Para as inconsoladas viúvas da hipocrisia do neoliberalismo “progressista”, por Almeida

por Almeida

Para os que acham que Obama foi “o melhor que os EUA tiveram a oferecer ao mundo até hoje, em termos de governantes”, que Killary deveria ser eleita para continuar sua carreira de crimes, uma gravação mostra como funcionava nos bastidores o governo do Nobel da Paz, que deveria devolver a premiação, pois é um criminoso contra a humanidade.

Em áudio vazado, o secretário de estado John Kerry confirma que EUA fez uso do ISIS para retirar Assad, esse mesmo com quem Kerry aparece em reunião oficial na foto acima e com ele partilhou intimidade, em foto mais abaixo. Até o dia em que o EUA “descobriu” que se tratava de um “ditador execrável”, que precisava ser retirado, não importava como: com a destruição do país, apoio ao Estado Islâmico, centenas de milhares de mortos e feridos, milhões de exilados, através do fomento de guerra civil e ajuda para pavorosos grupos terroristas. Assim é a hipocrisia do neoliberalismo “”progressista””, são politicamente corretos diante de eleitores americanos, mas genocidas pervertidos e frios carrascos, capazes dos piores crimes contra mulheres, crianças, idosos e pessoas inocentes de fora de seu país.

Segue abaixo um áudio na íntegra e outro com o resumo da conversa. Importante lembrar que o New York Times divulgou apenas excertos da conversa, de modo a não comprometer o governo Obama. O áudio integral, divulgado recente, mostra que o EUA e seus aliados europeus contavam com a tomada do poder pelo ISIS, para justificar a intervenção e envio de tropas para Síria. Esta é a razão para imprensa ocidental demonizar a intervenção da Rússia no Oriente Médio, no esforço de conter a ascensão do Estado Islâmico, pois eram parte interessada nesse ascenso.

https://www.youtube.com/watch?v=qSFutDtoyk8]

[video:https://www.youtube.com/watch?v=JdVa5qoh_80

Na foto, uma mesa íntima e amigável do casal Assad em recepção ao casal Kerry. Os Assad são fluentes em inglês; ela nasceu em Londres, onde ele também morou para obter sua especialização em oftalmologia, de modo que puderam manter conversas bastante informais.

Redação

46 Comentários

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  1. Premios Nobel para Trump
    Trump vai ganhar vários prêmios Nobel. Vai ganhar o Nobel da Paz por transferir a capital de Israel para Jerusalém e pelo fortalecimento da política de invasão de Israel na região estabilizando completamente o barril de pólvo ra que era a região. Esse Nobel da Paz corrige ainda a injustiça cometida contra seu colega de partido, George  Bush que, comvicto de milhares de armas de destruição em massa por Saddam Hussein, pacificou completamente a região e NÃO foi o responsável pelo surgimento do Isis.  Nobel da Paz também pela sua confraternização com todos os povos do planeta, erguendo o muro ( construído por trabalhadores americanos brancos injustiçados ) para que criminosos estupradores mexicanos (sic) não pisem em território americano  puro,  barrando também a entrada de todos os muçulmanos. Vai ganhar o Nobel de Economia porque  implodiu o neoliberalismo! O de fora para dentro dos EUA, pois as milhares de empresas americanas espalhadas pelo mundo vão fazer política assistencialista aos pobres! Vai ganhar o Nobel do Meio Ambiente pelo seu amor à Natureza, ressuscitando a indústria de carvão (a que MENOS polui o meio ambiente) e por seu afinco em se desvincular de qualquer tratado para diminuir o CO2 na atmosfera. Também por construir uma pipeline atravessando reservatórios indígenas. Vai ganhar o Nobel de Direitos Humanos pelo respeito a todas as minorias.Heil TRUUUUUUMP    !!!

    1. Sinceramente? Torço para que ganhe um VERDADEIRO Nobel da Paz.

      Que seja ao menos no fim do mandato, que seja uma premiação contrária do Obama: M.E.R.E.C.I.D.A!

      Ficarei feliz não por ele, mas pela humanidade, claro. Qualquer pessoa em boa sanidade mental fica feliz, quando acontecem coisas boas para a humanidade, não é mesmo? Como a diminuição do flagelo das guerras, por exemplo. Quando se tem juízo, a gente sabe que quanto pior, é pior mesmo, não tem essa de ficar melhor.

      Obama ganhou um prêmio no início do mandato e passou os oito anos restantes de governo promovendo desestabilização, mudanças de regime e ampliando os conflitos armados. Ganhou um “Nobel da Paz” para promover a guerra, tremendo prêmio 171. Toda essa lista de crimes que você menciona, ela foi cumprida no governo Dearack Obanana.

      O sionismo executou as maiores barbaridades nos útimos 8 anos, o governo Obanana não esboçou menor oposição a elas ─
      só uma única vez um presidente americano contrariou Israel, o republicano Eisenhower em 1956. As guerras iniciadas por Bush têm continuidade até hoje, além de aparecerem mais cinco novas, acrescentadas pelo Nobel Dearack. O muro na fronteira, idealizado e inicializado no governo do Bill, recebeu em 2006 um amparo em lei do senado, com os votos da dupla Killary e Dearak, em cujo governo se bateu recordes de milhões de imigrantes expulsos. Nos últimos oito anos, a indústria do fracking, grande poluidora de águas subterrâneas, multiplicou-se em mais de dez vezes no país; o departamento de estado americano atuou pressionando outros países, para abrirem seus recursos para essa indústria.

      Então, não há novidade, se Tramp aplicar a lista que você apresenta, ele apenas deu continuidade ao governo Dearack. Não muda nada. Mas, se por acaso, ele cumprir um ponto que botou no programa, o de dar fim a política atual de “construção” de nações e mudanças de regime, terá feito uma coisa benéfica para a humanidade.

      Agora que você se acalmou, eu lhe digo que não sou esquerda trumpista, não fiz campanha pro cara, muito menos votei nele. Ele é um fenômeno político resultante de uma baita crise sistêmica; é melhor entendê-lo, para não ser surpreendido em situações semelhantes.

      1. LEmbrando que um dos

        LEmbrando que um dos principais representantes da esquerda lisa-simpson, ou esquerda georgesoriana no Brasil é o Jean Willys, que apoia o sionismo.

      2. HA HA HA
        O NAZIFASCISTA  vai ganhar o Premio Nobel da DESUMANIDAD E ! Hahaha ! Somente um indigente intelectual consegue enxergar algum mínimo resquício de do que poderia se chamar de respeito e dignidade ao ser humano nesse psicopata. A construção do Muro da Vergonha na fronteira com o México é uma aberração contra is Direitos Humanos, é discriminação, racismo e uma afronta à dignidade humana. E ele chega ao escárnio de afirmar que vai mandar a conta para o México pagar ! Aqui o link obde o Pacificador insulta seus vizinhos: https://m.youtube.com/watch?v=37zvOZ17eSE&itct=CAwQpDAYBSITCK7x54P-tdECFcFlvgod_sgKSTIHcmVsYXRlZEjAusLuju_avz0%3D
        Israelenses e palestinos reivindicamn Jerusalem para sua capital.  O status de Jerusalem é mantido em aberto pela Comunidade Internacional, até que seja encontrada uma solução PACÍFICA. Oriente Médio: barril de pólvora. E aquele que vai pacificar o planeta brada que, ele, sozinho, o ONIPOTENTE  vai  transferir a capital de Israel para Jerusalem ! Trump, o PACIFICADOR , implode o consenso internacional , implode a possibilidade de uma SOLUÇÃO PACÍFICAA . A escalada incalculável da violência está programada,  uma 3a. Intifada ?  Aqui o link onde o ONIPOTENTE brada:https://m.youtube.com/watch?v=9cE1pCKaGlg Obama simplesmente deu seguimento às guerras iniciadas por Bush para  atender à ganância da inddústria bélica e
        Armentista que têm no partido REPUBLICANO seus  padrinhos ! Com a guerra fo yiraque fez surgir o ISIS. Aconselho à esquerda tupininquim a olhar um pouquinho além das fronteiras brazucas: a esquerda européia em conjunto é a maior crítica de Trump  e a extrema direita populista-fascista faz de Trump seu modelo. Heil Trump ! Vale a pena usar uma ferramenta que se chama Google para iluminaras trevas ! Aprimirar-se só daz bem à inteligência  !
         

         

        1. Complementando a Ana Torres

          É interessante acrescentar que os neoliberais (os graúdos, os investidores) estão rindo de orelha a orelha e lucrando desde os primeiros atos do Tio Trump.

          Dow Jones bate recorde com otimismo por Trump

          Principal indicador de Wall Street atinge 20 mil pontos pela primeira vez na história, na esteira das medidas assinadas nos primeiros dias do novo governo americano. Presidente comemora.

          Quer dizer, a ilusão de que esse fascista iria combater o neoliberalismo foi por terra nos primeiros dias do governo americano queridinho da esquerda brasielira. Postei essa notícia (fato) várias vezes e ninguém responde. Fingem que não viram. Continuam com o blablablá do “neoliberalismo progressista”. Como eu disse em comentário acima, devem preferir o “neoliberalismo fascista”.

          Mas não adiantam os fatos…  vão continuar batendo nessa tecla mesmo que estoure uma guerra nuclear. A culpa vai ser sempre do Obama (não estou elogiando o cara, só mostrando o raciocínio enviesado dessa gente). Parecido com os paneleiros daqui, o Brasil não para de afundar mas a culpa sempre será exclusivamente do PT.

        2. Ai, ai, ai, meu amor!

          Não se importune com minha miserável indigência intelectual. Eu me resigno humildemente a ela e prossigo feliz na minha vida. Você deveria deixar um’cadinho de lado sua erudição em ficção literária e se importar com outro gênero, ensaios e estudos da história. Muitos textos de bons historiadores são árduos, mas há os de boa qualidade literária, são de leitura agradável e fértil, dá pra aprender bastante com eles.

          Você aprenderia, por exemplo, sobre o Prêmio Nobel da Paz, que ele é o mais sujeito à injunções politicas. A ditadura civil-militar pressionou diplomaticamente e conseguiu que Dom Hélder Câmara não o recebesse, em quatro indicações. Nem sempre é um santo ou verdadeiro pacifista quem o recebe. Teddy Roosevelt provocou guerras, desestabilizou e invadiu países, criou a política do Big Stick e recebeu um Nobel, mesmo depois de praticar várias dessas maldades citadas. Mas ao contrário de Obanana, foi por um fato concreto, ele promoveu o tratado de paz na Guerra Russo-Japoneza.

          Um belicoso terrorista de extrema direita, de ideologia nazi-sionista, Menachem Begin, com o ditador Anwar Al Sadat, ambos receberam um Nobel da Paz. Também ao contrário do Dearack, eles tinham um feito real a oferecer, a abertura de negociações de paz em 1978. Se Trump vier a ganhar por um fato concreto que venha a fazer, não será o primeiro extremista de direita a receber.

          O prêmio já foi concedido para personalidades belicosas, terroristas, autocratas, extremistas ideológicos e até genocidas, como Henry Kissinger ─ no mesmo ano Dom Hélder mais uma vez estava indicado. Le Duc Tho recusou a compartilhar o prêmio, pois havia uma impiedosa campanha de bombardeios sobre populações civis, sem uma proposta de paz concreta; ele tinha caráter, não aceitou prêmio sem fato merecedor, como fez Obanana, que pegou o prêmio imerecido e ainda foi promover guerras.

          Se a ditadura brasileira conseguiu interferir na premiação, imagina o departamento de estado americano; essa premiação do Obanana deve ter sido mais um feito de propaganda, para escamotear as ações belicistas que promoviam.

  2. Tudo é grana!

    A ideia era a Siria se tornar um novo protetorado disfuncional – como é o Iraque.

    Assim, poderiam traçar e construir o gasoduto do Oriente Medio para a Europa, que precisa passar pela Siria.

    Dessa forma, Europa deixaria de ser dependente do gas russo, como é hoje.

    Ou seja, para os dois lados, EUA/Europa e Russia/Siria, o jogo é geopolitica e grana.

    1. Sim.
      Nada disso tem haver com

      Sim.

      Nada disso tem haver com libertar os povos oprimidos e garantir o direito das minorias, como propagam as pessoas de bens.

    2. Para as inconsoladas viúvas da hipocrisia do neoliberalismo “pro

      sabe aquele nosso papo sobre sci-fi? é o que está acontecendo na “realidade” com as performances do governo Trump!

      abraços

      .

  3. Exato. Este é um ponto

    Exato. Este é um ponto importante.

    Todavia, não creio que Trump será muito melhor que Obama.

    Republicanos e Democratas são as duas faces da mesma moeda imperialista que pretende comandar tudo e todos no mundo inteiro: o dólar. 

    Enquanto o poder desta moeda secundada por espiões, assassinos e soldados não for destruído, qualquer que seja o habitante da Casa Grande Branca o resultado será o mesmo: guerras maiores ou menores, golpes de estado com ou sem a participação de juízes e a exploração das matérias primas desejadas pelo império onde elas estão com a ajuda de uma elite local corrompida. 

  4. Presidencialismo, sistema do achaque

    Óbvio, o presidencialismo é um sistema de uma ditadura a prazo certo, no caso, 4 anos, sistema no qual o presidente ocupa desgraçadamente dois cargos que deveriam ser como água e óleo: Chefe de Estado e Chefe de Governo. Esse sistema gera uma anomalia nas instituições e favorece o achaque do Estado através de financiamentos de campanhas com oitavas intenções.

  5. Mas qual a dúvida de que o
    Mas qual a dúvida de que o jogo na Síria , assim como em todo Oriente Médio, é pura geopolítica. A fria, dura e impiedosa geoplitica. Acham que o novo Hitler de hospício que está no salão oval não vai fazer geopolitica? O fará sim, só que como o louco que é. Ai de quem fique em seu caminho.

      1.  
        Oh minha caríssima Vânia.

         

        Oh minha caríssima Vânia. Dá um tempo menina! Sossega o facho por um instantinho. Vai!  Larga desse lenga lenga de esquerda isso esquerda aquilo outro. Vamos cuidar de baixar o cacete na direita. Se atuarmos juntos, ainda assim, não será facil, imagine nos engalfinhando feito orebas.

        A história nos mostra como o homem do bigodinho sinistro se beneficiou, com a burrada das esquerdas desunidas, lá atrás na Alemanha anos 30. Vosmecê me parece preparada e inteligente pra se deixar conduzir pelo fígado.

        Beijos de um possível esquerda reaça da Bahia.

        Orlando

         

        1. Caro Orlando

          A provocação não foi à toa. Talvez você tenha perdido alguns (muitos na verdade) posts anteriores onde o que eu chamo de esquerda reaça diz o seguinte:

          – lutar por direitos de minorias é coisa de esquerda que a direita gosta

          – lutar por direitos de minorias agora é coisa de “neoliberal progressista”

          – quem critica o Trump é chamado de golpista pq a Globo é contra ele (olha a lógica!)

          – mulher é ignorante e não entende nada de geopolítica e/ou geoeconomia

          – os gays fazem muito mimimi…

          etc.

          Entre outras “pérolas”.  

          Sobrou até pra Angela Davis num post que reproduzia o discurso que ela fez na Marcha das Mulheres contra o Trump. Quer dizer, aos olhos dessa gente, ela não têm valor pq foi denunciar o caráter fascista do queridinho da esquerda brasileira.

          Ou seja, esses que se acham a verdadeira esquerda ( a nata da nata) tão nem aí pra homofobia, pro machismo, pra xenofobia, pra crimes ambientais/sustentabilidade, etc. Tão nem aí se o Trump é um xenofóbico, homofóbico, machista, chauvinista, enfim, um verdadeiro fascista. 

          O importante é somente a  luta de classes. Até concordo que é fundamental e talvez primordial, mas sem esquecer as demais aberrações e crimes contra as “minorias”. Tem gente que finge não entender que minoria nesse caso é a minoria no poder. Claro que a metade da população mundial é mulher, mas elas são minorias no poder e estão sujeitas às regras dos que estão majoritariamente no poder, qual seja, o homem branco. Logo, os negros também são minorias. 

          Quer dizer, se essa própria esquerda abdica de ser progressista e ainda por cima esculacha quem o é, merecem ou não serem chamados de “esquerda reacionária”?

          Um abraço.

          PS: Ah Bahia! Bahia que não me sai do pensamento ♪♫

          Amo sua terra!

      2. Assim como

        Assim como este e outros artigos ofendem as “esquerdas-vânia” do site. Qualquer artigo que critica o Obama, a Hilary e o governo anterior você já chama de defensor do Trump. Tá igual a muita fanbase que taxa todos os criticos de haters. Alías, não vejo diferença em relação aos coxinhas que chamam qualquer um que distoa de sua visão de petralha.

  6. Mais um

    Mais uma terminologia para definir posições ideológicas. 

    ” Neoliberalismo Progressista”  Meus deuses!.  Onde chegaremos com tantos rótulos. 

    O Trump seria o que? Um progressista nacionalistas fascista conteporâneo?

  7. Neoliberalismo fascista é melhor?

    Trump diz que tortura funciona contra o terrorismo

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em entrevista exibida nesta quarta-feira (25/01) acreditar que a tortura funciona no combate ao terrorismo e que está disposto a combater “fogo com fogo” para enfrentar os jihadistas do “Estado Islâmico” (EI).

    Para Trump, técnicas de interrogatório usadas no passado na luta contra o terrorismo e consideradas tortura funcionam. “Acredito absolutamente que funcionam”, disse o presidente em entrevista à emissora ABC News, na qual disse que seus chefes de inteligência consideram que técnicas como waterboarding (afogamento simulado) podem dar resultados na luta contra o terrorismo.

    “Falei com pessoas da cúpula de inteligência e perguntei se a tortura funciona. A resposta foi sim. Quero manter o país seguro. Quando estão cortando cabeças dos nossos e de outros por serem cristãos no Oriente Médio, e o EI faz coisas próprias da Idade Média, eu vou me preocupar com o afogamento simulado? Combateremos fogo com fogo”, declarou. (…)

    ***

     

    Dow Jones bate recorde com otimismo por Trump

    Principal indicador de Wall Street atinge 20 mil pontos pela primeira vez na história, na esteira das medidas assinadas nos primeiros dias do novo governo americano. Presidente comemora.

    O Dow Jones Industrial, o principal indicador de Wall Street, superou nesta quarta-feira (25/01) a barreira de 20 mil pontos pela primeira vez na história, em meio ao entusiasmo crescente de investidores em relação ao recém-empossado presidente americano, Donald Trump.

    A assinatura de uma série de ordens executivas por Trump desde que assumiu a presidência, na última sexta-feira, impulsionou o pregão nova-iorquino. As medidas anunciadas pelo presidente incluem a retirada dos EUA da Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), que prometia ser o maior acordo comercial da história, e a retomada de dois controversos projetos de oleodutos. (…)

    ***

    Governo israelense aprova construção de 2.500 casas no território palestino ocupado

    ”As regras do jogo mudaram com a chegada de Trump na presidência”, afirma vice-prefeito da cidade

    Dezenas de casas novas serão erguidas em Beit El — enclave vizinho de Ramallah, a capital administrativa da Autoridade Palestina —, que recebeu financiamento da família do genro e assessor do presidente Trump, o judeu ortodoxo Jared Kushner, segundo o jornal israelense Haaretz. (…)

    ***

    Os escolhidos de Trump

    Os escolhidos do governo Trump (DW)

    Chefe de gabinete

    Reince Priebus, líder do Partido Republicano, vai chefiar o gabinete da Casa Branca. Ele, que atualmente preside o Comitê Nacional Republicano, foi o principal aliado de Trump durante a corrida presidencial. Ao nomear Priebus, o magnata volta-se para um veterano de Washington, muito próximo dos caciques republicanos.

    Estrategista
    Stephen Bannon, ex-diretor do portal de notícias da extrema direita “Breitbart News”, será o chefe estrategista do governo Trump. Ele também trabalhou na campanha presidencial. A nomeação de Bannon foi denunciada por grupos de defesa e democratas, que o acusam de opiniões racistas, antissemitas e misóginas.

    Segurança Nacional
    O general reformado Mike Flynn foi apontado como assessor de segurança nacional da Casa Branca. Flynn tem em seu registro uma série de declarações polêmicas sobre muçulmanos. Segundo a imprensa americana, a escolha é uma mescla de experiência e controvérsia. Como vice, Trump nomeou Kathleen Troia McFarland, conhecida como K.T. McFarland, analista da Fox News sobre segurança nacional.

    Secretário de Justiça
    Jeff Sessions, senador conservador do estado do Alabama, será o secretário de Justiça e procurador-geral dos Estados Unidos. Sessions tem discurso linha-dura e muitas vezes inflamatório sobre imigração. Em 1986, ele foi indicado para juiz federal pelo então presidente Ronald Regan, mas teve nomeação suspensa por comitê do Senado, sob acusação de racismo.

    Secretária de Educação
    Betsy DeVos será secretária de Educação. A bilionária foi presidente do Partido Republicano no Michigan e preside a organização American Federation for Children, que propõe que os pais possam recorrer a fundos públicos para escolher a escola que seus filhos vão frequentar, seja particular ou religiosa. É também opositora declarada dos sindicatos de professores, chegando a chamá-los de “inimigos”.

    Secretário do Tesouro
    Steven Mnuchin foi indicado para ser secretário do Tesouro. Chefe financeiro da campanha do magnata, ele já trabalhou para o grupo bancário Goldman Sachs e foi presidente da empresa Dune Capital Managment, que financiou filmes como “Avatar”. Em entrevista à imprensa americana, afirmou que sua prioridade será diminuir os impostos de empresas, como Trump havia prometido durante a campanha eleitoral.

    Secretário de Comércio
    O bilionário Wilbur Ross, conhecido por investir e retomar o lucro de empresas falidas, é a escolha de Donald Trump para chefiar o Departamento do Comércio no seu governo. O empresário ajudou a moldar as propostas econômicas da campanha do presidente eleito dos Estados Unidos.

    Secretário de Defesa
    O general reformado da Marinha, James Mattis, deverá comandar o Departamento de Defesa americano. Considerado um militar “linha-dura”, Mattis liderou operações em todo o Oriente Médio, como a que invadiu o Iraque em 2003. Ele é conhecido pelo apelido “Cachorro Louco” (Mad Dog).

    Pequenas Empresas
    A magnata Linda McMahon foi a escolha de Trump para o posto de secretária de Pequenas Empresas. McMahon entrou para o mundo da política ao se candidatar para o Senado pelo estado de Connecticut, sem sucesso, em 2010. Desde o início ela apoiou a campanha presidencial de Trump.

    Proteção Ambiental
    O procurador-geral do estado de Oklahoma, Scott Pruitt, será o chefe da Agência de Proteção Ambiental (EPA). Pruitt é criticado por negar a mudança climática e por ser um defensor dos combustíveis fósseis. O procurador interpôs várias ações judiciais contra a regulamentação da administração Obama, implementada pela EPA, para reduzir as emissões pela indústria do carvão.

    Ministério do Trabalho
    Andrew Puzder, chefe da rede de fast foods CKE, foi apontado como o próximo ministro do Trabalho. Segundo Trump, o empresário de 66 anos é ideal para o cargo por ter criado milhares de postos de trabalho. Puzder, contudo, também ficou conhecido por ser contra a fixação de um salário mínimo de nove dólares a hora. Ele alega que isso prejudica os lucros.

    Secretário de Estado
    O CEO da multinacional de gás e petróleo ExxonMobil, Rex Tillerson, foi escolhido para o cargo de secretário de estado. Tillerson, de 64 anos, não tem experiência no setor público. Ele começou na ExxonMobil em 1975 e, em 2006, tornou-se o CEO da companhia. A relação estreita que o novo secretário de Estado mantém com o presidente russo, Vladimir Putin, foi apontada como motivo de preocupação.

    Energia
    O ex-governador do Texas Rick Perry foi escolhido como secretário de Energia. Segundo analistas, é provável que ele adote uma política distante das energias renováveis e favorável aos combustíveis fósseis, cuja produção ele defendeu como governador por 14 anos. Nas duas últimas eleições presidenciais, Perry foi pré-candidato pelo Partido Republicano, sem sucesso.

    Exército
    O bilionário Vincent Viola foi escolhido para o cargo de secretário do Exército. Aos 60 anos e filho de imigrantes italianos, ele é dono de um time de hóquei e da Virtu Financial. Seu único vínculo com a carreira militar vem de quando era jovem: Viola se graduou na prestigiada academia militar de West Point.

    Conselho Nacional de Comércio
    O economista linha-dura em relação à China, Peter Navarro chefiará o recém-formado Conselho Nacional de Comércio da Casa Branca. Navarro é autor de livros incluindo “Death by China: How America Lost its Manufacturing Base” (Morte pela China: como os EUA perderam a sua base industrial, em tradução livre). Professor da Universidade da Califórnia, ele tem sugerido intensificar as relações com Taiwan.

    Interior
    Ryan Zinke, 55, republicano de Montana e membro do subcomitê da Casa Branca para recursos naturais, votou a favor de leis que enfraqueceriam as salvaguardas ambientais em terras públicas. Ele tomou posições favoráveis à indústria do carvão, a qual foi prejudicada durante o governo Obama.

    Comércio
    Robert Lighthizer, 69, serviu como vice-representante comercial dos EUA durante o governo Reagan nos anos 80 e, desde então, atuou por quase três décadas como advogado na defesa de empresas americanas em processos anti-dumping e anti-subvenções. Crítico ferrenho da política comercial chinesa, Lighthizer defende medidas mais agressivas ao lidar com o país asiático.

    Agricultura
    O ex-governador da Geórgia Sonny Perdue, de 70 anos, serviu no comitê consultivo agrícola da campanha de Trump. Republicano, ele serviu no Senado estadual e cumpriu dois mandatos como governador, de 2003 a 2011. Posteriormente, fundou a Perdue Partners, uma empresa global de comércio que presta consultoria e serviços para empresas interessadas em exportar produtos.

    UFA! Agora vai!

    1. Tentei dar cinco estrelas,

      Tentei dar cinco estrelas, cara Vânia, apesar da ironia da última frase (mas o blog do Nassif as vezes não deixa voce “estrelar”). Isso porque destacar o lado truculento e fascista do topetudo é sempre necessário.

      Mas creio que para questão de justiça seria interessante saber diferenciar posições dentro da chamada esquerda, onde me incluo.

      Uma analise de geopolitica sempre tem que levar em conta que em termos de política externa, a diferença entre democratas e republicanos ficam mais complexas, ao contrário do que ocorre internamente. Onde escolher lados é mais fácil.

      Historicamente os democratas tendem a ser mais intervencionistas em política externa. Mas claro tem o Bush pai e filho, nas guerras do Iraque. No entanto é bom lembrar que o atentado de 11/09 muda qualquer paradigma. E lá a sanha por petróleo iguala democratas e republicanos, só diferenciando nos métodos

      Dito isso, admito que exista na esquerda uma parcela cujo antiimperialismo os faz defender o indefensável. Jamais relevaria as barbaridades do Sadam em nome disso. Ou “festejaria” o atentado às torres gêmeas. Mas aí convenhamos, seriam mesmo de esquerda?

      1. (off topic)

        “mas o blog do Nassif as vezes não deixa voce “estrelar”:

        So depois de apertar qualquer “link permanente” e a pagina fazer reload que voce pode estrelar todos os comentarios, inclusive os longos, Juliano.

  8. Os tais “neoliberais

    Os tais “neoliberais progressistas” americanos dão sentido a frase “o que é bom para os EUA é ruim para o resto do mundo”. Ou seja, para as minorias e mais pobres que lá moram, o Obama e Hilary são muito “menos ruins” que o Trump. Eu votaria nela.

    Mas para os latinos, negros, mulheres, LGBTs de outras regiões do planeta é golpe ou bomba na cabeça. Constatar esse fato não significa menosprezar os direitos das minorias. Absolutamente. E mesmo devemos lamentar que “nossos neoliberais progressistas” são muito piores que o deles. A ponto de o “progressista” ficar entre milhões de aspas.

    PS: Presidente americano algum em nenhuma época da história merece prêmio nobel da paz. É uma contradição em si

    1. No dos outro é refresco e agradecem

      Então mesmo que o cara jogue bomba e golpe nas cabeças de quem fique fora das milhas marinhas dos EUA, só porque eles são politicamente corretos e defendem os direitos das minorias em suas terras (mesmo mantendo o neoliberalismo),  a esquerda tem que fechar ele para o que der e vier??? 

      Desculpe, mas isso não é defender um mundo melhor, é defender uma posiçãpo hegemonica de um país sobre o resto do mundo (eles podem desestabilizar outros países e botar o que tem de mais reacioário local, mas eles defendem as minorias de suas terras). 

  9. O PLANO TRUMP Introdução Vou

    O PLANO TRUMP Introdução Vou fazer um comentário procurando demonstrar como a política do presidente Trump consiste em uma inflexão na política externa norte-americana praticada nas últimas décadas no Oriente Médio e na Ásia Central, passando por uma breve introdução histórica desses eventos e discutindo os planos estratégicos para a área, principalmente a estratégia dos gasodutos e a iniciativa chinesa para a conexão dos dois maiores mercados do mundo(UE e China)por meio do desenvolvimento da Nova Rota da China(one road, one belt). Discordo dessa análise, na verdade, ao defender o uso de armas nucleares, o que Trump está fazendo é defender a restauração do equilíbrio estratégico entre os EUA e a Rússia, o que está de acordo com sua política de distensão com os russos. Nas últimas décadas, os EUA vem tentando destruir o equilíbrio estratégico garantido pela dissuasão nuclear de duas formas: pelo desenvolvimento tecnológico(o escudo anti-míssseis)e as guerras de baixa intensidade(as revoluções coloridas). Dada a inviabilidade técnica do escudo anti-mísseis, os EUA começaram a agir por meio de guerras de baixa intensidade, por meio de armamentos convencionais, promovendo a desestabilização em territórios sensíveis à segurança nacional russa. Foi assim na Georgia(berço das revoluções coloridas, como a sofrida pelo Brasil com o impeachment de Dilma Roussef), e, mais grave, na Ucrânia, onde o objetivo final era a tomada da base naval russa na Criméia, desafiando a hegemonia russa no mar negro(essa estratégia se desenvolveu em paralelo com a guerra de desestabilização da Síria, sede da base naval russa no mediterrâneo. Ou seja, é claro o objetivo de contestar o poderio naval russo no mediterrâneo e mar negro, o que permitiria aos americanos expandir sua influência adentro do território russo). https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%B5es_coloridas O mapa abaixo evidencia a estratégia de cercamento da Rússia por países membros da Otan, países desestabilizados por revoluções coloridas promovidas pelos EUA(Ucrânia, Síria, Georgia, Quirgiquistão) e países diretamente invadidos(Iraque, Afeganistão). Image result for black sea map Vale lembrar que a estratégia americana na Ásia Central teve início ainda no governo Carter, com o apoio aos mujahedins(que incluiam um jovem Osama bin Laden)contra as tropas soviéticas no Afeganistão, sendo esse apoio americano ao fundamentalismo islâmico o embrião do que seria o Estado Islâmico. Há também o apoio americano às madrasas – escolas religiosas islâmicas, como missões cristãs, mas que servem como pontos de endocrinação ideológica e recrutamento de fundamentalistas, sendo amplamente utilizadas pela Arábia Saudita para promover a ideologia wahabi pelo mundo islâmico – estabelecidas pelo turco Fethullah Gulen na Ásia Central, acusada de promover o fundamentalismo islâmico na região. https://es.wikipedia.org/wiki/Movimiento_de_G%C3%BClen Um mapa ampliado da região demonstra a coordenação de movimentos, supostamente isolados, na estratégia maior de expansão do poderio americano na área. Image result for black sea central asia map Percebam a continuidade territorial formada por países membros da OTAN, países acometidos por campanhas de desestabilização, e países invadidos durante a Guerra ao Terror. Com a guerra no Afeganistão, os EUA estabeleceram uma base aérea no Quirgiquistão, país estrategicamente localizado na fronteira com a China. Nesse ponto, não pode-se negligenciar a convergência de interesses entre os americanos e os fundamentalistas islâmicos, que, com apoio americano, poderiam se expandir do Oriente Médio até as fronteiras da China, exercendo sua influência sobre movimentos islâmicos separatistas da Rússia(Chechênia)e da China(os Uigures de Xinjiang). Image result for chechnya map https://es.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Chechena Image result for xinjiang central asia map https://es.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Chechena Percebam como esses territórios alvos de invasões e guerras de desestabilização se encontram na rota dos gasodutos russos e chineses. Image result for russia china pipeline map Image result for russia china pipeline map Image result for russia china pipeline map https://es.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_energ%C3%A9tica_de_Rusia Esses territórios se encontram também na rota da Nova Rota da Seda, a iniciativa chinese de promover a integração comercial dos dois maiores mercados do mundo(UE e China). Image result for one road one belt map https://es.wikipedia.org/wiki/Iniciativa_del_Cintur%C3%B3n_y_Ruta_de_la_Seda Related image A ESTRATÉGIA TRUMP Ao meu ver, pelos indicativos dados até agora, a estratégia Trump representa uma reversão da política americana para a Ásia Central(o que envolve o relacionamento americano com a Rússia e a China), desde ao menos o governo Carter, levada adiante por governos democratas e republicanos(no discurso de posse, Trump ressaltou que seu governo não era nem republicano, nem democrata, mas o retorno ao poder do “povo americano”). Na estratégia Trump, ao invés do confronto, sua política de distensão com a Rússia demonstra o interesse de engajar os EUA economicamente nos enormes projetos russos e chineses, em detrimento das iniciativas militares predominantes nos governos anteriores. O RETORNO DO REALISMO NA POLÍTICA EXTERNA AMERICANA Outro aspecto interessante na eleição de Trump seria o retorno dos EUA a sua política realista, em oposição à tradicional política excepcionalista, da qual as revoluções coloridas(supostamente de povos lutando pela Democracia, mas na verdade instrumentos da perseguição de objetivos geoestratégicos dos EUA). Nesse ponto, percebe-se muitas semelhanças entre o contexto da presidência Trump e do governo Nixon(1969-1974). Assim como Nixon, Trump chega à presidência num momento difícil, onde os EUA se encontram estagnados em uma crise econômica que desafia os fundamentos da arquitetura financeira global(no caso de Nixon, o fim do sistema Bretton Woods I, cujo marco é o abandono dos EUA, em 1971, da política de paridade ouro-dólar, com a flutuação da moeda americana e a reforma da carta do FMI(Acordos Smithonianos). https://pt.wikipedia.org/wiki/Choque_Nixon https://es.wikipedia.org/wiki/Nixon_Shock De igual maneira, Trump herda não apenas uma economia americana em situação de dificuldade, mas também uma arquitetura financeira internacional fortemente contestada, seja pelas populações dos países desenvolvidos, há quase uma década em grave crise financeira, seja pelas potências econômicas emergentes, principalmente os países organizados nos BRICS, que reclamam uma nova arquitetura financeira internacional. https://es.wikipedia.org/wiki/BRICS Também semelhante é o contexto geopolítico, caracterizado, no caso de Nixon, pela derrota americana na Guerra do Vietnã, que foi concluída pelo governo Nixon. No caso atual, os acordos de paz da Síria, sendo negociados no Cazaquistão sem a participação dos EUA, tem sido apontada não apenas como símbolo da derrota americana em suas guerras no Oriente Médio, mas praticamente do fim da hegemonia americana na região, que remete à década de 70. http://www.informationclearinghouse.info/article45634.htm Outra semelhança é o aparente retorno dos EUA às políticas Realistas, como as praticadas durante o governo Nixon, que teve como chanceler o dr. Henry Kissinger, principalmente em relação à diplomacia triangular praticada pelo governo Nixon com a Rússia e a China, que parece ser a opção de Trump para lidar com esses países no momento atual. http://thediplomat.com/2016/08/is-kissingers-triangular-diplomacy-the-answer-to-sino-russian-rapprochement/ Assim, a política de distensão com a Rússia, alardeada por Trump, visaria o fortalecimento dos EUA em sua relação com a China, cuja ascensão é o principal fator de desestabilização do Equilíbrio de Poder mundial na história(lembre-se das palavras de Napoleão, “quando a China acordar, o mundo vai tremer”). Desse modo, a defesa do equilíbrio nuclear por Trump corresponde à concordância do presidente americano ao equilíbrio estratégico há muito aceito pelos russos como válido, o que está de acordo com sua alardeada política de distensão com a Rússia. Há, aparentemente, duas vertentes na polítca de Trump para esses países: a econômica, que visa substituir o engajamento militar pelas parcerias econômicas(o Secretário de Estado de Trump, Rex Tillerson, foi CEO da EXXON e possui relações muito boas com o Kremlin), e a política, que representa o abondona da política externa excepcionalista, baseada em intervenções em outros países(Trump deixou isso bastante claro em seu discurso de posse)e o retorno à política Realista, baseada em arranjos fundados no Equilíbrio de Poder. http://www.ibtimes.sg/trump-names-oilman-russophile-rex-tillerson-next-secretary-state-5469 A REJEIÇÃO DO PROJETO GLOBALIZANTE Por fim, a política Trump de “America First” é o mais duro golpe ao projeto globalista do bloco ocidental. Há muito a rejeição do nacionalismo tem sido uma constante na imprensa adepta às políticas globalistas do projeto neoliberal(o ex-presidente FHC chegou a falar em “nacionalismo botocudo” e chamar os brasileiros de “caipira” em suas críticas a projetos nacionalistas), pois nada menos que o presidente dos EUA, o principal veículo da consecução do projeto globalista, rejeita suas premissas e adota um discurso nacionalista de “America First”. A meu ver, o muro que Trump pretende construir entre os EUA e o México, muito mais que uma solução para problemas migratórios e de tráfico de drogas, é, na verdade, um símbolo do retorno das fronteiras e do fim da Era da Globalização. https://www.youtube.com/watch?v=i6atiFQQOdM O BRASIL Por fim, deve-se notar que, assim como no movimento de 1964, o Brasil pós-impeachment vai na contramão das tendências internacionais. Vítima de uma revolução colorida, promovida por movimentos “apartidários” financiados por organizações estrangeiras(George Soros?)e neoliberais tupiniquins, cujo objetivo, como vai ficando cada vez mais claro, é o petróleo do pré-sal, o desmonte e inviabilização de qualquer projeto de desenvolvimento-nacional. No caso de 64, a contramão durou até o governo Costa e Silva.

  10. Para as inconsoladas viúvas da hipocrisia do neoliberalismo pró

    o Império do Caos criou o Talibã, o fundamentalismo islâmico no Irã, os atentados suicidas, o Hamas. e agora sua obra-prima: o Daesh. destruíram o Líbano, Afeganistão, Iraque, Líbia e Síria. e agora tentam acabar com o Brasil.

    sempre apoiaram os Sauditas, que tem a mulher como sub-espécie. jamais concordaram com a criação do Estado Palestino, que teria grande chance de ser a primeira autêntica democracia no Oriente Médio.

    ontem, no almoço, a conversa sobre Trump com uma amiga rapidamente provocou uma ríspida e desmedida reação da parte dela.

    nunca tivemos no Brasil, apesar de nossa história sangrenta com muitos massacres, nenhuma tragédia de proporções nacionais. uma guerra ou uma catástrofe natural que atingisse a maior parte da população.

    não sabemos o que são pilhas e pilhas de cadáveres, entre eles nossos entes queridos, nossos pais, filhos e amores, e termos que queimá-los ali mesmo, amontoados, em meio aos escombros.

    não sabemos o que é ter aquilo agora restrito aos presídios, a guerra de facções com suas degolas e seus esquartejamentos, ampliado a todo o território do país. sem nenhum lugar prá onde fugir, sem ter como se esconder…

    pobres brasileiros, ainda na adolescência de nós mesmos.

    sempre fui contra a tática do mal menor em prol de um objetivo estratégico maior. na política, mas não na guerra.

    se tivesse que votar entre Trump e Hillary, votaria nulo. se estivesse numa guerra, não hesitaria numa aliança tática com Trump contra Hillary.

    Rússia ataca Daesh em Aleppo com ajuda de coordenadas dos EUA

    A Rússia recebeu coordenadas dos EUA sobre alvos do grupo terrorista Daesh (Estado Islâmico) na província de Al-Bab, em Aleppo, pela primeira vez através de uma “linha direta”. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (23) pelo Ministério da Defesa russo. 

    .

     

    1. Já, já, vai ser taxado de esquerda trumpista.

      Bem vindo ao “clube”, nós estamos sendo incluídos nele, embora não queiramos nos associar a quem nos aceita como sócios.

      Observe que na minha postagem, não há nenhuma referência a Trump, trata-se de uma denúncia de fatos gravíssimos, crimes de guerra, conivência e ajuda a mercenários terroristas, para destruição de um pequeno país periférico. Eu denuncio os crimes do queridinho, Dearack Obanana, e recebo de prima comentário insinuando minha filiação ao trumpismo. A mesma lógica binária, do tico para o teco: criticar Obanana é trumpista, criticar o PT é coxinha e por aí vai.

      Exigir o encerramento dessas agressões denunciadas na postagem, o fim das guerras, que são a pior face do imperialismo, pedir para que se acabe com a estratégia de “construção” de nações e mudança de regimes, colocar ponto final no gasto com guerras pavorosas e inúteis, reverter esses mesmos recursos para atividades produtivas, tudo isso deixou de ser reivindicação de esquerda. Virou trumpismo, para uma certa “esquerda”, e é o maior elogio que eles fazem ao trumpismo.

      Um abraço.

       

      1. Para as inconsoladas viúvas da hipocrisia do neoliberalismo “pro

        e aí, meu caro

        é que o Trump talvez seja a face visível de uma grande mudança de paradigmas. e isto sempre embaralha os referenciais.

        colocaram um showman no palco no palco da geo-polítíca para fazer as performances, enquanto nada do que ele diz é para ser tomado literalmente. uma tremenda manipulação de corações mentes.

        como um rei coroado, Trump brada: “uma nação sem fronteiras não é uma nação!”. ferrou com o TPP e o Nafta. e não se esqueça que há um país sem fronteiras declaradas, e sem constituição: Israel. o grande fator de desestabilização do Oriente Médio.

        ué?! mas o Trump não está favorecendo Israel? não quer transferir a Embaixada dos EUA para Jerusalém? sim! mas a que preço?

        tudo me parece sorrateiro demais. muitas segundas intenções. muito apenas sugerido e nas entrelinhas.

        é como a suspensão de financiamento para ONG que apóiam o aborto. aí vc verifica e constata que as mesmas ONG são simpáticas a eugenia (por assim dizer, né) e tem negócios paralelos com a comercialização de órgãos e tecido fetal.

        e esse muro aí, o Trump quer que o México pague a construção?! como ficará a narco-plutocracia mexicana?

        e aqui no Brasil: os barões da mídia e também todas suas associações perigosas?

        .

        1. Tudo Bem Arkx ??
          Não é só o

          Tudo Bem Arkx ??

          Não é só o México que tem Narco-Plutocracia. O velho episódio do Helicóptero não me sai da mente. E engraçado que os Brasileiros teoricamente mais preocupados com a segurança pública são justamente os que votaram no sujeito ligado ao Helicóptero.

          O Brasil, mesmo antes do impeachment, tem o seu partido mais poderoso (Partido praticamente DONO do judiciário e da mídia, e que tirando uns 3 ou 4 partidos de esquerda, influência os outros em maior ou menor grau) profundamente ligado ao tráfico. A únca coisa que esse partido não tinah era ascendência sobre o executivo. Agora tem , e escreveu com fogo seu programa econômico na constituição Brasileira.

          A esquerda não dá talvez as resposta adequadas ao problema da segurança pública que aflige milhões de Brasileiros (Principalmente os mais pobres, embora afete mais diretamente o voto da classe Mérdia), mas a maneira que os Brasileiros escolheram para resolver o problema (Dar mais poder ainda aos traficantes, votando neles e apoiando eles tomarem o poder na mão grande) é simplesmente surreal. 

          Acho que não há como solucionar o problema da violência sem repensar a política de guerra às drogas e sem atacar a principal facção responsável pelo tráfico no Brasil (Não é aquela com duas letras no nome do Rio nem a com 3 de SP, mas a de 4 letras Nacional, cujo símbolo é uma espécie de pássaro).

          1. Para as inconsoladas viúvas da hipocrisia do neoliberalismo “pro

            -> Acho que não há como solucionar o problema da violência sem repensar a política de guerra às drogas e sem atacar a principal facção responsável pelo tráfico no Brasil

            por isto que esta facção da 4 letras, amiga dos amigos, não tá nem aí prá economia real e formal. prá quê? são os operadores do narco-capital financeirizado. e nem entramos ainda no pântano repugnante do tráfico de órgãos.

            a principal arena para se combater o tráfico é no sistema financeiro. todo o dinheiro tem que ser lavado.

            cara, ta tudo podre. o sistema como um todo faliu. e isto é por demais perigoso.

            abraços

            .

  11. A esquerda de butiquim

    Esta assanhada com o Trump. Estão tentado arrancar no fórceps algum ovo de maldade que os democratas não fizeram contra o resto do mundo. Só uma mente muito infeliz apoiaria a continuação de um governo que quer ver o resto do mundo na latrina para manter seus privilégios de consumo e poder. Se Trump está sendo ruim para seu próprio povo, ótimo! Quem sabe assim provavelmente não esquecerá um pouco dos cucarachas latrinos americanos?E como consequência deixar de apoiar os vira latas cacarachas tupiniquim?

      1. Então qual seria a diferença?

        Em relação aos Democratas? Os Democratas estão fazendo isto a 8 anos com o Obama, capacho da Hilary Clinton e continuariam apoiando os golpistas vira latas tupiniquim. Certeza absoluta! O Tramp? Ainda não fez nada e continua uma incógnita. Prefiro uma duvida a uma certeza!

  12. A discussão está meio estranha.

    O capitalismo nacionalista, fascista e retrógrado  dos anos 50 defendido por  Trump não é bom, nem para o Brasil, nem para o mundo.   Embora, eu tenha sinceras dúvidas, se ele vai conseguir harmonizar, ( péssima palavra para a ocasião),  estas idéias com os interesses: da indústria armamentista, da indústria do petroleo,de  Waall Street , do Tea Party etc… , etc..; e além disto tudo agradar  os interesses das multinacionais americanas. Tenho dúvidas sinceras que  consiga, ou mesmo que queira  realizar este retorno ao passado. Trump fala de uma América industrializada vendendo para  o resto do mundo, mas isto, numa realidade empresarial americana que defende a globalização, e os interesses de  seus  acionistas ( que por sinal tem como nação o lucro e interesses). Existe uma lacuna entre o discurso e a realidade. Mas ainda assim Trump tem  margem para cometer muitos absurdos, (vide muro do México e imigrantes ilegais etc….). 

    Mas esta critica, não  significa que o neoliberalismo chic  dos seus antecessores,  seja melhor para o mundo.  Se o mundo começou nesta espiral sanguinária com  o religioso  e republicano Bush Pai e continuaram com o republicano Bush filho, os democratas de Clinton a Obama  não mudaram de fato  a politica internacional. Pelo contrário, a aprofundaram.  Se Obama retirou tropas, aumentou os drones, e a entrevista vazada de Kerry mostra que fizeram mais do que isto.   Não mudaram nem a ingerência,  nem  o número de intervenções violentas na realidade de outros países.  E sempre, em defesa de interesses geopolíticos e econômicos, isto é lucro para empresas com base nos USA. ( Mas logo logo veremos alguns falando mandarim.)

    E a base destas empresas é nos Estados Unidos, não por nacionalismo, mas sim,  porque controlam políticos, senado e porque não?!!! o presidente da nação mais poderosa do mundo.   Afinal, na geopolítica atual conseguem até mesmo criar instâncias internacionais que julgam convenienemente até  corrupção nos outros lugares do mundo.

    Não se esqueçam que  o golpe aqui no Brasil, não pode ser dissociado da espionagem da NSA, vazadas por Snowden, que focou na Petrobrás, na Eletronuclear, na Oderbrecht, na  presidente Dilma  e outros. A fúria entreguista, de Serra, Parente e amigos, não pode ser dissociada da tentativa de se ligar umbilicalmente aos acordos bilaterais, com USA e finalizar o Mercosul. Quem duvida que Trump abençoará com prazer o fim do Mercosul e os tão defendidos (por Serra) acordos bilaterais. Portanto embora os golpistas levem um pequeno baque sem Hillary, não vejo porque, já que estão de joelhos, não possam se abaixar  um pouco mais para Trump.  Portanto criticar Trump não é incensar Democratas,é apenas mostrar ojeriza a tudo que ele fala. 

    Mas de fato, suas ameaçase suas promessas cheiram mal, e incentivam pior ainda.  Uma febre nacionalista na Europa, pode jogar aquele continente, em mais uma daquelas guerras, que teimam em lavar toda aquela cultura e conhecimento em sangue, a cada quarenta anos. E no meio disto tudo mais alguns milhões de seres humanos sofrerão , com já sofrem refugiados  ou não, das guerras  intestinas  sempre estimuladas por interesses que muitas vêzes se dizem nacionalistas , mas que no fundo alimentam a indústria da guerra.

    1. A duas formas de imposição do Imperialismo.

      Já escrevi há mais de dois anos que há uma segunda forma de impor o Imperialismo no mundo, e talvez esteja aí a grande divergência do grupo de Trump e do grupo de Hillary e Cia.

      Trump é adepto da forma tradicional, que chamarei de Imperialismo desenvolvimentistas, ou seja, o Império compra commodities e vende produtos industrializados com alto valor agregado, esta forma não leva em conta a disponibilidade de recursos e poluição ambiental, pois acham simplesmente que é algo para ser resolvido da mesma forma de sempre, produz-se o problema para vender a solução.

      Por outro lado o Grupo oposto baseia-se seus conceitos em princípios do grau finito de recursos naturais, conceitos estes iniciados no mundo corporativo desde o Clube de Roma e da publicação da obra “Os limites do Crescimento” , que chamarei Imperialismo conservacionista, logo mesmo que fosse adotada a política tradicional do imperialismo, como o grupo dos desenvolvimentistas deseja, mesmo submetendo os países satélites a fornecedores de matéria prima, a própria comercialização das commodities levará um crescimento econômico nos países periféricos, logo supondo que a hipótese dos Imperialistas conservacionistas seja válida, a pressão sobre os preços destas commodities levarão a transferências ainda maiores da riqueza e se isto for reinvestido na industrialização dos países dependentes, podem tirar mercados do Império.

      Para evitar o crescimento dos países produtores de commodities é levada uma política de tentativa de bloqueio e retrocesso na condições de orgnização do país de forma que a infraestrutura necessária para os seu desenvolvimento seja completamente desmanchada.

      Em resumo, temos um Imperialismo tradicional, que foi desenvolvido nos últimos séculos e temos um Imperialismo muito semelhante ao Imperialismo Português que procurava deliberadamente manter suas colônias atrazadas para que as mesmas não tivessem capacidade de desenvolvimento, com um agravante, o Imperilismo português quando algo existia era conservado e no novo tipo de Imperialismo o conservacionista, se existe, se arrasa.

    2. Alguém lembra do “falou e

      Alguém lembra do “falou e disse” dos anos 70? Pois é o comentário que me ocorre ao teu texto: falou e disse! Não precisa explicar mais nada, falou e ao contrário de muitos  deixou   clarinho, clarinho. Parabéns.

  13. Possui petróleo? Então é guerra na certa. Leia abaixo

    Por que uma campanha de ódio está sendo travada contra muçulmanos?

    Pelo Prof Michel Chossudovsky, publicado 10/12/2015, link ao final

     

    Por que uma campanha de ódio está sendo travada contra muçulmanos? 

    Por que os muçulmanos são categorizados cada vez mais como terroristas? 

    Por que essa campanha de ódio faz parte da campanha eleitoral presidencial nos EUA? 

    Por que Donald Trump está pedindo medidas policiais contra os muçulmanos americanos?  

    Por que os muçulmanos são objeto de perfil étnico e discriminação no trabalho? 

    Por que o presidente da França, François Hollande, suspendeu os direitos civis, juntamente com uma campanha de ódio contra os muçulmanos da França, que representam 7,5% da população do país?

    Por que o Ocidente está travando uma guerra contra os países muçulmanos?  

    Por que o Islã é considerado mal?

    A resposta a todas estas perguntas é simples e complexa.   

    Acontece que mais de 60% das reservas mundiais de petróleo estão em terras muçulmanas. 

    Os muçulmanos são os habitantes dos países que possuem o petróleo.  E a agenda imperial dos Estados Unidos consiste em adquirir propriedade e controle sobre as reservas de petróleo do mundo.

    Se essas terras tivessem sido habitadas por budistas, os políticos ocidentais – com o apoio dos principais meios de comunicação – iriam demonizar os budistas.

    Os países muçulmanos, incluindo Arábia Saudita, Iraque, Irã, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Iêmen, Líbia, Nigéria, Egito, Argélia, Cazaquistão, Azerbaijão, Malásia, Indonésia e Brunei, possuem mais de 60% .

    Em relação ao petróleo bruto convencional (excluindo as areias betuminosas na Venezuela e no Canadá), a porcentagem de reservas globais de petróleo (crude convencional) nos países muçulmanos é muito maior.

    Os países que possuem grandes reservas de petróleo bruto estão programados para desestabilização.

     Mais de 50% das reservas mundiais de petróleo estão entre a ponta da península Arábica ea bacia do Mar Cáspio: Iêmen, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Catar, Irã, Iraque, Síria, Azerbaijão. O mapa que ilustra essa afirmação está nesse link,mas, pela imagem ter mas tem direitos autorais acho que não será possível publicar. Ela ilustra muito bem a situação http://www.globalresearch.ca/wp-content/uploads/2014/09/waddellmap.jpg 

    A região acima é o teatro da guerra da América. É aí que a batalha pelo petróleo sob a bandeira da “guerra contra o terrorismo” está sendo travada. Essas são as terras muçulmanas que foram declaradas para conquista ou mudança de regime. A Arábia Saudita e as monarquias e emiratos do Golfo Pérsico são estados proxy dos EUA, firmemente sob o controle dos EUA.

    A demonização coletiva dos muçulmanos, incluindo a difamação dos dogmas do Islã, aplicada no mundo inteiro, constitui, a um nível ideológico, um instrumento de conquista dos recursos energéticos do mundo. Faz parte dos mais amplos mecanismos econômicos e políticos subjacentes à Nova Ordem Mundial.

    Essa difamação é levada a cabo criando organizações terroristas integradas por muçulmanos, como parte de uma longa operação de inteligência que remonta à guerra soviético-afegã.

    A Al Qaeda e suas organizações afiliadas são criações da CIA. Eles não são o produto da sociedade muçulmana. Os ataques terroristas são empreendidos por entidades jihadistas que são ativos de inteligência da CIA.

    O Estado Islâmico (ISIS) é uma construção de inteligência que é usada essencialmente para dois propósitos relacionados.

    1. Eles são os soldados da aliança militar ocidental, os instrumentos de desestabilização , recrutados, treinados, financiados pela aliança militar ocidental. As várias entidades da Al Qaeda são os instrumentos de desestabilização nas guerras de proxy patrocinadas pelos Estados Unidos e pela NATO (AQMI no Mali, Boko Haram na Nigéria, ISIS na Síria e no Iraque). Ao mesmo tempo, constituem um pretexto e uma justificativa para intervir sob a bandeira de uma campanha de bombardeio “contra o terrorismo”.

    2. Em casa, as várias células terroristas Al Qaeda / ISIS -apoiado secretamente por intelligence- Ocidental são os instrumentos de uma operação de propaganda diabólica e criminal que consiste em matar civis inocentes , com vista a proporcionar legitimidade à instauração de um estado policial Medidas alegadamente de apoio à democracia. Esses ataques falsos de bandeira alegadamente perpetrados por organizações terroristas são então usados ​​para aproveitar o público ocidental contra muçulmanos.

    O objetivo subjacente é realizar uma guerra ilegal de conquista no Oriente Médio e mais além sob a bandeira da “guerra global contra o terrorismo”. Segundo os políticos ocidentais, “estamos nos defendendo contra os terroristas”. De acordo com os nossos governos, os bombardeamentos alegadamente dirigidos contra os terroristas na Síria não são “um ato de guerra”, eles são apresentados à opinião pública ocidental como um “ato de autodefesa”. “O Ocidente está sob ataque dos terroristas ISIS”, o ISIS está baseado em Raqqa, no norte da Síria, “temos de nos defender” bombando ISIS.

    Dizem-nos que este não é um ato de guerra, é um ato de retribuição e auto-defesa. O único problema com esta op propaganda é que “os terroristas R EU” ,   nossos governos e serviços de inteligência têm vindo a apoiar ISIS desde o início.  

    Para os olhos da opinião pública, a posse de uma “causa justa” para travar a guerra é central. Uma guerra é dita ser justa se for travada em bases morais, religiosas ou éticas. Os muçulmanos dos países ocidentais estão sendo vilipendiados como parte de uma agenda imperial, como um meio de justificar a desestabilização de países muçulmanos por motivos humanitários (por exemplo, Iraque, Síria, Líbia, Nigéria, Iêmen).

    A América está travando uma cruzada santa contra muçulmanos e países muçulmanos. A “guerra ao terrorismo” pretende defender a pátria americana e proteger o “mundo civilizado”. É sustentada como uma “guerra de religião”, um “choque de civilizações”, quando na verdade o principal objetivo desta guerra é garantir o controle e a propriedade corporativa sobre a extensa riqueza petrolífera da região.

    Ao longo da história, a difamação do inimigo tem sido aplicada uma e outra vez. As cruzadas da Idade Média consistiam em demonizar os turcos como infiéis e hereges, com vista a justificar a ação militar.

    A demonização serve objetivos geopolíticos e econômicos. Da mesma forma, a campanha contra o “terrorismo islâmico” (apoiado secretamente pela inteligência americana) apóia a conquista da riqueza do petróleo.

    Os muçulmanos são equiparados a terroristas: a islamofobia serve para realizar campanhas nacionais contra os muçulmanos na Europa e na América do Norte.

    É um instrumento de propaganda de guerra usado para degradar a história, as instituições, os valores eo tecido social dos países muçulmanos, ao mesmo tempo que mantém os princípios da “democracia ocidental” e do “mercado livre” como a única alternativa para esses países.

    PARTE DA RESERVA MUNDIAL DE PETRÓLEO BRUTO, 2014, está no link/imagem abaixo: (também não sei se vai dar para publicar. Se não der, entre no link que vou deixar ao final para visualizar o artigo original[ clique no botão direito e selecione a opção “traduzir para o português”]

    http://www.globalresearch.ca/wp-content/uploads/2007/01/Screen-Shot-2015-12-09-at-19.20.27-1024×615.png

     

    * link do artigo completo, para quem quiser ver:

    http://www.globalresearch.ca/why-is-a-hate-campaign-being-waged-against-muslims/5494852?utm_campaign=magnet&utm_source=article_page&utm_medium=related_articles

     

     

  14. Os neoliberais ficaram

    Os neoliberais ficaram órfãos, agora vão ter que disputar a esquerda e a direita, os neoliberais infiltrados na esquerda já estão pirando. Para esses ser “progressista” agora eh fácil, bater em tudo que não for neoliberal.

  15. Coitada da “socialista”

    Coitada da “socialista” morena, ela foi infectada pelo vírus do politicamente correto ou nasceu com ele. Obama, o capitão do mato do imperialismo americano, só precisou ser negro para matar milhares de mulheres e crianças negras e árabes sem nem um pio da esquerda.

    1. Já não se fazem mais socialistas como antigamente.

      Ela se fixou na superficialidade da cor da pele do Dearack Obanana, para concluir que era  “o melhor que os EUA tiveram a oferecer ao mundo até hoje”. Foi durante o governo dele que surgiu o Black Live Matter. Ela não parou para se perguntar, por que de repente os negros do EUA criaram um movimento, para expor preocupações com suas vidas, como nos anos da luta contra os linchamentos. Ela esqueceu, entre outros por exemplo, do legado do republicano Abraham Lincoln, com quem os antiquados socialistas do século XIX foram solidários e, para o qual, um certo Karl Marx redigiu uma carta que assinou com vários companheiros:

      “Senhor:

      Congratulamos o povo americano pela sua reeleição por uma grande maioria. Se a resistência ao poder escravista era a palavra de ordem reservada de sua primeira eleição, o grito de guerra triunfante de sua reeleição é morte à escravidão” ─ Address of the International Working Men’s Association to Abraham Lincoln, President of the United States of America.

  16. saudades do Obama

    Olha aqui galera,

    Olhando pro Postiço dá até prá sentir saudades do Figueiredo, então, saudades do Obama é facinho, mamão com açúcar.

  17. Para as inconsoladas viúvas da hipocrisia do neoliberalismo “pro

    foto: o autor de bizarros contos sci-fi Nathan Dubovitsky, também assessor particular de Putin.

    pela gestão da percepção e a manipulação do simbólico, a política e a arte se unem, garantindo acesso direto ao inconsciente coletivo.

    nada é exatamente o que parece, tudo é teatro de sombras, jogo de espelhos, miragens distorcidas. tudo são performances. manipulações de manipulações, num reflexo infinito.

    indo além da guerra híbrida, avançamos agora no desconhecido teatro de operações de uma guerra de mundos.

    quem domina a linguagem, domina o mundo.

    por isto, talvez não sejam muros que sobem, pode ser finalmente o 11/9 começando a cair.

    vídeo: Trump – “a nation without borders is not a nation”

    mas existe alguma nação sem fronteiras no mundo?

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=Aq5Mg7rJFNE%5D

    vídeo: Sicario – terra de ninguém

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=7XLQ1bkSLDo%5D

    .

  18. O alto nível dos comentários.

    Indiscutível!!!

    Ou, muito recente para uma análise do tão recente impossado… O certo é que o tupetudo colocou a bota no pescoço da tal globalização com todo o sentido de freá-la; e, qual será o futuro do Japão (grande amigo e em área de influência dos EUA), devendo mais de 200 por cento do seu PIB e dependente completamente desses acordos que serão rompidos? A mim, parece ser uma ação ultra-nacionalista de salvação dos escombros que restaram de um processo que desde o princípio anunciava o desastre. A Inglaterra saiu e o seu grande parceiro também. Perceberam que o “mato estava alto para cachorro”e voltaram atrás deixando a economia mundial em frangalhos. Portanto, não me parece ser crível alguém querer classificar  o movimento do recente impossado de direita ou esquerda.  É sim, do salvem-se quem puder!!!

    Há uma boa publicação, tratando  sobre Franco Berardi, no seguinte endereço: outraspalavras.net/capa/neoliberalismo-assexualidade-e-desejo-de-morte/

    Abraços.

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