zegomes

Os filósofos brasileiros subestimam Olavo de Carvalho. Entretanto, esse que chamam depreciativamente de “o astrólogo” é um dos mais importantes mentores da atual geração de fascistas que infesta o país e que derrubou a democracia.

Os filósofos brasileiros, em cima do salto alto, consideram indigno refutá-lo, fazer marcação cerrada em cima dele, talvez porque pensem que assim o estão valorizando, ou talvez porque tenham vergonha dos colegas do mundo acadêmico, se se dedicarem a objeto tão “abjeto”.

Então deu no que deu. Esse homem adquiriu uma estatura de suporte e musculatura de formador máximo da opinião das hordas bárbaras fascistas. Ai, cometi uma gafe, Olavo não gosta dessa palavra!

Olavo de Carvalho disse:  Um esquerdista, quando começa a chamar histericamente o adversário de “fascista”, é porque nada sabe contra ele e já perdeu a briga. Temos de espremer a mente esquerdista por todos os lados até que nada mais lhe reste senão o apelo forçado a esse expediente verbal pueril.

Bem, eu que não sou filósofo, nem acadêmico, portanto não tenho reputação a perder, embora possa me expor a vexames, ao pisar numa seara desconhecida, ousei, nos limites do meu escasso tempo de trabalhador, pesquisar alguma coisa sobre esse filósofo autodidata, que podia até se tornar meu ídolo, uma vez que meu sonho é um dia ter tempo para estudar filosofia, autodidata no meu lar.  

Li dois livros do homem, O Jardim das Aflições e A Nova Era e a Revolução Cultural, e pesquisei textos seus na internet. Esses dois livros, juntamente com um terceiro chamado O Imbecil Coletivo, compõem o que ele chama de “obras de combate” ou “obras de polêmica”. Aparentemente ele considera O Jardim das Aflições a sua obra prima e recomenda aos leitores não desistirem de ler o livro até o final, porque lá, nas partes finais, encontrar-se-á a grande conclusão, a apoteose do raciocínio elaborado em todo o livro.

Fui lendo, então, sempre na esperança de ao final descobrir o terceiro segredo revelado as pastorinhas de Fátima. Para quem não leu ainda a obra, reservo-me o direito de um pouco de suspense para o epílogo, quer dizer: talvez conte no final qual é a brilhante conclusão.

Por enquanto, Ecce Homo, através de alguns fragmentos.

Olavo de Carvalho disse:  “Lição NÚMERO UM da retórica política: Todo ideal tem telhado de vidro, ou melhor, É um telhado de vidro. Não proponham ideal nenhum, modelo nenhum, concentrem-se no “trabalho do negativo”, como o chamava Hegel.
Vocês ainda não perceberam que a grande vantagem do gramscismo e do frankfurtismo sobre todas as estratégias comunistas anteriores reside justamente nisso?”

Tradução: Trabalhar o negativo é criticar a esquerda, tudo que cheira a socialismos, utopias. Destruir. Sem propor nada, afinal o mundo como se apresenta está ótimo, não há nada a reformular.

Sendo assim, ficam proibidos qualquer reflexão ou pensamento que parta de uma situação real, de uma carência da humanidade, de algo que possa ser melhorado na vida das pessoas, que possa reduzir o sofrimento das pessoas, que testemunhamos por toda parte. Isso são Utopias.

O pensamento de Olavo de Carvalho é uma teoria da conspiração.

De um lado está um mundo que está bem, que é livre para ter “consciência individual”, onde mesmo os pobres vivem bem (e se não estiverem, deixa pra lá), onde há uma elite que se deu bem por merecimento, porque trabalhou mais, se esforçou mais, que fez as escolhas certas –o tão louvado livre-arbítrio-.

E do outro lado estão os OUTROS: os comunistas, os gramscianos (ele tem horror a esse monstro chamado Gramsci), os católicos de esquerda, os não sei o quê, que estão sempre urdindo, tramando um assalto contra essa harmonia feliz que é o mundo livre para ter “consciência individual”, e querem destruir a liberdade dos outros. Nesse rolo, lógico, entram os petistas e o dragão das sete cabeças denominado Foro de São Paulo.

No balaio conspiratório os petistas estão tramando, os gramscianos estão invadindo o mundo cultural com conceitos marxistas, lutando pela hegemonia no espírito dos jovens, os professores marxistas estão doutrinando. Por isso discussões sobre as nossas situações econômicas, nossos sofrimentos, nossa política, devem ser vedadas porque trazem o risco do maldito Gramsci. Daí para a Escola Sem Partido é apenas um pulo. Olavo, porém, não gosta dessa expressão.  

Olavo de Carvalho disse:  “O Brasil não precisa de uma escola “sem partido”: precisa de uma escola SEM COMUNISMO”.

Quem quiser que interprete o que isso quer dizer.

A filosofia de Olavo de Carvalho é uma Propaganda. Como a profissão de Propagandista (o termo mais moderno é Publicitário) é muito bem remunerada, Olavo deve ganhar bem.  

Olavo é um homem inteligente –e vaidoso-. Nas entrelinhas ele deixa escapar, quase como uma súplica, que não quer ser reconhecido pelas “obras de polêmica”, mas pela outra parte de sua obra – as aulas de filosofia, sua publicação sobre uma nova visão de Aristóteles, etc.  Impossível, Olavo. A sua parte propaganda (obsessiva contra o marxismo e contra qualquer coisa que cheire a utopias socialistas, inclusive o pobre PT), que deve lhe dar muito sucesso e dinheiro, irremediavelmente contaminou sua credibilidade.

Essa amostra da obra do filósofo que li, pequena, é verdade, foi, porém, suficiente para recordar-me uma personagem da Escolinha do Professor Raimundo. Aquele aluno que responde a todas as perguntas com entusiasmo e precisão, mas, na última questão… dá um fora espetacular. Não vou contar o gran finale de O Jardim das Aflições, mas vou adiantar que é mais uma teoria da conspiração. Bem elaborada, sim, onde ele, para simular imparcialidade, coloca como um dos conspiradores a grande Riqueza, o César redivivo. 

Em O Jardim das Aflições, Olavo consegue até nos empolgar, nós iniciantes na filosofia, com uma didática eficiente. Eu babei com sua explicação da frase de Dilthey “existir é resistir”. Ao ouvir essa frase eu lembrava que meu pai me trouxe pequeno do Piauí para Goiás, procurando melhorias de vida, para não morrer de fome, saindo de uma região paupérrima e isolada para outra melhorzinha, então eu pensava, existimos porque resistimos, kkkkk. Nada a ver, segundo Olavo.

Não devo ser injusto, aprendi alguma coisa com Olavo. Em algum lugar, não sei se em seus textos ou nos de seu guru, o também filósofo autodidata Mário Ferreira dos Santos, de quem andei folheando alguns livros também, encontrei menção ao Curso de Filosofia de Régis Jolivet, que parece ser muito bom para iniciantes autodidatas na filosofia. Vou iniciar o curso.

Mas o presente mais delicioso e delicado que ganhei da minha superficial pesquisa sobre Olavo foi o contato com o poeta espanhol Antonio Machado, cujo poema A un olmo seco  ele usa em uma epígrafe:   

Al olmo viejo, hendido por el rayo 
y en su mitad podrido, 
con las lluvias de abril y el sol de mayo 
algunas hojas verdes le han salido.

Mi corazón espera 
también, hacia la luz y hacia la vida, 
otro milagro de la primavera. 

 

Foi impossível não reconhecer nesse poema, imediatamente, aquela força melancólica de grandes poemas, como esse de Leopardi:

Vaghe stelle dell’Orsa, io non credea

Tornare ancor per uso a contemplarvi

Sul paterno giardino scintillanti,

E ragionar con voi dalle finestre

Di questo albergo ove abitai fanciullo,

E delle gioie mie vidi la fine.(…)

 

Vagas estrelas da Ursa, não pensava

Tornar-vos a ver, voltar a contemplar-vos

Esplendorosas, cintilantes sobre o jardim paterno

E convosco, das janelas, voltar a conversar

Nesta casa onde vivi menino

E vi chegar o fim das minhas alegrias…

 

Ou todas as poesias de Kaváfis, por exemplo, Lembra, Corpo,:

Lembra, corpo, não só o quanto foste amado,

Não só os leitos onde repousaste,

Mas também os desejos que brilharam

Por ti em outros olhos, claramente,

E que tornaram a voz trêmula  –  e que algum

Obstáculo casual fez malograr.

Agora que tudo isso perdeu-se no passado… (tradução de José Paulo Paes)

 

Onde os poetas derramam lágrimas sobre o triste, melancólico, inexorável devir.

Mas nem com Antonio Machado Olavo conseguiu ser honesto.

Olavo de Carvalho disse: “Don Antonio viveu humildemente num quarto de pensão e morreu num quarto de hotel, fugindo da polícia política sem jamais ter sido político.”

Ora, Antonio Machado exerceu cargo na Espanha republicana e morreu num quarto de hotel de uma cidadezinha francesa na fronteira espanhola, onde estava fugindo da polícia fascista de Franco. E não tinha preferências políticas? Conta outra, Olavo.

Se alguém quiser continuar a pesquisa sobre Olavo, quem sabe algum filósofo ou economista poderia escrever alguma coisa sobre a “ordem social espontânea” de Hayek que provoca tantos pruridos em Olavo:

Olavo de Carvalho disse: “Quando o Hayek subiu acima das chinelas, saltando das análises críticas para a teoria ridícula da “ordem social espontânea”, o liberalismo começou a dar o cu aos comunistas e não parou nunca mais.”

Ele tem obsessão por esse orifício que os mamíferos possuem, utilizado para expelir as excretas e para outras coisinhas mais.

Olavo de Carvalho que prega a negatividade (contra as utopias socialistas), às vezes se expõe e deixa escapar uma afirmação positiva a algum padrão, escolhe um modelo:

Olavo de Carvalho disse: “Ao mudar para os EUA, comecei a tomar consciência de toda uma cultura local que não é exportada, que, embora muito vigorosa aqui dentro, não tem voz no mundo, sendo praticamente ignorada no exterior. Estou me referindo a toda a cultura conservadora e cristã, que para minha surpresa era muito mais vigorosa aqui do que poderia ter imaginado. …    E os filmes de Hollywood transmitem uma visão exatamente invertida. O que eles retratam como caipiras atrasados, violentos e assassinos, são, conforme descobri na Virgínia, onde eu vivo, o povo mais educado, gentil e civilizado do mundo.”  

Ingenuidade ou má-fé? O povo dos Estados Unidos elege os seus chefes que tem como objetivo maior estender mais ainda o império mundo afora. Estender o império significa fazer guerras, matar pessoas, inclusive crianças, expulsar milhões de seus lares, conspirar e derrubar democracias apenas para abrir caminhos cada vez mais amplos e oligopolizados para seus conglomerados empresariais. “América First” significa rapinar o resto do mundo para que America se dê bem, o que beneficia especialmente o 1%, é verdade, mas deixa algumas migalhas para beneficiar também aquele povo mais educado, gentil e civilizado do mundo que vive lá pelo interior dos EUA, e que, de vez em quando, nas igrejas, lança uma moeda para ajudar os famintos da África e América Latina, inocentes que são das políticas de rapina que seus representantes executam mundo afora, e que lhe permite o razoável padrão de vida. Ah, tá, Olavo.

Olavo de Carvalho é um homem inteligente, que usa a sua inteligência, recebida gratuitamente, para, com o seu vigor, irrigar Think tanks cujos objetivos são a escravidão e o vilipêndio de bilhões de seres, sob a desculpa de que está combatendo as “utopias socialistas que mataram milhões de pessoas”. Uma inteligência que se alia a uma causa má. Só podemos dizer: Ai de ti, Jerusalém.  

  

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Redação

43 Comentários

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  1. Filosofia

    Uma das primeiras obras de Olavo de Carvalho é a tradução comentada do Como  encer um debate sem ter razão, de Schopenheuer. Talvez, por isso, ele temha ficado craque nos debates sem razão.

    1. Como vencer um debate fugindo do oponente

      Olavo realmente é um ótimo debatedor: Venceu os debates fugindo de todos!

      Essa fama de “nunca ter perdido um debate” é uma farsa que ele mesmo criou… na realidade várias pessoas estão constantemente chamando Olavo para o debate e ele corre descaradamente.

      Ele provoca e corre… aí os membros da seita vão lá difamar a pessoa que o chamou para o debate.

      Esse tipo de pensamento do Olavo é incompatível com debate… são idéias 100% contraditórias e ingênuas.

      Da mesma forma ele ataca as Universidades… mais uma vez, as idéias de Olavo são 100% incompatíveis com um ambiente acadêmico.

      Essa filosofia só funciona em um ambiente: UMA SEITA ONDE ELE É O GURU E OS SEGUIDORES ACEITAM TUDO COMO VERDADE ABSOLUTA!

  2. nada original

    Olavo de Carvalho é um repetidor em suas teses da filósofa judia russo-americana, Ayin Rand, a musa da direita republicana. Ler Olavo de Carvalho é extrair o conteúdo de Fountainhead e Atlas Schrugged, nada original.

    1. O Olavo repetidor da Ayin

      O Olavo repetidor da Ayin Rand? Acho que não porque já o vi esculhambar o pensamento dela. Só se ele voltou atrás. 

      1. Não mesmo, já vi ele refutar

        Não mesmo, já vi ele refutar também. O pessoal lê trechos da obra e já quer refutar. Lamentáveis esses “críticos” de internet…

  3. Eu tenho tanta admiração por

    Eu tenho tanta admiração por quem se propõe a ler OdC quanto tenho por limpadores de bueiros, esgotos, fossas sanitárias e caixas de gordura. Eu mesmo tentei, uma vez. E descobri aquilo que meus colegas da faculdade de filosofia da USP viviam me dizendo: não é preciso ler Olavo De Carvalho, basta ler aquele que ele gostaria de ser: Leo Strauss, o grande ideólogo conservador que faz a alegria dos Republicanos com curso superior. Dizem que Bush Jr. era fã, mas eu duvido que o ex-presidente conseguisse ler uma frase inteira, com sujeito, verbo e predicado, sem precisar descansar por um mês depois.

    De qualquer forma, aceitei a sugestão e fui fazer um curso justamente sobre Leo Strauss, com o professor Mário Miranda (que dá o mesmo curso há vinte anos, ou seja, quem se interessar pelo assunto é só pedir que o professor terá muito prazer em tê-lo como aluno-ouvinte). A conclusão é meio triste. O conservadorismo de Strauss é rabugento, reclamão. Tipo um Roger Scruton, mas menos elegante. A crítica que fazem ao materialismo é muito mais uma defesa da Ideia do que a desconstrução de uma  “doxa de esquerda” qualquer. 

    O Merquior ao menos se dava ao trabalho de ler aquilo que ele criticava, e o fazia “de dentro pra fora”, ou seja, partia dos textos e seus argumentos para deles extrair a (suposta) inverdade da epistemologia que apresentavam, ou mesmo sua inadequação com relação à realidade histórica. A crítica que o Merquior fez do Foucault é o melhor que o pensamento conservador conseguiu produzir contra os chamados French Thinkers e a New Left. Leo Straus não tem esse alcance. Olavo De Carvalho, então, nem se fale. No fim das contas se resumem a vovozinhos que reclamam “dessa juventude de hoje” apenas porque não conseguem ver no pensamento crítico contemporâneo o reflexo de uma realidade ideal da qual eles pensam que a realidade material deveria ser a ilustração. Estão dentro da caverna de Platão gritando que não somente as sombras projetadas na parede são sombras, mas também são sombras deformadas dos objetos verdadeiros que as projetam.

  4. Só posso te dar os parabéns!

    ZeGomes, cê teve a paciência e o desprendimento que eu nunce terei para ler Olavo de Carvalho. Não consigo ver nele outra coisa senão inutilidade, sofisma, mau caratismo e ilegitimidade. A despeito dessa inteligência que você reconhece, vejo nele apenas um homem bastante vaidoso em busca de reconhecimento por parte de mentes incautas e pouco afetas à análise crítica do momento histórico que vivemos.

    Olavo de Carvalho, pra mim, é só mais um lixo da influência estadunidense completamente descartável. Completamente.

  5. Teoria da conspiração “made in USA” e fuga do debate

    Eu tinha a mesma opinião que autor desse texto sobre Olavo de Carvalho e comecei a me aprofundar na tal “filosofia” desse sujeito. Rapidamente deu para perceber duas coisas que o autor não menciona:

    1-As “teorias da conspiração” de Olavo de Carvalho são todos retiradas da direita republicana dos USA e adaptadas à nossa realidade de maneira porca e preguiçosa. Ele rebola para tentar explicar a invisível invasão comunista e muçulmana ao Brasil, pois esse é um tema recorrente apenas nos Estados Unidos. Para isso, ele foi obrigado a elevar ao grau de ameaça máxima o tal “Foro de São Paulo”, o que soa até risível para qualquer pessoa com o mínimo de dissernimento. A Rússia também seria comunista para sempre e 100% interessada na America do Sul… por alguma razão que foge à compreensão humana. Agora a ameaça muçulmana é ridícula em um país 100% dominada pelo cristianismo e pelas bancadas evangélicas.

    2-Olavo repete em vários de seus vídeos que ninguém consegue debater com ele… porém, ele foge do debate de todas as maneiras possíveis. Vários acadêmicos no youtube já chamaram Olavo para o debate e ele correu descaradamente. Ele é covarde mas sempre vem com uma teoria na qual tenta racionalizar o motivo de não aceitar o debate. O único debate do qual Olavo participou e repete ter “humilhado” o debatedor foi contra Dugin. Eu perdi meu tempo lendo o tal debate(algo que ninguém que segue Olavo deve ter feito). No debate, Dugin destrói Olavo e sua peseudo-filosofia.

    Vale mencionar: Olavo é chefe de uma seita… seguidores dele perseguem pessoas de maneira assustadora. 

    A filosofia e os textos de Olavo são de baixíssimo nível. Tem gente que chega a dizer que realmente ele tem algum aprofundamento filosófico… puro papo furado!!! Os textos são uma porcaria!!! Todos os textos que eu li dele pareciam um retalho de asneiras e falsas premissas. Cada parágrafo vinha recheiado de frases de efeito sem muito sentido ou uma visão torta da realidade.

    Eu acho que falta é alguém mandar a real: Olavo de Carvalho é um idiota!!!

    O problema é o nível “Pondé” da atual intelectualidade brasileira.

    1. No fim do texto que mostras o erro de Olavo de Carvalho e…….

      No fim do texto que mostras o erro de Olavo de Carvalho em todo o seu trabalho, original ou simplesmente copiado da direita norte-americana, as FALSAS PREMISSAS.

      Todo o raciocínio desta linha de pensamento é baseado em FALSAS PREMISSAS, logo fica fácil e pouco trabalhoso no desmonte das bobagens do mesmo e dos seus líderes intelectuais norte-americanos.

      Só para dar um exemplo quase que anedótico de como refutar argumentos das Olavetes e Bolsomitos da chamada “invasão mussulmana” no Brasil, não é o questionamento se estes “mussulmanos infiltrados” na população brasileira é simplesmente questionar simplesmente que para haver uma invasão é necessário haver invasores, e exatamente aí começa todo o raciocínio falacioso que é desenvolvido por estes adeptos de uma teoria da conspiração. Primeiro perguntar especificamente de onde saíram os dados desta quantidade de imigrantes mussulmanos que estão no Brasil, depois questionar quanto desta imigração provieniente dos oriente médio quantos são na realidade religiosos, pois a maioria da imigração provieniente do oriente médio há mais de um século é composta de CRISTÃOS DE CONFISSÃO ORIENTAL e não de mussulmanos.

      O próprio questinamento sobre a existência de uma imigração em massa retira deste ponto em diante qualquer hipótese de possíveis islaminização da sociedade brasileira, pois como o Islã, diferentemente das igrejas evangélicas não é uma religião que faça proselitismo, logo se não existem as pessoas não existe o fantasma levantado.

  6. não sei.

    Mas tem alguns que sei:

    Curupira: protege arvores plantas e animais das florestas,

    Saci Pererê: travesso negrinho, com uma perna, gorro vermelho e um cachimbo entre os beiço.

    Boitatá:  Monstro com olhos de fogo, enormes, de dia é quase cego, à noite vê tudo.

    Muiraquitã: traz felicidades a quem o possui, sendo, portanto, considerado como um amuleto de sorte.

    Bicho-papão: é uma figura fictícia mundialmente conhecida. Põe medo nas crianças.

  7. “Ele tem obsessão por esse

    “Ele tem obsessão por esse orifício que os mamíferos possuem, utilizado para expelir as excretas e para outras coisinhas mais.”

    Ele foi molestado quando criancinha. Daí acusa tudo e todos de comunistas, bolcheviques e outros espantalhos.

    Não é pra levar a sério.

    Mas não é pra deixar jogando livre de marcação mesmo, não.

    Não sei da “obra” desse boçal, a não ser que ele acha que a imprensa brasileira está coalhada de “comunistas”, que a Fundação Ford e o New York Times são “antiamericanos”, e que a teoria de Einstein é “muito suspeita” por “não demonstrar que a Terra não se move”.

    1. Exatamente refutar Olavo de Carvalho desta forme é ………….

      Exatamente refutar Olavo de Carvalho desta forme é reforçar a sua posição, ou seja foram 9 linhas inúteis que não servem a nada. Melhor não escrever! 

      1. Inútil é fazer pose de salão

        Inútil é fazer pose de salão enquanto toma chute na canela.

        Já passou da hora de reforçar mesmo a posição dele. Ou seja: boçal tem que ser tratado como boçal; estúpido, como estúpido; e por aí vai…

        Ficar dando uma de “cavalheiro” é que já está mais que provado que é uma pretensão inconsequente.

         

  8. Para contestar Olavo de Carvalho é fácil!

    Para contestar Olavo de Carvalho é fácil, simplesmente se ater as suas hipóteses iniciais que sempre são falseadas discretamente para levar a um falso raciocínio.

    A base de toda a discussão da extrema-direita é o uso de hipóteses falsas, e quando estas são desmontadas a priori o resto do raciocínio se desmancha.

    Quem procura geralmente questionar Olavo de Carvalho não se dá conta das suas pequenas e hábeis pequenas falácias que são introduzidas em todo o seu raciocínio na parte inicial, como ninguém se dá conta que é montado todo um quadro de falsas premissas se dá conta que no meio ou no fim do seu discurso as conclusões são absurdas, e devido a isto se irrita com estas conclusões e não aceita o debate.

    Olavo de Carvalho deve ser questionado exatamente no início de seu discurso, num de seus vídeos famosos e reproduzidos por todos até os dias de hoje por seus seguidores me dei o trabalho de olhar com todo o cuidado de todas as suas premissas “históricas” sobre o que ele discute a posteriori, o que se vê é que nada se sustenta, que ele vai distorcendo fatos, raciocínios e conclusões através de fatos distorcidos, mas vai desta forma construindo uma base para verdadeiras teorias da conspiração.

    Acho extremamente importante a desmistificação da figura Olavo de Carvalho, mas não por uma falácia ad hominem contra o mesmo, pois simplesmente coloca-o como uma vítima de alguém de esquerda.

    1. Se partirmos da premissa que

      Se partirmos da premissa que dado um ponto externo a uma reta podemos ter 45 paralelas à mesma, e usarmos a lógica dedutiva poderíamos obter uma nova geometria? Só conheço as variantes para 0,1 e infinito…

      De repente, esganando Aristóteles (a lógica clássica) até ele colocar um palmo de língua de fora, quem sabe?

    2. Com certeza! Por exemplo ele

      Com certeza! Por exemplo ele quando afirma categoricamente que “foi Stalin quem armou Hitler” “não existira exército nazista se não fosse o plano de Stalin de usar os nazistas como ponta de lança da revolução”. Oras, quem estuda de fato e não se deixa influenciar por fontes duvidosas sabe muitíssimo bem que tanto Stalin quanto Hitler se odiavam. O Hitler desde seu primeiro dia no poder dizia que seu maior objetivo era destruir o “bolchevismo” ou comunismo como preferir. Na Alemanha nazista perseguiam e matavam todos aqueles considerados “subversivos” e “comunistas”. “Ah mas Stalin foi quem mais matou comunistas”. Stalin pelo que se sabe fuzilou opositores do regime stalinista não porque eram comunistas. Outro argumento falacioso muito comum dos Olavetes é que “Stalin matou mais judeus que Hitler”. Mais outro absurdo, pois a URSS foi o primeiro país a decretar leis antiracistas e contra xenofobia. Stalin era tão “antissemita” que criou um estado só para os judeus e estes sempre foram muito agradecidos à ele por ter derrotado o Hitler. A forma do Olavete “vencer” um debate é ele manipular e distorcer fatos. É de chorar de desgosto o direitista afirmando: “hitler era marxista”. Que venha logo o meteoro e acabe com o planeta terra. A estupidez humana já ultrapassou todos os limites do aceitável. Se é que pode ser aceitável nos depararmos com pessoas tão covardes e cínicas. hehehehehe

  9. OdC é subcultura.

    Não existiria OdC sem Marx

    OdC se alimenta de seu ódio por ser uma nulidade impar e singular e mistifica sua dependencia do discurso estruturado para produzir seu não-discurso. Dai seu atavico temor de Gramsci.

    A História tem um lugar para ele: o esquecimento!

  10. O Imbecil Coletivo vol. I – foi ótimo ( ninguém é 100% lixo )

    Quando li, dei muita risada (gosto de senso de humor venha de onde vier, o que desconfio que há nalguns absurdos que OC diz e provoca – daquele humor que só o piadista sabe e ri secretamente). Não é 1 livro e sim 3 livros, volume 1, volume 2  e volume 3 (daí que talvez o autor do post acima cite sem ter lido, incorrendo num artifício enganador muito comum). Ah! Lembro que gostei do volume I. Com muita antecedência, ele tocava nuuma figura que tempos depois fiz minha própria opinião, Emir Sader (sim, claro que qualquer dito intelectual filiado ou orbitando em torno de um certo partido é idolatrado por mais obviedades e besteiras que diga, Marilena Chauí é outra que mereceria atenção pelos danos que causa a uma esquerda democrática).

  11. !Viva La Muerte!

    “Um dos episódios mais impressionantes da Guerra Civil Espanhola (1936-1939) aconteceu na Universidade de Salamanca, em 12 de outubro de 1936, durante o Festival da Raça Espanhola, com a presença de nacionalistas, da mulher do general Francisco Franco e do general Millán Astray, fundador da Legião Estrangeira.

    O professor Francisco Maldonado atacou o nacionalismo basco, “que descreveu como ‘câncer da nação’, que precisava ser curado com o bisturi do fascismo”, conta o historiador Antony Beevor, em A Batalha pela Espanha (Editora Record, 711 páginas). Alguém soltou o grito de guerra da Legião Estrangeira: “!Viva la muerte!” Millan Astray deu o mesmo grito.

    O filósofo basco Miguel de Unamuno, reitor da Universidade de Salamanca, levantou-se e, com sua voz baixa, rebateu: “Todos vocês esperam as minhas palavras. Vocês me conhecem e sabem que sou incapaz de ficar em silêncio. Às vezes o silêncio é mentir. Pois o silêncio pode ser interpretado como concordância. Quero comentar o discurso, se é que se pode chamá-lo assim, do professor Maldonado. Vamos deixar de lado a afronta pessoal implícita na explosão súbita de vitupérios contra os bascos e catalães. Eu mesmo, claro, nasci em Bilbao. O bispo, quer queira ou não, é catalão, de Barcelona. Bem agora ouvi um grito necrófilo e sem sentido: ‘Viva a morte!’ E eu, que passei a vida criando paradoxos, devo dizer-lhes, com autoridade de especialista, que este paradoxo estranhíssimo me é repulsivo. O general Millán Astray é um aleijado [havia perdido um braço e era cego de um olho]. Vamos dizê-lo sem rodeios. É um aleijado de guerra. Cervantes também era.

    Infelizmente há aleijados demais na Espanha hoje em dia. E logo haverá mais ainda se Deus não vier em nosso auxílio. Dói-me pensar que o general Millán Astray deva ditar o padrão da psicologia de massas. Um aleijado sem a grandeza de Cervantes tende a buscar consolo calamitoso provocando mutilação à sua volta. O general Millán Astray gostaria de recriar a Espanha, uma criação negativa à sua própria imagem e semelhança; por essa razão, deseja ver a Espanha aleijada, como sem querer deixou claro”. Irritado, o general gritou: “Muera la inteligência! Viva la muerte!” Falangistas sacaram pistolas e o guarda-costas de Millán Astray apontou sua submetralhadora para a cabeça de Unamuno. Mesmo assim, o filósofo reagiu: “Este é o templo do intelecto e sou eu o sumo sacerdote. É o senhor que profana este recinto sagrado. O senhor vencerá, porque tem força bruta mais que suficiente. Mas não convencerá. Pois para convencer precisará do que lhe falta: a razão e o direito em sua luta. Considero inútil exortar o senhor a pensar na Espanha”. Ao término de sua réplica, Unamuno disse: “Consegui”. Os falanquistas queriam linchá-lo, mas a presença da mulher de Franco conteve os agressores. Franco disse que o filósofo deveria ter sido fuzilado. “Isso não foi feito por causa da fama internacional do filósofo e da reação causada no exterior pelo assassinato de Lorca. Mas Unamuno morreu seis semanas depois, deprimido e amaldiçoado como ‘vermelho’ e traidor por aqueles que pensou eram seus amigos”, relata Antony Beevor.” (Barbárie e Civilização – Euler de França Belém).

    1. bom, muito bom!

      Muito bem lembrado, Francisco.

      Tenho um livro sobre a guerra civil espanhola que relata exatamente essa passagem.

      Eu estava lendo o texto  acima e me lembrei dessa passagem que voce relata.

      Já estava pensando em me levantar e buscar o livro para fazer a tanscrição.

      Quanto a esse tal Olavo, nunca li. Nem vou perder meu tempo. Tenho muita coisa melhor aqui em casa para passar o tempo.

       

       

  12. !Viva La Vida!

    Visto de longe, Olavo, “o bom” ao fascio, é o Tinhorão da filosofia.

    Calma aí!

    Na rabugice, apenas à rabugice, que em Tinhorão é verniz à polêmica, em Olavo conteúdo à conserva.

    O verniz de Olavo é a opacidade perigosa dos que lhe dão brilho: “!Viva la muerte!”

    “Luz, quero luz,

    Sei que além das cortinas São palcos azuis

    E infinitas cortinas

    Com palcos atrás

    Arranca, vida

    Estufa, veia

    E pulsa, pulsa, pulsa

    Pulsa, pulsa mais

    Mais, quero mais

    Nem que todos os barcos

    Recolham ao cais

    Que os faróis da costeira

    Me lancem sinais

    Arranca, vida

    Estufa, vela

    Me leva, leva longe

    Longe, leva mais…”

    (Chico Buarque)

  13. Isto não é fascismo.

    Calma pessoal, não estou elogiando a ideologia notabilizada por Mussolini. Mas algumas vertentes do fascismo italiano ainda são melhores do que prevê o indigitado personagem debatido na matéria. Getúlio Vargas e Juan Domingo Peron, , notadamente o primeiro , nos deixaram um legado , ainda que com o conservadorismo e outros quetais do regime, de desenvolvimento. Ainda que baseado em castas sociais, valores morais tradicionais e uma ojeriza ao Marxismo, não se deve igualar o fascismo puro e alguns derivados bem acabados com o que prega o dito cujo aí de cima. Bem como a tradicional ” american way of life” pode ser chamada de fascista. Disse que algumas variantes do regime de Mussolini trouxeram algo de bom. Criaram os sindicatos como aglutinadores do proletariado, criaram leis que resguardaram direitos trabalhistas ( a CLT e a sua fonte inspiradora; a carta de lavoro são exemplos disto), defendiam as empresas nacionais e o capital nacional (a PETROBRÁS era um exemplo disto e seu caráter nacional é combatido desde a sua criação por Vargas nos anos 40). O eleitismo de direita brasileiro guarda afinidade com o regime americano , posto que é tudo aquilo que o missivista discorreu. Só que a afinidade dos EUA está mais para o nazismo do que para o fascismo. O belicismo, a xenofobia, o desprezo pelas etnias que não seja a deles são pontos cruzados entre EUA e a Alemanha nazista. Franco , na Espanha, guardou mais afinidade com o Nazismo, assim como Salazar em Portugal. Nestes dois países nem o desenvolvimento de uma indústria bélica se fez. Sinceramente, não sei nem para o que serviram, tanto que os dois países outrora potências mundiais, se “quedaram” inertes por décadas, só se revitalizando com vitórias socialistas em seu governo. Para mim a direita brasileira, esta ultra direita da qual este ser faz parte está entre o Nazismo e o Franquismo ou Salazarismo. No mais, são seres abjetos que deveriam ser extermiandos sem vestígios de sua existência.

    1. Houve réplica?

      Excelente o texto de Zé Gomes. Espero, portanto, saber que é que a melancólica personagem analisada fez a respeito, com seu estilo bombástico e pontuado de palavrões e insultos pessoais, que pessoa proferiu. Mas até agora jamais vi qualquer manifestação do citado tínquetanque que pudesse fazer a apologia das afirmações astrológicas, que lhe dessem alguma justificativa sobre seu comportamento nesse campo. Enfim, cultuar Aristóteles concomitante com os delírios astrais é não respeitar o princípio da não-contradição, nem escapar do vício da petição de princípio!  

    2. Exatamente meu caro! O Olavo

      Exatamente meu caro! O Olavo e cia da extrema-direita possuem mais similaridade com o nazismo e o franquismo do que com o Fascismo Italiano de Mussolini. O Fascismo italiano nunca foi racista e xenófobo. Existia a ala radical do partido mas não representava o pensamento do Mussolini. E a Itália fascista só implantou as leis raciais de setembro de 1938 por pressão da Alemanha nazista. No que dependesse de Mussolini essa idiotice jamais teria existido. Churchill só se voltou contra o Duce por sua aliança com a Alemanha nazista. E tem outro fato pouco conhecido. Mussolini era amigo do comunista Nicola Bombacci que depois foi trabalhar junto com Mussolini na República de Saló, e morreriam assassinados juntos na Piazalle Loreto. O Lenin chegou a elogiar Mussolini e disse que se existia alguém capaz de promover o socialismo na Itália esse alguém era Mussolini. E vale frisar que até antes da invasão da Itália à Etiópia muitos jornais progressistas dos EUA simpatizavam com Mussolini e elogiavam sua política econômica. Por isso é mais fácil classificar o Olavo, o Bolsonaro e a direita brasileira de nazista do que de fascista. Eles são é neonazistas isso sim. Não raro é ver páginas defensoras do Bolsonaro no twitter retweetando o ex membro da Ku Klux Klan David Duke e páginas White Power. E isso que os Olavetes acusam de “antissemitismo” quem critica o sionismo. Os acéfalos então não sabem que existem judeus anti-sionistas? 

    3. Só um adendo importante: a
      Só um adendo importante: a ideia de se estabelecer uma legislação trabalhista advém do movimento tenentista (movimento militar e político antioligárquico iniciado na década de 1920, composto por militares de baixa patente), bem como propuseram a moralização do processo eleitoral e o ensino público (que fosse de fato público e não apenas elitizado). Vargas apenas consolidou (ou absorveu) algumas dessas ideias na constituição de 1934, ganhando, assim, consagração e consequentemente afastando o movimento tenentista do cenário político, movimento esse que era desprovido de uma ideologia comum entre seus membros (tanto que Juarez Távora encaminhou-se para os ideias fascistas, enquanto Luis Carlos Prestes para os ideais socialistas), mas compartilhavam do sentimento nacionalista.
      Boa essa discussão. Abraços

    4. Só um adendo importante: a
      Só um adendo importante: a ideia de se estabelecer uma legislação trabalhista advém do movimento tenentista (movimento militar e político antioligárquico iniciado na década de 1920, composto por militares de baixa patente), bem como propuseram a moralização do processo eleitoral e o ensino público (que fosse de fato público e não apenas elitizado). Vargas apenas consolidou (ou absorveu) algumas dessas ideias na constituição de 1934, ganhando, assim, consagração e consequentemente afastando o movimento tenentista do cenário político, movimento esse que era desprovido de uma ideologia comum entre seus membros (tanto que Juarez Távora encaminhou-se para os ideias fascistas, enquanto Luis Carlos Prestes para os ideais socialistas), mas compartilhavam do sentimento nacionalista.
      Boa essa discussão. Abraços

  14. de onde surgiu?

          Gostaria de saber, afinal, de onde surgiu esse Olavo de Carvalho!!! Além dos videos aleatórios no Youtube, nunca antes na história deste país havia escutado ou lido ou visto alguma coisa sobre esse sujeito. De repente, apareceu como orientador de massas e dono de verdades absolutas e um sujeito muito culto.

     

     

     

     

  15. Sinceramente, como começar a

    Sinceramente, como começar a refutar um paranóico que diz que nazismo é de esquerda, que não há provas de que a Terra gira em torno do sol e que fumar não faz mal, é tudo mentira da indústria de da saúde?

    O charlatão-mor diz que não há provas de que a Terra gira em torno do sol. Provas deve haver, claro, para a vigarice que é a astrologia.

    Patético.

    1. Além de dizer que o cigarro

      Além de dizer que o cigarro não faz mal ele costuma dizer que o cigarro te “deixa mais inteligente’ o que no caso dele então foi o contrário. Ele só falta dizer: “Fumo seis maços de cigarro por dia e me sinto cada vez melhor enquanto o comunismo matou milhões”. hahahahaha

  16. Excelente o texto. . .

    Excelente texto, Zégomes, você que pesquisou sobre esse “filósofo” , um dos ídolos dos bolsomitos, procede a informação que Olavo de Carvalho escreve a soldo dos irmãos Kock, bilionários americanos que vivem a pregar a exportação do “american way life” a toda a América Central e América do Sul?

  17. Olavo de Carvalho é um

    Olavo de Carvalho é um ex-astrólogo-ocultista que através de um disciplinado auto-didatismo na área da Filosofia e a opção pela polêmica, paulatinamente se firmou como uma referência intelectual-existencial para alguns bestas. 

    De forma inteligente, buscou a singularidade através do exercício consciente de certos “antis”, a começar pelo anti-comunismo e anti-academicismo, o que lhe rendeu fama e dinheiro. Por último, o anticientificismo pueril. 

    O interessante é que esse imenso prestígio(até adoração) é recente. Nas décadas de 90 e até meados dos anos 2000 era um ilustre, se não desconhecido, apenas excêntrico, apesar de escrever para grandes jornais. Foi a onda anti-petista, anti-esquerdista, ou seja, a febre reacionária que desponta a partir de 2003 que o fez guru. Sem esta, não teria dez por cento da penetração que tem hoje.  

    Não pode ser chamado de filósofo porque não produziu ou contribui em nada para essa disciplina.  Ao contrário: seus livros é uma miscelânea de análises filosóficas, políticas, literárias, onde abunda a distribuição de insultos a personalidades que consta do seu index, a começar por Marx, um dos maiores intelectos da História Ocidental, mas para ele apenas um traste enganador cheios de furúnculos. 

    Após essa onda reacionária-conservadora retornará ao seu leito natural: o ostrascimo de um auto-didata pretencioso e desonesto. 

  18. Carvalho x Moore
    Se tiver saco, leia os livros citados de autoria do Mr.Carvalho, depois veja o filme “O Invasor Americano”. Tire suas conclusões.

  19. Nassif eu acho que o Olavão

    Nassif eu acho que o Olavão poderia ser humorista. Porque é simplesmente hilário a forma como ele se expressa. Sempre com aquele desespero e uma certa arrogância e ego nitidamente inflado. O mais engraçado de tudo é ele insitgar a direita à ir para as ruas, defender as causas que ele sugere aos seus aluninhos acéfalos e notáveis analfabetos políticos. Capaz que se ele mandar eles comerem cocô eles irão. Porque absorvem seus ensinamentos como algo sagrado e inquestionável. Está perdendo o tempo dele sendo “filósofo” da quarta-série. Se largasse tudo e fosse tentar a vida nos stand-ups da vida aonde ganharam notoriedade aberrações do naipe do Danilo Gentili(fãzaço do professor aloprado e embusteiro) ganharia muito mais e faria muita gente passar mal de tantor rir das teorias absurdas dele. Falando em teoria absurda, até hoje ele não falou de onde tirou a fonta de que a Pepsi colocava células de fetos abortados como adoçante nos regrigerantes. Ficou no ar essa questão se é verídico ou não(lógico que é mentira até parece). Graças ao Olavo a direita brasileira se tornou uma piada. Mas deixa os direitosos proferirem as merdas que eles falam, enquanto isso a gente morre de rir deles e faz questão de assistir aos vídeos do astrólogo da Virgínia que não tira a bunda gorda dele da cadeira pra vir ao Brasil “nos salvar” dos monstros comunistas e imaginários. rsrs

  20. O Olavão é a prova cabal que

    O Olavão é a prova cabal que intestino grosso não fica necessariamente no centro do abdômem. Ele também pode se encontrar no cérebro. Porque não é possível que uma pessoa consiga proferir tanta merda por minuto como o Orvalho de Cavalo. Ele simplesmente exagera nas teorias malucas dele.

  21. Pelo menos você leu e tentou

    Pelo menos você leu e tentou absorver algo de bom, o que já te coloca acima de 99% dos críticos do Olavo. Ponto para você, mas parei de te levar a sério aqui:

     

    “Tradução: Trabalhar o negativo é criticar a esquerda, tudo que cheira a socialismos, utopias. Destruir. Sem propor nada, afinal o mundo como se apresenta está ótimo, não há nada a reformular.

    Sendo assim, ficam proibidos qualquer reflexão ou pensamento que parta de uma situação real, de uma carência da humanidade, de algo que possa ser melhorado na vida das pessoas, que possa reduzir o sofrimento das pessoas, que testemunhamos por toda parte. Isso são Utopias.”

     

    Você não entendeu nada, Zé. Como você mesmo citou, é uma lição de retórica política, não de ciência ou filosofia política. O objetivo da retórica política é 100% prático: derrotar os membros da oposição e obter o apoio dos céticos ambivalentes e da população. Ter razão é irrelevante, o que importa é a capacidade de persuasão. Você pode ter os mais lindos ideais do mundo, você não vai poder fazer nada se não for eleito. Querer partir para a retórica política disputando ideais é coisa de político amador, ou adolescente idealista que passou muito tempo discutindo em rodinhas de violão — ou na internet, estou ficando velho. 

    Em momento algum o Olavo diz que partir de uma situação real e procurar uma solução que possa reduzir o sofrimento das pessoas é utopia, pelo contrário. Essa conclusão errada é sua. Absolutamente tudo na filosofia do Olavo é voltado para priorizar a experiência concreta do indivíduo sobre as forças coletivas. Se você leu o Jardim das Aflições devia ter entendido isso. Tenho certeza que o Olavo diria que toda teoria política tem de partir de uma situação real, porque partir de experimentos mentais ou futuros hipotéticos ao invés da experiência concreta é exatamente o erro que Marx cometeu, mas esse é o método para formular a teoria, não para colocá-la em prática.

    Trabalhar o negativo não é “criticar a esquerda e os socialismos”. É simplesmente o básico da retórica política, que qualquer político experiente domina. Você não consegue colocar suas idéias em prática convencendo os outros de que seu ideal é lindo, fofo e vai salvar o mundo, mas atacando a oposição, e moldando o seu plano de forma que ao ser reciprocamente atacado por ela, o que sobra é justamente o que você queria fazer em primeiro lugar. Achar que seu ideal será julgado pelos seus próprios méritos por outros indivíduos que têm seus próprios objetivos como prioridade é pura ingenuidade.

    O contexto desse trecho que você cita é o Projeto Escola sem Partido, onde os autores do projeto cometeram esse erro de amador. O projeto das 10 Medidas Contra a Corrupção cometeu exatamente o mesmo erro. Ao enfrentar a oposição, os projetos imediatamente se tornaram o contrário do que seus autores queriam. Não entenderam a lição do Olavo, assim como você.

     

    Boa sorte.

  22. Comecei a ler, pensei:

    Comecei a ler, pensei: “finalmente achei um socialista inteligente para refutar!”, fui me deliciando nas frases bem colocadas, na concatenação lógica (só deu um pulinho ali na hora em que comparou um trecho da obra do professor Olavo com, pasmem, “escolinha do professor raimundo”, mas como o texto estava bom, fingi que não li isso para não estragar o resto), ai quando pensei no “gran finale” para então refutar todo esse texto esplendoroso, me deparei com o mesmo mimimi, a mesma choradeira de sempre, o mesmo blablabla retirado de um discurso de algum deputado de uma cidade do interior de algum Estado brasileiro governado pelo PT (ou será PC do B, ou PSOL…ah, sei lá, só muda o nome mesmo). Ia refutar o seu texto frase por frase (ia mesmo, já tinha até feito o rascunho aqui), mas vi que vcs são feitos em linha de produção, e isso só fez corroborar o que eu já sabia: socialismo e neorônios não combinam. Vocês não conseguem pensar diferente. Os textos são os mesmos, a “lógica” (se é que da para qualificar assim) é sempre a mesma. Vc citou Gramsci…SIM, sempre lembramos de Gramsci, pq lendo os seus textos, ouvindo as suas palestras, participando de seus comícios é só isso que ouvimos, é como se ele ressuscitasse do túmulo e lesse em alto e bom som suas cartas escritas contra Mussolini e todos os outros “fascistas”, quando estava na prisão. E depois o sem argumento é o Professor Olavo. Deixa eu continuar escrevendo meu livro que ganho mais…

    1. Ui, que fino… “Deixa eu escrever meu livro”… Quem está lhe impedindo? Sua maior crítica ao texto e ao autor foi falar em mi-mi-mi e chamá-lo de socialista. Seu livro deve ser ótimo!!!!

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