Estoques e comércio exterior contraem economia dos EUA

Jornal GGN – Pela primeira vez em três anos, a economia norte-americana sentiu o baque do inverno rigorosíssimo atravessado recentemente e registrou contração no balanço do primeiro trimestre de 2014.

De acordo com o Departamento do Comércio dos EUA, a estimativa para o Produto Interno Bruto do país caiu a uma taxa anual de 1% – o pior desempenho desde os três primeiros meses de 2011. O motivo: um ritmo mais lento de acúmulo de estoques e um maior déficit comercial do que o já estimado. 
 
O governo estimou a expansão do PIB a uma taxa de 0,1%, mas revisões bastante significativas desses números são muito comuns na economia americana.E muito variáveis: o recuo na produção, por exemplo, que apresentou reflexos no gasto empresarial, foi bem mais forte que as expectativas – e isso pode mudar o quadro.
 
Dados sobre o desemprego e a atividade manufatureira sugerem que o crescimento tenha uma aceleração forte no segundo trimestre. Economistas estimam que o clima severo pode ter cortado até 1,5 ponto percentual do PIB. O governo, no entanto, não deu detalhes sobre este impacto. As empresas acumularam US$ 49 bilhões em estoque – bem menos do que os US$ 87,4 bilhões estimados em abril. Foi o menor volume em um ano e os estoques subtraíram 1,62 ponto percentual do PIB do primeiro trimestre. 
 
Embora a queda nas exportações não tenha sido tão severa como se pensava inicialmente, o crescimento das importações foi mais forte. Isso resultou em um déficit comercial que tirou 0,95 ponto percentual do PIB. Os gastos de consumidores, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos Estados Unidos, cresceu a uma taxa de 3,1 por cento. O número relatado anteriormente havia sido de um avanço de 3%. 
 
Os gastos empresariais em estruturas não residenciais, como perfuração de gás, contraiu a uma taxa de 7,5%. O número relatado anteriormente havia sido de um avanço de 0,2%. O relatório mostrou que os lucros corporativos pós-impostos caíram a uma taxa de 13,7%, a maior queda desde o quarto trimestre de 2008.
 
Com informações da Reuters.
Redação

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