Obama volta a pedir restrições para porte de armas

Da Agência Brasil

O presidente norte-americano, Barack Obama, voltou a pedir hoje (1º) que o Congresso dos Estados Unidos promova mudanças na legislação para impor medidas mais severas sobre o porte de armas de fogo. O pedido foi feito horas depois de um tiroteio em uma faculdade no estado de Oregon, costa Oeste do país, que acabou com 13 pessoas mortas e 20 feridas.

“Nossos pensamentos e nossas orações não são suficientes. Isto tornou-se uma rotina”, afirmou. De acordo com as autoridades locais, o autor dos disparos, um homem de 20 anos, foi morto na sequência de um tiroteio com a polícia.

Este ano Obama já havia pedido mudanças na legislação e expressado que sua maior frustração ao longo de quase dois mandatos foi não ter conseguido enviar ao Congresso um projeto de lei mais restritivo para a posse de armas.

“Temos de mudar nossas leis, porque não pode ser assim tão fácil que alguém que queira fazer mal a outras pessoas tenha acesso a uma arma”, acrescentou.

Segundo a imprensa local, o pronunciamento de hoje foi o décimo quinto de Obama em defesa de mudanças na legislação sobre o porte de armas.

No país, o porte de armas é considerado um direito fundamental. Culturalmente, os norte-americanos acreditam que ter acesso e usar uma arma em defesa pessoal é um direito ligado ao conceito de cidadania.

Várias instituições e Organizações Não Governamentais lutam por mudanças na legislação e fazem campanhas de conscientização sobre o uso de armas, mas qualquer alteração enfrenta resistências culturais e também da indústria bélica, que tem um dos lobbies mais poderosos e influentes no Congresso e nos estados norte-americanos.

Redação

3 Comentários

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  1. Armas?

     Na década de 50, na capital paulista, todos os dias tínhamos um suicídio de alguém que pulava de certo viaduto. Um horror, que os tabloides sangrentos exploravam com muito prazer.  Então, um dia, os donos de jornais reuniram-se e decidiram “censurar” o noticiário referente aos suicídios.  Claro que os jornalistas protestaram  contra aquele atentado à liberdade, mas os patrões mantiveram-se firmes.  Sabem, NUNCA MAIS alguém pulou do viaduto, talvez porque os doidos precisem de um estímulo externo para imitar certos atos. O Obama poderia consultar um psiquiatra para encontrar outra solução que não seja o difícil controle de armas.

  2. No dia em que desarmarem os

    No dia em que desarmarem os bandidos as pessoas decentes não precisarão de armas e claro no dia em o Judiciário deixar de ser um antro de corrupção. Até lá revogação do estatudo do desarmamento.

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