Acordo não vem e governo dos EUA para suas atividades parcialmente

Obama chegou a fazer um apelo ao presidente da Câmara, mas não foi ouvido

Jornal GGN – E como já era quase anunciado, o governo dos Estados Unidos parou parcialmente nesta terça-feira (1), após o fracasso nas negociações sobre o projeto de lei com fundos de emergência. A Câmara dos Deputados, na mão dos republicanos, e o Senado, dos democratas, aprovaram medidas opostas sobre os gastos, até o final da noite de segunda-feira (30).

O impasse permaneceu devido aos esforços dos republicanos para utilizar um projeto sobre gastos temporários como forma de atrasar a reforma do sistema de saúde, há tempos discutida por Barack Obama.

Ainda não está claro por quanto tempo continuará a paralisação. Mas o que se sabe é que muitas agências de regulação locais já levaram à licença não-remunerada cerca de um milhão de funcionários públicos federais.

O presidente dos Estados Unidos chegou a fazer um apelo nesta segunda-feira ao presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner, para que apoiasse um projeto de lei para financiar o governo por seis semanas e que o votasse rapidamente para evitar uma paralisação do governo em horas.

A Casa Branca informou que Obama, em conversa por telefone com o principal membro republicano do Congresso, pediu que Boehner pare com as tentativas da Câmara de atrelar a continuação do financiamento do governo à redução de verbas para a reforma do setor de saúde patrocinada por Obama, o obstáculo central que impede um acordo.

Redação

7 Comentários

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  1. Como eu disse, a decisao

    Como eu disse, a decisao certa nos EUA eh sempre a que trairar o maior numero de pessoas.

    A OUTRA decisao a ser tomada ainda vai vir: a derrubada do plano de saude.

  2. Estado inchado x Estado Mínimo

    Sem entrar no mérito da decisão de Obama, o fato mostra o quanto os argumentos utilizados pela velha mídia não condizem com a realidade. Enquanto dizem aqui, com a boca cheia, que o Estado brasileiro é “extremamente inchado”, por outro lado defendem a tese propagada pelos Estados Unidos de que lá haveria um “Estado Mínimo”.

    O argumento não tem procedência na realidade. Basta ver que 800 mil “federal employers” (empregados públicos federais norte-americanos) amanheceram hoje em casa.

    Dados do Boletim Estatístico de Pessoal (BEP) do Ministério do Planejamento mostram que o Brasil possui atualmente 2 milhões de servidores públicos federais, situados em TODOS os poderes – Legislativo, Executivo e Judiciário. Enquanto isso, nos EUA, o número de empregados federais é de 2,4 milhões.

    Olhando apenas para o Executivo dos dois países, verificamos que o Brasil tem mais de 578 mil servidores, enquanto os Estados Unidos tem mais de 1,6 milhão de empregados. Indo mais a fundo na análise, quando olhamos para as áreas de atuação do Executivo nos dois países, há um recorte claro: o Brasil tem mais foco social e os EUA mais foco na área bélica.

    Dos 578 mil servidores que atuam no Poder Executivo do Brasil, pelo menos 378 mil estão distribuídos nas áreas da Saúde, Educação e Previdência Social (seguidos pelas áreas da Justiça, Fazenda Pública e Defesa).

    Lá na terra do Tio Sam, como disse, o foco é mais na área bélica. Dos 1,6 milhões de empregados lotados no Executivo, 1,1 milhão estão nos setores militares do Governo: 623 mil no Departamento de Estado (equivalente ao nosso Ministério da Defesa), 223 mil no Exército, 168 mil na Marinha e 152 mil na Aeronáutica.

    Atrás destes departamentos estão as áreas de Segurança Doméstica com 149 mil empregados; Tesouro com 109 mil e Justiça com 105 mil.

    Qual Estado é o mais inchado mesmo?

    A leitura dessas informação é clara: enquanto o foco do governo brasileiro, hoje dirigido pelo PT é nas áreas sociais, o governo norte-americano continua torrando seus trilhões em manter e expandir seu aparato bélico. O poder bélico norte-americano já consome dos cofres públicos daquele país o equivalente a US$ 1 trilhão e pretendem aumentar mais.

    Isso explica o porque de tanta espionagem pelo mundo, em prol de indústrias, corporações e empresários norte-americanos. Um país inteiro e todo um aparato governamental está sendo posto a serviço de empresários daquele país e nada mais.

    O falecido economista John Kenneth Galbraith tinha razão. Dizia ele no livro “O Capitalismo Americano”: “A única classe [nos EUA] que tem voz é a classe empresarial.” Obama se tornou refém dos empresários e do poder bélico que ajudou a financiar sua campanha.

    A ausência de discurso, de ação política mostram apenas a sua covardia enquanto governante. Do ponto de vista da estrutura administrativa, a manchete joga por terra qualquer argumento contrário a expansão do Estado brasileiro.

  3. Alguém de lá, que quer ser chairman do Fed

     

     

    Lights Out for Government!

     

     

    London, England

    Tuesday, 1 October 2013

    The Dow fell 128 points yesterday. This followed news that the federal government – the nation’s largest employer and largest industry – was getting ready to turn off the lights.

    Gold fell $12 an ounce.

    CNN has the latest:

    A government shutdown could cost the still-struggling US economy roughly $1 billion a week in pay lost by furloughed federal workers. And that’s only the tip of the iceberg.

    First, there are the estimated 800,000 federal employees who will be off the job. That’s roughly the same number of workers employed by all the auto assembly lines and auto parts factories across the country.

    But economists say the impact will come not just from those lost wages, but also from related businesses cutting back or halting their operations. That will lead to a pullback in spending by employees of affected companies.

    Then, there’s the impact from increased business uncertainty that trims investments and disrupts financial markets.

    The total economic impact is likely to be at least 10 times greater than the simple calculation of wages lost by federal workers, said Brian Kessler, economist with Moody’s Analytics. His firm estimates that a three- to four-week shutdown will cost the economy about $55 billion.

    That would mean that the economic impact from a month-long shutdown would be roughly equal to the combined disruption caused by Hurricane Katrina and Superstorm Sandy, not counting the property damage that accompanied those storms.

     

    What do you think, dear reader? Would sending the feds home be such a bad thing?

    Yes, they’re spending money. And yes, if they weren’t spending money there would be a slowdown in the money-spinning economy.

     

    But why would that be so bad?

    What if the person on food stamps had to find work – or starve?

    What if the defense contractors couldn’t pay their lobbyists?

    What if the educators at the Department of Education stopped educating? What if the health-care zombies at the National Institute of Health went home? What if the paper shufflers stopped shuffling paper… the rubber stampers stopped rubber stamping… and the snoops stopped snooping?

    Would that be such a bad thing?

    Not in our book.

    Rape or Seduction?

    We are developing a clean and simple way to understand political economy.

    We begin by understanding that politics and economics do not go together. They are two separate things. Mix them up and you end up with a mess.

    Look, you can get what you want – more or less – by force. Or by peaceful trade and persuasion. By rape or by seduction?

    Force is the easier and quicker option, usually. Which is why it is so popular. And why people like government so much: It is the only institution that gets to lie, cheat, steal… and even murder… lawfully.

    Why?

    Because it makes the laws!

    That is why a government shutdown would be a good thing. The government sponsored, taxpayer supported, voter approved, Fed-financed lying, cheating, stealing and murdering would stop (if only for a while).

    That’s why this fight over the shutdown is so interesting. Zombies – by definition – are kept alive by force.

    They get subsidies, handouts, contracts, salaries – all directly or indirectly thanks to the power of the state. They live on politics, not economics.

    And today, there’s hardly a family in America that doesn’t have at least one zombie in the spare bedroom. So much of the economy has been zombified that the press can now say that “nobody” wants a shutdown.

    No Wonder Government Is So Popular

    The fight over the shutdown is not about stopping the machinery of force. It’s about who gets to use it for what purpose: Whose property gets stolen? Who gets the stolen goods?

    That’s what elections are about too… and why so much money is spent on them: There’s a lot of wealth at stake.

    And not just money, but power too. Bossing other people around is almost as gratifying as stealing their money. And when your group controls a great empire, such as the United States of America, you get to boss people around at home and abroad. This must be a great thrill, judging by the number of people who are so eager to do it.

    “The government that governs best, governs least,” said Thomas Jefferson. He was right. The less “governing” you do, the less you are lying, cheating, stealing and murdering people. The less you are using force to get what you want.

     

    Take away the brute force, and all you have is dull economics – making things, trading, providing services, marketing, investing.

    No wonder government is so popular.

     

     

  4. Frontrunning: October

    Frontrunning: October 1

     

    Government Shuts Down as Congress Misses Deadline (WSJ); Shutdown starts, 1 million workers on unpaid leave (Reuters); Government Shutdown Begins as Deadlocked Congress Flails (BBG)This is not The Onion: Stocks Rise on U.S. Government Shutdown (BBG)Pentagon chief says shutdown hurts U.S. credibility with allies (Reuters)In historic step, Japan PM hikes tax; will cushion blow to economy (Reuters)Obama Says He Won’t Give Into ‘Ideological’ Budget Demand (BBG)More part-time warehouse workers: Amazon to Hire 70,000 Workers for the Holidays (WSJ)Less full-time legitimate workers: Merck to fire 8,500 workers  (BBG)Education cuts hit America’s poor (FT)Euro-Zone Factory Growth Slows (WSJ)Watchdog Warns EU Not to Water Down Insurance Rules (Reuters)

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