Jornal GGN – A Super Terça será decisiva para as eleições dos Estados Unidos. Neste 3 de março, 15 estados e territórios do país vão às urnas para escolher um terço dos delegados que definirão o democrata que concorrerá contra o presidente republicano Donald Trump, em novembro.
A convenção nacional do partido será realizada em julho, quando terá a presença de 3.979 delegados, e a votação de amanhã é determinante porque entre os 14 estados e o território Samoa Americana, dois deles contam com quantidades significativas de delegados – 415 para Califórnia e 228 no Texas.
Amanhã se decide o apoio de 1.357 delegados, um terço do total da disputa necessária para este ano. São as primárias mais importantes, que darão sinais certeiros sobre qual candidato democrata seguirá a disputa – o que tiver, no total, o maior número de delegados enfrentará Trump.
Enquanto Bernie Sanders segue na liderança, segundo as pesquisas nacionais, outros nomes carregam o apoio do campo moderado do partido, o que preocupou visivelmente os apoiadores do social-democrata neste final de semana.
Isso porque as prévias em Iowa, New Hampshire e Nevada consolidaram Sanders na liderança com o maior número de delegados. Mas Joe Biden obteve uma vitória esmagadora neste sábado (28), na Carolina do Sul, com 48,4% dos votos, contra 19,9% para Sanders. O cenário fez outros dois postulantes do centro, Tom Steyer e Pete Buttigieg, caírem fora da corrida.
Por isso, se por um lado as vitórias mais consistentes vem sendo garantidas pelo senador progressita por Vermont, a concentração do apoio moderado em Biden, que foi vice-presidente de Barack Obama, pode trazer surpresas para esta Super Terça-Feira.
Ainda outro nome entra em jogo para dividir o eleitorado democrata: o ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, luta por um espaço. O empresário que investiu milhões de dólares em propaganda não diminui o fôlego para tentar se garantir na disputa.
Até o momento, as pesquisas nacionais mostram Sanders com 28,8% das preferências, Biden com 16,7% e Bloomberg com 15,1%.
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“…que darão sinais certeiros sobre qual candidato democrata seguirá a disputa – o que tiver, no total, o maior número de delegados enfrentará Trump.”
Não é bem assim. Segundo se publicou aqui semana passada, se Bernie não consegui 50% dos delegados ele corre u seríssimo risco de sofrer uma espécie de golpe branco e ser preterido por um candidato mais confiável para a centro-direita democrática.
Infelizmente é o que penso que vai acontecer. Ainda, se ele conseguir os 50% poder crsitianizado pelo partido.
Tá dificil para ele ganhar e levar.