por Reginaldo Moraes
Obama parece decidido a fechar com chave de ouro sua passagem pela Casa Branca. Como corria o risco de desaparecer em seu mar de mediocridades, tentou um lance arriscado no final de 2016. Aqueles velhos conhecidos do imaginário ianque pareciam ser o alvo ideal: os russos, sempre eles. Ainda não foram inteiramente substituídos pelos árabes e iranianos no zoológico de animais perversos dos filmes e séries de tv. Ai vem 00Obama contra Moscou.
Há oito anos atrás, um inusitado presidente negro assustava a direita mais raivosa e embevecia uma certa esquerda poliânica, aquela sempre disposta a delegar a um príncipe a salvação dos plebeus. A montanha pariu um rato. No more than this.
Agora, às vésperas de seu despejo, o inquilino da Casa Branca tira da cartola um lance de saída cinematográfico, qual Humphrey Bogart no aeroporto de Casablanca. Só que mais canastrão. Play it again, Sam. Com o mesmo toque de diretor de filme cômico, nosso Barak de Arak conseguiu vários efeitos especiais. Um deles, dizer que aqueles russos supostamente primitivos e ignorantes eram capazes de violar os sistemas cibernéticos da maior potencia do mundo. E eles são espiões, quem diria! Um outro efeito foi mostrar que o maravilhoso sistema politico americano pode ser manipulado de modo até infantil, para que se eleja uma coisa excêntrica qualquer. A maior democracia do mundo é um bibelô de vidro vulnerável a qualquer estilingue de um aventureiro. O terceiro efeito foi mostrar que o partido democrata é tão capaz de gerar idiotas quanto o republicano. Bill Cinton já demonstrara que era possível ter um democrata ainda mais republicano do que os republicanos – desregulamentando as finanças, destruindo o que havia de estado de bem estar, impulsionando a intervenção americana mundo afora. Obama concorria com essa imagem – e parece ter sonhado em suplantar Bush filho. Aquele texano limítrofe colocou como objetivo (e como método de controle social) o cultivo de sua imagem como o “o presidente da guerra”. Obama parece ter sonhado com reavivar a famosa crise dos mísseis, com a União Soviética. Agora, com os restos daquele império do mal, a Rússia do Czar Putin. Se a Guerra Fria era um fantasma, a guerra meio-fria de Obama parece mais um fantoche.
E assim somos informados de que os malvados vermelhos, ainda vermelhos, interferem em processos políticos “democráticos”, pervertendo-os. Um pecado, claro, que deveria ser de exclusivo uso dos nossos irmãos ianques, com suas ações encobertas, assassinatos, fomento de grupos de sabotagem e terror, financiamento de quintas-colunas. Obama e sua escudeira Hilary Clinton, ou Killary Clinton, seretaria de estado, derrubaram ou tentam derrubar mais governos do que o espalhafatoso Bush Fiho. Tunisia, Libia, Egito, Ucrania, Síria, Argentina, Venezuela, Brasil… a lista vai longe. Seus hackers credenciados invadem telefones e contas de correio de todo mundo em todo mundo. Agora, vejam só, uns vermelhinhos ressuscitados invadem os correios da madame Hilary-Killary Como dizia o famoso sábio boquirroto de Higienópolis, “meu deus, assim não dá, assim não pode”. Dizem que Clinton não conseguia manter a braguilha fechada. Obama parece ter uma braguilha no cérebro.
Há oito anos atrás, a cena política americana viu surgir duas coisas momentaneamente coladas: Obama e o obamismo, isto é, uma expectativa de reformar o pais de baixo para cima. Obama juntou-se ao panteão das fraudes e mediocridades. O obamismo, felizmente, parece ter sobrevivido, reencarnado. Segue em busca de novos caminhos. Talvez, com alguma condescendência, possamos anotar esse fato como um legado esperançoso da Era Obama, apesar de Obama. Há vida inteligente fora do mundo de Obama e Clinton. Dentro dele, há mediocridade e fraude.
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Eu acho que tem mais coisa
Eu acho que tem mais coisa aí.
Os falcoes – dos dois partidos – norte americanos viviam fazendo força, exigência e ameaça no sentido de tensionar mais e mais com os russos. Não importa se era sério ou “da boca pra fora”, o propósito era desgastá-lo, chamá-lo de “fraco”, “comunista” (e arrumar um a mais de orçamento militar, obviamente).
Agora, na passagem do bastão, o Obama joga no colo deles o abacaxi…
Boa crítica, mas se esqueceu de algo grave.
O articulista fez uma ácida e inteligente crítica não apenas ao pato manco em fim de mandato, mas ao sistema político-partidário e à pseudo-democracia estadunidense. Mas ele não abordou dois acontecimentos graves: o assassinato do embaixador russo na Turquia e o atentado contra o avião russo, que matou 92 pessoas, a maioria artistas. Não é preciso ser jornalista, correspondente de querra, espião, diplomata ou militar para perceber as digitais estadunidenses nesses atentados. Só os tolos e incautos aceitam essa versão oficial de que foi um simples acidente que derrubou o avião russo ou que o atentado contra o embaixador, em Ankara, foi obra de um fanático ou militante do EI ou outro grupo extremista.
Obama e o governo estadunidense provocaram esses atentados sangrentos, com o objetivo de deflagrar uma guerra aberta contra a Rússia. Esperavam eles entregar o governo a Donald Trump com a guerra em andamento, impedindo que o novo mandatário pudesse costurar relações que não fossem de confronto com a Rússia. Vladimir Putin engoliu em seco os assassinatos de compatriotas. Obama e seu grupo fizeram ainda outra provocação, acusando de espionagem centenas de russos que estavam em viagem de turismo nos EUA. Mas Vladimir Putin é jogador profissional e fez de conta que não percebeu essas manobras bélicas e assassinas feitas pelo governo e militares estadunidenses, com o imbecil obama no ocaso do mandato. Quando Trump assumir e mostrar a que veio, aí sim, Vladimir Putin deve começar a mover suas peças no tabuleiro.
Donald Trump!
Tenho a impressão de que Trump será para os americanos, assim como Lula foi para os brasileiros, é um paradoxo, mas existem semelhanças em ambos. Vejamos:
Lula sempre se preocupou em criar empregos para o povão, Trump vai na mesma linha.
Lula sempre quis fazer do Brasil um país potência, Trump repete à exaustão para seus eleitores que quer fazer
a América Grande novamente.
Lula sempre se comunicou com o povão de forma simples, Trump se comunica com seus eleitores de forma simples pelas redes sociais e são milhões e milhões de seguidores.
Lula sempre foi desprezado pela grande mídia, Trump não é o queridinho da grande mídia americana.
Lula é nacionalista, Trump idem.
Só resta saber se Trump será perseguido judicialmente, tal como está sendo Lula.
Pode ser que eu esteja enganada, mas Trump pode surpreender.
Espiões
Nos espionaram a vontade. Agora a Odebrecht é que vai pagar multa a eles e a Suiça, apesar da facilitação de depósitos de orígem suja que fazem.
Sei não. Mas desconfio de todas as vitórias do PSDB, principalmente em SP e sempre no 1º turno. Esse partido tem a mania de jogar a culpa nos outros, quando ele mesmo já fez algo semelhante. Foi assim no Mensalão e na última eleição p/ a presidência. Será que pode haver um fundo de verdade , tendo em vista que o partido quer ser a cópia fiel dos Democratas americanos, culpando os russos ?
Terreno fértil
Como se cria e prolifera otários e imbecis, a piada muito ruim, o comentário misógino, machista.
Vai procurar sua turma, seu Rui Bosta.
Irresistível
Mexeu como Moscou, mexeu comigo! Comovente e nostálgico . O ex-chefe da KGB supostamente é visto como um autêntico bolchevique.
Obama Deception
Aqui em casa todo mundo me alertava que Obama era uma fraude.
No começo, até com ceticismo, eu o defendia. Mas foi só no começo…
Um capitão do mato à serviço de Wall Street e do Clube de Bildeberg.
[video:https://www.youtube.com/watch?v=FD7gr8LSn9c%5D
BILDERBERG GROUP: