Irã acusa EUA e Arábia Saudita de provocar protestos

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Trump sobre Irã: “Regimes opressivos não podem durar para sempre” (Foto Andrew Caballero-Reynolds/AFP)

do Sputinik Brasil

Irã acusa EUA e Arábia Saudita de provocar protestos

O secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã, Ali Shamkhani, declarou que as manifestações no Irã fazem parte de uma guerra intermediária travada contra Teerã por alguns países, comunica a agência de notícias Tasnim.

Segundo ele, os protestos são provocados pelos EUA, Arábia Saudita e até mesmo pelo Reino Unido, sendo estes países os líderes das campanhas que influenciam as manifestações nas redes sociais.

“Em nossa análise, uns 27% dos novos hashtags contra o Irã foram elaborados pelo governo saudita”, declarou Shamkhani. A interferência vem do exterior e é dirigida contra o progresso iraniano. Os protestos, de acordo com ele, “vão acabar dentro de alguns dias”.

As manifestações estão tomando as ruas de grandes cidades iranianas – Teerã, Mashhad, Isfahan e Rasht e outras – desde 28 de dezembro. Presidente iraniano, Hassan Rohani, destacou que os protestos foram provocados não apenas por dificuldades internas, mas também por incitações do exterior. De acordo com mídia local, cerca de 20 pessoas já morreram em meio à onde de reinvindicações da população.

 

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

8 Comentários

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  1. A mesma coisa, sempre.

    A mesma coisa, sempre. Infelizmente não é mais possível aos governos “inimigos” dos EUA defenderem-se sem recorrer à censura e controle das atividades de estrangeiros em seus solos, sobretudo empregados da mídia e membros da diplomacia. O IV Reich não usa divisões panzer, usa a internet e o resto da mídia para atacar seus inimigos.

  2. Irã

    Desde o primeiro dia quando fiquei sabendo desses protestos ocorrendo em diferentes cidades e o destaque que está sendo dado pela imprensa ocidental fiquei com a pulga átras da orelha.

    Me parece o que ocorreu num determinado pais no hemisferio sul em 2013. 

    Protestos espontaneos, sei! Não caio mais nessa!.

    Porque a emprensa ocidentatal nao dá destaque e explica sem mentiras sobre a situação na Palestina, Yemen?

    Porque não apontam o dedo á Arabia Saudita e seus aliados?

    Posso não morrer de amores pelo regime de lá mas quem o quer derrubar não é melhor.!!!

     

  3. Bahrein manda lembranças

    Do WikiPedia

    Revolta no Barein de 2011

    A Revolta no Barein foi uma série de violentas manifestações que ocorreram no país como parte da série de protestos que ocorrem no mundo árabe. No país, os protestos tinham, em grande parte, o objetivo de uma troca do sistema de governo do país, da monarquia constitucional por um sistema parlamentarista, além de mais liberdades democráticas, de maior igualdade entre a maioria xiita do país, que se queixa de suposta discriminação por parte da dinastia sunita que os governa, a família Al-Khalifa.[9]

    Os protestos foram inicialmente destinados a obter maior liberdade política e igualdade para a maioria da população xiita, logo se expandiram para acabar com a monarquia do Rei Hamad  na sequência de um ataque mortal na noite de 17 de fevereiro de 2011 contra manifestantes na Praça da Pérola em Manama, conhecida localmente como a Quinta-Feira Sangrenta.

    Os manifestantes em Manama estavam acampados há dias na Praça da Pérola, que funcionava como o ponto central dos protestos. Depois de um mês, o governo solicitou tropas ao Conselho de Cooperação do Golfo, que chegaram em 14 de março: reforçado por tropas da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos pela Força do Escudo da Península, o braço militar do Conselho de Cooperação do Golfo, o que permitiu ao rei esmagar a oposição. A monarquia saudita impõe sua hegemonia sobre a região, mas essa repressão aumenta o antagonismo entre as comunidades e classes dentro do país. Um dia depois da intervenção, o rei do Bahrein declarou lei marcial e um estado de emergência de três meses. A Praça da Pérola foi “limpa” de manifestantes e a estátua icônica em seu centro foi destruída. Depois do levante do estado de emergência em 1 de junho, o partido de oposição Al Wefaq organizou diversos protestos semanais normalmente com a presença de dezenas de milhares de pessoas. Uma das suas marchas organizadas em 9 de março de 2012 participaram mais de 100 mil e uma das suas manifestações recentes em 31 de agosto atraiu dezenas de milhares de pessoas. Protestos e confrontos diários de menor escala continuaram principalmente fora dos distritos de negócios de Manama. Em abril de 2012, mais de 80 pessoas morreram durante o levante.

    A resposta da polícia foi descrita como uma repressão “brutal” contra os manifestantes pacíficos e desarmados, inclusive médicos e blogueiros. A polícia realizou incursões em casas a noite em bairros xiitas, espancamentos nos postos de controle, e negação de cuidados médicos em uma campanha de intimidação. Mais de 2.929 pessoas foram presas, e pelo menos cinco pessoas morreram devido à tortura enquanto estavam sob custódia da polícia

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