#PanamaPapers explicados de maneira didática – até uma criança de 5 anos entende

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Do Ninja

#PanamaPapers explicados de maneira didática – até uma criança de 5 anos entende

Está complicado entender a história dos #PanamaPapers, o vazamento massivo de documentos que revela uma rede global de corrupção e evasão fiscal? A gente dá uma mãozinha, explicando tudo de maneira didática e ilustrada. 

Veja se assim não fica fácil até para uma criança entender.

Digamos que você guarde suas moedas em um cofrinho que está no seu armário.

 

Mas sua mãe fica checando para saber quanto você colocou e quanto retirou.

Você não gosta disso.

 

Então você consegue um cofrinho extra…

 

…e o leva para a casa do Joãozinho.

 

A mãe do Joãozinho é ocupada. Ela não checa cofrinhos. Então você pode secretamente manter o seu porquinho lá sem que ninguém fique checando.

 

 

As crianças da vizinhança também acham que essa é uma boa ideia.

 

 

Então elas também colocam seus cofrinhos no armário do Joãozinho.

 

Mas um dia, a mãe do Joãozinho descobre os cofrinhos.

 

 

 

Ela fica furiosa e liga para os pais de todas as crianças para avisar que elas estao escondendo dinheiro.

 

Basicamente esse é o vazamento dos papéis do Panamá – e muitas pessoas importantes e poderosas esconderam seus cofrinhos na casa do Joãozinho no Panamá.

 

 

 

Nem todo mundo estava fazendo algo errado, no entanto. Por exemplo, você só queria privacidade da sua mãe. Mas seu vizinho Miguel estava roubando dinheiro da bolsa da mãe dele e escondendo esse dinheiro no armário do Joãozinho. E Jacó estava roubando o dinheiro do almoço de outras pessoas e não queria que seus pais perguntassem de onde aquilo estava vindo.

Em breve saberemos quem estava fazendo isso por motivos errados e quem não estava.

 

 

Mas todos que esconderam seu cofrinho na casa do Joãozinho ainda estão em apuros, porque cofrinhos secretos são proibidos.

 

Agora os jornalistas estão vasculhando os registros para entender melhor o tipo de atividade que estava acontecendo na casa de Joãozinho no Panamá – se era legal, adequado ou se era uma contravenção.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

13 Comentários

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  1. Meu Santo Inacio, explicações

    Meu Santo Inacio, explicações primarias para assuntos complexos é melhor não fazer porque nada ajudam.

      1. 114 MILHÕES

        São 114 MILHÕES, MILHÕES, MILHÕES de documentos. Qual a utilidade de se divulgar tudo isto, aleatóriamente???

         

        Apenas ia embaralhar sua pobre cabecinha vazia e ninguém ia mais prestar atenção.

         

        Tem sim que “filtrar”, separar o “joio do trigo” e procurar saber se o cofre do Joãozinho só tem a mesada dele ou o dinheiro da merenda desviada (hahahaha) ou do helicóptero com 500 quilos de cocaína…

    1. “Sabe com quem tá falando”

      Ui, ui, ui. O amigo é uma pessoa muito culta e só aceita se for um tratado filosófico!

       

      Realmente, você provou que é muito inteligente (#SÓQUENÃO)

    1. OI???

      Então, esta “Entidade dos Jornalistas Investigativos”, que são os que justamente divulgaram o caso, vc interpreta que eles estejam ocultando???

       

      Se você reparar, nos jornais da tv bobo não se falou nada ou quase nada sobre o caso.

       

      Já no UOL, Estadão e Rede TV (ela mesma, a xexelenta da “rede Luciana Gimenez”), por fazerem parte desta tal Entidade”, estão fazendo um trabalho de divulgação muito melhor.

       

      Finalmente, são 114 MILHÕES, MILHÕES, MILHÕES de documentos. Qual a utilidade de se divulgar tudo isto, aleatóriamente???

       

      Apenas ia embaralhar sua pobre cabecinha vazia e ninguém ia mais prestar atenção.

       

      Tem sim que “filtrar”, separar o “joio do trigo” e procurar saber se o cofre do Joãozinho só tem a mesada dele ou o dinheiro da merenda desviada (hahahaha) ou do helicóptero com 500 quilos de cocaína…

      1. Como lembrou alguém
        Na tal entidade há muitos jornalistas bons, mas nenhum modelo de integridade.

        Vai dar em nada esse escândalo. Um traque a mais, nada mais.

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