Nos EUA, cinco policiais morrem durante manifestação contra a violência

Jornal GGN – Em Dallas, no estado do Texas (EUA), cinco policiais foram mortos durante manifestação realizado ontem (7) à noite e outros 11 foram baleados. Testemunhas afirmam que a manifestação, que protestava contra as mortes de negros pela polícia no país, era pacífica, e que os suspeitos não aparentavam fazer parte do ato.

Foram presas três pessoas e um outro suspeito estava sendo procurado na madrugada desta sexta-feira. Segundo David Brown, chefe de polícia de Dallas, a ação dos atiradores foi como uma emboscada, dizendo que eles se posicionaram de forma triangular sobre os policias em dois locais diferentes, em garagens do centro da cidade. Brown também afirmou que o objetivo dos atiradores era “ferir e matar tantos policiais quanto pudessem”. 

A manifestação protestava contra a morte de dois negros em ações de policiais brancos, nos estados da Louisiana e Minessota. Os casos tiveram grande repercussão nos EUA porque foram filmados por celulares e divulgados pelo Facebook.

Em entrevista coletiva na Polônia,  o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que o tiroteio em Dallas foi planejado e que todos os envolvidos serão punidos. Obama classificou o ataque como “cruel, desprezível e calculista”.

Da Agência Brasil
 
Cinco policiais morrem em Dallas durante manifestação contra a violência

 

Pelo menos cinco policiais foram mortos em uma manifestação, ontem (7) à noite, nas ruas da cidade de Dallas, no estado do Texas, nos Estados Unidos. Mais 11 policiais foram baleados. Segundo relatos de testemunhas, a manifestação estava sendo feita de forma pacífica e visava a protestar contra a ação da polícia que, anteriormente, nos estados de Minnesota e Louisiana, atirou e matou duas pessoas de cor negra. Segundo testemunhas, os suspeitos aparentemente  não faziam parte da manifestação de Dallas e atiraram intencionalmente nos policiais que acompanhavam os protestos.

Três pessoas foram presas e um quarto suspeito estava sendo procurado na madrugada de hoje (8), depois de trocar tiros com policiais.

O chefe de polícia de Dallas, David Brown, descreveu a ação dos atiradores como de “estilo emboscada”. Em entrevista, no fim da noite, David Brown disse: “Acreditamos que esses suspeitos foram se colocando de forma triangular sobre policiais de duas posições diferentes em garagens no centro da cidade”. De acordo com o chefe da polícia, os atiradores “estavam planejando ferir e matar tantos policiais quanto pudessem”. Alguns agentes foram feridos nas costas.

Dezenas de pessoas que participavam da manifestação, interrompida pela ação de atiradores contra policiais, ficaram retidas no centro de Dallas: elas não puderam sair do local porque o serviço de transporte coletivo foi interrompido para permitir que a polícia tentasse prender suspeitos.

O tiroteio em Dallas teve início às 20h45, quando centenas de pessoas se reuniram no centro da cidade para protestar contra a morte de dois negros, em ações executadas por policiais brancos, em duas cidades: em Baton Rouge, Louisiana, terça-feira (5), que resultou na morte de Alton Sterling; e em Saint  Paul, Minnesota, quarta-feira (6), que provocou a morte de Philando Castile. Os dois episódios tiveram ampla repercussão no país porque foram filmados por aparelho celular e colocados no Facebook.

O que causou mais impacto foi o vídeo em que a namorada de Castile, Lavish Reynolds, registrou os momentos que se seguiram a disparos da polícia. No vídeo, Lavish Reynolds aparece sentada no banco do passageiro de um veículo com o namorado, ainda vivo, no assento do motorista e com uma camisa branca manchada de sangue. A filha de Lavish, de 4 anos, também estava no carro.

Em Chicago, manifestantes interromperam ontem um trecho da via Dan Ryan, uma das principais da cidade. Em Nova York, centenas de manifestantes bloquearam o tráfego na Times Square, no coração de Manhattan, entoando a palavra de ordem “mãos para cima, não atire”. Devido às manifestações, mais de dez pessoas foram presas.

6 Comentários

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  1. “Cruel, desprezível e

    “Cruel, desprezível e calculista” – Ao contrario dos assassinatos executados por policiais brancos: Crueis, desprezíveis e espontaneos

  2. Se a moda pega por aqui,

    Se a moda pega por aqui, danou-se.

    Aqui a policia mata preto, dá tapa na cara de preto, coloca o pé na cara do preto algemado e caindo não chão, revista preto mesmo sendo o único num grupo de amigos de vinte brancos.

    Nos USA a população afro está em torno de 13%, e vejam o merdelê que eles provocam por lá.

    Aqui somos 51%, acovardados, sem unidade, sem um grande líder moderno, tipo zumbi, para liderar esse contingente.

    Quando isso acontecer, sinceramente acredito que um dia vá, vamos ser protagonistas dessa bagaça aqui também.

    Por enquanto somos iguais a bois preso nos pastos, cercado por frágeis cercas.

    Não sabemos a força que temos.

    Vão vendo brangalhada, as futura gerações de negros vão meter o pé na porta.

    Vou avisando, saim da frente !

    1. Do seu comentário só fiquei
      Do seu comentário só fiquei com uma dúvida: você defende reação ou revanche?

      Deu a impressão de que você sonha com uma guerra étnica. Espero ter sido só impressão, não conheço ninguém tão imbecil assim.

      1. Õ LB, para começar, imbecil é

        Õ LB, para começar, imbecil é teu pai que te colocou no mundo.

        Ele poderia ter feito coisa melhor.

        Dito isso.

        Qual a parte que vc discorda, dos pretos ou das brangalhada.

        Você vive onde ?

        O guerra etnica já acontece no Brasil, de forma velada, mas acontece.

        Qual o seu estado. No RJ a PM mata preto à luz do dia, na vista de todos.

        A guerra só não está declarada porque não há reação.

        O que acho uma pena.

        Em relação ao seu pai, como não coneço retido o que disse.

        Mas ainda acho que ele deveria colocar uma coisa melhor no mundo.

  3. Os sinais são os fatos,

    Os sinais são os fatos, agentes de segurança emboscados por atiradores, com cinco óbtos confirmados e vários feridos. Começou a II guerra civil americana. 

     

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