Alaska, uma terra russa

Por JNS

Se a moda pegar…

Após a Guerra da Criméia, o Império Russo estava em uma situação financeira difícil e temia perder o território russo na América – o atual território do estado do Alaska – em um conflito futuro, especialmente com a Grã-Bretanha.

 

Por volta de 1860, o czar Alexandre II considerou livrar-se da colônia russo-americana e vendeu o território para os Estados Unidos por 7,2 milhões de dólares em 30 de março de 1867.
 
 
 
A compra, feita por iniciativa do Secretário de Estado William H. Seward, aumentou o tamanho do país em quase 20 por cento.
 
O negócio provou ser um investimento muito bom para os Estados Unidos, que fez grandes descobertas de ourodurante os anos de 1880 e 1890 e o petróleo foi outro rico recurso encontrado na região.
 

Cópia do cheque usado para pagar a compra do Alaska

 

De volta para a Rússia
 

 

O povo do Alaska está assinando uma petição online para solicitar o retorno à Rússia. 
 
 
A coleta de subscrições da petição intitulada “Alaska Back to Russia”, disponibilizada na página “We the People”, foi iniciada no dia 25 de março e reuniu, até o momento do envio do comentário, foram feitas 39.000 subscrições; 39% do número de adesões necessárias para obter uma resposta oficial obrigatória da Casa Branca.
 
O Estado do Texas através de uma petição similar reivindicou a independência com o apoio de mais 100 mil pessoas e a resposta de Obama foi: fuhgeddaboudit!

 

Redação

19 Comentários

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        1. ERA, meu amigo.
          VENDEU…já


          ERA, meu amigo.

          VENDEU…já ERA!

          Hoje é tanto…quanto em “pangéia”, onde tudo era geléia ;P

    1. O nome do movimento, “We the

      O nome do movimento, “We the People”, remete à Declaração da Independência, aos fundamentos da nação americana, dos quais os últimos governos teriam se distanciado completamente. A petição pela retirada do Alaska da União está no contexto onde já 29 estados teem suas petições, reinvidicando a separação, por razões tais como péssimas políticas econômicas e violações de direitos fundamentais. Em alguns destes estados o movimento já apresenta uma face político-eleitoral. Evidente que tal movimento sabe que a União não permitirá nenhuma secessão. Mas a intenção é outra, é tentar retornar o país aos princípios que orientaram sua fundação. Entre estes princípios, está o de que “para afirmar sua segurança e sua felicidade, um dos povos poderá cortar os laços políticos que o ligam a outros povos”. Haveria dois caminhos por onde os EUA poderiam seguir a partir de agora, que é considerado um momento crucial do país: O caminho da escalada de guerras externas e da crescente falta de liberdade individual interna, e o outro caminho que é o de voltar-se para dentro de si mesmo, lamber suas feridas, zerar seus compromissos impagáveis e se reconstruir segundo seus velhos princípios iluministas – este é o caminho que tal movimento “We The People” apregoa, em conjunto com outros movimentos.

      1. Tudo bem entendi. Mas a minha

        Tudo bem entendi. Mas a minha dúvida em relação a “We the people” é que os caras querem se (re)anexar ao território russo, logo, o slogan deveria ser em russo. Ou não?

        Quanto a essa onda separatista, há aí um pouco de racismo ou extremado zelo pela “pureza” étnica. Ou seja, fora negros, latinos e orientais. Mas estados como o Texas são poderosos dentro do constexto politico e economico dos EUA, fora, ficariam à mingua em termos gerais. Tudo isso é uma grande besteira!!!

         

        É mais ou menos como os caras do Sul do Brasil e as suas eventuais tentativas separatistas.

  1. Calma gente… 🙂
    A Criméia

    Calma gente… 🙂

    A Criméia foi DOADA à Ucrania

    O Alasca VENDIDO…

    O Havaí TOMADO

    E o Acre COMPRADO, é NOSSO

    ahahahah

    Existem leis internacionais para todos os gostos…nenhuma com SABOR AMARGO, que AFETE OS “BRODI DO NORTE”

    Arre égua!

  2. O Tratado do Alaska

    Escritório do Historiador

    A compra de Alaska em 1867 marcou o fim dos esforços russos para expandir o comércio e os assentamentos para a costa do Pacífico da América do Norte e tornou-se um passo importante para a ascensão dos Estados Unidos como uma grande potência na região da Ásia-Pacífico. A partir de 1725, quando o czar russo Pedro, o Grande despachou Vitus Bering para explorar a costa do Alasca, a Rússia tinha um grande interesse nesta região, que era rica em recursos naturais e levemente habitada. Como os Estados Unidos se expandiu para o ocidente no início de 1800, os americanos logo se viram em concorrência com exploradores e comerciantes russos. St. Petersburg, no entanto, não tinha os recursos financeiros para apoiar grandes assentamentos ou uma presença militar ao longo da costa do Pacífico da América do Norte e os colonos russos permanentes no Alasca nunca ultrapassaram mais de quatrocentas pessoas. A derrota na Guerra da Criméia reduziu ainda mais o interesse da Rússia na região.

    A Rússia ofereceu-se para vender o Alasca aos Estados Unidos em 1859, acreditando que os Estados Unidos iriam compensar os projetos de expansão colonial da maior rival da Rússia no Pacífico, a Grã-Bretanha. A iminente Guerra Civil nos EUA atrasou a venda, mas depois da guerra, o secretário de Estado William Seward rapidamente assumiu uma renovada oferta russa e em 30 de março de 1867, concordou com uma proposta do Ministro da Rússia em Washington, Edouard de Stoeckl, para a compra do Alasca por US $ 7,2 milhões. O Senado aprovou o tratado de compra em 9 de abril; o Presidente Andrew Johnson assinou o tratado em 28 de maio, e o Alasca foi formalmente transferido para os Estados Unidos em 18 de outubro de 1867. Esta compra eliminou a presença da Rússia na América do Norte e assegurou o acesso dos EUA à borda norte do Pacífico.

    Assinatura do Tratado do Alasca em 1867

    Por três décadas após a sua compra os Estados Unidos deram pouca atenção ao Alaska, que foi governado pela Marinha americana de acordo com  a orientação do Tesouro, ou, às vezes, sem nenhuma regulação visível. Procurando uma maneira de impor leis sobre as atividades da mineração, os Estados Unidos constituíram um governo civil em 1884. Os céticos haviam apelidado a compra do Alaska “insensatez de Seward”, mas o ex-secretário de Estado recebeu os méritos  quando um grande depósito de ouro foi descoberto no Yukon em 1896, e tornou-se a porta de entrada do Alaska para os campos de ouro de Klondike. A sua importância estratégica foi finalmente reconhecida na Segunda Guerra Mundial e o Alaska tornou-se um estado em 3 de janeiro de 1959.

    Fonte: http://history.state.gov/milestones/1866-1898/alaska-purchase

  3. благодаря брат Сэм

    ‘OBRIGADO PELA CRIMÉIA!’

    Ativistas da organização russa Grande Pátria “expressa gratidão” aos Estados Unidos e o presidente Barack Obama pela anexação da Criméia à Federação Russa.

    Segundo os organizadores da manifestação, os EUA contribuíram muito para a expansão das fronteiras, a reunificação e o renascimento do patriotismo no mundo russo através de financiamento  das manifestações ultranacionalistas da Praça da Independência, em Kiev, na Ucrânia.

    [video:http://youtu.be/XVCUmFrx-5E%5D

  4. cutucada

    na verdade foram poucos os habitantes do alaska que mencionaram isso, foi apenas uma forma de ridicularizar o governo americano. Quero ver eles deixarem de ser capitalistas e livres para entrar no bloco russo. Só rindo mesmo. Aliás, o Czar Russo vendeu o Alaska… quer ser russo que vá morar na rússia oras.

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