Mais de 700 diplomatas americanos vão deixar a Rússia, anuncia Putin

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Foto: Kremlin
 
Jornal GGN – Neste domingo (30), o presidente russo Vladimir Putin anunciou que 755 diplomatas dos Estados Unidos deverão deixar a Rússia. A medida foi tomada após a aprovação de sanções contra Moscou no Senado norte-americano.
 
Na última semana, os senadores dos EUA aprovaram sanções contra a Rússia, Irã e Coreia do Norte, apesar do posicionamento contrário do presidente Donald Trump. A lei será enviada para a Casa Branca para sanção ou veto de Trump.
 
A aprovação irritou Putin, que prometeu retaliações. “Aguardamos tempo o suficiente, com a esperança de que a situação pudesse melhorar”, disse o presidente russo. Porém, tudo indica que caso a situação mude, isso não vai acontecer rapidamente”, afirmou. 

 
O departamento de Estado dos EUA classificou o anúncio de Putin como uma “decisão lamentável e injustificada”, dizendo também que serão avaliados os impactos da medida. O total de funcionários norte-americanos nas embaixadas e consulados dos Estados Unidos na Rússia ficará reduzido a 455, o mesmo número de funcionários russos que trabalham nos EUA. 
 
A lei pretende punir o governo russo pela suposta interferência nas eleições presidenciais dos EUA de 2016 – que está sob investigação – e também pelas intervenções militares na Ucrânia e na Síria, onde Moscou apoia o presidente Bashar al-Assad. 
 
Os senadores norte-americanos também querem impor sanções a cidadãos russos envolvidos em violações aos direitos humanos, ataques hackers e pessoas que forneceram armas para o governo sírio. 
 
O projeto aprovado no Senado mira em setores importantes da economia da Rússia, como a venda de armamentos e as exportações de energia. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, advertiu que União Europeia vai responder aos Estados Unidos caso seus interesses sejam afetados pelas sanções.
 
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Redação

3 Comentários

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  1. E o Wladimir esperou, esperou …

    E finalmente retaliou.

    Pelo que li, sequer devolveram o prédio da embaixada russa em Washington que o Obama confiscou no final do seu governo.

    Nessa lei, que se o Trump vetar tem grande chance do veto ser derrubado pelo Congresso, retiram tb muitos poderes presidenciais.

    Enfim, lá tal qual aqui um parlamento a serviço de poderes nem tão ocultos.

  2. Depois da clara interferência

    Depois da clara interferência americana nas instituições de inúmeros países, com o vazamento do Snowden, vem os democratas falar de interferência estrangeira nas eleições americanas e fazer retaliações. Primeiro, dão de ombros pras denúncias da Dilma e da Merkel. Deixam claro que faz parte dos procedimentos pra defender os interesses americanos e zelar pela Liberdade no mundo. Ficam agora de bico por que provaram do próprio veneno.

    O pior são os órgãos internacionais dramatizando uma falsa indignação a favor dos EUA.

    Tô com o Putin. Se fez mutreta, não importa. Se é americano, soy contra!!!

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