Ombudsman diz que Folha terceiriza denúncias de Veja

Jornal GGN – A matéria da revista Veja sobre as delações do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, serviram muito mais para revelar a fragilidade do jornalismo feito pela mídia hegemônica do que cumprir sua função social de informar a população. Mesmo com editais recomendando cautela na leitura, o assunto foi manchete nos principais jornais. Os riscos, provavelmente, foram calculados. E aceitos. Em nome de algum protagonismo no cenário político nacional. Em um país menos imperfeito, pesados processos por injúria e difamação deixariam mais cautelosos editores e diretores de redação.

Revelação terceirizada

Por Vera Guimarães Martins

Da Folha de S. Paulo

Reconhecer e resgatar furo dado pela concorrência é do jogo, mas não dá para relaxar alguns parâmetros

Uma das tarefas da ombudsman é tentar dar transparência ao trabalho da Redação, desvelando para o leitor os problemas, dilemas e (sobretudo) erros embutidos no ofício de “espremer vidas complicadas em manchetes simples”, na definição precisa da música “Cedars of Lebanon”, do U2. No ofício, espremem-se também decisões complicadas.

No fim de semana passado, o noticiário nacional foi mesmerizado pelo vazamento de parte dos depoimentos que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, vem concedendo num processo de delação premiada que corre em segredo na Justiça Federal do Paraná.

Além da unanimidade das manchetes, havia conformidade na origem: a fonte era a reportagem “O delator entrega os nomes”, publicada na revista “Veja” que chegou às bancas no sábado (6).

Segundo a revista, o ex-diretor havia envolvido três governadores, seis senadores, um ministro e pelo menos 25 deputados federais em um esquema de corrupção na Petrobras. O texto só revelava 12 dos nomes. Não havia, ao menos no material publicado, documentos que comprovassem acesso ao depoimento. A “Veja” relatava que obteve detalhes de parte significativa das declarações e deixava claro que eram informações “off the record”, ou seja, de fonte mantida em sigilo.

Para evitar mal-entendidos: o “off” é instrumento comum e pode render informações seguras quando jornalista e fonte desenvolvem relação de confiança mútua. Cabe ao veículo, que conhece seu profissional e a identidade da fonte, avaliar o grau de confiabilidade e bancar a publicação, o que a “Veja” fez.

Também é normal que um furo de reportagem como esse seja replicado pelos meios de comunicação.

É raro, porém, que grandes escândalos sejam revelados com base apenas em fontes não identificadas, sobretudo quando envolvem acusações nominais, sujeitas a processos de injúria e difamação. E mais raro ainda que notícia obtida nessas condições ganhe todas as manchetes.

O fato não escapou a alguns leitores. “É um absurdo que um jornal desse porte publique na manchete uma notícia de tal importância cuja única fonte é a Veja’, a partir de reportagem, como o próprio jornal assinala, sem detalhes ou documentos”, escreveu uma leitora.

A ressalva, aliás, torna o episódio mais curioso. O texto da Folha teve o cuidado de registrar a falta de provas documentais. Na terça (9), o principal editorial recomendava cautela e apontava as fragilidades das informações. Ainda assim, foi manchete. Por quê?

Responde a Secretaria de Redação: “O que a revista “Veja” publicou se aproximava de informações que nossos repórteres haviam recebido e tentavam confirmar. O jornal tinha as linhas gerais da apuração, mas sem detalhes. Preferiu, assim, atribuir a informação sobre os nomes de alguns implicados à revista, que deu o furo.”

A Folha poderia, como costuma fazer, publicar a história com destaque e chamada na “Primeira Página” sem dar-lhe o peso de uma manchete em cinco colunas. Seria o reconhecimento da importância do furo, mas também das dificuldades de comprovação vivenciadas pelos seus profissionais. Preferiu um procedimento, digamos, pouco ortodoxo.

Mas o imbróglio da Petrobras comporta outras heterodoxias. A primeira, já apontada e que interessa discutir aqui: todos os grandes jornais tiveram o mesmo comportamento. (A segunda: não se ouviram ameaças de processos por parte dos políticos nominalmente acusados.)

A explicação para o mimetismo dos jornais depende do interlocutor. Há quem enxergue no vazamento uma conspiração para prejudicar as candidaturas à Presidência de Dilma Rousseff e de Marina Silva e para beneficiar o tucano Aécio Neves –o que, convenhamos, não corria o menor risco de dar certo, como se pôde ver pelas últimas pesquisas.

Creio mais na dinâmica jornalística. Nas Redações, reina a convicção de que a delação de Costa deve detonar um escândalo de grandes proporções, com potencial para pautar a política nos próximos anos.

Nenhum veículo quer ficar à margem ou parecer irrelevante em cobertura desse calibre. Todos querem um naco do mérito. Como jornalista, conheço bem a luta pelo protagonismo noticioso –é ela, afinal, que garante a sobrevivência dos meios.

Mas minha avaliação é que faltou cautela. Se, como disse o editorial, a pilhagem da Petrobras é plausível, o malogro de investigações potencialmente explosivas como esta costuma ser ainda mais plausível.

 

Redação

46 Comentários

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  1. Vixe Maria!

    Um veículo da grande mídia fazendo o mea culpa e reconhecendo a irresponsabilidade da imprensa brasileira.

    Quem quer ficar no barco que naufraga?

    Gravíssimo

  2. O que importa são as manchetes

    O problema é que quase ninguém lê o que escreve a ombudsman da folha ou dos jornalões, o que importa são as manchetes garrafais, para uso político.

    Veja O GLOBO de hoje, diz que o perfil do Diretor Paulo Roberto Costa foi editado usando a REDE (o maiúsculo é por minha conta) da Petrobrás, mas não explica ao leitor que qualquer pessoa pode acessar uma rede WI-FI, além do que as informações no Wikipédia podem ser modificadas por qualquer pessoa cadastrada pois é publica sua edição. O mais importante o jornal O GLOBO não falou, que a edição que foi feita e depois apagada É VERDADEIRA, ela fez a matéria deixando no ar quase que fosse mentira que o sujeito está lá desde os tempos de FHC e por fim, não deixou claro que foi a própria Dilma que demitiu o sujeito em 2012. Ou seja UM LIXO DE REPORTAGEM do O GLOBO.  Fazer com o que com um esgoto de jornalismo deste?

  3. O G1 descobriu um elo perdido

    O G1 diz ter descoberto um elo perdido entre o mensalão e o caso petrobrás…

    Qual seria? Não li, perder meu tempo para quê?

  4. Imprensa irresponsável?

    Luis Nassif:

    Em um país menos imperfeito, pesados processos por injúria e difamação deixariam mais cautelosos editores e diretores de redação.

    Vera Guimarães:

    Mas o imbróglio da Petrobras comporta outras heterodoxias. A primeira, já apontada e que interessa discutir aqui: todos os grandes jornais tiveram o mesmo comportamento. (A segunda: não se ouviram ameaças de processos por parte dos políticos nominalmente acusados.

    Fica a pergunta : a “democratização da mídia” tornaria o país mais perfeito quanto a esta questão ?

  5. A certeza que a folha e o

    A certeza que a folha e o jornalismo partidário tem da imbecilidade de seus leitores não deixa dúvidas.

    Fosse esse País sério, amanheceria fechado!

  6. A folha e a seu eterno MO,

    A folha e o seu eterno MO, morde assopra!!  Se escondendo atrás da modernidade do seu Ombudsman, mas praticando o jornalismo mais conservador e antiquado que existe. Um jornal tendencioso, como o é a FSP vem, preto no branco, querer justificar, o injustificável mas, nas entrelinhas, sem querer querendo,  se revela.  O furo da veja, tá virando água…..e aí, voltamos ao Chico, que lá atrás, já cantava…o que não tem vergonha nem nunca terá.  Oras, deram a notícia e de caso muito bem pensado pois conhecemos essas “fontes” à la Cachoeira..que a veja adora. E não é de hoje que um faz e os outros replicam, mancomunados  como sempre estiveram.  Agora, o governo precisa regulamentar essa nossa mídia.  Não dá mais para viver na corda bamba dessa forma, não dá mais para ficar refém dessa maneira, viver esse sufoco e pior, passarmos sempre por essa mesma situação, justamente por falta de uma regulamentação que já está, inclusive, prevista em CF.  Não dá mais para adiar essa decisão, é irresponsabilidade não lutar nessa frente sabendo que daí vem ataques mortais sempre, uma vez que somos eternos reféns de um jornalismo de quinta categoria que não serve nem pra forrar gaiola mas que mesmo assim, ameaça a governabilidade, todo tempo. Se não houver esse enfrentamento ao PIG, será sempre a mesma coisa. Há exatos 12 anos que enfrentamos, diuturnamente,  manchetes negativas, notícias mentirosas …. a  maledicência  continuada tem efeitos devastadores.  Essa falta de posicionamento diante do PiG precisa acabar pois é péssimo demais para o partido e para o Brasil.  

     

    1. mas é praticamente impossível…

      dificílimo regular patifarias de irresponsáveis, nutrindo-se em mamatas locais, sem afetar inocentes, empregados e familiares e dependentes profissionais e empresariais

      corte as mamatas,  a todos prejudique, e serás apontado como culpado

      como tentam fazer com a água

  7. Um dos maiores problemas no Brasil

    é que o PIG faz o que bem quer ao manipular as informações com o intuito de permanecer o povo alienado e desde o governo Lula isso ficou muito mais evidente e não foi feito nada para impedir esse crime. Até quando vai ser assim?

     

  8. As diferenças

    Foi há 17 anos

    Carlos Heitor Cony

    Desde o início de que, mesmo não sendo a Dinamarca, havia alguma coisa de podre no reino da Petrobras, meu primeiro pensamento foi o calvário de um jornalista, meu amigo Paulo Francis. No programa que então fazia, e gravado em Nova York, ele acusou os sobas que mandavam na maior estatal do Brasil.

    ………………………………………………………………………………………………….

    Evidente que a “suspeita” do Francis foi desmoralizada pela própria Petrobras, que usando e abusando do dinheiro da fraude, processou o jornalista por calúnia, no foro de um país que tem a fama de ser o mais severo na matéria. A multa chegaria a US$ 100 milhões, mais custas e honorários.

     

    Moral da história: Supostamente a justiça brasileira e os acusados na reportagem da Veja possuem algo em comum.

    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2014/09/1515668-petrobras-x-paulo-francis.shtml

    1. Francis acusou sem provar e se ferro na justiça americana

      Carlos Heitor Cony só contou uma parte da história, para não dizer que tenta manipular a opinião pública.

      Nos EUA palavras não são provas. O gargantão Francis acusou sem provas e na jutiça americana,  não é a brasileira.

      O outro lado da história está aqui numa matéria do jornalsita Paulo Nogueira do DCM:

      “Já falei algumas vezes de um caso que demonstra isso brilhantemente. Paulo Francis acusou diretores da Petrobras de corrupção. Como as acusações – não “revelações” – foram feitas em solo americano, no programa Manhattan Connection, a Petrobras pôde processar Francis nos Estados Unidos.

      No Brasil, o processo daria em nada, evidentemente. Mas nos Estados Unidos a justiça pediu a Francis provas. Ele tinha apenas palavras. Não era suficiente. Francis teria morrido do pavor de ser condenado a pagar uma indenização que o quebraria financeira e moralmente.

      Os amigos de Francis ficaram com raiva da Petrobras. Mas evidentemente Francis foi vítima de si mesmo e de seu jornalismo inconsequente.

      Francis foi vítima de Francis

      Por que nos Estados Unidos você tem que apresentar provas quando faz acusações graves, e no Brasil bastam palavras?

      Por uma razão simples: a justiça brasileira é atrasada e facilmente influenciável pela mídia. Se Francis fosse processado no Brasil, haveria uma série interminável de artigos dizendo que a liberdade de imprensa estava em jogo e outras pataquadas do gênero.

      Nos Estados Unidos, simplesmente pediram provas a Paulo Francis.

      O que existe hoje no Brasil é um sistema que incentiva a leviandade, o sensacionalismo e a tendenciosidade na divulgação e no uso de ‘informações’.

      A vîtima maior é a sociedade, que se desinforma e pode ser facilmente manipulada. O problema só não é maior porque a internet acabou se transformando num contrapeso e num fiscal informal da grande mídia.”

      1. Francis acusou sem provar e se ferro na justiça americana

        Seu comentário acrescido do artigo do DCM foi perfeito. Matou a cobra e mostrou o pau. Vale acrescentar que até podia ter corrupção comandada pelo mesmo diretor que é atualmente acusado mas faltava a prova. Me lembro que neste período trabalhava em uma locadora que tinha frota alugada à Petrobras e que era achacadaq por gente da Petrobrás querendo dinheiro. 

        Mas há uma outra leitura sobre este escandalo que ninguem comentou ainda, pelo menos que eu saiba:

        A empresa participa e ganha a concorrência da Petrobrás e começa a prestar os serviços. Vem um diretor todo poderoso e chama o empresário pra contribuir uma comissão relativamente baixa (3%, com PC Farias chegou a 20%) para abastecer a caxinha usada para alimentar os  políticos que o indicaram para o cargo e evidentemente também suas contas pessoais nos paraísos fiscais. Que faz o empresário? Denuncia o caso? Nada disto, concorda com o achaque e topa fazer o pagamento após recebimento das fatururas. 

        Agora a pergunta que não quer calar? A grana da corrupção veio de onde? Da Petrobrás? Obvio que não pois a empresa prestou o serviço e recebeu o valor correspondente conforme fora licitado. O dinheiro veio da empresa prestadora de serviços que certamente reduz seu lucro com o repasse da propina. 

        E o escandalo é da Petrobrás. Engraçado isto pois não li nada afirmando com provas que a concorrência teria sido fraudada para aumentar o preço ou escopo dos serviços para imbutir os valores que seriam desviados no futuro. 

         

         

         

         

         

      2. nessa época cheguei a romper

        nessa época cheguei a romper com um colega que chamava o francis de

        “francistein, o criador de monstros e assassino de reputações”.

        se encontrasse esse colega ainda hoje talvez concordasse com ele e ríssemos disso.

        acho que o grande erro do francis e sua turma dessacralizante foi adotar

        o tal do iluminismo como pensamento fundamentalista, enviesado no caso brasileiro com lula.

        vide voltaire.

        voltaire revolucionou o pensamento da epoca,

        descendo o cacete nos reis e nos padres e o escambau.

        estava certo porque criticava um pensamento notoriamente retrógrado, difícil d engolir.

        quando francis usa o mesmo sitema crítico para ofender o progressismo, dança. 

        e nem sabe que dança. acha que está dando show.

        ledo engano da dita imprensa golpista brasileira.

         

  9. Essa coisa do ‘ouvidor’ nas

    Essa coisa do ‘ouvidor’ nas redações dos jornais é bonitinho, moderno, segue a linha de abertura européia e tal, mas o que mudou desde a implantação de tal ouvidoria nos jornais ? Na Folha, pelo menos, nada. Acabam perdendo o posto em algum momento por desgaste, desânimo ou “incompatibilidade de gênios”. 

  10. Com cautela pode.

    Da ombudsman (ou seria ombudswoman?) :  “Na minha opinião faltou cautela”.

    Ok. Faltou cautela. De resto tá tudo bem, tudo jóia. 

    Reproduzir e dar destaque ao lixo editorial da revista da Marginal do Tietê não é o problema, desde que feito com cautela.  

    A Folha, temos que admitir, tem um talento nato para posar de moderninha liberal mesmo sendo conservadora e reacionária até o talo. 

    Tipo um  Merval vestindo jeans, tênis colorido e camiseta com estampa do Franz Ferdinand.

  11. tratando-se de Veja e Folha…

    todos os seus leitores já tiveram provas mais do que o suficiente para ficarem com a certeza absoluta de que os escândalos não são revelados, mas sim criados por eles mesmos ao repercutirem, mesmo sabendo que não há provas

    nada mais do que um lampejo de mentalidade de vítima, o mesmo que acontece com Marina, sendo o que a psicologia do positivismo considera como tremendamente auto-destrutivo, até que se olhe no espelho e sinta-se a única ou o único culpado

     

    assim espero também, ou que assim seja realmente, para o bem da própria imprensa brasileira

  12. Ondebuscamamulher?

    Os jornais e as revistas, além das televisões, pautam seus programas em função de seu público cativo, definidos pelo Bonner como os “homersimpsons”. Portanto, a figura dessa mulher nada mais é do que envernizar as porcarias que publicam naquele jornaleco: amarronzado diriam os mais velhos. Quando um veículo dito de informação parte para a avacalhação geral, com a “construção” de escandâlos que não aguentam 2 dias, sabem todos que a situação está mal, muito mal: quase falido.

  13. A comentar, a demissão da

    A comentar, a demissão da diretora da revista EXAME, a competente e respeitada jornalista Claudia Vassallo, cuja ultima materia de capa foi uma demolidora reportagem sobre as operações com “inside information! realizadas com enorme frequencia diaria na Bolsa de Valores de São Paulo, TUDO JOGADA, a materia revelou os bastidores dos troca troca que fazem as oscilações como repique do jogo politico. Claudia foi despachada depois de 20 anos de EXAME, ja na nova direção aparece na materia de capa de hoje um inconfundivel cheiro de oleo queimado,  com um notorio e ultra controvertido empresario recentmente envolvido numa falencia de banco e apresentado aos leitores como um novo Henry Ford, tal sua importacia, matéria de glorificação sem um pingo de objetividade, só pangerificos e elogios a um dos maisores personagens mundiais do mundo automobilistico, segundo a revista, que coisa impressionante, dá arrepios.

    A revista diz que em dez anos esse personagem vendeu 100 bilhões de reais, mas se alguem somar o que qualquer grande empresa vendeu em dez anos dá uma soma astronomica, o que o Brasil exportou em dez anos tambem dá uma soma impressionante, a soma é feita exclusivamente para criar um numero fabuloso, não tem qualquer valor referencial, é numero para propaganda, que é o que a revista faz do dito personagem. É matéria ou publicidade?

     

    1. André, abandonei a revista em março 1999

      depois de sucessivos artigos de baixíssimo nível.

      Desde esta época me parece que a revista visa as PME’s cujos donos são leitores da veja nos fins de semana.

      Belo programa!

    2. MA,
      sem “panegírico” nem

      MA,

      sem “panegírico” nem ironia de minha parte, mas acho que este seu comentário deveria ssgerar um post mais alentado, além de ser uma grande sugestão de puta pa o ggn.

      Na taal grande imprensa, pelo que vocêm mesmo narra, nada vvai acontecer.

  14. Veja ou JN?

    Almoçava eu com um amigo de infância e ele, revoltado com a política, os escândalos (petistas), etc. disse-me:

    “Votei no PT, para acabar com esta pu#@ria e eles trazem mais ainda. Este país não tem jeito não!”

    Replico, depois de afirmar que seria ingenuidade esperar “acabar” com a corrupção, aqui ou acolá”: “

    Cara, vc está se deixando envolver pela campanha-clima do Jornal Nacional, busque outras fontes”

    Ele: “Mas que po##a de JN nada! Nem vejo (disse-me que vê novela, antes e depois…). Eu me informo pela …

    (suspense)

    Veja!

    _

  15. NÁUFRAGOS
    Como náufragos abraçados, afundarão mais rápido.
    Ou eles ou nós???
    Tudo vai depender do ex-funcionário de carreira da PETROBRAS que se corrompeu a partir do governo de FHC.
    Onde essa nossa justiça meia-tijela, essa mídia e direita sórdidas desesperadas, tentam agora mudar o destino da eleição a todo custo, colocando-a nas mãos desse escroque.
    Num depoimento habilmente, premeditadamente preparado. Numa CPI forçada, esse corrupto, que com uma delação premiada e covenientemente selecionada, com a devolução de parte do que roubou, ficará em liberdade brevemente, rindo da nossa cara, e nos fazendo de idiotas.
    Isso sim é que é uma ARMAÇÃO!!!
    Um GOLPE DE MESTRE DESDA CORJA QUE QUER ASSUMIR O PODER A QUALQUER CUSTO, nem que para isso seja preciso detonar o país.?
    A partir de quarta-feira, o DIA D, é que saberemos pelas pesquisas, se a bala foi mesmo de prata ou se mais esse GOLPE naufragou.

  16. VEJA muda e apoia Marina!

    Em sua edição desta semana, Veja alude ao choro cênico de Marina e o endossa. Porém, o principal colunista da publicação, há menos de um mês, afirmou que Marina simula tristeza com fins eleitorais, referindo-se à conduta constrangedora dela no velório de Eduardo Campos.

    Abaixo, post desse colunista publicado no portal da Veja em 18 de agosto último.

    Claro que, com a guinada de Veja para Marina, Azevedo, que não é bobo nem nada, aderiu ao patrão e mudou o discurso. Agora, endossa o “coitadismo” do pretenso arauto da “nova política”, ainda que, para salvar a cara, mantenha algumas das críticas que fez a ela três semanas antes.

    Abaixo, o último post que, até a manhã de domingo (14), o colunista havia publicado em seu blog.

    Entre 18 de agosto e 13 de setembro (data da publicação do post acima), Azevedo, que afirmava que Marina encenava tristeza com fins eleitorais, passou a acreditar na sinceridade dela quando chora.

    Patético, não?

    1. 1,3 trilhão.

      Coitado, caiu no cnto do vigário e teve que falar algo que nunca falaria: então existe um previsão de 1, 3 tri para a educação? Dito assim pelo rolabosta fica ainda mais valoroso.

      Viva a Dilma.

  17. A tal ombudsman está querendo

    A tal ombudsman está querendo alguma promoção. Pura conversa fiada; não tem nada de terceirização: nada mais é do que um consórcio antitrabalhista. Diploma de jornalista é só uma formalidade cartorial.

  18. Dúvidas

    Seria interessante algum comentário com uma simples análise do que representa a afirmação de LN : “Em um país menos imperfeito”, que envolve a imprensa supostamente irrresponsável versus suposto conformismo  de políticos nominalmente acusados .

    O Congresso , cujo membros sabidamente há muito tem telhado de vidro , surpreendemente não aprovam uma lei que imponha restrições à atividade da mídia. Por que , pelas mesmas razões(fragilidade do telhado) , o governo não consegue convencê-los ?

  19. A Dinâmica Jornalística da Ombudsman ou Como Diria Dona Judith..

    Diz a ombudsman que a Folha terceiriza denúncias de Veja, sem provas, como os demais orgãos de informação, mas não consegue enxergar conspiração nisso, por mais que a  realidade escancare-a, pois crê ser tudo fruto de “uma dinâmica jornalística” que leva às manchetes sincronizadas em todos os orgãos do Millenium, contra o PT, quem sabe por desejo divino, como está na moda dizer, não é mesmo, dona Marina da Silva?

    Como já dizia a outra dona, a Judith, alguém tinha que assumir o comando da oposição, o que parece não ser de conhecimento da ombudsman, desse ditabrando Jornal, pelo menos até agora.   

  20. ditadua na folha é

    ditadua na folha é ditabranda.

    vilipendiar as instituições, inventar escandalos e fichas falsas, é falta de cautela….

    é muita ficção…

    muita cara de pau….

    subliteratura de quinta categoria.

  21. O cargo mais inútil que existe

    O cargo mais decorativo que há é esse de ombudsman da Folha. Ela(e) pode até dizer que o jornal está errado, mentiu ou agiu de má-fé, que a redação não dá nem tchuns pra isso. Inclusive continua mentindo mesmo depois da crítica do(a) ombudsman…

  22. Currais eleitorais

    Lembram-se dos currais eleitorais? Era coisa de nordeste de coronéis e seus serventes. Os coronéis lhes impunha o voto e eles diziam, não sabemos nada de política e se o coronel quer, nois vota em quem ele indica, uai.

    Os coronéisde hoje são os donos dos jornais e os serventes de hoje sãos estes jornalistas do pig. E olhe que eles se dizem formados em curso superior de jornalismo. Aqueles do campo coitados eram forçados pela realidade, os jornalistas do pig de hoje são serviçais capacho e despresíveis.  Vendidos.

  23. Dada as relações políticas do

    Dada as relações políticas do delator premiado, existe tambem a possibilidade de tudo ser uma grande armação da qual o cartél midiático faça parte.

     

  24. kkkkk pela primeira vez me senti velho…

    lendo os comentários sobre a forma de agir desses veiculos de comunicação me  percebi velho…kkk… há vinte anos mandei cancelar a remessa da FSP no meio da assinatura anual, preferi perder o dinheiro a perder minha dignidade e assinar na imensa imbecilidade coletiva…da editora abril não me permiteirei fazer a regressão temporal para não denunciar tanto minha longividade..kkkkk… 

  25. Nos anos 80 era adolescente

    Nos anos 80 era adolescente ingênuo e acredita na Veja, mesmo porque não tinha como fazer contraponto;

    Nos anos 90, já na faculdade, comecei a desconfiar da Veja, especialmente depois que ela ajudou a eleger e a tirar o Collor com uma velocidade impressionante;

    Até 2006 eu ignorava a Veja, porque, já adulto, formado e de posse de maiores informações, tinha certeza que ela manipulava a informação em favor da nossa asquerosa direita;

    Depois de 2006 passei a detestar a Veja depois que ela publicou uma capa altamente ofensiva (por ocasião da nacionalização do petróleo na Bolívia), mostrando Lula com um pé naquele lugar. Não me lembro de um veículo de comunicação apresentar tamanho desrespeito para com maior mandatáriuo do país.

    Atualmente eu tenho nojo da Veja, visto que é farta a lista de exemplos da manipulação desta revista: associação com bicheiro para fabricar dossiês; acusações sem provas; suposições; agressões infundadas; ofensas a políticos; omissão descarada a escândalos envolvendo partidos políticos que apóia, etc. Isso sem falar no cinismo de atacar apenas um lado e ao mesmo tempo dizer-se “isenta” e “honesta”. A lista é grande. Para mim, atualmente, tudo que penso da Veja se resume a um princípio: saiu na Veja, é mentira. Não acredito em mais uma linha desse lixo. Tudo é falso, manipulado, mentiroso e exala mau-caratismo.

    1. Marcos. essa capa da revista

      Marcos. essa capa da revista de esgoto que vc cita foi realmente desrespeitosa, mas eu acho que nenhuma resumiu mais a sintese do que eh essa revista do que essa capa aqui:

  26. Cada qual acredita no que

    Cada qual acredita no que quer e menos lhe faz mal… Francamente, Nassif. É evidente que foi mais uma tentativa do Instituto Millenium – daí a cobertura hegemônica – de disparar a tal bala de prata que, de tanto usada, não mata mais nem mosquito. Só mesmo um idiota de proporções bíblicas para acreditar que o que ocorreu foi motivado pela “dinâmica” jornalista e não pelo que de fato foi… mais uma tentativa da nossa grande Imprensa familiar  de ferir de morte o PT. Como eles não acreditam que perderam inteiramente a credibilidade junto à opinião pública, vão continuar tentanto… e apenas retroalimentando a percepção de que sequer conseguem influenciar a minoria que os lê. 

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